Segundo o Código de Ética Profissional do Contador (CEPC) é dever do
profissional de contabilidade “exercer a profissão com zelo, diligência, honestidade e capacidade técnica” (Redação alterada pela Resolução CFC nº 1.307/10, de 09/12/2010). Diante disso, podemos dizer que a conduta de João Pedro Dantas foi antiética, pois ao assinar as demonstrações ele se apropriou de um trabalho que não foi realizado por ele, sem, ao menos, considerar o contabilista responsável, agindo assim de maneira desonesta. Segundo Sá (2001, p. 187):
"A honestidade é um princípio que não
admite relatividade, ou seja, o indivíduo é ou não é honesto; não existe o relativamente honesto nem o aproximadamente honesto, tão como não existe uma honestidade adaptável a cada comportamento perante terceiros."
Essa situação que acaba sendo prejudicial à empresa, já que a
honestidade é fundamental para o profissional de contabilidade. De acordo com a unidade três do material de estudo “esta virtude caracteriza-se pela lealdade, fidelidade, sinceridade e respeito ao outro” (2018, p.09). Assim sendo, ele deveria recusar-se a assinar e tentar explicar de forma sincera e clara seus argumentos aos seus chefes.