O ano é 1722. Fernão de Magalhães já havia feito a vários anos
atrás uma exploração europeia nas américas, no atual Chile. Chegaram pelo sul, através do estreito de Magalhães. Neste ano, vindo num navio que levava colonos, três mulheres disfarçadas de senhoras feias com o intuito de cascar batatas e preparar as comidas também fizeram a travessia da Espanha. Vieram fugidas da inquisição que as queriam queimar por pratica de bruxaria. Elas eram Vitória Bodoca, Ana García e Bela Herráiz. Conhecidas por seduzir os homens e logo após envenená-los. Quando aportaram buscaram refúgio nas matas, próximo a natureza, mas logo foram surpreendidas por índios mapaches, inimigos dos colonos e consequentemente delas, por que além delas serem colonas, eles sentiam sua maldade. Com um poder descomunal, as três bruxas destruíam as plantações para sugar a energia vital e produzir seus sortilégios negros. Plantações inteira de mandioca eram destruídas, assim como o bambu. Mas o poder dos ameríndios que eram muitos era superior ao delas, por estarem enfraquecida. Numa batalha contra eles, um colono rapaz avistou, e correu para contar a seu comandante, quando as bruxas retornaram, foram surpreendidas, pelo poder do clero e também do pajé que naquela ocasião, haviam unido forças para darem um basta aquela peste. Com algumas ervas nativas, eles conseguiram conter os poderes delas, e através de um intenso ritual, conseguiram ao respirarem a fumaça dos troncos selecionados anular seus poderes maléficos. Contudo, as meninas eram astutas, pois haviam conseguido fugir da santa inquisição. Com um pouco dos poderes que restavam das três unidas, um encantamento foi lançado. - Aos que veem, aos que não podem ver, neblina do céu, esconde-nos até o amanhecer. Invisibilia! E um véu cobriu os olhos de todos, com outro feitiço, se libertaram e correram mata a dentro. Sabiam que logo o véu romperia e viriam atrás delas. Buscaram galhos cumpridos e finos e os encantaram para poder voar, mas suas magias não as levariam muito longe, mas sim o bastante dos colonos espanhóis e dos mapaches. Próximo a outra aldeia, encontraram uma frondosa figueira, próximo ao Rio Santana, os índios ali se denominavam Bakairi. Se mantiveram ocultas e aos poucos usufruíam do poder da arvore para fortalecer. Mas esse uso causava danos a mata e ao rio, o que começou a preocupar os lideres indígenas.