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Um acidente vascular cerebral (AVC) trata-se de toda a patologia que envolva os vasos

sanguíneos do cérebro e consiste numa interrupção da irrigação sanguínea e


consequentemente do oxigénio necessários ao cérebro e pode provocar défices
(temporários ou permanentes) do sistema neurológico e lesões cerebrais irreversíveis.
Atualmente, é a terceira causa de morte nos Estados Unidos e pode ser classificado em
dois grandes tipos: isquémico ou hemorrágico. O AVC isquémico é o mais comum,
ocorrendo em 83% dos casos e ocorre quando a quantidade de sangue não é suficiente
para satisfazer as necessidades metabólicas do cérebro. As suas consequências vão
depender da rapidez com que se inicia o tratamento uma vez que as alterações celulares
progressivas.

Quando o fluxo sanguíneo cerebral se encontra abaixo de 25 ml por 100 g de sangue por
minuto inicia-se uma série de eventos metabólicos celulares que se designa por cascata
isquémica. Seguidamente, os neurónios não conseguem realizar a respiração anaeróbia e
as mitocôndrias são as responsáveis pela respiração anaeróbia que é menos eficiente e
que não são capazes de produzir a quantidade necessária de trifosfato de adenosina (ATP)
o que leva a uma paragem do funcionamento das células.

Dependendo da localização da lesão, um AVC isquémico pode levar a uma ampla


manifestação de sintomas, nomeadamente: dormência ou fraqueza da face, braço e perna
de um lado do corpo, alteração/confusão do estado mental, dificuldade em falar e
caminhar, distúrbios visuais e cefaleia intensa.

A idade avançada, sexo e raça são alguns dos fatores que contribuem para uma maior
propensão ao AVC e que não se podem evitar. Assim sendo, a prevenção através de um
estilo de vida saudável é a melhor abordagem para evitar este tipo de patologia. A
hipertensão, fibrilação atrial, hiperlipidemia, tabagismo e diabetes são alguns dos fatores
de risco e que devem ser tratados para diminuir a probabilidade de vir a desenvolver um
AVC.

O tratamento de um AVC pode ser feito através de trombolíticos que têm a capacidade
de dissolver o coágulo que está a impedir a circulação do sangue para o cérebro e deve
ser realizado até às 6 horas depois do início dos sintomas do AVC. Pode ser ainda
prevenido através de uma cirurgia

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