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Estudo de

autodepuração
MARÇO 2015
Estação de Tratamento de Esgoto Sanitário Município
de Gavião Peixoto - SP

CEC Projetos
Tel (16) 3101-5555 Edifício Antares Office - Rua Marcos www.cecprojetos.com
Markarian, 1025 - sala 405 - Jardim
Nova Aliança - Ribeirão Preto SP
Sumário

Sumário
Introdução ................................................................................................................................ 1

Dados do projeto ..................................................................................................................... 2

Estudo de diluição ................................................................................................................... 4

Oxigênio ............................................................................................................................... 4

Nitrogênio ............................................................................................................................. 5

Fósforo ................................................................................................................................. 6

Coliformes Totais ................................................................................................................. 7

Estudo de Autodepuração ....................................................................................................... 8

Coeficiente de desoxigenação (K1) ...................................................................................... 9

Coeficiente de reaeração (K2) ............................................................................................ 10

Concentração de saturação de oxigênio (Cs) .................................................................... 11

Oxigênio dissolvido no rio (ODr) ........................................................................................ 12

Oxigênio dissolvido no efluente (ODe) ............................................................................... 13

Cálculo de auto depuração do oxigênio............................................................................. 14

Informações da Empresa ...................................................................................................... 17

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Pág. 01 Introdução

Introdução

O presente projeto contempla o Estudo de Diluição, Estudo de Autodepuração e


Avaliação da Capacidade do Rio Jacaré-Guaçu, em receber o efluente tratado proveniente
do ETE Municipal localizado em Gavião Peixoto (SP).

As coordenadas geográficas do ponto de lançamento, bem como a vazão do


empreendimento foram cedidas pela empresa contratante. Os demais dados apresentados,
referentes à qualidade, vazão e classificação do corpo hídrico, foram obtidos a partir de
consulta ao site do DAEE – Departamento de Águas e Energia Elétrica – CETESB –
Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental – Departamento de Engenharia de
Sistemas Agrícolas da ESALQ/USP.

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Pág. 02 Dados do projeto

Dados do projeto

Corpo hídrico receptor Rio Jacaré-Guaçu

Classe 2

Coordenadas do ponto de lançamento (UTM): 758928.00 E; 7581604.00 S


Área da bacia de influência no ponto de
2.409 km²
lançamento
Vazão mínima do corpo hídrico receptor 10.559 l/s

 A classificação do rio foi considerada classe 2.


 A área da bacia foi obtida a partir da fixação do ponto de lançamento e da
delimitação da bacia hidrográfica correspondente.
 A vazão crítica do rio (Q7,10) foi obtida a partir de consulta ao Departamento de
Engenharia de Sistemas Agrícolas da ESALQ/USP, no qual foram inseridos os
dados no programa de Regionalização Hidrológica disponível no site.
 A figura abaixo apresenta uma imagem obtida a partir da carta topográfica da região
do empreendimento, juntamente com o ponto de lançamento de efluente tratado no
corpo receptor e a área da bacia de influência em análise.

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Pág. 03 Dados do projeto

Ponto de lançamento
de efluente

Bacia de drenagem

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Pág. 04 Estudo de diluição

Estudo de diluição
Oxigênio
O presente estudo de diluição consiste no cálculo da concentração máxima de
DBO5,20 que o efluente deve ter para, ao entrar em contato com um corpo hídrico, o mesmo
apresentar DBO5,20 menor ou igual a mínima permitida pela legislação (5 mg/L para rios
classe 2), inclusive no momento da mistura.

Considerando a concentração de DBO5,20 da mistura de 5,0 mg/L (máximo permitido),


a vazão do efluente de 14,29 L/s, pode-se calcular a DBO5,20 máxima que o efluente poderia
ter para não desenquadrar o rio na zona de mistura. Foi adotado o valor de DBO 5,20 do rio
como sendo 3,0 mg/L, de acordo com sua classificação.

Cálculo da concentração máxima de DBO 5,20

DBOm = Concentração de DBO 5,20 na mistura 5,0 mg/l


DBOr = Concentração de DBO 5,20 no rio antes da mistura 3,0 mg/l
Qe = Vazão do efluente 14,29 l/s
Qr = Q7,10 , vazão crítica do curso d’água 10.559,00 l/s
DBOe = Concentração de DBO 5,20 no esgoto efluente a ETE 1.482,82 mg/l

Assim, o córrego receptor do efluente, no ponto de lançamento, apresenta


capacidade de receber até 1.482,82 mg/L de DBO sem ser desenquadrado de sua
classificação.

De acordo com o Artigo 18 do Decreto nº. 8.468/1976, “os efluentes de qualquer


fonte poluidora somente poderão ser lançados, direta ou indiretamente, nas coleções de
água, desde que obedeçam às seguintes condições:

V – DBO 5 dias, 20ºC no máximo de 60 mg/L (sessenta miligramas por litro). Este
limite somente poderá ser ultrapassado no caso de efluente de sistema de tratamento de

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águas residuárias que reduza a carga poluidora em termos de DBO 5 dias, 20ºC do despejo
em no mínimo 80% (oitenta por cento)”.

De acordo com a legislação e com os dados obtidos no estudo de diluição, é possível


calcular a quantidade máxima da DBO5,20 a ser lançada no corpo receptor. Esse valor pode
ser calculado a partir da equação abaixo.

Quantidade máxima da DBO 5,20 a ser lançada no corpo receptor

DBOb = Concentração de DBO 5,20 no esgoto afluente à ETE 250,0 mg/l


E = eficiência mínima exigida por lei 80%
DBOe = Concentração de DBO 5,20 no esgoto efluente à ETE 50,0 mg/l

Nitrogênio

A diluição de Nitrogênio do efluente no corpo receptor após a mistura é dada pela


equação abaixo.

Concentração máxima de nitrogênio a ser lançada no corpo receptor

Nmist = Concentração de nitrogênio na mistura 3,7 mg/l


Nr = Concentração de nitrogênio no rio antes da mistura 1,9 mg/l
Qr = Q7,10, vazão crítica do curso d’água 10559,0 l/s
Qe = Vazão média do efluente 14,3 l/s
Ne = Concentração de nitrogênio no esgoto efluente a ETE 1370,68 mg/l

O corpo receptor, no ponto de lançamento do efluente tratado, apresenta capacidade


de receber até 1370,68 mg/L de nitrogênio sem ser desenquadrado de sua classe.

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Fósforo

A diluição de Fósforo do efluente no corpo receptor após a mistura é dada pela


equação abaixo.

Concentração máxima de fósforo a ser lançada no corpo receptor

Pmist = Concentração de fósforo na mistura 0,10 mg/l


Pr = Concentração de fósforo no rio antes da mistura 0,05 mg/l
Qr = Q7,10, vazão crítica do curso d’água 10559,000 l/s
Qe = Vazão média do efluente 14,29 l/s
Pe = Concentração de fósforo no esgoto efluente a ETE 37,05 mg/l

O corpo receptor, no ponto de lançamento do efluente tratado, apresenta capacidade


de receber até 37,05 mg/L de Fósforo sem ser desenquadrado de sua classe.

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Coliformes Totais

A diluição de coliformes totais do efluente no corpo receptor após a mistura é dada


pela equação abaixo.

Concentração máxima de coliformes totais a ser lançada no corpo receptor

Cmist = Concentração de coliformes totais na mistura 1000,00 NMP/100mL


Cr = Concentração de coliformes totais no rio antes da mistura 500,00 NMP/100mL
Qr = Q7,10, vazão crítica do curso d’água 10559,000 l/s
Qe = Vazão média do efluente 14,29 l/s
Ce = Concentração de coliformes totais no esgoto efluente a ETE 370454,16 NMP/100mL

O corpo receptor, no ponto de lançamento do efluente tratado, apresenta capacidade


de receber até 370454,16 mg/L de coliformes totais sem ser desenquadrado de sua classe.

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Pág. 08 Estudo de Autodepuração

Estudo de Autodepuração

O estudo de autodepuração consiste em avaliar o tempo decorrido até que o corpo


receptor do efluente tratado volte a apresentar as mesmas características de antes do
lançamento.

Para o presente estudo, empregou-se o modelo de autodepuração de Streeter - Phelps


(Von Sperling, 2005), utilizado em larga escala para modelagem de lançamentos contínuos
de poluentes.

Para se calcular o oxigênio dissolvido no perfil longitudinal do rio é necessário antes


definir os seguintes parâmetros:

 Coeficiente de desoxigenação (K1)


 Coeficiente de reaeração (K2)
 Concentração de saturação de oxigênio (Cs)
 Oxigênio dissolvido no rio (ODr)
 Oxigênio dissolvido no efluente (ODe)

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Pág. 09 Estudo de Autodepuração

Coeficiente de desoxigenação (K1)


O coeficiente de desoxigenação (K1) depende das características do efluente como
temperatura, características da matéria orgânica e presença de substâncias inibidoras, além
do grau de tratamento do efluente. A Tabela abaixo apresenta alguns valores desta constante
para temperaturas de 20ºC.

Origem K1 (dia-1)
Água residuária forte (DQO > 1000 mg/l) 0,40
Água residuária fraca (DQO < 1000 mg/l) 0,35
Efluente primário 0,30
Efluente secundário 0,20
Rios limpos 0,15
Água potável 0,10

Fonte: Metcalf & Eddy (1991).

Para temperaturas diferentes de 20º C, deve-se ajustar o valor de K1 através da


equação abaixo:

Coeficiente de desoxigenação

T = temperatura do rio 22,0 ºC


θ = coeficiente de temperatura 1,047
-1
K1,20 0,200 d
K1,T 0,219 d-1

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Pág. 10 Estudo de Autodepuração

Coeficiente de reaeração (K2)


O coeficiente de reaeração (K2) depende das características do rio, como vazão,
profundidade e velocidade. A tabela abaixo apresenta alguns valores desta constante para
temperatura de 20ºC.

Características dos corpos d’água K2 (dia-1)


Profundo Raso
Lagoa 0,12 0,23
Rio muito lento 0,23 0,37
Rio lento 0,37 0,46
Rio normal 0,46 0,69
Rio rápido 0,69 1,15
Corredeiras >1,15 >1,61
Fonte: Fair et. al. (1973), Arceivala (1981) apud Von Sperling (2005).

Como o córrego em estudo pode ser considerado um Rio Rápido e profundo, seu K2,20
é de 0,69 d-1.

Para temperaturas diferentes de 20º C, deve-se ajustar o valor de K2 através da


equação abaixo:

Coeficiente de reareação

T = temperatura do rio 22,0 ºC


θ = coeficiente de temperatura 1,024
K2,20 0,69 d-1
K2,T 0,72 d-1

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Concentração de saturação de oxigênio (Cs)


A concentração de saturação de oxigênio no corpo d’água pode ser encontrada através
da Tabela 1 a seguir.

Tabela 1 - Valores de concentração de saturação de oxigênio dissolvido no rio de acordo


com temperatura e altitude.

Temperatura (ºC) Altitude (m)


0 500 1.000 1.500
10 11,3 10,7 10,1 9,5
14 10,4 9,8 9,3 8,7
18 9,5 9,0 8,5 8,0
22 8,8 8,3 7,9 7,4
26 8,2 7,8 7,3 7,1
30 7,6 7,2 6,8 6,4
Fonte: Adaptado de Von Sperling, M. V. (2005)

Considerando-se a temperatura local de 22º C e a altitude de 430m, tem-se que a


concentração de saturação de oxigênio dissolvido = 8,3mg/L.

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Oxigênio dissolvido no rio (ODr)


A concentração de oxigênio dissolvido nos corpos d’água pode ser obtida através da Tabela
2.

Tabela 2 - Valores da concentração de oxigênio dissolvido no rio em função da temperatura.

Temperatura (ºC) OD no rio (mg/l)


10 8,29
14 7,62
18 6,97
22 6,48
26 6,11
30 5,7
Fonte: Adaptado de Von Sperling, M. V. (2005)

Portanto, concentração de oxigênio dissolvido no rio = 6,48mg/L.

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Oxigênio dissolvido no efluente (ODe)


A concentração de oxigênio dissolvido no efluente tratado pode ser obtida na Tabela 3.

Tabela 3 - Concentração de oxigênio dissolvido para diversos tipos de efluente.

Tipo de efluente Oxigênio dissolvido (mg/l)


Esgoto Bruto 0 – 0,5
Tratamento primário 0
Tratamento anaeróbio 0
Tratamento aerado 1–2
Lagoas facultativas 3–7

Portanto, concentração de oxigênio dissolvido no efluente = 2 mg/L.

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Pág. 14 Estudo de Autodepuração

Cálculo de auto depuração do oxigênio

Dessa forma, os dados necessários para o cálculo da concentração de oxigênio dissolvido


no corpo hídrico foram obtidos e encontram-se na Tabela 4.

Tabela 4 - Dados necessários para o modelo de Streeter-Phelps

Dados do efluente e corpos d’água Sigla Valor


Vazão do rio (L/s) Qr 10.559
Vazão média do efluente (L/s) Qe 14,29
Oxigênio dissolvido no rio (mg/L) ODr 6,48
Oxigênio dissolvido no efluente (mg/L) ODe 2,0
DBO5,20 no rio (mg/L) DBOr 3,0
DBO5,20 do efluente (mg/L) DBOe 50,00
Coeficiente de desoxigenação (d-1) K1 0,219
Coeficiente de reaeração (d-1) K2 0,72
Concentração de saturação de oxigênio (mg/L) Cs 8,3
Concentração mínima de oxigênio permitida (mg/L) ODmin 5,0

Com os dados da Tabela 4, foram calculados os seguintes parâmetros:

I. Concentração de DBO5,20 logo após a mistura (mg/L)

Concentração de DBO 5,20 logo após a mistura

DBOe = Concentração de DBO 5,20 no esgoto efluente a ETE 50,0 mg/l


DBOr = Concentração de DBO 5,20 no rio antes da mistura 3,0 mg/l
Qe = Vazão do efluente 14,29 l/s
Qr = Q7,10 , vazão crítica do curso d’água 10559 l/s
DBOm = Concentração de DBO 5,20 na mistura 3,1 mg/l

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Portanto, considerando a DBO5,20 do corpo hídrico a montante do lançamento em 3,0 mg/L,


e as vazões médias já apresentadas neste relatório, haverá um acréscimo na DBO 5,20 do rio
de 47,0 mg/L, o que não acarretará em perda de qualidade.

II. Constante para transformação de DBO5 em DBO última (Kt)

Constante para transformação de DBO5 em DBO última

K1,T 0,219 d-1


KT 1,502 d-1

III. Demanda última de oxigênio logo após a mistura (mg/L)

Demanda última de oxigênio logo após a mistura

DBOm = Concentração de DBO 5,20 na mistura 3,063521 mg/l


-1
KT 1,502 d
L0 = Demanda última de oxigênio logo após a mistura 4,60 mg/l

IV. Concentração inicial de oxigênio dissolvido no rio logo após a mistura

Concentração inicial de oxigênio dissolvido no rio logo após a mistura

ODe = Oxigênio dissolvido no efluente 2,00 mg/l


ODr = Oxigênio dissolvido no rio antes da mistura 6,48 mg/l
Qe = Vazão do efluente 14,29 l/s
Qr = Q7,10 , vazão crítica do curso d’água 10559,00 l/s
C0 = Concentração inicial de oxigênio, logo após a mistura 6,47 mg/l

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V. Concentração de oxigênio dissolvido (OD) no rio (mg/L)

Com a utilização da equação abaixo, para as três situações, elaborou-se o gráfico da


concentração de oxigênio no corpo receptor em diversos tempos. Considerou-se, neste caso,
que o rio atingiria a concentração inicial de oxigênio.

 K .L 
C t  C s   1 0 .(e  K1 .t  e  K 2 .t )  (C s  C 0 ).e  K 2 .t 
 K 2  K1 

Deste modo, é possível observar que o corpo receptor tem capacidade para receber o
efluente tratado, sem que suas características sejam significativamente alteradas, ou seja,
sem ser desenquadrado de sua classe.

9,0

8,0
Concentração OD (mg/l)

7,0

6,0

5,0

4,0

3,0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31
Tempo (d)

Concentração de oxigênio dissolvido durante a depuração (mg/l) Oxigênio mínimo permissível (mg/l)

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