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Belo Horizonte
2019
Faculdade UnYLeYa
Pós Graduação em Engenharia Geotécnica
Sérgio Gonçalves Dall’Alba
Belo Horizonte
2019
RESUMO
This study presents in general way slope stability in open pit mines theme, with
main focus in mines locates in in the ferriferous quadrilateral. For this, was made a
bibliographical review covering the problems related to slope stability, in addition to the
most used stability analysis methods.
This study also presents a case study, where twenty representative sections of
an iron ore mine were analyzed. This step was used to apply the concepts acquired
and consolidated in the bibliographic review.
Finally, a discussion is presented on the analyzed data and the possible
solutions for the adequate stability of the mine studied.
Keywords: open pit mines, slope stability, analysis of slope stability, causes of slope
instability, methods of slope stability.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
QF - Quadrilátero Ferrífero
RQD - Rock Quality Designation (Índice de qualidade do maciço rochoso)
S - Força tangencial à base da fatia de uma superfície de ruptura
SRF - Stress Reduction Factor (índice de influência do estado de tensões no maciço)
T1 - Componente vertical das forças entre as fatias de uma superfície de ruptura
T2 - Componente vertical das forças entre as fatias de uma superfície de ruptura
W - Peso da fatia de uma superfície de ruptura
LISTA DE SÍMBOLOS
A Área
A1 Forças hidrostáticas
A2 Forças hidrostáticas
b largura da fatia de uma superfície de ruptura
c Coesão do material
c’ Coesão efetiva do material
c' Coesão efetiva média do material
D força aplicada na superfície do terreno
E Módulo de Young (módulo de elasticidade)
E1 Componente horizontal das forças entre as fatias de uma superfície de
ruptura
E2 Componente horizontal das forças entre as fatias de uma superfície de
ruptura
F.S. Fator de Segurança
g Aceleração da gravidade
K Condutividade hidráulica
L comprimento da base da fatia;
Ka Coeficiente de empuxo ativo
KM Permeabilidade do maciço rochoso
kW força horizontal para incorporar efeitos sísmicos
MR Momento resistente ao deslizamento
MS Momento solicitante que tende a provocar o deslizamento
N Força normal à base da fatia de uma superfície de ruptura
NA Nível de água
q Vazão específica
S Força tangencial à base da fatia de uma superfície de ruptura
T1 Componente vertical das forças entre as fatias de uma superfície de
ruptura
T2 Componente vertical das forças entre as fatias de uma superfície de
ruptura
W Peso da fatia de uma superfície de ruptura.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO............................................................................................................................. 12
INTRODUÇÃO
http://www.ufrgs.br/geociencias/cporcher/Atividades%20Didaticas_arquivos/Ge
o02001/Movimentos%20de%20Massa.htm
Esta condição pode ser atingida com o aumento das tensões cisalhantes
mobilizadas ou pela redução da resistência.
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Fenômenos geológicos /
Ação Fatores
antrópicos
Erosão
Remoção de massa
Escorregamentos
(lateral ou base)
Cortes
Peso da água de chuva, neve,
granizo, etc.
Acúmulo natural de material
Sobrecarga (depósitos)
Peso da vegetação
Aumento da
Construção de estruturas,
solicitação
aterros, etc
Terremotos, ondas, vulcões,
Solicitações etc.
dinâmicas Explosões, tráfego, sismos
induzidos
Água em trincas
Pressões laterais Congelamento
Material expansivo
Características Características geomecânicas
inerentes ao material do material,
(geometria, Tensões
Redução da
estruturas, etc)
Resistência
Mudanças ou fatores Intemperismo: redução na
variávies coesão, ângulo de atrito,
variação das poropressões
Adaptada de Varnes, 1978
(a) Rupturas locais (Tipo I), são aquelas rupturas que ocorrem em nível de
bancada, controladas por juntas e falhas dessas mesmas magnitudes.
(b) Rupturas de maior escala (Tipo II), são aquelas controladas por
descontinuidades persistentes, tais como sistemas de juntas combinadas com
falhas. Este tipo de ruptura envolve um grande volume de massa rochosa. Estas
21
(c) Rupturas em rochas Fraturadas (Tipo III), são aquelas associadas ao alto
fraturamento, típico de rochas brandas e alteradas que influenciam a
estabilidade devido a sua baixa resistência. Este tipo de ruptura pode envolver
várias bancadas ou até o talude global.
De acordo com Souza (2000 apud Silva, 2006), o que se pretende com
uma análise de estabilidade é determinar, quantitativamente, um índice ou uma
grandeza que sirva de base para uma melhor compreensão do comportamento
e da sensibilidade à ruptura de um talude ou encosta, devido aos agentes
condicionantes (poropressões, sobrecargas, geometria, etc.).
A necessidade de determinação de tal grandeza incentivou o
desenvolvimento de vários métodos de análise de estabilidade, que vão desde
aqueles considerados convencionais, que se baseiam em considerações de um
estado de equilíbrio-limite dos esforços ao longo de uma superfície de ruptura
(como por exemplo os métodos de Bishop, Fellenius, Jambu, etc), até os mais
recentes, baseados em relações de tensão – deformação (método dos
elementos finitos), até métodos mais complexos, baseados em análises
probabilísticas (ex. método de Monte Carlo). Além desses métodos há ainda as
análises de risco.
Augusto Filho e Virgili (1998) dividem os métodos de análise de
estabilidade em três grandes grupos principais:
I) Métodos analíticos: envolvem os métodos baseados na teoria do
equilíbrio limite, que expressam a estabilidade de um talude por um Coeficiente
ou Fator de Segurança (CS ou FS), e nos modelos matemáticos de tensão e
deformação fundamentados nas relações existentes entre as tensões atuantes
e as deformações sofridas pelos materiais que compõem o talude;
II) Métodos experimentais: empregam modelos físicos em diferentes
escalas;
III) Métodos observacionais: calcados na experiência acumulada com a
análise de rupturas anteriores (retroanálise, ábacos de projetos, opinião de
especialistas, etc.).
Já Dyminski considera que s técnicas de análise de estabilidade podem
ser divididas em dois grandes grupos:
Análises Probabilísticas;
24
Análises Determinísticas;
Segundo Abramson (1996 apud Silva 2006), uma vez que a geometria e
os parâmetros geotécnicos são conhecidos, a estabilidade do talude pode ser
determinada utilizando-se soluções gráficas ou análises computacionais. A
maioria dos softwares utilizados para análises de estabilidade são baseados no
método do equilíbrio limite para modelos em duas dimensões. Outros programas
mais complexos utilizam modelos de elementos finitos que permitem aos
engenheiros geotécnicos uma análise mais refinada do problema.
De acordo com Ventura (2009) a preocupação em avaliar as condições
de estabilidade geotécnica dos taludes das cavas de mineração a céu aberto
pertencentes ao Quadrilátero Ferrífero iniciou-se na década de 80. Inicialmente,
os métodos empregados nessas avaliações eram métodos empíricos com base
no histórico das geometrias praticadas no dia a dia das minas por setores
geotécnicos de cada cava.
A partir do início deste século, as mineradoras, de modo geral, passaram
a realizar análises de estabilidade aplicando métodos por equilíbrio limite
utilizando principalmente os programas de análises bidimensionais SLOPE®, da
Geoslope, e SLIDE®, da Rocscience.
Onde:
MR = Momento resistente ao deslizamento.
E ainda:
MR = F(c’, φ’).
25
Onde:
FATOR DE CONDIÇÃO DO
SEGURANÇA (FS) TALUDE
Talude instável; caso o talude venha a
ser implantado nestas condições,
FS<1,0 devera sofrer
ruptura.
Em que:
W = peso da fatia;
b = largura da fatia;
MÉTODO SUPOSIÇÕES
Satisfaz o equilíbrio de momentos total
Ordinário ou
Despreza as forças de interação entre as fatias
Fellenius
Superfície circular de ruptura
Satisfaz as condições de momentos e de forças
verticais
Considera que as forças cisalhantes totais que atuam
Bishop Simplificado
sobre uma fatia são nulas
Impõe que o somatório da diferença entre as forças
horizontais entre as fatias é zero
Superfície circular de ruptura
Satisfaz as condições de momentos e de forças
Jambu Supõe que a localização das forças entre as fatias
Generalizado pode ser
arbritariamente escolhida
Superfície qualquer de ruptura
Satisfaz as condições de momentos e de forças
As forças resultantes de interação são horizontais
Jambu Simplificado
Adota um fator de correção empírico, fo, usado para
calcular as forças de cisalhamento de interação
28
Por outro lado Calle (2000) cita os estudos comparativos dos métodos de
equilíbrio limite, feitos por Whitman & Baley (1967) e Wright (1969), que levaram
as seguintes conclusões:
os valores do FS calculados pelos métodos Generalizado de Janbu e
Morgenstern & Price são muito próximos;
29
Sayão (2001 apud Ventura 2009) diz que para a escolha do método de
análise de estabilidade de taludes, deve-se considerar o modo de ruptura
provável do talude. Para projetos preliminares e classificados como de risco
desprezível, é aceitável o uso de métodos convencionais e simplificados, com
superfícies circulares de ruptura, como por exemplo, o Bishop Simplificado. E,
para projetos classificados com risco elevado, são requeridos estudos geológico-
geotécnicos da área e análise rigorosa de estabilidade a partir de métodos como
o de Morgenstern & Price, Spencer e Sarma.
Pimenta (2006) diz que vários fatores devem ser levados em
consideração, tanto os de natureza técnica e econômica. De acordo com seus
estudos, do ponto de vista técnico, os métodos de Morgensten e Price, Jambu,
Spencer e GLE são métodos mais completos e rigorosos, e por isso mais
recomendáveis. No entanto, se as superfícies analisadas forem circulares, os
métodos ditos não exatos, como o de Bishop Simplificado fornecem resultados
com precisão muito próximas às dos métodos ditos exatos.
Ainda de acordo com Pimenta (2006) alguns cuidados devem ser tomados
para se fazer a escolha correta do método a ser utilizado na análise:
Tentar visualizar as prováveis formas das possíveis superfícies de ruptura,
dando uma maior atenção na existência de descontinuidades, superfícies de
ruptura pré-existentes, estratificação, heterogeneidade das camadas, trincas
de tração e juntas abertas;
30
Definir corretamente qual estado de tensões (total ou efetiva) que deve ser
adotado, de acordo com o tipo de análise realizada, definindo se a análise
será para prazo curto ou longo e assegurar-se de que as estimativas de poro-
pressão são confiáveis, efetuando monitoramento das mesmas no campo.
Geologia: deve dar condições para a definição da geologia nos perfis das
seções críticas. Deve ser bem caracterizado o perfil do intemperismo para se
avaliar as classes dos maciços; também devem ser investigada a presença
de colúvios e aterros, de contatos de materiais diferentes, de afloramentos, de
planos de fraqueza e suas estruturas;
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
CAVA CAVA
NORTE LESTE
CAVA
SUL
Figura 6 - : Vista Geral da Área da Cava da Mina – (em vermelho, limite lateral
previsto para o ano 2035).
35
a) Foliação
Condiciona os contatos geológicos, a distribuição dos litotipos e classes
geomecânicas, mecanismos de ruptura local e a anisotropia marcante de
resistência intrínseca do maciço e da matriz rochosa. Além disso, a foliação
confere uma anisotropia de resistência ao litotipo.
d) Contatos Litológicos
Os contatos, geralmente paralelos à foliação, constituem zonas de
fraqueza, com potencial para gerar superfície preferencial de ruptura.
A partir dos estudos de campo realizados e da análise de dados e
informações referentes à região da Mina, foi conduzida a sua setorização
geotécnica com o objetivo de permitir a otimização e a maior representatividade
das análises de estabilidade a serem realizadas.
38
a) Ruptura Planar
Este tipo de ruptura está mais restrito a bancadas individuais, ou seja,
para os taludes entre bermas. De maneira geral, todos os maciços presentes dos
taludes oeste das cavas sul, Norte e Leste, tanto os itabiritos, os quartzitos, as
hematitas e os xistos, apresentam estruturas dispostas com um padrão
altamente ordenado e deformadas. Neste mecanismo as juntas podem atuar
como elemento lateral para a liberação das massas instáveis e o potencial de
ruptura pode ser reduzido à medida que o mergulho da foliação diminui e o
ângulo de atrito do material passa a ser maior do que este.
b) Ruptura Circular
Para os litotipos presentes, no caso do talude apresentar inclinação
inferior ao mergulho da foliação e das falhas, este mecanismo poderá mobilizar
taludes em todas as classes de maciço, desde a classe II à VI.
Foi considerada plausível a ocorrência deste mecanismo em toda a mina.
Em todos os setores da cava, foram verificadas em potencial as possibilidades
de ocorrência desse tipo de ruptura também, enfatizando a mobilização de
superfícies mais profundas.
c) Ruptura Plano-Circular
Podendo mobilizar taludes onde o maciço está muito tectonizado e
estruturado quando a inclinação geral for inferior ao mergulho da foliação.
Foi considerada plausível a ocorrência deste mecanismo especialmente
nos taludes oestes das cavas Norte, Sul e Leste, devido à predominância de
materiais intensamente tectonizados, e com falhas, além do contato entre os
diversos litotipos que formam esta unidade.
d) Tombamento
Este mecanismo está vinculado à situação em que a estruturação geral
mergulha para o interior do maciço, cujo desencadeamento depende da
resistência ao cisalhamento da feição estrutural, da relação entre a sua
inclinação com a do talude e uma possível pressão de água nas juntas do
43
Coordenadas
Cota de Profund. Nível De água
PZ
E N Boca (m) Cota
Seção
NA
PZ06A 663369,973 7762874,191 900,96 ? 806,73 SE-02
FN08 663657,090 7763020,410 853,38 114,00 SECO SE-02
FN15 663423,600 7763350,520 920,06 184,00 820,09 SE-03
FN03 663858,110 7762799,070 826,34 181,00 797,98 SE-12
FN10 663275,670 7763059,600 891,51 114,95 808,27 SE-10
FDFN0245A 662520,950 7765011,849 929,3 318,45 831,65 SE-09 W
FDFN0245B 662520,950 7765011,849 929,3 154,45 861,65 SE-09 W
FDFN0240 662666,918 7766274,928 978,74 215,00 865,06 SE-17
FDFN240A 662666,918 7766274,928 978,74 80,00 898,79 SE-17
FDFN0237 662300,265 7764930,960 983,35 140,05 889,10 SE-09 W
238 663087,049 7765676,402 1.007,39 310,00 841,86 SE-18
FDFN0246A 662857,187 7764296,374 983,34 46,00 948,59 SE-07
SE-13 e SE-
FDFN315 662360,793 7765598,926 911,88 100 867,93
14
FDFN316 662690,242 7763468,602 899,06 120 830,71 SE-04
FDFN320 663418,478 7765173,735 953,95 100 906,41 SE-10
SE-11 e SE-
FDFN321 662697,717 7765461,606 928,72 120 874,12
13
Resistência
Material n / sat Paralela Oblíqua Cor
c' c'
(kN/m²) (kN/m²)
VI 30 / 30 - - 50 36
V 30 / 32 - - 60 36
IB (Itabirito) IV 30 / 32 - - 100 36
III 32 / 32 - - 200 40
II 32 / 32 - - 500 40
VI 22 / 23 - - 50 27
V 23 / 24 - - 70 30
MB (Meta Básica) IV 24 / 24 - - 100 30
III 30 / 30 - - 240 32
II 30 / 30 - - 500 42
46
Resistência
Material n / sat Paralela Oblíqua Cor
c' c'
(kN/m²) (kN/m²)
XTC (Xisto VI 21 / 21 20 22 50 27
Carbonático) V 22/22 40 27 55 33
PE (Pilha Estéril) VI 20 / 20 - - 10 30
XQZ (Xisto Quartzito) VI 20 / 20 20 22 30 24
VI 23 / 24 40 30 50 35
V 24 / 25 50 32 65 36
QF (Quartzito
IV 25 / 25 55 33 100 36
Ferruginoso)
III 25 / 26 - - 250 39
II 26 / 26 - - 300 45
VI 20 / 20 20 32 50 36
V 20 / 20 40 32 65 36
QZ (Quartzito) IV 22 / 22 50 33 100 36
III 22 / 22 - - 250 40
II 23 / 23 - - 300 45
HM (Hematita) VI 34 / 36 - - 80 38
VI 20 / 22 20 20 40 25
FL (Filito)
V 22 / 26 20 22 60 28
DT (Depósito Terciário) VI 20 / 22 - - 25 28
VI 20 / 20 30 24 40 30
XT (Xisto) V 20 / 20 40 30 50 33
IV 24 / 24 70 33 130 36
Para a anisotropia de resistência considerada nos materiais mais
alterados (xistos, quartzitos e filitos) foi considerada a foliação média de cada
material. Essa por sua vez, influenciará na redução da resistência paralela.
Considerou-se, uma faixa de variação de +/- 15º para média da foliação de cada
material, como apresentado na Tabela 9.
Tabela 9: Atitude Média da Foliação
Material Mergulho (º) Mergulho (+ 15 º) Mergulho (- 15 º)
Filito (FL) 43 58 28
Quartzito Ferruginoso (QF) 73 88 58
Quartzito Xistoso (QZX) 49 64 34
Xisto Quartzito (XQZ) 27 42 12
Xisto (XT) 48 63 33
Xisto Carbonático (XTC) 50 65 35
47
4.9 - Resultados
Região de Análise do
Seção F. S. Figura
Talude
Superior 1,31
SE 06 – opção de arrimo Inferior 2,07 A1.15
Global 1,37
Superior 1,45
SE 06 – opção de
Intermediária 1,32 A1.17
retaludamento
Global 1,47
Superior 1,50
SE 08 – opção de arrimo Inferior 1,90 A1.24
Global 1,54
SE 08 – opção de arrimo, Superior 1,50
A1.25
superfícies especificadas Global 1,30
Superior 1,52
SE 08 – opção de
Inferior 1,72 A1.27
retaludamento
Intermediária 1,44
SE 08 – opção de Superior 1,50
retaludamento, superfícies A1.28
especificadas Global 1,35
Superior 1,58
SE 09 W – opção de
Inferior 1,32 A1.35
retaludamento
Global 1,46
SE 09 W – opção de Superior 1,53
retaludamento, superfícies Inferior 1,40 A1.36
especificadas Intermediária 1,30
Superior 1,38
SE 10 – opção de arrimo Inferior 1,59 A1.40
Global 1,32
Intermediária 1,34
SE 11 – opção de
Inferior 1,50 A1.45
retaludamento
Global 1,46
SE 11 – opção de Intermediária Superior 1,34
retaludamento, superfícies A1.46
especificadas Intermediária 1,50
Superior 1,34
SE 13 – opção de arrimo Intermediária 1,46 A1.53
Global 1,51
SE 13 – opção de arrimo, Superior 1,33
A1.54
superfícies especificadas Intermediária Superior 1,40
SE 13 – opção de Superior 1,54
A1.56
retaludamento Intermediária Superior 1,34
52
Região de Análise do
Seção F. S. Figura
Talude
Global 1,44
SE 13 – opção de Superior 1,51
retaludamento, superfícies A1.57
especificadas Intermediária Superior 1,31
Intermediária 1,37
SE 14 – opção de arrimo A1.62
Global 1,50
Superior 1,31
SE 14 – opção de arrimo,
Intermediária 1,40 A1.63
superfícies especificadas
Global 1,40
Superior 1,41
SE 14 – opção de
Inferior 1,49 A1.63
retaludamento
Global 1,57
Superior 1,30
SE 16 – opção de arrimo Inferior 1,59 A1.72
Global 1,52
Superior 1,36
SE 16 – opção de
Inferior 1,84 A1.74
retaludamento
Global 1,45
Superior 1,49
SE 19 – opção de arrimo Inferior 1,30 A1.83
Global 1,51
SE 19 – opção de arrimo, Intermediária 1,32
A1.84
superfícies especificadas Inferior 1,36
Inferior 1,37
SE 19 – opção de
Intermediária 1,41 A1.86
retaludamento
Global 1,32
Superior 1,43
SE 20 – opção de arrimo A1.90
Global 1,38
SE 20 – opção de Superior 1,42
A1.92
retaludamento Global 1,34
cota 800m, seguindo com ângulo de 32º até o topo do talude. Esta alternativa
pode ser verificada nas figuras A1.26, A1.27 e A1.28.
Para a seção SE 09 W foi proposto um retaludamento a partir da cota
840m, com inclinação de 30º seguindo até o acesso na parte superior da cava,
conforme figuras A1.34, A1.35 e A1.36.
Para a seção SE 10 foi proposto um retaludamento a partir do pit da cava
até a cota 870m, com inclinação de 27º. Esta alteração foi suficiente para atender
os coeficientes de segurança necessários, conforme figuras A1.39 e A1.40.
Para a seção SE 11 foi proposto um retaludamento a partir da cota 810m,
com abatimento do ângulo, que passou a ter 26º, até o topo da cava, como pode
ser verificados nas figuras A1.44, A1.45 e A1.46.
Para a seção SE 13 adquirir estabilidade, foram propostas duas
intervenções. A primeira consiste em abater o ângulo geral para 23º a partir do
pit da cava até a cota 840m (figuras A1.52, A1.53 e A1.54). A segunda opção
consiste em fazer um retaludamento com pivotamento na cota 810m, com
inclinação de 26º até o acesso localizado na cota 952m (Figuras A1.55, A1.56 e
A1.57).
Para a seção SE 14 foi proposto um novo retaludamento com pivotamento
na cota 920 m com inclinação de 27º até a cota 762 m, na qual foi proposto um
novo acesso. A partir desta cota, foi avaliado um novo pivotamento até a cota
710 m com inclinação de 32º. Outra solução apresentada para a seção SE 14,
foi o retaludamento com o pivotamento feito na cota 810 m, com remoção de
material de classe VI, gerando uma maior quantidade de estéril e extrapolando
o limite da cava final. Essas alternativas de estabilidade podem ser verificadas
nas figuras A1.61 e A1.64, que compõem o Anexo 1 deste relatório.
Para a seção SE 16 a primeira opção de retaludamento consiste em deixar
material de formação ferrífera para a estabilidade do talude. Para tanto, foram
feitos pivotamentos nas cotas 1058 m e 867 m. No primeiro pivotamento, o talude
teve redução do ângulo superior para 27º e no segundo o ângulo foi elevado para
31º. Na segunda alternativa de retaludamento, feita através do abatimento do
ângulo superior, este pôde ser feito a partir da cota 970 m com uma inclinação
de 25º. Nesta alternativa, a quantidade de material removido é razoavelmente
pequena, como pode ser observado na figura A1.73 do Anexo 1.
54
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
1. Grau de Alteração
Rocha Sã
Alteração mineralógica nula a incipiente. Minerais preservam brilho original,
W1 cor e clivagem. Eventual descoloração nas descontinuidades. Foliação
(Fresh)
visível e selada. Resistência original da rocha não afetada pela alteração.
RESISTÊNCIA
UNIAXIAL (c)
GRAU DESCRIÇÃO CARACTERÍSTICAS ESTIMADA
(Mpa)
Bordas dos fragmentos dificilmente
quebradas pelas mãos
Superfície dificilmente riscada pelo
canivete
Escavada por desmonte a fogo
Espécimes de mão requerem muitos
golpes do martelo para serem quebrados
Fragmentos possuem bordas cortantes
R5 Muito Resistente que resistem ao corte por lâmina de aço
100 – 250
Superfície praticamente não riscada pelo
canivete
Escavada por desmonte a fogo
Extremamente Espécimes somente lascados com o uso
R6 > 250
Resistente do martelo
Referência: Brown, 1981, “Suggested Methods for Rock Characterization Testing and
Monitoring” – ISRM
3. Espaçamento do Fraturamento
RMR 100 - 80 80 - 60 60 – 40 40 – 30 30 – 0 -
TERMO Muito bom Bom Regular Pobre Muito pobre Solo coesivo
DESCRITIV Very good Good Fair Poor Very poor Stiff soil
O
6. Parâmetros de Classificação
O valor do RMR foi estimado para a condição seca, pois a influência da água foi
levada em consideração na estimativa das tensões efetivas nas análises de
estabilidade, segundo Hoek e Brown (1988).