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EMENTA
ACÓRDÃO
Acordam os Senhores Juízes da 2ª Turma Recursal dos Juizados Especiais
Cíveis e Criminais do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, MARIA AUXILIADORA
SOBRAL LEITE - Relatora, CÉLIA MARIA CARDOZO DOS REIS QUEIROZ -
Presidente, LEÔNIDES BISPO DOS SANTOS SILVA, em proferir a seguinte decisão:
RECURSO CONHECIDO E PROVIDO . UNÂNIME, de acordo com a ata do julgamento.
Sem custas e honorários advocatícios, por ser a parte beneficiária da justiça gratuita.
EMENTA
RELATÓRIO
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lançada nos autos que julgou improcedentes os pedidos formulados pela exordial, nestes
termos:: “Ante o exposto, e considerando tudo que dos autos consta, JULGO
IMPROCEDENTES os pedidos do autor, porque não comprovado o fato constitutivo do
direito alegado na inicial (art. 333, I, CPC), com fulcro no artigo 269, inciso I, do
Código de Processo Civil. Julgo improcedente, também, o pedido contraposto, tendo em
vista que Requerida não comprovou que enviou notificações ao Requerente, informando sobre o
débito.”
VOTO
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Trata-se de ação na qual o autor alega que teve seus dados pessoais
Requereu indenização por danos morais oriundos da indevida inclusão. A demandada, por
outro lado, sustenta que agiu no exercício regular de um direito, cobrando dívida
regularmente constituída.
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Por outro lado, o autor junta com a exordial, no evento projudi 01, a
certidão da CDL que atesta o apontamento indevido , por solicitação da
demandada, desincumbindo-se assim do ônus de provar o fato constitutivo de seu
direito , nos termos do art.333, Ido CPC. É cediço na jurisprudência pátria que a
negativação do nome do consumidor nos cadastros de proteção ao crédito por
cobrança indevida gera dano moral in re ipsa, que prescinde de comprovação.
Nesse sentido :
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