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Farmácia Hospitalar
I. Conselho Regional de Farmácia. 1. Assistência Farmacêutica. 2. Serviço de Farmácia Hospitalar. 3. Serviços Hos-
pitalares de Assistência Domiciliar. 4. Serviços de Controle de Infecções Hospitalares. 5. Educação Continuada em Farmácia.
6. Competência Profissional. 7. Legislação Sanitária. II. Farmácia Hospitalar. III. Série.
CDD-615.18
Apresentação........................................................................................................ 7
I. INTRODUÇÃO................................................................................................ 8
II. HISTÓRICO..................................................................................................... 9
SUGESTÕES DE LEITURA................................................................................. 49
SITES INTERESSANTES..................................................................................... 53
REFERÊNCIAS.................................................................................................... 56
As áreas de atuação;
O papel e as atribuições dos profissionais farmacêuticos que nelas atuam;
As atividades que podem ser desenvolvidas;
As Boas Práticas;
O histórico da respectiva Comissão Assessora.
Cada exemplar traz relações das principais normas que regulamentam o segmento
abordado e de sites úteis para o exercício profissional. Se as Cartilhas forem colocadas
juntas, podemos dizer que temos um roteiro geral e detalhado de praticamente todo
o âmbito farmacêutico.
Por conta disso, tais publicações são ferramentas de orientação indispensável para
toda a categoria farmacêutica, tanto para aqueles que estão iniciando sua vida profis-
sional, como para quem decide mudar de área.
Aqui lhes apresentamos a Cartilha da área de Farmácia Hospitalar.
Boa leitura!
Esta Cartilha foi publicada pela primeira vez em 2006, sendo revisada em 2010.
Devido ao seu sucesso, cujo alcance não se restringiu somente aos profissionais e
estudantes do Estado de São Paulo, o CRF-SP tomou a iniciativa de inscrever este rico
material técnico na Agência Brasileira do ISBN – International Standard Book Number,
vinculada à Fundação Biblioteca Nacional. O ISBN é um sistema internacional que iden-
tifica numericamente os livros segundo título, autor, país e editora, o que faz dele uma
publicação única no universo literário. Esperamos que a Cartilha de Farmácia Hospitalar
contribua para o fortalecimento da categoria nesse segmento.
O medicamento, no entanto, não pode ser considerado sinônimo de saúde, pois sua
efetividade só é garantida quando usado de forma racional. Para maximizar os benefícios
e minimizar os riscos, é incontestável a necessidade de um profissional responsável por
todo o ciclo do medicamento dentro do hospital, desde sua seleção, negociação com
fornecedores, armazenamento, controles, até a dispensação e o uso pelo paciente.
O reconhecimento da importância do uso racional do medicamento faz com que a
farmácia hospitalar seja cada vez mais valorizada.
Nos Estados Unidos, o período entre 1920 e 1940 foi marcado por um início de
reorganização, em que ocorreu, principalmente, o estabelecimento de padrões para
a prática farmacêutica.
Neste contexto surgiu, nos EUA, a farmácia clínica, ramo da farmácia hospitalar que
tem como meta principal o uso racional dos medicamentos. O farmacêutico, além de
suas atribuições relacionadas aos medicamentos, passa a ter atividades clínicas voltadas
para o paciente (ANTUNES, 2008).
Além da Lei nº 5.991/73, vale destacar que a Assistência Farmacêutica é parte inte-
grante do direito à saúde, assegurado pela Constituição Federal (1988) e reafirmado
pela Lei Orgânica de Saúde (Lei nº 8.080/90) e pela Política Nacional de Assistência
Farmacêutica (Resolução CNS nº 338/2004). Em relação aos hospitais públicos, em
2002, a Portaria nº GM/MS 1.017, publicada pelo Ministério da Saúde, torna explícita
a obrigatoriedade da presença de farmacêutico responsável técnico inscrito no CRF
para o funcionamento das farmácias hospitalares e/ou dispensário de medicamentos
integrantes do Sistema Único de Saúde, independentemente do número de leitos.
Finalmente, para além das exigências legais, é preciso considerar também a impor-
tância estratégica que a farmácia hospitalar vem assumindo nos dias atuais, não podendo
prescindir da assistência de farmacêuticos devidamente capacitados para os desafios
que o aguardam nesta área. O medicamento possui inquestionável valor terapêutico
no contexto da saúde, além de significativo impacto no orçamento das instituições,
sejam elas públicas ou privadas. Diante das estatísticas de saúde, também não podem
ser ignorados os prejuízos que o uso irracional de medicamentos pode proporcionar
(prejuízos não só da ordem financeira, mas, sobretudo, o ônus acarretado para a qua-
lidade de vida dos pacientes). Em suma, o farmacêutico vem conquistando cada vez
mais espaço no contexto hospitalar.
1 Para saber mais, acesse o parecer elaborado pelo Departamento Jurídico do CRF-SP “Necessidade de farmacêutico
em dispensários de medicamentos e farmácias hospitalares, independentemente da quantidade de leitos. Não recepção
da Súmula nº 140 do extinto TFR pela Constituição Federal de 1988. Vulneração ao princípio da isonomia”. Disponível
no link: http://www.crfsp.org.br/juridico/pareceres/275-necessidade-de-farmaceutico-em-dispensarios-e-
medicamentos-e-farmacias-hospitalares-independentemente-da-quantidade-de-leitos-nao-recepcao-da-
-sumula-no-140-do-extinto-tribunal-federal-de-recursos-pela-constituicao-federal-de-1988-principio-
-da-isonomia.html
Assistência Farmacêutica
Farmácia Hospitalar
Logística
Manipulação
Farmacêutica
Controle de
Qualidade
Atenção Farmácia
Farmacêutica Clínica
Atividades logísticas;
Atividades de manipulação/produção;
Atividades focadas no paciente;
Controle de qualidade;
Atividades intersetoriais.
Atividades de
Controle de
Manipulação/
Qualidade
Produção
Farmacêutico
Hospitalar
Atividades
Atividades
Focadas no
Intersetoriais
Paciente
Dispensação
Gases Medicinais
Gerenciamento de Resíduos
Farmacoeconomia
Radiofarmácia
Nutrição Parenteral
Farmácia Clínica
Atenção Farmacêutica
Muitos hospitais têm procurado por uma acreditação não só como forma de
introduzir a cultura de qualidade na instituição, como também para oferecer um
diferencial no atendimento aos clientes/usuários. Este item será abordado com mais
profundidade no item VII QUALIDADE E CERTIFICAÇÕES.
Nesse contexto, o Serviço de Farmácia Hospitalar deve ter como meta a máxima
efetividade, procurando satisfazer tanto os clientes externos (pacientes) quanto os
internos (médicos, enfermeiros e demais profissionais da saúde).
Toda pesquisa visa a trazer respostas para alguma pergunta e contribuir para o
desenvolvimento do conhecimento científico, empregando métodos reconhecidos
de observação e inferência.
Pesquisa clínica, ensaio clínico ou estudo clínico são termos utilizados para deno-
minar um processo de investigação científica envolvendo testes de novos produtos
ou procedimentos em seres humanos. Qualquer investigação em seres humanos,
objetivando descobrir ou verificar os efeitos farmacodinâmicos, farmacológicos,
clínicos e/ou outros efeitos de produto(s) e/ou identificar reações adversas ao(s)
produto(s) em investigação com o objetivo de averiguar sua segurança e/ou eficácia,
deve ser acompanhada por um farmacêutico.
Farmacovigilância
Hemovigilância
Preparar os quimioterápicos;
Atuar no suporte e farmacoterapia;
Participar do processo de qualificação de fornecedores;
Garantir a qualidade das preparações.
Seu objetivo é zelar pelo adequado gerenciamento dos resíduos resultantes das
atividades técnicas desenvolvidas nos serviços de atendimento pré-hospitalares, na
farmácia hospitalar e em outros serviços da saúde, atendendo às normas sanitárias
e de saúde ocupacional.
As farmácias têm um papel importante na prevenção desses erros visto que sua função
é dispensar os medicamentos de acordo com a prescrição médica, nas quantidades e
especificações solicitadas, de forma segura e no prazo requerido, promovendo o uso
seguro e correto de medicamentos.
Erros de prescrição;
Erros de dispensação;
Erros de administração.
A acreditação é uma ação coordenada por uma organização ou agência não go-
vernamental encarregada do desenvolvimento e implantação da sua metodologia. Em
nível nacional, tem-se a Organização Nacional de Acreditação (ONA), Programa de
Controle da Qualidade Hospitalar (CQH) e Prêmio Nacional de Gestão em Saúde
(PNGS). Existem acreditações internacionais e estrangeiras, como: Joint Commission
International – JCI (internacional), Canadian Council on Health Services Accreditation –
CCHSA (canadense) e National Integrated Accreditation for Healthcare Organizations
– NIAHO (norueguesa).
Portarias
Portaria ANVISA nº 272/98 – Aprova o Regulamento Técnico para fixar os requisitos
mínimos exigidos para a Terapia de Nutrição Parenteral.
Portaria SVS/MS nº 344/98 – Aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e medi-
camentos sujeitos a controle especial.
Portaria MTE nº 485/05 – Aprova a NR 32 – Segurança e saúde no trabalho em estabe-
lecimentos de saúde.
Portaria MS nº 721/89 – Aprova Normas Técnicas em Hemoterapia para a Coleta, Pro-
cessamento e Transfusão de Sangue, Componentes e Derivados.
Portaria MS nº 2.616/98 – Controle de Infecção Hospitalar.
Portaria MS nº 3.916/98 – Política Nacional de Medicamentos.
Portaria SAS/MS nº 1.017/02 – Estabelece que as Farmácias Hospitalares integrantes do
SUS devam estar sob a responsabilidade do farmacêutico.
Portaria MS nº 4.283/10 – Aprova as diretrizes e estratégias para organização, fortalecimento
e aprimoramento das ações e serviços de farmácia no âmbito dos hospitais.
Resoluções
RDC Anvisa nº 50/02 – Dispõe sobre Regulamento Técnico para projetos físicos em esta-
belecimentos assistenciais de saúde.
Associações e Entidades:
ABRASCO – Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva – www.abrasco.org.br
ANF – Associação Nacional dos Farmacêuticos – www.anf.pt
ANFARMAG – Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais – www.anfarmag.com.br
APHANET – American Pharmacists Association – www.aphanet.org
ASHP – American Society of Health-System Pharmacists – www.ashp.com
IACP – International Academy of Compounding Pharmacists – www.iacprx.org
INFARMED – Instituto Nacional de Farmácia e do Medicamento – www.infarmed.pt
ONA – Organização Nacional de Acreditação – www.ona.org.br
Associações Internacionais:
ASPEN – American Society for Parenteral and Enteral Nutrition – www.clinnutr.org
SEFH – Sociedad Española de Farmacia Hospitalaria – http://www.sefh.es/
Pesquisa Clínica e Informações sobre Medicamentos:
Atención Farmacêutica – www.farmclin.com
BVS – Biblioteca Virtual em Saúde – http://bvsms.saude.gov.br/php/index.php
DPD – Search – www.hc-sc.gc.ca/hpb/drugs-dpd/searcheng.html
DRUG INFONET – www.druginfonet.com
Farmácia Hospitalar – www.farmaciahospitalar.com
Formulário Terapêutico Nacional – RENAME 2010 – http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/
pdf/FTN_2010.pdf
INFOMED DRUG GUIDE – www.infomed.org/100drugs/index.html
ISAP – Pharmacology Information – www.horsetooth.com/ISAP/welcome.html
Medicamentos Genéricos – Anvisa – www.anvisa.gov.br/hotsite/genericos/index.htm
MEDLINE PLUS – Health Topics – www.nlm.nih.gov/medlineplus/healthtopics.html
MEDSCAPE – www.medscape.com
MINISTÉRIO DA SAÚDE – www.saude.gov.br
SECCIONAIS
Adamantina: Tel.: (18) 3522-2714 Jundiaí: Tel.: (11) 4586.6065
Araçatuba: Tel.: (18) 3624.8143 Marília: Tel.: (14) 3422.4398
Araraquara: Tel.: (16) 3336.2735 / Mogi das Cruzes: Tel.: (11) 4726.5484
(16) 3336.6929 Osasco: Tel.: (11) 3682.2850 / Fax: (11) 3685.9063
Avaré: Tel.: (14) 3733.3583 / Fax: (14) 3733.3617 Piracicaba: Tel.: (19) 3434.9591/ 3435.7093 / Fax:
Barretos: Tel.: (17) 3322.6826 / Fax: (19) 3402.7992
(17) 3323.6918 Presidente Prudente: Tel.: (18) 3223.5893 / Fax:
Bauru: Tel.: (14) 3224.1884 / Fax: (14) 3234.2079 (18) 3916.1192
Bragança Paulista: Tel.: (11) 4032.8617 Registro: Tel.: (13) 3822.1979
Campinas: Tel.: (19) 3251.8541 Ribeirão Preto: Tel.: (16) 3911.9016/ (16) 3911.5054
(19) 3252.4490 / Fax: (19) 3255.8608 Santo André: Tel.: (11) 4437.1991
Caraguatatuba: Tel.: (12) 3882.2454/ Fax: Santos: Tel.: (13) 3233.5566 Fax: (13) 3221.6781
(12) 3882.1855 São João da Boa Vista: Tel.: (19) 3631.0441
Fernandópolis: Tel.: (17) 3462.5856 São José dos Campos: Tel.: (12) 3921.4644 / 3942.2792
Fax: (17) 3462.7944 / Fax: (12) 3921.4644
Franca: Tel./Fax: (16) 3721.7989 São José do Rio Preto: Tel.: (17) 3234.4043 /
Guarulhos: Tel.: (11) 2468.1501 / Fax: 3234.4971 / Fax: (17) 3234.5027
(11) 2229.1312 Sorocaba: Tel.: (15) 3233.8130