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Conceitos Iniciais
A DEMANDA PELO GERENCIAMENTO DE OBRAS
(Domellas, 2012)
PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO DE
OBRA PARA CONCORRÊNCIA
(Dornellas, 2012)
Estudo do
projeto
Planejamento do
orçamento
Cotações de
Preços
ORÇAMENTAÇÃO
Orçamento e
Fechamento
Quantificação
Planejamento da
execução
TIPOS DE CUSTOS
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TIPOS DE CUSTOS
a) Custo Direto dos Serviços – equipamentos,
materiais e mão-de-obra necessários à realização
dos serviços de todos os itens da planilha.
b) Custo de Administração Local – Custo da
Estrutura Organizacional (pessoal), Seguros e
Garantias das obrigações Contratuais e Despesas
Diversas.
c) Mobilização e Desmobilização
d) Canteiro e Acampamento
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TIPOS DE CUSTOS
São normalmente considerados custos indiretos:
- Despesas financeiras
- Administração central
- Tributos federais (PIS/Cofins, CPMF) e tributos
municipais (ISS)
- Seguros
- Riscos
- Garantias.
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DESPESAS FINANCEIRAS
São gastos relacionados ao custo do capital decorrente da
necessidade de financiamento exigida pelo fluxo de caixa da obra
e ocorrem sempre que os desembolsos acumulados forem
superiores às receitas acumuladas.
Em obras públicas, as empresas construtoras normalmente
necessitam investir capital, pois as entidades contratantes só
podem legalmente pagar pelos serviços efetivamente realizados e
dispõem de 30 (trinta) dias para realizar o pagamento.
Ressalte-se que a competitividade nas licitações estimula a queda
dos preços propostos pelas empresas e faz com que as empresas
que possuam capital próprio ou acesso a capital de baixo custo
obtenham vantagem nas propostas para obras públicas.
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ADMINISTRAÇÃO CENTRAL
Toda empresa possui uma estrutura administrativa com custo e
dimensão próprios.
A sua representação no BDI de uma obra é definida estabelecendo
em que proporção esse custo é apropriado como despesa de uma
obra.
Pode ser de forma integral, quando a empresa executa apenas
uma obra, de forma parcial, na hipótese de rateio entre várias
obras executadas pela empresa.
Uma empresa com maior número de obras poderá praticar uma
taxa de administração central inferior à empresa do mesmo porte
com apenas um canteiro.
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TRIBUTOS - COFINS/PIS
PIS - Programa de Integração Social
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RISCOS, GARANTIAS E SEGUROS
RISCO: O Instituto de Engenharia conceitua a taxa de risco do
empreendimento como aquela que se „aplica para empreitadas por
preço unitário, preço fixo, global ou integral, para cobrir eventuais
incertezas decorrentes de omissão de serviços, quantitativos irrealistas
ou insuficientes, projetos mal feitos ou indefinidos, especificações
deficientes, inexistência de sondagem do terreno, etc.
SEGURO: A fim de se resguardar de incidentes do empreendimento, o
licitante pode firmar contrato de seguro, a fim de ser indenizado pela
ocorrência de eventuais sinistros. Dessa forma, o seguro deve
corresponder a objetos definidos da obra, pelos quais o empreendedor
deseja ser ressarcido no caso de perdas e pode abranger casos de roubo,
furto, incêndio, perda de máquinas ou equipamentos, dentre outros
aspectos das obras civis.
GARANTIA: A garantia contratual está prevista no art. 56 da Lei n.º
8.666/1993, que estatui poder a Administração Pública para exigi-la.
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LUCRO
Para o SINDUSCON/SP:
O lucro representa a “parcela destinada a remunerar:
o acervo de conhecimentos acumulados ao longo dos anos de experiência
no ramo, a capacidade administrativa e gerencial,
o conhecimento tecnológico acumulado,
o treinamento do pessoal,
o fortalecimento da capacidade de reinvestir em novos projetos e
o risco do negócio em si”.
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DESPESAS QUE NÃO DEVEM SER INCLUÍDAS NO BDI Imposto de
Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro
Líquido (CSLL)
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Administração Local
A Administração Local consiste em despesas incorridas para
manutenção das equipes técnica e administrativa e da
infraestrutura necessárias para a consecução da obra.
Entre as despesas que normalmente são alocadas nesse item,
encontram-se:
gastos relativos a pessoal (engenheiros, mestres, encarregados, almoxarifes,
vigias, pessoal de recursos humanos e demais mão-de-obra não computadas
nas planilhas de custos unitários dos serviços)
despesas administrativas (contas de telefone, luz e água, cópias, aluguéis),
dentre outros.
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Administração Local
Por exemplo, o item de serviço “alvenaria contempla os custos de mão-
de-obra do pedreiro e do servente (além dos materiais aplicados), mas
os custos com o encarregado de pedreiros ou com o mestre-de-obras
(que supervisionaram o trabalho) serão computados no componente
“administração local”.
Propõe-se passar a compor a planilha de Custo Direto e não mais o BDI.
Admin. Local compreende as seguintes atividades básicas:
Chefia da obra – engenheiro responsável;
Administração do Contrato;
Engenharia e Planejamento;
Segurança do Trabalho;
Produção – mestre de obra e encarregados; Manutenção dos equipamentos;
Gestão de Materiais;
Gestão de Recursos Humanos;
Administração da obra.
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FUNDAMENTOS DE UM ORÇAMENTO (PINI, 2003)
ELEMENTOS PARA UM ORÇAMENTO:
Composições - são serviços de obra que necessitam de insumos para se efetivarem.
Insumos - são itens como materiais, mão-de-obra e equipamentos que fazem parte da composicão de
serviço. Os insumos possuem uma unidade de medida e um coeficiente de consumo adequado a cada
serviço.
Consumo - é o Índice de consumo apresentado para cada insumo que está inserido na composição.
Conteúdo do serviço - descreve as atividades que estão sendo consideradas no serviço para obtenção do
coeficiente observado.
Critério de medição - indica como mensurar o quantitativo de serviços a serem usados no orçamento. Os
critérios adotados são compatíveis com os coeficientes apresentados.
Procedimento executivo - são sugestões de execução, podendo cada empresa construtora ter adotado
seus procedimentos de uma outra forma que não a forma apresentada. Serve apenas como base, para que
a empresa possa montar o seu próprio procedimento e pode ser complementado pela pesquisa na
bibliografia, também citada junto da composição, no "Cademo de Encargos" ou "A Técnica de Edificar".
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FUNDAMENTOS DE UM ORÇAMENTO (PINI, 2003)
Como elabora um orçamento?
Necessário conhecer:
- os coeficientes de produtividade da mão-de-obra;
- consumo de materiais;
- consumo horário dos equipamentos utilizados para fazer os serviços de obra
- preços unitários de cada insumo;
- quantidades de serviço envolvidas na obra
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FUNDAMENTOS DE UM ORÇAMENTO (PINI, 2003)
Como elabora um orçamento?
Exemplo de uma planilha orçamentária para serviço de pintura intema com
tinta latex PVA:
Serviço: LATEX PVA em parede intema com duas demãos, sem massa corrida (m²)
(TCPO-PINI/ 2003)
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FUNDAMENTOS DE UM ORÇAMENTO (PINI, 2003)
Quais documentos são necessários?
Projetos executivos de todos os elementos da obra ou serviço, necessários a exata
execução técnica e artística da edificação (projeto de arquitetura: compreendendo plantas
baixas, cortes, fachadas e detalhes de execução - áreas molhadas, escadas e rampas,
esquadrias, bem como detalhes construtivos - de cobertura, impermeabilização e
arremates em geral; projeto de estrutura: fôrma e armadura; projeto de instalações
elétricas, hidráulico-sanitárias e de gás;
Projetos especiais: ar-condicionado, ventilação/exaustão, alarme, oxigênio, etc.)
Memorial descritivo definido, que tem por objetivo caracterizar as condições e métodos
de execução e o padrão de acabamento para cada tipo de serviço, indicando os locais de
aplicação deles.
Condições contratuais claras, inclusive com critérios de medição, definição de
responsabilidades, definindo-se demais fatores que possam influenciar no custo total.
(TCPO-PINI/ 2003)
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Exemplo de Planilha Orçamentária
continua
(TCPO-PINI/ 2003)
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Exemplo de Planilha Orçamentária
(TCPO-PINI/ 2003)
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Produtividade Variável
Importante observar que a produtividade das equipes e do próprio sistema
pode modificar conforme cada caso peculiar de obra e de empresa.
Neste contexto, os orçamentos podem ser elaborados por meios de cenários
para estudos de viabilidade da obra;
A produtividade variável acontece para os insumos de materiais e mão de obra.
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TAXA DE BDI – Benefícios e Despesas Indiretas
Definição BDI:
é a margem de acréscimo que se deve aplicar sobre o custo direto para
incluir as despesas indiretas e o beneficio (incluindo lucro) do construtor na
composição do preço da obra.
Margem Comercial
É a taxa BDI de aumento devido aos serviços ocultos não listados
oficialmente no orçamento, calculado como:
C - serviços listados no formulário do contratante
O - Conjunto de despesas ocultas da empresa
construtora,
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PREÇO DOS SERVIÇOS
Lembrar:
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PREÇO DOS SERVIÇOS
ENCARGOS SOCIAIS E RISCOS DO TRABALHO
CUSTOS DIRETOS
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PREÇO DOS SERVIÇOS
ENCARGOS SOCIAIS E RISCOS DO TRABALHO
CUSTOS DIRETOS Nas cidades onde não existe ambulatório Seconci (item A 9),
a Taxa de Leis Sociais é de 125,29% para horistas e 75,18%
para mensalistas (exclui-se A 9, alterando a residência em D
1)
(*) adotado
(**) Itens que devem ser calculados segundo o critério de
cada empresa.
C = Custo médio de condução (un) ou refeição (un) ou
seguro (custo mensal); N = Número médio de conduções ou
refeições (mês); 5 = Salário médio nominal (mês). Vale-
transporte: considerada dedução de 6% sobre o salário/mês,
pois os empregadores obrigam-se a custear apenas o
excedente a esse percentual;
Refeição mínima: considera dedução de 1% sobre o
salário/hora por dia útil trabalhado, relativo ao custeio da
refeição mínima por parte do Trabalhador; Refeições:
considerado um limite mínimo de 95% para os custos
subsidiados pelos empregadores;
Dias úteis: foram considerados 22 dias por mês.
1) As taxas de Leis Sociais e Riscos do Trabalho para
horistas estão consideradas e calculadas de modo a exprimir
as incidências e reincidências dos encargos sociais, ou seja, é
a taxa que incide sobre as horas normais trabalhadas (de
produção) apresentadas ao longo deste livro nas
composições de serviços.
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PREÇO DOS SERVIÇOS
Lembrar:
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CUSTOS DE ADMINSTRAÇÃO LOCAL
São despesas indiretas geradas pela montagem e manutenção de
uma estrutura administrativa no local da obra para possibilitar a
direção e a fiscalização técnica (interna e externa) dos serviços e o
controle dos custos.
Onde aparecem os custos da administração local:
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CUSTOS DE ADMINSTRAÇÃO CENTRAL
Sua ordem de grandeza, em média, é de 10% do orçamento da obra!
- A formula é válida para obras de mesmo custo, executadas no mesmo prazo, de forma simultânea e
consecutiva!
Ic é a taxa de despesa indireta central expressa em
𝐴𝐶
𝐼𝑐 % = . 100 porcentagem, AC é o orçamento administrativo da sede
𝐶𝑎𝑛𝑢𝑎𝑙 da empresa e Canual é o custo direto de todas as obras da
empresa a serem construídas no próximo ano, expresso
em R$.
- Para cada nova obra, aplica-se o porcentual de rateio central da empresa (Ic) sobre o seu
custo direto a fim de se estimar os custos da administração central nesta nova obra.
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DESPESAS FINANCEIRAS
Trata da remuneração do capital empregado no financiamento da
execução do contrato. É a despesa com juros do capital usado
antes mesmo de qualquer receita gerada na obra, p.e., depósitos
em garantia, empréstimos preliminares, etc.
Sugestão para seu cálculo (PINI):
- NF = Necessidade de financiamento global
do contrato - Consiste na soma de todos os
empréstimos mensais de capital efetuados
pelo construtor ao caixa da obra, durante
seu prazo de execução.
CV = custo total da obra; é o preço do contrato retirando-se o lucro previsto, expresso em reais.
TC = tempo de construção; é o prazo da obra, expresso em número de meses.
TP = tempo de pagamento das faturas, considerando-se que estas são emitidas no final de cada mês, e contando-se, a partir da emissão, o
tempo médio que o contratante leva para pagar as faturas do construtor, expresso em meses.
PE = prazo entre faturas; é o período de tempo entre a emissão de cada fatura, expresso em número de meses.
PV = preço de venda; é o valor do contrato, expresso em reais.
N = número de faturas do contrato; se o faturamento for mensal, coincide com o prazo da obra.
CA = Taxa de caução/retenção mensal sobre o faturamento, expressa em porcentagem.
TR = tempo de devolução do total retido, contado após a conclusão da obra, expresso em meses.
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DESPESAS FINANCEIRAS
Com isso, calcula-se a Taxa de acréscimo F(%) a ser aplicada sobre a soma do
custo com as despesas administrativas, para acrescentar as despesas
financeiras no preço do contrato.
I (%) = Taxa de juros mensal sobre o saldo devedor do caixa, expressa em porcentagem.
Juro nominal para contrato com reajuste anual e juro real para reajuste mensal.
IR (%) = Idem, sobre os valores retidos pela contratante.
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CONTINGÊNCIAS
São valores pagos ao contratado um valor preestabelecido para a prestação dos
serviços de construção (no regime de empreitada)
Incertezas
São gastos adicionais que são difíceis de serem quantificados e avaliados
Sofre influência da comunidade, economia e da competência técnica;
Exemplos:
Força Maior terremoto, maremoto, inundacoes, raios, criação de novos rnpostos
Riscos
São gastos associados a uma certa probabilidade de um evento acontecer;
Associados com a produção dos serviços, técnicas construtivas, planejamento e
gerenciamento da obra.
Podem ser listados na planilha
Exemplos: épocas de chuvas, atrasos sistemáticos nos pagamentos, evolução da inflação,
baixa produtividade esperada dos funcionários, etc.
Contingências Usadas para sanar os riscos inerentes das obras
Exemplos: despesas com seguros contra incêndios, responsabilidade civil, risco de
engenharia, roubo, seguro de vida e acidentes, etc.
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CONTINGÊNCIAS
Valores Médios de Contingências (TCPO, PINI):
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DESPESAS TRIBUTÁRIAS
São obtidas pelos recolhimentos dos impostos aplicados sobre
produtos e serviços realizados, conforme legislação (nacional,
estadual e municipal) em vigor.
Valores Médio (PINI):
*** Para o fornecimento de materiais de construção e mão-de-obra
IMPOSTOS FEDERAIS
Receita Estimativa % Receita
Nome bruta lucro Alíquota bruta
Cofins 100% 3,00% 3,00%
PIS 100% 0,65% 0,65%
I. Renda 100% 8,00% 15,00% 1,20%
C. Social 100% 12,00% 9,00% 1,08%
CPMF 100% 0,38% 0,38%
IMPOSTOS MUNICIPAIS
Nome Receita Incidência Alíquota % Receita
bruta bruta
ISS 100% 40 a 100% 1,50 a 5,00% 0,60 a 5,00%
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DESPESAS TRIBUTÁRIAS
Valores Médio (PINI):
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DESPESAS COMERCIAIS
Surgem na comercialização da obra ou na captação de novos
empreendimentos/obras;
Devem ser embutidas no preço do produto;
Exemplos
Anúncios, mala direta, impressos, brindes, etc;
Gastos com a capacitação para os editais e licitações;
Representações comerciais;
Estimativas (PINI):
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O FATOR BDI
BDI – Benefício e Despesas Indiretas
O Benefício “B”
O termo B – Benefício é a recompensa pela execução da obra e pela
superação das incertezas da construção através da entrega da obra concluída
Calculado em forma de TAXA (%), aplicada sobre o soma dos custos: diretos,
administrativas, financeiras e contingenciais.
O construtor recebe sua bonificação pelos riscos decorridos em todo o
processo da obra, tais como:
Inflação e juros acima do esperado
Variações cambiais
Gastos inesperados (c/ comunidade, imprensa, etc);
Impasses com Desapropriações e reassentamentos;
Questões judiciais diversas, etc.
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O FATOR BDI
BDI – Benefício e Despesas Indiretas
Define-se de Benefícios (ou Bonificação) e Despesas Indiretas (BDI) ao
quociente da divisão do custo indireto (DI) - acrescido do lucro (B) - pelo
custo direto da obra.
O BDI inclui:
despesas indiretas de funcionamento da obra;
custo da administração central (matriz);
custos financeiros;
fatores imprevistos ;
impostos;
lucro.
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O FATOR BDI
O Benefício “B”
Taxas B normalmente praticadas (PINI)
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O FATOR BDI
A TCPO apresenta a fórmula do BDI para duas situações
1ª - CASO DE CONTRATOS POR EMPREITADA
Sendo:
Io (%) = taxa porcentual da despesa indireta na
obra;
Ic (%) = taxa porcentual da despesa indireta
central;
F (%) = taxa porcentual da despesa financeira
CT (%) - taxa porcentual de contingências;
B (%) = taxa porcentual de lucro LÍQUIDO
estimado (sobre todos os custos
envolvidos);
IE (%) = soma de todos os impostos incidentes
sobre o preço;
DC (%)= despesa comercial prevista sobre o preço;
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O FATOR BDI
2ª - CASO DE CONTRATOS POR ADMINISTRAÇÃO (TCPO-PINI)
Sendo:
BDIO = estimativa inicial da taxa de BDI por administração;
BDI1 = estimativa atualizada da taxa de BDI por administração;
Ic (%) = taxa porcentual da despesa indireta central;
B (%) = taxa porcentual de lucro BRUTO estimado;
IA (%) = soma de todos os impostos incidentes sobre o preço, exceto imposto de renda e
contribuição social sobre o lucro;
DC (%) = despesa comercial prevista sobre o preço;
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O FATOR BDI
Fatores influentes nos valores BDI:
a) prazo da obra;
b) exigências contratuais de caráter técnico, administrativo ou financeiro;
c) precisão do custo direto;
d) porte da obra;
e) porte da empresa construtora;
f) nível de terceirização de serviços de construção;
g) tipo de fornecimento;
h) interesses comerciais.
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Exemplo – Cálculo BDI (TCPO)
Sejam os dados de uma obra qualquer:
Custos Diretos
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Exemplo – Cálculo BDI (TCPO)
Custos Indiretos no escritório central
Despesa mensal na sede da empresa é de R$ 15.000,00 Despesa anual = R$
180.000,00.
Supondo que a construtora construirá os três prédios de R$ 600.000,00 (iguais ao
que está sendo orçado) nos próximos 12 meses, calcula-se o porte da empresa
através:
- Serão retirados R$ 60.000,00 de cada uma das três obras, num período de 12 meses, para
custear a sede da empresa, ou seja, cada obra pagará R$ 5.000,00/mês para sustentar o escritório
central.
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Exemplo – Cálculo BDI (TCPO)
DESPESAS FINANCEIRAS
Dados:
C = Custo direto da obra = R$ 600.000,00
IC = tempo de construção da obra = 12 meses
PE, prazo entre faturas = 1 mês
TP = prazo para pagamento após apresentação da fatura = 1 mês
CA = taxa de caução sobre o faturamento = 3%
TR = tempo de devolução da retenção = 1 mês
I, taxa de juro sobre o fluxo de caixa = 1,5%
IR, juro mensal sobre a retenção = 1,5%
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Exemplo – Cálculo BDI (TCPO)
DESPESAS FINANCEIRAS
Com F, determina-se novo BDI Novo BDI, Novo F! Repete-se até F não variar mais!
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Exemplo – Cálculo BDI (TCPO)
DESPESAS FINANCEIRAS
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Exemplo – Cálculo BDI (TCPO)
DESPESAS FINANCEIRAS
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Exemplo – Cálculo BDI (TCPO)
DESPESAS FINANCEIRAS
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Exemplo – Cálculo BDI (TCPO)
CONTINGÊNCIAS
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Exemplo – Cálculo BDI (TCPO)
BENEFÍCIO DO CONSTRUTOR
Considerações:
- Taxa de lucro líquido = 5%
- CÁLCULO DO BENEFÍCIO
- Base de cálculo = custo + adm. local + adm. central + despesa
- financeira + contingencias
- Base de calculo = 600.000,00 + 60.000,00 + 60.000,00
- + 15.120,00 + 3.675,60
- Base de cálculo = R$ 738.795,60
- Benefício = 5,00% x R$ 738.795,60
- Benefício = R$ 36.939,78
TAXA BDI PARA EMPREITADAS
lo = 11,53% | lc = F = 1,34% | CT = 0,50% | B = 5,00% | DC = 0,50%
Encargos Tributários:
IR = 1,20% | COF = 3,00% | CS= 1,08% | PIS = 0,65% | CPMF (opc) = 0,38%
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Exemplo – Cálculo BDI (TCPO)
TAXA BDI PARA EMPREITADAS
Impostos sobre serviços – Municipal:
ISS = adotado 5% de alíquota sobre 50% de mão-de-obra = 2,50% sobre a
fatura!
Portanto:
IE (%) = COF (%) + PIS (%) + IR (%) + CS (%) + CPMF (%) + ISS (%)
IE (%) = 3,00% + 0,65% + 1,20% + 1,08 + 0,38% ++ 2,50% = 8,81%
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Exemplo – Cálculo BDI (TCPO)
TAXA BDI PARA EMPREITADAS
BDI = 42,561726%
PREÇO = R$ 600.000,00 x 1,42561726 = R$ 855.370,36
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Leitura complementar
Fonte: TCPO – PINI
Ler os procedimentos de cálculo do BDI para o caso de obras por administração!
Página – 29
Pesquisar e entender as listas de itens que compõe:
CUSTO DIRETO DE OBRA
Projetos;
Materiais de construção;
Equipamentos diretos
MO Direta
DESPESAS INDIRETAS
ADM Local
ADM Central
Despesas Financeiras
Contingências
Despesas Tributárias
Despesas Comerciais
Benefício
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Trabalho: Orçamentação
Objetivos
Realizar um relatório orçamentário de uma obra de pequeno porte.
Número de componentes do trabalho = 4
O que deve ser apresentado
Composições unitárias
Indicação do BDI
Encargos sociais sobre valores de mão-de-obra
Curva ABC - insumos
O objeto de orçamentação
Residência unifamiliar térrea, com área construída até 60 m² (projetos diferentes para cada grupo)
considerando apenas os serviços de obra bruta:
de locação do canteiro de obra;
Infraestrutura: fundações, blocos e cintas
Superestrutra:
Vigas, pilares e lajes
Alvenarias:
considerar alvenaria tradicional (tijolos cerâmicos)
Espessura 2 cm
Pisos
Contrapiso
Lajes pré-moldadas com nervuras e lajotas
Telhado convencional com 4 águas, em telha colonial, beiral de 50 cm.
Instalações elétricas e hidrossanitárias instaladas, sem peças cerâmicas como vasos e pias!
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Graus de Incerteza do Orçamento
Segundo Mattos (2006), existem 3 níveis de orçamento:
ESTIMATIVA DE CUSTO
Avaliação expedita com base em custos históricos e comparação com projetos
similares.
Representa uma aproximação da ordem de grandeza do custo do
empreendimento;
Exemplos: Custo Unitário Básico (CUB) e Custo Unitário PINI de Edificações.
ORÇAMENTO PRELIMINAR
Mais detalhado do que a estimativa de custos ;
Pressupõe o levantamento de quantidades;
Requer a pesquisa de preços dos principais insumos e serviços.
Grau de incerteza é menor;
Exemplos de indicadores: volumes de concreto; peso de armação; área de
forma
ORÇAMENTO ANALÍTICO OU DETALHADO
elaborado com composição de custos e extensa pesquisa de preços dos
insumos.
É o mais próximo da realidade e mais preciso
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Graus de Incerteza do Orçamento
ORÇAMENTO PRELIMINAR
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Projeto Modelo – Caixa – Casa 42 m²
Objetivo: orçar por completo esta residência econômica!
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Projeto Modelo – Caixa – Casa 42 m²
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Projeto Modelo – Caixa – Casa 42 m²
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Projeto Modelo – Caixa – Casa 42 m²
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Projeto Modelo – Caixa – Casa 42 m²
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Projeto Modelo – Caixa – Casa 42 m²
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Graus de Incerteza do Orçamento
ORÇAMENTO DETALHADO OU ANALÍTICO
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Quantificação dos materiais
Dimensões consideradas
Lineares tubulações, cercas, rodapé, etc.
Demolições
O material demolido gera bem mais volume do que a sua forma inicial.
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Quantificação dos materiais
Formas
Suas estimativas devem ser tomadas com base ao projeto de formas
MATERIAIS BÁSICOS:
• Chapa compensada;
• Sarrafo;
• Tensor metálico;
• Prego;
• Desmoldante;
Mattos (2006)
MATERIAL TAXAS POR M² DE FORMA:
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Quantificação dos materiais
Armações
São obtidas dos projetos estruturais e das fundações;
Do projeto:
Pesos:
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Quantificação dos materiais
• Exemplo:
CHAPISCO para parede interna ou externa com argamassa de cimento e areia sem peneirar traço 1:3, e=5
mm.
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Quantificação dos materiais
Alvenarias
Equivalente às áreas de parede, descontadas os vãos (portas, janelas,
aberturas,etc).
Suas medições são base para outros serviços chapiscos, rebocos,
cerâmicas, etc.
Daí, tem-se: quantidade de blocos e de argamassas
Simplificando:
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Quantificação dos materiais
Alvenarias
Quantidade de blocos e de
argamassas (Mattos, 2006):
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Quantificação dos materiais
Pinturas
Deve-se usar fatores de conversão de áreas para se corrigirem efeitos de
reentrâncias e deformações das áreas.
• Como orientação, pode-se adotar 30-40 m²/galão por demão (1 gal = 3,61 l).
• Consultar sempre as especificações do fabricante!
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Quantificação dos materiais
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Quantificação dos materiais
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Quantificação dos materiais
Coberturas
Principais elementos de medição:
madeira, telhas e calhas
Considerar inclinação do telhado no
cálculo das áreas
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Quantificação dos materiais
Coberturas
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Quantificação dos materiais
Total atenção aos critérios de medição e pagamento
Por exemplo Terraplenagem
Observar: volume a ser escavado, locação das jazidas, distâncias de
transportes, acessos, equipamentos e formas de medição
CONSIDERAÇÃO DE PERDAS
É muito raro termos a execução de serviços com total eficiência, ou seja, sem
perdas de recursos ao longo da execução dos serviços
Devem ser consideradas nas estimativas de materiais como: concreto,
formas, aço, cerâmicas, revestimentos em geral, etc.
Origem das perdas
Carga e descargas mal feitas;
Armazenamento, manuseio e transporte impróprios;
Roubo;
Imperícias executivas;
Variações de fabricação, p.e., variações de dimensões das peças
cerâmicas.
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Quantificação dos materiais
CONSIDERAÇÃO DE PERDAS
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Quantificação dos materiais
REAPROVEITAMENTO
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Composição de Custos
É uma listagem de todos os insumos e seus respectivos
consumos para a execução de um unidade de medição de um
serviço, atendendo seus critérios executivos e contratuais.
Estas composições de custos são conhecidas como
COMPOSIÇÕES DE CUSTOS UNITÁRIOS.
Envolve os custos diretos (materiais, equipamentos e mão-de-
obra) e indiretos( encargos, administração, benefícios, etc).
Exemplos:
custo de 1 m² de pintura com tinta à base de óleo ;
custo de 1 m³ de carga, transporte, lançamento e espalhamento de solo;
custo de 1 kg de armação estrutural;
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Composição de Custos
COMPOSIÇÃO DE CUSTOS UNITÁRIOS– EXEMPLO
Serviço:
Mattos(2006)
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Composição de Custos
A PRODUÇÃO
Representa o quanto se foi realizado de um determinado serviço.
A PRODUTIVIDADE
Representa uma razão de construção/produção de um serviço por um
intervalo de tempo
Portanto PRODUÇÃO ≠ PRODUTIVIDADE
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Composição de Custos
Fontes de Pesquisa de composições
Tabelas de Composições Tabela SINAPI – Caixa Econômica
de Preços para Orçamentos Federal
- TCPO
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