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Ufcd 3536 PDF
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Formação Modular
MANUAL
Novembro, 2011
Associação Empresarial de Felgueiras
Índice
Princípios Fundamentais
Objectivos da Geriatria:
Gerontologia
Identidade X Confusão de
O quinto estágio ganha contornos diferentes
Papéis devido à crise psicossocial que nele acontece, ou
seja, Identidade Versus Confusão. Neste
(dos 12 aos 18 anos) contexto o termo crise não possui uma acepção
dramática, por tratar-se de a algo pontual e
localizado com pólos positivos e negativos.
Buhler propôs que as pessoas desenvolvem através de sua vida útil, e que o
desenvolvimento idade (amadurecimento) é muito mais significativo do que
psicologicamente "idade mental" ou "quociente de inteligência",
A velhice e a sociedade
Afinal, uma pessoa é tão velha, tendo como referencial algum tipo de declínio
orgânico, ou são as maneiras pelas quais as outras pessoas passam a encará-
las que as confinam num reduto denominado Terceira Idade?
E quando uma pessoa se torna velha?
Há uma idade ou um intervalo específico para a Terceira Idade?
Não é preciso ir muito longe para constatar que o que se percebe, então,
é a impossibilidade de se estabelecer uma definição ampla e aceitável em
relação ao envelhecimento (Veras, 1994). Percebe-se actualmente que os
nossos referenciais sobre a terceira idade e tudo o que se supunha saber
é insuficiente para definir o que se actualmente concebe como terceira
idade/envelhecimento/velhice.
A característica principal da velhice é o declínio, geralmente físico, que
leva as alterações sociais e psicológicas. Os teóricos classificam tal declínio de
duas maneiras: a senescência e a senilidade.
são solitários‖. Este, não tem em consideração os idosos que têm uma vida
social activa. Ainda com base neste estereótipo, os idosos activos socialmente,
são considerados, muitas vezes, como tendo um comportamento social atípico,
pelo que se enquadram numa excepção.
De facto, o mito é ―uma construção do espírito que não se baseia na
realidade‖ e por isso constitui uma representação simbólica. Pode ser também
um conjunto de expressões feitas ou eufemismos, que mantemos relativamente
aos idosos, por exemplo: ―ela tem um ar jovem para a idade‖, ―idade de ouro‖,
etc…
Numa análise mais profunda percebemos que os mitos escondem muitas
vezes uma certa hostilidade e quando utilizados em excesso, impedem o
estabelecimento de contactos verdadeiros com os idosos.
O que importa realçar neste estudo acerca dos ―mitos‖ e dos
―estereótipos‖ é o facto de estes estarem muitas vezes ligados ao
desconhecimento do processo de envelhecimento, e poderem influenciar a
forma como os indivíduos interagem com a pessoa idosa.
Por outro lado são causa de enorme perturbação nos idosos, uma vez
que negam o seu processo de crescimento e os impedem de reconhecer as
suas potencialidades, de procurar soluções precisas para os seus problemas e
de encontrar medidas adequadas.
O termo ―terceira idade‖ por exemplo, é um rótulo socioeconómico que
permite muitas vezes que o Homem entre nela pela porta da psicopatologia,
que é a ciência que se ocupa da relação perturbada (Gyll, 1998). Estas
imagens mentais simplificadas e estereotipadas sobre os idosos são usadas e
compartilhadas actualmente em todos os níveis e grupos sociais.
Esta visão global e generalizada, que caracteriza os estereótipos
gerontológicos pouco críticos e frequentemente carentes de objectividade,
distorce a realidade. Investigações diversas sobre esta temática têm
demonstrado que a distorção causada pelos estereótipos ―cegam‖ os
indivíduos, impedindo-os de se precaverem das diferenças que existem entre
os vários membros, não lhe reconhecendo deste modo qualquer virtude,
objecto ou qualidade.
Representações da Morte
realização de desejos não satisfeitos ao longo da vida seja por causa do tempo
dispendido no trabalho, seja porque haviam outros interesses à frente.
É a fase da vida em que os idosos podem realmente se dar ao "luxo" de
exercerem actividades que lhes tragam apenas prazer, alegria e satisfação,
sem a cobrança de um desempenho (como no trabalho) ou sem a
responsabilidade de educar ou de exercer um bom papel (é hora de serem
simplesmente eles mesmos, serem avós e não mais pais zelosos com a
educação, sem precisar mais ―dar o exemplo‖).
Referencias Bibliográficas