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Reforçar àquela igreja (uso o termo pois os Hebreus são chamados de irmãos em
alguns momentos) que Cristo é o resplendor da glória de Deus, a expressão exata de
Seu ser, mediador entre os homens e Deus, cujo sacrifício definitivo salvou a
humanidade da ira divida e propiciou salvação eterna.
O autor apresenta na abertura da carta a glória concedida à Jesus por Deus e sua
superioridade em relação aos anjos. Nos capítulos seguintes é possível supor que,
apesar de aquela igreja ter se convertido à Cristo, ainda havia alguns que estavam
apegados à práticas da lei judaica (ou que haviam se convertido recentemente e tais
práticas ainda eram latentes) e que tais leis estariam esfriando a fé deste grupo de
pessoas. No capítulo 3, Cristo é apresentado como possuidor de maior glória que
Moisés. Em outro momento Paulo apresenta jesus como o grande sumo-sacerdote.
Tanto que temas como negligência e incredulidade aparecem na carta. Paulo parece
estar trazendo exemplos e práticas dos judeus para tentar explicar àquele povo a
verdade sobre Cristo. Tanto que ao falar sobre fé, o autor traz à praticamente todos os
grandes nomes do antigo testamento para exortar os Hebreus sobre a necessidade de
se ter confiar nas promessas de Deus, mesmo que elas não sejam visíveis no momento.
Capítulo 12.1-2