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O MUNDO COMO REPRESENTAÇÃO

ROGER CHARTIER

O autor inicia o texto partindo da discussão relacionada com a “crise geral das ciências
sociais” e da reinvenção da História a partir de novas abordagens o que a tornou sadia
e vigorosa. O autor trata aqui da guinada dos Annales para a História Cultural.

“A resposta dos historiadores foi dupla. Operaram uma estratégia de captação


posicionando-se nas frentes abertas por outros. Donde, a emergência de novos
objetos no seu questionário: as atitudes perante a vida e a morte, os rituais e as
crenças, as estruturas de parentesco, as formas de sociabilidade, os modos de
funcionamento escolares etc. __ o que significava constituir novos territórios do
historiador pela anexação de territórios alheios (de etnólogos, sociólogos,
demógrafos).” P. 174

“Sobre esses objetos novos (ou reencontrados) podiam ser postos à prova modos de
tratamento inéditos, tomados de empréstimo às disciplinas vizinhas: tais como as
técnicas de análise linguística e semântica, os instrumentos estatísticos da sociologia
ou certos modelos da antropologia.” P. 174

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