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QUALIDADE EM SISTEMAS
INTRODUÇÃO 3
CONCEITO DE FMEA 4
DADOS COLETADOS 8
FMEA 10
CONCLUSÃO 13
1. INTRODUÇÃO
Os sistemas de gestão da qualidade (SGQ) tem o objetivo de verificar todos
os processos da empresa e como esses processos podem melhorar a qualidade
dos produtos e serviços frente aos clientes.
Nesse sistema, existem princípios e diretrizes da qualidade, que são
aplicados em cada processo que envolve o dia a dia da instituição. Através desses,
é possível fazer a tomada de decisões de forma segura, pois, através das
ferramentas utilizadas, o gestor poderá verificar os indicadores de desempenho da
empresa.
As empresas, cada vez mais, consolidam um sistema de qualidade devido a
sua importância na redução de custos e aumento de produtividade, mas é uma
tarefa árdua: na maioria das vezes é fundamental rever todos os processos, mapeá-
los e investir para a mudança.
Além disso, com algumas ferramentas da qualidade, as empresas
conseguem sentir as reais dores dos clientes, atuar em cima disso e proporcionar
uma melhor experiência. Como por exemplo o caso do Uber, no qual se mostrou
aberto a receber críticas e sugestões dos seus clientes visando a segurança dos
mesmos e a partir disso começou a colocar mais informações do motorista e do
carro.
A seguir são mostrados alguns fatores cruciais para implementação de um
sistema de qualidade eficiente:
2. CONCEITO DE FMEA
É uma metodologia sistemática para identificação de possíveis modelos de
falha de produtos ou processos antes de ocorrerem problemas, avaliação os riscos
associados a esses modos de falhas, além de identificar e aplicar medidas que
minimizem as consequências dos modos de falha, antes que eles cheguem ao
usuário final.
Este método, conduzido por uma equipe multidisciplinar, analisa falhas
quanto à seus efeitos, gravidade, frequência de ocorrência e a facilidade de
detecção. A priorização dos modos de falha é feita de acordo com o RPN (risk
priority number), que é o produto da frequência de ocorrência, severidade e
detecção.
Abaixo segue uma tabela, no qual é qualificado o nível de risco a partir do
valor de RPN. No qual abaixo de 14 é um risco baixo e acima de 49 é um risco
intolerável que necessita de uma correção rápida.
4. DADOS COLETADOS
Para a análise de dados, foi feito um questionário de respostas são
dissertativas, para saber quais problemas existem com o produto final, neste
o café pronto. Foram coletadas 104 respostas que foram analisadas e
posicionadas em grupos que descreviam o que a resposta pretendia apontar.
Por exemplo, respostas como “café frio”, “muito gelado”, “esperava mais
quente”, foram agrupadas na categoria Café Frio.
As categorias com mais respostas, foram definidas como: Café
Aguado, Café Frio, Café Amargo, Café Fervendo, Pouco Café, Sobrou Pó
no Filtro, e outros.
Como mostrado na tabela a seguir, temos a quantidade de respostas,
sua porcentagem total, e a acumulada. Em seguida foi montado o diagrama
de Pareto, para indicar quais causas representam a maior parte dos
problemas indicados. E a partir daí, focar nos dados obtidos para a
realização do FMEA.
TOTAL 104 1
5. FMEA
FUNÇÃO/REQUISIT
DENOMINAÇÃO MODO DE FALHA EFEITO DE FALHA
O
COMPONENT Filtro Filtro mal Filtragem não
Filtrar
ES: colocado homogênea
MATERIAIS E Coador Fazer o café Obstrução Vazar, lentidão
INGREDIENT
ES Suporte Manter estrutura Não encaixar Vazamento
corretamente
Observação e
3 Infusão feita de forma incorreta 9 4
orientação
Observação e
3 Infusão não feita 9 4
orientação
CONCLUSÃO
O FMEA é uma ferramenta muito utilizada com o foco de encontrar as causas e os
impactos de falhas em processos e produtos. É uma ferramenta que demanda um tempo
de análise, principalmente pelo fato de ser feito uma pesquisa, para ver a ocorrência,
severidade e a detecção. Além do tempo, demanda investimentos das empresas. Hoje em
dia, a preocupação com a qualidade já não é considerado um gasto de dinheiro e sim um
investimento em melhoria de processos, redução de custos e aumento de lucro.
Ao fazermos o FMEA do processo de fazer café, uma atividade do cotidiano do
brasileiro, percebemos uma grande preocupação na temperatura do café, primordial para
melhorar a experiência da pessoa que consome o mesmo.
A partir disso, consegue-se pensar em diversas ações que podem ser feitas e
aplicadas para que o processo tenha poucas falhas ou nenhuma mesmo.
REFERÊNCIAS
-SLACK, Chambers. Johnston . Administração da Produção. Disponível em
<http://www.numa.org.br/conhecimentos/conhecimentos_port/pag_conhec/FMEAv
2.html> Acesso em 12 de Abril de 2019.
-DESTAK. Jornal.Bebida mais popular para o brasileiro. O dia mundial do café.
Disponível em <https://www.destakjornal.com.br/seu-valor/mercado/detalhe/dia-
mundial-do-cafe-a-bebida-mais-popular-para-o-brasileiro> Acesso em 13 de Abril
de 2019
Como fazer café no coador de pano. Disponível em
<https://conversadecafe.cafeorfeu.com.br/como-fazer-cafe-no-coador-de-pano/>
Acesso em 10 de abril de 2019.