Desde a Terceira Revolução Industrial, também denominada Revolução
Técnico-Científica, o mundo sofreu inúmeras transformações e inaugurou-se a Era digital. Com isso, mudou-se os estilos de vida, os relacionamentos familiares e sociais e a saúde das crianças já que as mesmas ficam conectadas excessivamente nas redes sociais e ao celular (CORREA et al.,2016). Tal comportamento vem chamando a atenção dos vários profissionais da área, pois, a infância é uma fase muito importante para o desenvolvimento e cada vez mais torna-se passiva. Isso é perceptível ao observar-se que a maioria das crianças passam o dia interagindo com a tecnologia e não saem mais para brincar de pega-pega, amarelinha, esconde- esconde, entre outras brincadeiras. Nota-se, portanto, que os pequenos estão imersos nessa era e isso pode trazer sérios problemas sejam eles físicos, mentais ou sociais.
O impacto da tecnologia na saúde é ainda mais perceptível ao analisar-se os
adolescentes, pois, estes são os mais influenciados e bombardeados de informações o tempo todo. Prova disso, foi um estudo realizado por kenney; Gortmaker (2016), o qual mostrou que o tempo gasto em dispositivos tecnológicos em especial os smartphones vem acarretando oscilações negativas nos níveis de atividades físicas em jovens. Esse precioso tempo gasto com os dispositivos, incluindo televisores, computadores, videogames, tablets e principalmente os smartphones, satura as horas de vida da maioria dos jovens americanos. Adolescentes entre 13 e 18 anos de idade gastam mais de 6 horas diárias envolvidos com dispositivos inteligentes, bem acima do limite de 2 horas recomendado pela Academia Americana de Pediatria.
Pode-se perceber, então, que a tecnologia − de fato − impacta a vida das
crianças e dos adolescentes. Dessa forma, torna-se necessário que se analise a influencia da mesma no cotidiano dessa nova geração e se busque meios para mitigar os problemas que ela possa causar.