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Eletrônica Geral
Agosto de 2012
Eletrônica Geral
Mecatrônica – 1º Etapa
Prefácio
Esta apostila tem por objetivo servir como referência aos alunos do curso
de mecatrônica na disciplina de Eletrônica Geral, e não substitui, de forma
alguma, os diversos livros que tratam de tal assunto, e deve ser encarado pelo
aluno, apenas como material de referência.
Sumário
1 - Introdução .................................................................................................................... 4
1.1 - Definição .............................................................................................................. 4
1.2 - Origem ................................................................................................................. 4
1.3 - Aplicações ............................................................................................................ 7
1.4 - Indústria Eletrônica ........................................................................................... 7
2 - Elementos básicos dos circuitos .................................................................................. 8
2.1 - Fontes de tensão e corrente ................................................................................ 8
2.2 - O Resistor e a Lei de Ohm ............................................................................... 10
2.3 - O Indutor ........................................................................................................... 12
2.4 - O Capacitor ....................................................................................................... 13
3 - Tipos de ligações entre os componentes em um circuito .......................................... 15
4 - Leis de Kirchhoff ....................................................................................................... 17
5 - O divisor de tensão .................................................................................................... 19
6 - O divisor de corrente ................................................................................................. 20
Lista de exercícios - I ................................................................................................ 21
7 - Diodos ........................................................................................................................ 24
7.1 - O diodo ideal ..................................................................................................... 24
7.2 - O diodo real ....................................................................................................... 25
7.2.1- Exemplos de aplicação, circuitos retificadores ............................................ 26
7.2.2 - Retificadores de meia onda ........................................................................... 26
7.2.3 - O retificador de onda completa (ponte retificadora) ................................. 27
7.3 - O diodo zener .................................................................................................... 28
8 - Reguladores de tensão integrados.............................................................................. 33
9 - Amplificadores operacionais ..................................................................................... 35
9.1 - Terminais do amplificador operacional ......................................................... 35
9.2 - Configurações básicas ...................................................................................... 36
9.3.1 - Configuração inversora ................................................................................. 37
9.3.2 - Configuração não-inversora ......................................................................... 39
9.3.3 - Configuração somador de tensão ................................................................. 40
9.3.4 - “Buffer” .......................................................................................................... 42
9.3.5 - Comparador de tensão .................................................................................. 42
Lista de exercícios - II ............................................................................................... 45
10 - Eletromagnetismo .................................................................................................... 48
Eletrônica Geral
Mecatrônica – 1º Etapa
1 -‐ Introdução
Em 1897, J.A. Fleming, físico inglês, faz a primeira aplicação prática do "Efeito
Edison". É considerado um dos pioneiros da radiotelegrafia. Usa a propriedade
unidirecional da corrente movida a elétrons para criar um detector de sinais telegráficos.
A válvula de Fleming, Figura 1, é a origem do tubo díodo em 1904. Esse aparelho foi o
percussor de todas as válvulas utilizadas em telecomunicações.
4
Eletrônica Geral
Mecatrônica – 1º Etapa
5
Eletrônica Geral
Mecatrônica – 1º Etapa
6
Eletrônica Geral
Mecatrônica – 1º Etapa
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Mecatrônica – 1º Etapa
• Fontes de tensão;
• Fontes de corrente;
• Resistores;
• Indutores;
• Capacitores;
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Mecatrônica – 1º Etapa
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Mecatrônica – 1º Etapa
• Valor de pico a pico, Vp-p – Consiste no valor entre o ponto máximo e mínimo
da tensão ou corrente;
Vp
VRMS = ≅ 0,707 ⋅Vp
2
Vm = 0, 637 ⋅ V p
O valor eficaz, também conhecido como valor RMS (Root Mean Square ou
Valor Quadrático Médio), de uma fonte de tensão possui a propriedade de fornecer a
uma carga resistiva R, durante um período de tempo T, a mesma energia que uma fonte
de tensão contínua com o mesmo valor.
Outra forma de representação comum para uma fonte de tensão contínua, neste
caso baterias, é apresentada a seguir:
Lembrete:
10
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Mecatrônica – 1º Etapa
v = i⋅R
Onde:
v é a tensão em Volts, V;
i é a corrente em Ampères, A;
R é a resistência em Ohm, Ω.
v v
i= R=
R i
11
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Dados:
R=8 Ω
i=2A
Solução:
v = i ⋅ R = 2 ⋅ 8 = 16V
p = v ⋅ i = 16 ⋅ 2 = 32W
p = i 2 ⋅ R = 22 ⋅ 8 = 4 ⋅ 8 = 32W
12
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Mecatrônica – 1º Etapa
1
w = ⋅ L ⋅ i2
2
Onde
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Mecatrônica – 1º Etapa
Onde
De uma forma geral existe energia associada aos campos elétricos e magnéticos;
assim, é natural que os indutores e capacitores sejam usados para armazenar energia.
Por exemplo: nos automóveis, a energia produzida pelo gerador é armazenada em um
indutor é usada para gerar centelhas nas velas de ignição. A energia de uma pilha
também pode ser armazenada em um capacitor e usada para disparar um flash em uma
máquina fotográfica.
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Mecatrônica – 1º Etapa
De acordo com a figura anterior fica claro que todos os componentes estão
submetidos à mesma tensão elétrica, V1 = V2 = V3 = V .
Finalmente na ligação mista tem-se uma combinação das anteriores e neste caso
deve-se, sempre que possível, procurar identificar as partes ligadas em série ou paralelo
a fim de simplificar o circuito através do seu equivalente, Figura 17.
15
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Mecatrônica – 1º Etapa
R e q = R1 + R2 + R3 + ... + Rn
1
Req =
1 1 1 1
+ + + ... +
R1 R2 R3 Rn
Le q = L1 + L2 + L3 + ... + Ln
1
Le q =
1 1 1 1
+ + + ... +
L1 L2 L3 Ln
1
Ce q =
1 1 1 1
+ + + ... +
C1 C2 C3 Cn
Ce q = C1 + C2 + C3 + ... + Cn
16
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I − I1 − I 2 = 0
I = I1 + I 2
17
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V − V1 − V2 − V3 − V4 − V5 = 0
V = V1 + V2 + V3 + V4 + V5
18
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Vs = V1 + V2 = I ⋅ R1 + I ⋅ R2
Portanto:
Vs
I=
R1 + R2
R1 R1
V1 = I ⋅ R1 = Vs ⇒ V1 = Vs
R1 + R2 R1 + R2
R2 R2
V2 = I ⋅ R2 = Vs ⇒ V2 = Vs
R1 + R2 R1 + R2
19
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R1 ⋅ R2
V = I1 ⋅ R1 = I 2 ⋅ R2 = ⋅ Is
R1 + R2
Portanto:
R2
I1 = ⋅ Is
R1 + R2
R1
I2 = ⋅ Is
R1 + R2
20
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Lista de exercícios - I
Data de entrega:
b)
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b)
b)
b)
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c)
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-‐
Diodos
O elemento não-linear fundamental de circuito e também o mais simples é o
diodo. Assim como um resistor, o diodo tem dois terminais; mas diferentemente do
resistor, o qual tem uma relação linear (lei de Ohm V = I ⋅ R ) entre a corrente que
circula por ele e a tensão nele aplicada, o diodo tem uma característica I-V não linear.
O diodo ideal pode ser considerado como elemento não-linear mais fundamental.
Ele é um dispositivo de dois terminais, tendo o símbolo de circuito que é apresentado na
Figura 23, onde também são apresentadas suas características I-V.
24
Eletrônica Geral
Mecatrônica – 1º Etapa
Pela descrição anterior observamos que o circuito externo deve ser projetado
para limitar a corrente de condução direta do diodo e para limitar a tensão reversa do
diodo em corte, em valores predeterminados. A Figura 25 mostra dois circuitos com
diodos que ilustram esse ponto. Na Figura 25 ‘a’, o diodo está em condução. Logo, a
queda de tensão nele é zero e a corrente que circula por ele será determinada pela fonte
de alimentação de +10V e o resistor de 1 KΩ, que resulta em 10 mA. O diodo no
circuito da Figura 25 ‘b’ está em corte e, portanto, sua corrente é zero, o que por sua vez
significa que a tensão total de 10 V aparece sobre o diodo reversamente polarizado.
É importante ressaltar que no diodo ideal não existe queda de tensão sobre o
mesmo quando polarizado diretamente, o que pode ser verificado pela Figura 25 ‘a’.
Nesta figura observa-se que a queda de tensão sobre o diodo é de 0 V.
25
Eletrônica Geral
Mecatrônica – 1º Etapa
26
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Mecatrônica – 1º Etapa
27
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Mecatrônica – 1º Etapa
28
Eletrônica Geral
Mecatrônica – 1º Etapa
Os diodos zener são fabricados com valores de VZ na faixa de alguns volts até
algumas centenas de volts. Além das especificações de VZ o fabricante especifica a
potência máxima que o dispositivo pode dissipar com segurança. Por exemplo, um
diodo zener de 0,5 W e 6,8 V pode operar seguramente com corrente máxima de 70
mA. Isto pode ser verificado de acordo com a lei de Ohm, como apresentado abaixo:
P =V ⋅I
0,5 = 6,8 ⋅ I
Reagrupando os termos:
0,5
I= = 0, 07 = 70mA
6,8
29
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De acordo com a Figura 31 e Figura 32, a tensão de saída Vo foi de 4,7 V o que é
proporcionado pelo diodo zener que possui uma tensão VZ de 4,7 V. Ou seja, o diodo
limitou o valor da tensão de entrada, originalmente de 10 V, em um valor igual à sua
tensão VZ (4,7 V) na saída. É importante considerar que a diferença de tensão entre a
entrada e a saída, ficou sobre o resistor de 1 KΩ. Desta forma considerando a lei de
Ohm, temos:
Vresistor = Vi − Vo
Vresistor = 10 − 4, 7 = 5,3V
Vresistor
I resistor =
R
5,3
I resistor = = 0, 0053 A
1000
I resistor = 5,3mA
Neste caso deve-se considerar que a corrente que passa pelo diodo, IZ, é igual à
corrente no resistor, o que é verdade uma vez que estes componentes estão ligados em
série, portanto:
30
Eletrônica Geral
Mecatrônica – 1º Etapa
Pdiodo = Vz ⋅ I z
Pdiodo = 4, 7 ⋅ 0, 0053 = 0, 025W
Pdiodo = 25mW
Considere o circuito da Figura 33 onde uma fonte de tensão alternada, vi, com
valor de pico a pico de 10 V é ligada em série com um resistor e um diodo zener com
tensão VZ de 3,3 V e tensão de saída vo. As formas de onda obtidas para as tensões de
entrada e saída são apresentadas na Figura 34.
31
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3,3V, em outras palavras, valores de tensão de entrada acima de 3,3 V são grampeados
em 3,3 V, não sendo obtido na saída valores superiores a VZ.
Vresistor = vi − vo
Vresistor = 10 − 3,3 = 6, 7V
Vresistor
I resistor =
R
6, 7
I resistor = = 0, 003 A
2200
I resistor = I diodo = 3mA
Pdiodo = Vz ⋅ I diodo
Pdiodo = 3,3 ⋅ 0, 003 = 0, 01W
Pdiodo = 10mW
32
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Mecatrônica – 1º Etapa
pode ser qualquer valor entre 1,25 V até 37 V. Sendo a corrente de saída limitada a um
valor máximo de 1,5 A. Para os reguladores LM337 são válidas as mesmas
considerações que no caso anterior apenas ressaltando que a tensão de saída é negativa,
podendo assumir valores entre -1,25 V a -37 V.
A seguir são apresentados dois circuitos onde estes componentes são aplicados.
Na Figura 36 é apresentado o circuito para o 78xx e na Figura 37 para o LM317.
Considerando o circuito de aplicação do LM317 a tensão de saída é data pela seguinte relação:
⎛ R 2 ⎞
Vo = 1, 25 ⋅ ⎜1 + ⎟
⎝ R1 ⎠
Ressalta-se que os reguladores apresentados neste item são apenas duas das
diversas famílias desta classe de componentes encontrados no mercado, o técnico deve
de acordo com as exigências do equipamento em manutenção ou em projeto escolher
qual das famílias melhor atende aos requisitos necessários. Além disto, os componentes
apresentados podem sofrer variações de encapsulamento refletindo, principalmente, na
potência máxima dissipada e conseqüentemente na corrente máxima de saída. Maiores
informações sobre reguladores integrados podem ser obtidas nos catálogos (data sheet)
disponibilizados pelos fabricantes.
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Mecatrônica – 1º Etapa
35
Eletrônica Geral
Mecatrônica – 1º Etapa
• Entrada inversora;
• Entrada não-inversora;
• Saída;
• Alimentação positiva (+V);
• Alimentação negativa (-V).
• Configuração inversora;
• Configuração não-inversora;
• Somador de tensão;
36
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• “Buffer”;
• Comparador de tensão.
⎛ R 2 ⎞
Vout = ⎜ − ⎟ ⋅Vin
⎝ R1 ⎠
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Mecatrônica – 1º Etapa
• O ganho do circuito;
• O valor da tensão de saída, Vout.
Cálculo do ganho:
R2 4, 7 K
G=− =− = −14, 24
R1 330
38
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⎛ R 2 ⎞
Vout = ⎜ − ⎟ ⋅Vin = G ⋅Vin = −14, 24 ⋅ 0,5 = −7,12V
⎝ R1 ⎠
O sinal negativo para a tensão obtido acima indica que o mesmo é invertido em
relação à entrada, o que é esperado do amplificador inversor.
⎛ R 2 ⎞
Vout = ⎜1 + ⎟ ⋅ Vin
⎝ R1 ⎠
Conforme pode ser observado pela expressão anterior, a tensão de saída é igual à
tensão de entrada multiplicada por um ganho expresso pela parte entre parêntesis, sendo
que no caso da configura não-inversora o valor mínimo deste ganho é superior a
unidade, ou seja, não é possível atenuar o sinal como na configuração inversora.
Ressaltando que na configuração não-inversora o sinal de saída não é invertido em
relação ao sinal de entrada.
39
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Mecatrônica – 1º Etapa
• O ganho do circuito;
• O valor da tensão de saída, Vout.
Figura 44 - Não-inversor.
Cálculo do ganho:
⎛ R 2 ⎞ ⎛ 22 K ⎞
G = ⎜1 + ⎟ = ⎜1 + = 7, 66
⎝ R1 ⎠ ⎝ 3,3K ⎟⎠
⎛ R 2 ⎞
Vout = ⎜1 + ⎟ ⋅Vin = G ⋅Vin = 7, 66 ⋅ 0, 75 = 5, 75V
⎝ R1 ⎠
Logo, como era esperado do amplificador não inversor a tensão de saída não é
invertida em relação à tensão de entrada.
No circuito somador de tensão, a tensão de saída, Vout, é igual à soma das tensões
aplicadas à entrada inversora do amplificador, invertidas e multiplicadas por ganho
independente para cada uma das fontes de tensão de entrada. Esta relação é apresentada
pela expressão abaixo:
⎛ R 4 R4 R4 ⎞
Vout = − ⎜ ⋅Vin1 + ⋅ Vin 2 + ⋅ Vin 3 ⎟
⎝ R1 R2 R3 ⎠
40
Eletrônica Geral
Mecatrônica – 1º Etapa
Sendo que na relação acima Vin1, Vin2 e Vin3 são as fontes de tensão de entrada
que são ligadas à entrada inversora do amplificador através dos resistores R1, R2 e R3.
Como dito anteriormente a tensão de saída consiste na soma das tensões de entrada
multiplicada pelos seus respectivos pesos, e invertida o que pode ser verificado pelo
sinal negativo na expressão acima.
41
Eletrônica Geral
Mecatrônica – 1º Etapa
⎛ R 4 R4 R4 ⎞ ⎛ 47 K 47 K 47 K ⎞
Vout = − ⎜ ⋅Vin1 + ⋅Vin 2 + ⋅Vin3 ⎟ = − ⎜ ⋅1 + ⋅ 0,5 + ⋅1, 2 ⎟ = −12, 06V
⎝ R1 R2 R3 ⎠ ⎝ 33K 4, 7 K 10 K ⎠
Vout = Vin
Figura 47 - "Buffer".
42
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Mecatrônica – 1º Etapa
43
Eletrônica Geral
Mecatrônica – 1º Etapa
Pelo exemplo anterior fica claro que o amplificador irá alternar entre os valores
máximos das tensões de alimentação positiva e negativa de acordo com o resultado da
diferença entre a tensão de entrada e a tensão de referência.
44
Eletrônica Geral
Mecatrônica – 1º Etapa
Lista de exercícios - II
Data de entrega:
45
Eletrônica Geral
Mecatrônica – 1º Etapa
10. Considere o circuito abaixo, onde as tensões de alimentação são +Vcc = +18V e –Vcc
= -18V:
46
Eletrônica Geral
Mecatrônica – 1º Etapa
47
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Mecatrônica – 1º Etapa
10
-‐
Eletromagnetismo
Denomina-se eletromagnetismo a ciência que estuda as propriedades elétricas e
magnéticas da matéria e, em especial, as relações que se estabelecem entre elas.
Q1 ⋅ Q2
F =k⋅
d2
Onde:
48
Eletrônica Geral
Mecatrônica – 1º Etapa
Solução:
F = 9 ×10 9
⋅
( −1, 6 ×10 ) ⋅ (1, 6 ×10 ) = −9, 2 ×10
−19 −19
−8
N
−10 2
(0,5 ×10 )
Portando, a força de atração experimentada pelo próton e o elétron é 9,2 x 10-8
N. Ressaltando que em relação ao sinal das cargas envolvidas tem-se que sinais iguais
promovem a repulsão das mesmas e sinais contrários a atração.
Solução:
O campo elétrico sempre "nasce" nas cargas positivas e "morre" nas cargas
negativas. Quando duas cargas positivas são colocadas próximas uma da outra, o campo
elétrico é de afastamento, gerando uma região no meio das duas cargas isenta de campo
elétrico, Figura 49 ‘a’. O mesmo ocorre para cargas negativas, com a diferença de o
campo elétrico ser de aproximação. Já quando são colocadas próximas uma carga
positiva e uma negativa, o campo "nasce" na primeira, e "morre" na segunda, Figura 49
‘b’.
Um campo elétrico uniforme é definido com uma região em que todos os pontos
possuem o mesmo vetor campo elétrico, em módulo, direção e sentido. Sendo assim, as
linhas de força são paralelas e eqüidistantes. Para produzir um campo com essas
características basta utilizar duas placas planas e paralelas carregadas com cargas de
mesmo módulo e sinais opostos. Um capacitor é exemplo de “gerador” de campo
elétrico uniforme, Figura 50.
49
Eletrônica Geral
Mecatrônica – 1º Etapa
Uma carga elétrica estática produz um campo elétrico, como foi discutido no
item anterior. Uma corrente elétrica, por outro lado, produz um campo magnético. Por
exemplo, um fio que conduz uma corrente I tem um campo magnético que o circunda,
Figura 51. Quando se explora este campo com uma a agulha de uma bússola, o campo
magnético produz na agulha uma força de alinhamento ou torque de tal modo que a
agulha sempre se orienta perpendicularmente a uma linha radial que se origina no centro
do fio. Esta orientação é paralela ao campo magnético. Se acompanharmos o
movimento da agulha descobriremos que o campo magnético forma círculos fechados
em torno do fio.
50
Eletrônica Geral
Mecatrônica – 1º Etapa
10.5
-‐
Lei
de
Faraday
variação do fluxo magnético que a produziu, esta característica é conhecida como lei de
Lenz.
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Eletrônica Geral
Mecatrônica – 1º Etapa
11
-‐
Transformadores
Transformadores são dispositivos utilizados quando se requer o aumento ou a
redução da tensão entre dois estágios de um sistema eletroeletrônico. Seu princípio de
funcionamento é baseado em fenômenos eletromagnéticos, leis de Faraday e Lens. O
campo eletromagnético variável gerado por uma bobina, no caso enrolamento primário,
é levado até outra bonina, enrolamento secundário, através de um núcleo comum as
duas bobinas. Devido a seu princípio de funcionamento baseado em variação do campo
o transformador é utilizado apenas em tensões e correntes alternadas, nunca em corrente
ou tensão contínua.
V1 V2
=
N1 N 2
53
Eletrônica Geral
Mecatrônica – 1º Etapa
N1
Na figura anterior a relação N1:N2 (ou ) é chamada de relação de espiras do
N2
transformador, sendo esta relação responsável pela transformação de tensão e corrente
entre os enrolamentos.
Solução:
N1 = 250 voltas;
N2 = 700 voltas;
V1 = 127 V.
V1 V2 ⎛ N ⎞ ⎛ 700 ⎞
= ∴V2 = V1 ⎜ 2 ⎟ = 127 ⋅ ⎜ ⎟ = 355, 6V
N1 N 2 ⎝ N1 ⎠ ⎝ 250 ⎠
54
Eletrônica Geral
Mecatrônica – 1º Etapa
Solução:
Dados:
N1 = 350 voltas;
N2 = 1000 voltas;
V2 = 500 V.
V1 V2 ⎛ N ⎞ ⎛ 350 ⎞
= ∴V1 = V2 ⎜ 1 ⎟ = 500 ⋅ ⎜ ⎟ = 175V
N1 N 2 ⎝ N 2 ⎠ ⎝ 1000 ⎠
Solução:
Dados:
V1 = 127 V;
V2 = 12 V.
V1 V2 N 2 V2 12
= ∴ = = = 0, 094
N1 N 2 N1 V1 127
O que está de acordo com o enunciado, uma vez que, 11,93 V é bastante
próximo do valor de V2, ou seja, 12 V, sendo esta diferença devida ao arredondamento
durante os cálculos.
55
Eletrônica Geral
Mecatrônica – 1º Etapa
Solução:
Dados:
V1 = 380 V;
I1 = 3 A;
N1:N2 = 3:1 (relação de espiras).
P1 = V1 ⋅ I1 = 380 ⋅ 3 = 1140W
Portanto, temos que a tensão de saída é inferior á tensão de entrada (V1 = 380 V
e V2 = 126,6 V), por sua vez a corrente de saída é superior à corrente de entrada (I1 = 3
A e I2 = 9 A), sendo que as diferenças entre as tensões de entrada e saída obedecem ao
fator de escala determinado pela relação de espiras. Observe que, embora, o valor do
número de espiras no primário e no secundário seja desconhecido, a relação de espiras
trouxe toda a informação necessária para a resolução do problema. Finalmente, é
importante observar que o valor de potência no primário e no secundário é igual, sendo
que a diferença, desprezível, observada se deve ao arredondamento nos cálculos, o que
está de acordo com a conservação da potência entre o primário e o secundário para um
transformador ideal.
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Eletrônica Geral
Mecatrônica – 1º Etapa
Data de entrega:
1. Qual a intensidade da força entre uma carga de -2,6 x 10-17 C e outra de 1,6 x 10-18 C
distanciadas de 0,25 mm? A força é de repulsão ou atração, explique.
2. Qual a intensidade da força entre uma carga de -18 x 10-15 C e outra de -54 x 10-18 C
distanciadas de 0,1 mm? A força é de repulsão ou atração, explique.
3. Qual a intensidade da força entre uma carga de 2,6 x 10-17 C e outra de 1,8 x 10-19 C
distanciadas de 0,2 mm? A força é de repulsão ou atração, explique.
4. Defina:
a) Campo elétrico;
b) Campo magnético.
5. Em que consiste a lei de Faraday?
6. De exemplos da aplicação da lei de Faraday em nosso dia-a-dia.
7. Considere um transformador com V1 = 220 V, e relação de espiras de 1:2. Qual a
tensão do enrolamento secundário, V2?
8. Um transformador tem N1 = 300 voltas e N2 = 1150 voltas, considerando que a
tensão de saída, V2 é igual a 680 V. Calcule:
a) A relação de espiras.
b) A tensão no enrolamento primário, V1.
9. Um transformador possui corrente no secundário, I2, igual a 12 A, sabendo que a
tensão no secundário é de 12 V, qual a tensão e a corrente no primário, considerando
que N1 = 500 voltas e N2 = 100 voltas?
10. Para o transformador da questão anterior calcule a potência no primário e
secundário. Os valores obtidos para a potência são iguais ou não? Se forem iguais
isto está correto? Explique.
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Eletrônica Geral
Mecatrônica – 1º Etapa
12
-‐
O
transistor
Durante o período de 1904 até 1947, a válvula foi indubitavelmente o dispositivo
eletrônico de interesse e desenvolvimento. Em 1904, o diodo a válvula foi introduzido
por J. A. Fleming. Logo depois, em 1906, Lee De Forest adicionou um terceiro
elemento, chamado de grade de controle, ao diodo a válvula eletrônica, resultando no
primeiro amplificador, o triodo. Nos anos seguintes, o rádio e a televisão
proporcionaram um grande estímulo à indústria de válvulas. A produção cresceu de
aproximadamente um milhão de válvulas em 1922 para cerca de 100 milhões em 1937.
No início da década de 30, o tétrodo de quatro elementos e o pêntodo de cinco
elementos ganharam importância na indústria de válvulas eletrônicas. Posteriormente, a
indústria tornou-se uma das mais importantes, e foram obtidos rápidos avanços nas
áreas de projeto, técnicas de fabricação, aplicações de alta potência, alta freqüência e
miniaturização.
58
Eletrônica Geral
Mecatrônica – 1º Etapa
Repare na figura anterior que o sentido das correntes são diferentes entre os dois
tipos de transistor. Ainda nesta figura temos as seguintes definições, válidas para os dois
tipos de transistores:
Ib - Corrente de base;
Ic - Corrente de coletor;
Ie - Corrente de emissor;
Vb - Tensão de base;
Vc - Tensão de coletor;
Ve - Tensão de emissor.
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Ic
β=
Ib
Ie = Ic + Ib
Ic
α=
Ie
β
α=
β +1
Vbe = 0,7 V;
O que quer dizer que a queda de tensão entre a base e o emissor, Vbe, é igual a
0,7 V.
Dados:
Vc = 5 V;
Vbe = 0,7 V;
Ic = 2 mA;
β = 100.
60
Eletrônica Geral
Mecatrônica – 1º Etapa
ΔVRc = 15 − 5 = 10V
ΔVRc 10
Rc = = = 5000Ω = 5K Ω
Ic 0, 002
Ic Ic 0, 002
β= ∴ Ib = = = 0, 00002 A = 20µ A
Ib β 100
Uma vez obtidos a queda de tensão sobre o resistor de emissor e a corrente pelo
mesmo, o próximo passo é calcular o valor de Re, portanto:
ΔVRe 14,3
Re = = = 7079Ω = 7, 07 K Ω
Ie 0, 00202
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Eletrônica Geral
Mecatrônica – 1º Etapa
Solução:
Dados:
Vbe = 0,7 V;
β = 50.
Considerando que a tensão na base é de zero volt, então a tensão no emissor será
de -0,7 V, uma vez que a Vbe conhecida do transistor é de 0,7 V, logo:
Uma vez determinada a tensão de emissor, Ve, obtém-se a queda de tensão sobre
o resistor de emissor como a seguir:
ΔVRe 9,3
Ie = = = 0, 00093 A = 930µ A
Re 10000
β 50
α= = = 0,98
β +1 50 + 1
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Eletrônica Geral
Mecatrônica – 1º Etapa
Ic
α= ∴ I c = α ⋅ I e = 0,98 ⋅ 0, 00093 = 0, 000911A = 911µ A
Ie
Para se obter a corrente de base deve proceder como a seguir, uma vez que Ic foi
determinado:
Ic I 0, 000911
β= ∴ Ib = c = = 0, 000018 A = 18µ A
Ib β 50
Exemplo 3 – No circuito apresentado na Figura 62 qual o valor de Ib, Ic, Ie, Vc e Ve?
Considere o ganho de corrente do transistor igual a 100.
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Eletrônica Geral
Mecatrônica – 1º Etapa
Solução:
Dados:
Vb = 5 V
Vbe = 0,7 V;
β = 100.
Uma vez determinada a tensão de emissor, Ve, obtém a queda de tensão sobre o
resistor de emissor como a seguir:
ΔVRe 4,3
Ie = = = 0, 0013 A = 1,3mA
Re 3300
β 100
α= = = 0,99
β + 1 100 + 1
Ic
α= ∴ I c = α ⋅ I e = 0,99 ⋅ 0, 0013 = 0, 00129 A = 1, 29mA
Ie
Para se obter a corrente de base deve proceder como a seguir, uma vez que Ic foi
determinado:
Ic I 0, 00129
β= ∴ Ib = c = = 0, 0000129 A = 12,9µ A
Ib β 100
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Eletrônica Geral
Mecatrônica – 1º Etapa
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Eletrônica Geral
Mecatrônica – 1º Etapa
13
-‐
Sensores
Sensores ou transdutores representam o componente sensorial dos sistemas de
medição. Por medição entende-se o processo de associar números a entidades e eventos
no mundo real. A instrumentação desempenha um papel vital no nosso mundo,
principalmente quando se considera o atual estado de avanço e necessidades
tecnológicas. Em nossa tecnologia em expansão cada vez mais tarefas de natureza
experimental desafiam cientistas e engenheiros quando estes, enfrentando ambientes
excepcionais, buscam atingir altos níveis de segurança, confiabilidade e eficiência. O
vôo do Space Shuttle, visto por milhões de pessoas à distância, constitui um exemplo de
um projeto experimental envolvendo multiplicidade de instrumentos e computadores.
Em outra aplicação, a instrumentação desempenha um papel importante na criação,
construção e operação de carros modernos eficientes em termos de combustíveis. A
redução das dimensões das estruturas, a melhora da autonomia e a redução dos níveis de
poluição envolvem muitos testes com instrumentos. Carros modernos são agora no
mínimo parcialmente montados com a utilização de robôs comandados por
computadores, envolvendo instrumentados sistemas de controle com realimentação.
Quando tais carros estão em uso computadores e sensores de bordo ajustam
automaticamente vários parâmetros para um desempenho ótimo e economia de
combustível.
De uma forma mais criteriosa podemos definir sensores como dispositivos que
mudam seu comportamento sob a ação de uma grandeza física, podendo fornecer
diretamente ou indiretamente um sinal que indica esta grandeza. Quando operam
diretamente, convertendo uma forma de energia em outra, são chamados transdutores.
Os de operação indireta alteram suas propriedades, como a resistência, a capacitância ou
a indutância, sob ação de uma grandeza, de forma mais ou menos proporcional. O sinal
de um sensor pode ser usado para detectar e corrigir desvios em sistemas de controle, e
nos instrumentos de medição orientar o usuário.
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Eletrônica Geral
Mecatrônica – 1º Etapa
V = k ⋅T
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Eletrônica Geral
Mecatrônica – 1º Etapa
Onde k é uma constante para cada par de metais, que é utilizável até seu
limite térmico, Tabela 1.
• LDR4 - Consiste num resistor que varia sua resistência de acordo com a
incidência da luz. É composto de um material semicondutor, o sulfeto de
cádmio. A resistência varia de alguns MΩ, no escuro, até centenas de Ω, com luz
solar direta. Os usos mais comuns do LDR são em relés fotoelétricos, fotômetros
e alarmes;
3
Constantan é uma liga metálica utilizada na produção de fios para fabricação de resistências elétricas sua composição é de 55%
cobre, 44% níquel e 1% manganês e sua resistividade é de 0,49 Ω.mm2/m, sendo este valor praticamente constante com a
temperatura. A principal característica desta liga é precisamente ter resistividade invariável com a temperatura.
4
Light Dependent Resistor ou resistor dependente de luz.
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Eletrônica Geral
Mecatrônica – 1º Etapa
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Eletrônica Geral
Mecatrônica – 1º Etapa
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Eletrônica Geral
Mecatrônica – 1º Etapa
• Sensores ópticos - São sensores que atuam por transmissão de luz. Além dos já
vistos, há os encoders (codificadores), que determinam a posição através de um
disco ou trilho marcado.
• Chaves fim-de-curso - São interruptores que são acionados pela própria peça
monitorada. Há diversos tipos e tamanhos, conforme a aplicação. São utilizados,
por exemplo, nas gavetas de CD players e videocassetes que indicam que a
gaveta está fechada, ou a fita foi inserida. Estas informações são necessárias ao
microprocessador, para tomada das decisões pertinentes, como girar o CD.
Também utilizados com motores, na limitação do movimento, como no caso de
um plotter ou impressora, ou abertura/fechamento de um registro;
• Sensores ópticos - Este sensor é usado para contagem de peças, numa linha de
produção, além das aplicações como fim-de-curso;
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Eletrônica Geral
Mecatrônica – 1º Etapa
Lista de exercícios - IV
Data de entrega:
a) β = 150 b) β = 80 c) β = 100
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Eletrônica Geral
Mecatrônica – 1º Etapa
Bibliografia
Nilsson, J. W.; Riedel, S. A. Circuitos Elétricos. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC – Livros
Técnicos e Científicos, 1999.
Sedra, A. S.; Smith, K. C. Microeletrônica. 4. ed. São Paulo: MAKRON Books, 2000.
Links na Internet:
http://hermes.ucs.br/ccet/defq/mlandreazza/CurAut01.htm
http://www.ufsm.br/gef/Eletro13.htm
http://sos-ring.blogspot.com/2008_06_01_archive.html
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