Nome: Rogério Marcos Fernandes Neto NUSP: 10284632

MAC0210 - Laboratório de Métodos Numéricos

Lista 2

Questão 1. a)Iremos provar por indução.

Base:
Suponha j = 0 então temos:
1
f [x0 ] = x0 = f (x0 ) = ∆j f (x0 ) = ∆j f (x0 )
0!h0
e, portanto, a base vale.
Passo:
Suponha agora que igualdade vale para j, iremos mostrar que a igualdade vale para j + 1.

f [x1 , . . . , xj+1 ] − f [x0 , . . . , xj ]

f [x0 , x1 , . . . , xj+1 ] =
xj+1 − x0
1 1
j
∆j f (x1 ) − ∆j f (x0 )
j!h j!hj
=
(j + 1)h
1
∆j (f (x1 ) − f (x0 ))
j!hj
=
(j + 1)h
j
∆ (∆f (x0 ))
=
(j + 1)!hj+1
∆j+1 f (x0 )
=
(j + 1)!hj+1

Portanto, pelo princı́pio da indução, a igualdade vale.

b) Temos que:

pn (x) = pn (x0 + sh) = f [x0 ] + shf [x0 , x1 ] + s(s − 1)h2 f [x0 , x1 , x2 ] + · · ·

+ s(s − 1) · · · (s − n + 1)hn f [x0 , · · · , xn ]
Xn
= s(s − 1) · · · (s − j + 1)hj f [x0 , · · · , xj ]
j=0
n 
X s
= j!hj f [x0 , · · · , xj ]
j
j=0
n  
X s
= ∆j f (x0 )
j
j=0

Assim, a igualdade é demonstrada.

Questão 2.
Seja p(x) o polinômio interpolador construı́dos pelos pontos de abicissas (x0 , · · · , xn ) nessa
ordem, e q(x) o polinômio interpolador construido pelos pontos de abcissas (xˆ0 , · · · , xˆn ) nessa
ordem, onde (xˆ0 , · · · , xˆn ) é uma permutação de (x0 , · · · , xn ). Como o polinômio interpolador é
único, sabemos que p(x) = q(x). Como temos k + 1 pontos, então sabemos que os polinômios
possuem grau k, além disso, pela interpolação polinomial por polinômios de Newton, sabemos
que o coeficiente do termo de grau k desses polinômios são iguais a f [x0 , · · · , xn ] e f [xˆ0 , · · · , xˆn ]
respectivamente. Portanto temos:

p(x) = q(x) =⇒ p(k) (x) = q (k) (x) =⇒ k!f [x0 , · · · , xn ] = k!f [xˆ0 , · · · , xˆn ]
=⇒ f [x0 , · · · , xn ] = f [xˆ0 , · · · , xˆn ]

Questão 4. a)
Da tabela, temos que:

f [z2 ] − f [z1 ] 4 − f [z1 ]

f [z1 , z2 ] = 5 = =
z2 − z 1 6−5
=⇒ 5 = 4 − f [z1 ] =⇒ f [z1 ] = −1

Como z0 = z1 então f [z0 ] = f [z1 ] = −1. Além disso, temos:

2−4 −2
f [z2 , z3 ] = = =1
4−6 −2
Podemos observar também que:

f [z1 , z2 ] − f [z0 , z1 ]
f [z0 , z1 , z2 ] = −3 = = 5 − f [z0 , z1 ]
z2 − z0
=⇒ −3 = 5 − f [z0 , z1 ] =⇒ f [z0 , z1 ] = 8

Também:
f [z2 , z3 ] − f [z1 , z2 ] 1−5
f [z1 , z2 , z3 ] = = =4
z3 − z 1 4−5
Por último:
f [z1 , z2 , z3 ] − f [z1 , z2 , z3 ] 4 − (−3)
f [z0 , z1 , z2 , z3 ] = = = −7
z 3 − z0 4−5
Portanto, a tabela final é:

i z1 f [·] f [·, ·] f [·, ·, ·] f [·, ·, ·, ·]

0 5.0 −1.0
1 5.0 −1.0 8.0
2 6.0 4.0 5.0 −3.0
3 4.0 2.0 1.0 4.0 −7.0

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