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Pilar-Parede Passo A Passo
Pilar-Parede Passo A Passo
dimensionamento das armaduras longitudinal e
transversal em pilaresparede
RICARDO LEOPOLDO E SILVA FRANÇA
&
ALIO ERNESTO KIMURA
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.
§ Analisar numericamente os efeitos localizados de 2a.
ordem em pilaresparede através de dois modelos
distintos: faixas isoladas (conforme a NBR6118:2003) e
malha de barras.
§ Analisar a influência destes efeitos no dimensionamento
das armaduras longitudinal e transversal (estribos).
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.
O que é ?
É um elemento de superfície (uma dimensão
“ espessura” é pequena em relação às demais,
hi < bi / 5 ) disposto na posição vertical e
submetido a forças axiais e momentos.
Pode ser composto também por duas ou mais
superfícies associadas.
h2
b1 b2
A A B
C
1 lâmina
bi h1
hi
b3 3 lâminas
h3
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.
Fonte de inspiração !
Flambagem Local = Efeitos localizados de 2a ordem
Fonte;Estruturas Metálicas ,Dimensionamento Pratico
Walter Pfeil e Michèle Pfeil
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.
Fonte de inspiração !
Flambagem de uma
aba do perfil.
Flambagem
por Torção
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.
Como tratar um
pilarparede?
Como Barras,
quando as cargas são
introduzidas de maneira
gradual.
A seção transversal
permanece plana.
Por Elementos Finitos
(Chapa ou Casca),
quando existem
variações bruscas de
força cortante.
A seção transversal NÃO
permanece plana.
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.
LN
Seção plana
LN
(Planta)
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.
LN
Seção plana
LN
(Planta)
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.
A seção transversal NÃO permanece plana.
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.
Exemplo de pilar parede no núcleo.
Evitar soluções estruturais onde
seja necessária resistência a
torção de PilaresParede.
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.
PilaresParede do eTower.
O momento total de vento,em valor característico,é de
63.500 tfm.Solução estrutural Associação de Pilares
Parede com Pórticos Espaciais.
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.
Como era tratado o pilarparede ?
Era denominado por parede estrutural (item 3.3.1.1).
Relação b > 5.h
Para efeito de dimensionamento das armaduras
longitudinais era praticamente tratado como um pilar
comum.
Se deveria levar em conta a excentricidade inicial,
excentricidade acidental (e a = 1,5m a 2,5cm) e
excentricidade de 2a. Ordem (1/r aproximada).
Já previa o cálculo do índice de esbeltez de cada lâmina
em função de sua vinculação nas bordas (item 4.1.2.2).
Para b>=6.h à Asmín = 0,4%.Ac. Não havia nada em
relação aos efeitos localizados de 2a. ordem.
Para efeito do dimensionamento de armaduras
transversais, prescrevia Ast >= 50%.Asl. (item 6.3.1.4)
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.
Como é tratado o pilarparede ?
Relação b>=5.h (item 14.4.2.4).
Prevê o cálculo do índice de esbeltez de cada lâmina em
função de sua vinculação nas bordas (item 15.9.2).
Para efeitos de dimensionamento das armaduras
longitudinais, estabelece que, além dos efeitos locais de 2a.
ordem, devem ser contemplados os efeitos localizados de
2a. ordem em lâminas com esbeltez maior ou igual a 35
(item 15.4.1).
Apresenta um processo aproximado para avaliação dos
efeitos localizados em lâminas com esbeltez inferior a 90
(item 15.9.3).
Para efeito do dimensionamento de armaduras
transversais, prescreve Ast >= 25%.Asl. (item 18.5)
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.
Experiência de Normas internacionais:
Diferenciam o elemento de um pilarcomum
(RC wall, Shear Wall)
Para efeitos de dimensionamento das armaduras
longitudinais, não levam em conta os efeitos localizados
de 2a. ordem.Usualmente as dimensões destes pilares
são ROBUSTAS (valores de ).
l baixos
Cabe salientar que o panorama dos projetos no exterior
é bem diferente do panorama nacional (evitandose
paredes esbeltas).
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.
Exemplo de um edifício no Canada.
Aqui no Brasil, podese
definir um pilarparede de
15cm X 500cm com pé
direito de 6m livres!!!
N ão se deve fazer
nenhuma consideração
especial???
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.
Capitulo 19 do livro
“Reinforced Concrete – Mechanics
and Design 4ª edition
James MacGregor – James K. Wight
P rimeiro livro de concreto
armado onde se tratam
P ilaresP arede,em sua
edição de 2005 !!
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.
Edifício de 10 pavimentos em exemplo do livro de MacGregor
Pilarparede de 30cm X 690cm com pisoapiso de 3,66 m
l = 42,2
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Efeitos globais
Efeitos locais
Edifício
Lance de pilar
Pilarparede
Efeitos localizados
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.
NBR 6118:2003
Item 15.9.2 Generalidades
Para que os pilaresparede possam ser incluídos como elementos
lineares no conjunto resistente da estrutura, devese garantir que
sua seção transversal tenha sua forma mantida por travamentos
adequados nos diversos pavimentos e que os efeitos de 2a ordem
localizados sejam convenientemente avaliados.
Neste
exemplo o
travamento
deve ser
conferido por
uma ligação
adequada da
escada !!
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.
NBR 6118:2003
Item 15.9.2 Dispensa da análise dos efeitos localizados de
2 a ordem
Os efeitos localizados de 2 a ordem de pilares parede podem ser
desprezados se para cada lámina
l ei
li = 3, 46 <= 35
. h i
h2
b1 b2
A B
C
ou
h1
b3
h3
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.
NBR 6118:2003
Item 15.9.2 Dispensa da análise dos efeitos localizados de
2 a ordem
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.
Item 15.9.3 (NBR6118:2003) Processo aproximado p/ consideração do efeito localizado
“O efeito localizado de 2a. ordem deve ser considerado através da
decomposição do pilarparede em faixas verticais de largura a i , que devem
ser analisados como pilares isolados, ...”
Lâmina:
l > 35
Faixa:
a i = 3.h ≤ 100cm
Decomposição de esforços
1 lâmina
3 faixas
Os esforços de 2a. ordem em cada faixa podem ser
calculados por métodos aproximados (1/r, kapa aprox. e kapa
N,M,1/r) ou método geral
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.
Abrangência
Seção simples Seção composta
(1 lâmina) (Várias lâminas)
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.
Geometria Malha de barras
§ Modelo espacial
§ Cada faixa é convenientemente discretizada
a i = 3.h ≤ 100cm
§ Barras transversais à Interação entre faixas
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.
Nãolinearidade física (NLF)
§ Baseada na linearização do diagrama N,M,1/r (NBR6118:2003)
Para cada faixa, dado A s e
N d , temse uma rigidez EI sec .
Nãolinearidade geométrica (NLG)
§ Processo iterativo à Convergência em deslocamentos
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.
N d =868tf
h=20cm
M yd =210tf.m
§ b = 15.h
§ C.A.A. = II M xd =2,8tf.m/m
§ C30
§ c = 3cm lx =52
§ gf =1,4; gf3 = 1,1 ly =4
§ M 1d,mín l e =3m
§ Biarticulado
b=3m
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.
3,0m
3,0m
l=52
l e =3,0m
l>35
É necessário calcular os
efeitos localizados de 2a. ordem
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.
Dimensionamento com efeitos localizados de 2a. ordem
(Processo aproximado)
1 2 3 4 5
44f20mm (2,3%) 60cm
A sl = 23cm 2 /m Envoltória resistente
M 1d,mín
5
§ Método geral
7,5
M d,tot
(Notação vetorial)
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.
Modelo com malha de barras
1 2 3 4 5
12f20mm 8f20mm 4f20mm 8f20mm 12f20mm
1 2 3 4 5
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.
Deslocamentos
(Perspectiva) (Vista frontal)
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.
Processo aproximado
241
207
174
140
2,4
106
2,0
1,7
A sl
1,5
1,1
1,0
Força normal N d
(tf) Momento de 2a. ordem M 2d
(tf.m)
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.
A st = 0,23cm 2 /m
≈ 0,17 Os efeitos de 2a. ordem não
geraram esforços significativos
Momento nas barras transversais M d,tot
(tf.m/m)
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.
A direção das armaduras não
coincide com as direções
principais !!
n
t
m
t m t
m
m
t
É necessário o cálculo das direções principais,
n pois existem momentos torsores importantes
em algumas situações.
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.
A sl = 21cm 2 /m
Dimensionamento SEM efeitos localizados A st = 10,5cm 2 /m
§ Pilarpadrão com 1/r aproximada
3 40f20mm (2,1%)
:200
§ Pilarpadrão com k aproximada
118
BR6 32f20mm (1,7%)
a N
m
co
§ Pilarpadrão com k acoplado a N,M,1/r
rdo
saco 22f20mm (1,2%)
de
Em
§ Método geral
24f20mm (1,3%)
Dimensionamento COM efeitos localizados
44f20mm (2,3%)
A sl = 23cm 2 /m
A st = 5,8cm 2 /m
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.
N d =1792tf
M yd =378tf.m
20cm
§ C.A.A. = II
§ C30
§ c = 3cm
§ gf =1,4; gf3 = 1,1
§ M 1d,mín l e =4,5m
lx =4
§ Biarticulado ly =4
2,9m
3m
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.
Dimensionamento
SEM efeitos localizados
03
l=25 :20
18
1
4,5m
2,9m 6
BR
a N
m
l e =1,5m co
do
cor
esa
l>35 d
Em
112f10mm (0,5%)
4,5m
3,0m
É necessário calcular os
l=62 efeitos localizados de 2a. ordem
l e =3,6m
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.
Dimensionamento com efeitos localizados de 2a. ordem
(Processo aproximado)
58cm
4 3 2 1
Envoltória resistente
M 1d,mín
§ Método geral 1
90f16mm (1,1%)
A sl = 11,1cm 2 /m
M d,tot
8 7 6 5 (Notação vetorial)
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.
Análise com malha (Deslocamentos)
(Perspectiva)
(Vista lateral)
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.
Processo aproximado
4,6
1,0
A sl
Força normal N d
(tf) Momento de 2a. ordem M 2d
(tf.m)
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.
A st = 6,1cm 2 /m
A st = 55%. A sl
f8mm c/8cm
≈ 1,9
(Vista superior)
Momento nas barras transversais – M d,tot
(tf.m/m)
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.
N d =1792tf
M yd =378tf.m
20cm
§ C.A.A. = II
§ C30
40cm
§ c = 3cm
§ gf =1,4; gf3 = 1,1 lx =4
§ M 1d,mín l e =4,5m ly =4
§ Biarticulado
2,9m
3m
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.
Dimensionamento
SEM efeitos localizados
l=25
4,5m
2,9m
116f10mm (0,5%)
l e =1,5m
4,5m
3,0m NÃO é necessário calcular os
efeitos localizados de 2a. ordem
l=26
l e =1,5m
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.
Deslocamentos
SEM aba COM aba
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.
Momento de 2a. ordem M 2d
(tf.m)
≈ 0,0
SEM aba COM aba
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.
Momento nas barras transversais – M d,tot
(tf.m/m)
(Vista superior) (Vista superior)
SEM aba COM aba
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.
N d =3080tf
M yd =2940tf.m
20cm
§ C.A.A. = II
§ C40
§ c = 3cm
§ gf =1,4; gf3 = 1,1 l e =4,5m
§ M 1d,mín lx =4
§ Biarticulado ly =3
5m 2,9m
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.
Dimensionamento
SEM efeitos localizados
003
l=25 18:2
R61
4,5m
2,9m B
a N
om
o c
ord
l e =1,5m sac
de
Em
168f10mm (0,5%)
l>35
4,5m
5,0m
l=72 É necessário calcular os
l e =4,1m efeitos localizados de 2a. ordem
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.
Deslocamentos
(Perspectiva)
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.
ar
ion
ns
me
di
el
sív 6,2
os
p
Im
Momento de 2a. ordem M 2d
(tf.m)
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.
Possível solução: enrijecer
as pontas com mais concreto.
Aumentar demasiadamente as
armaduras nas pontas tem limitações.
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.
§ Na modelagem realizada não foram levadas em conta outras
funções dos estribos, tais como: combate à flambagem das barras
longitudinais, resistência aos esforços de cisalhamento (provocados por
ações horizontais e verticais), costura e confinamento nas emendas das
barras longitudinais e fendilhamento na base.
E portanto, os resultados desta análise não podem ser considerados de forma
exclusiva para o estabelecimento de uma armadura transversal mínima.
Este trabalho apresenta tendências, e não conclusões definitivas.
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.
§ A modelagem por malha se comportou de forma adequada.
§ Mostrou que, tanto o processo aproximado para cálculo dos
efeitos localizados de 2a. ordem como a definição da armadura
transversal mínima presentes na NBR6118:2003, é justificável.
§ Porém, evidenciou também que a taxa mínima de armadura
transversal poderia ser balizada de forma mais precisa em certos
casos.
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.
Para o futuro:
§ Modelar o elemento pilarparede de forma mais refinada na análise global.
§ Análise experimentais são necessárias.
§ Melhorar a modelagem com relação às imperfeições geométricas locais.
§ Existem inúmeros casos que ainda precisam ser estudados.
FRANÇA, R.L.S. & KIMURA, A.E.