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Disciplina: Seminário de Pesquisa

Assunto: METODOLOGIA DE PESQUISA

A Investigação científica deverá ser inferencial e entendida como uma função essencial
da mente cognitiva: o pensamento em todos os níveis - perceptivo, inquisitivo, deliberativo,
científico - , apresenta um arranjo que obedece a um padrão fundamentalmente semelhante
de três tipos de processos: hipótese (ampliativo), indução (ampliativo), dedução (explicativo);
a abdução que é a ideia nova (descoberta, adivinhação, acaso, sacação, um salto mental). O
método mais aprovado para a continuidade da pesquisa na ciência em geral é o famoso
método hipotético-dedutivo, em que a hipótese é uma afirmação geral, e as observações são
expressas em afirmações particulares e a conclusão é deduzida e testada pela experiência.

Antes de tudo, o pesquisador deverá saber que a espinha dorsal de seu projeto vai do
problema para a hipótese e desta para o método. O problema deverá desembocar na hipótese,
primeiro movimento da pesquisa. Os métodos nos oferecem os meios e os procedimentos, que
deverão estar adaptados ao seu objeto, seja na pesquisa empírica, em trabalho de campo, se
histórica, ou teórica ou híbrida, comum no campo da comunicação.

As pesquisas podem ser quantitativas ou qualitativas, sendo que ambas dependem da


observação, da coleta de dados, da análise dos dados coletados e de sua interpretação. Sem
tudo isto a pesquisa ficará sem chão!

A vida do pensamento, em todos os estágios e situações, é uma questão de formação


e/ou exercício de certos hábitos inferenciais. É este o exercício que devemos considerar em
três níveis:

1) Inferências de raciocínio: totalmente articuladas, que se desenvolvem logicamente,


quando seguem as decorrências das premissas ou princípios-guias de seus raciocínios.

2) Inferências acríticas ou informais, utilizadas no dia-a-dia, e mesmo em raciocínio


sofisticados, sem que saibamos reconhecer os princípios-guias aos quais elas se conformam.
Desenvolvem-se sem o apoio de um controle lógico.

3) Inferências que estão fora de nosso controle, não podendo ser submetidas a
nenhuma crítica lógica. São análogas às inferências, inconscientes e incontroláveis.

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