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Introdução teórica:

Quando um corpo participa de uma colisão é possível calcular o coeficiente de reconstituição


(e) desse corpo; que é igual à razão entre o valor da velocidade relativa entre os corpos depois
do impacto(afastamento) e o valor da velocidade antes do impacto(aproximação). (Fig 1)

Fig 1: Fórmula para calcular o valor de e.

Dependendo do resultado do coeficiente as colisões podem ser classificadas em três:

1. Inelásticas, e=0;

As colisões inelásticas são as que os corpos envolvidos permanecem juntos


após a colisão, a velocidade de afastamento então é igual à zero, anulando o valor de
e.

Ex: Acoplamentos entre vagões e módulos espaciais(Fig 2)

Fig 2: Exemplos de colisões inelásticas

2. Perfeitamente elásticas, e=1;

Nesse caso não há perde de energia cinética, portanto, a velocidade de


afastamento é igual à de aproximação.

Ex: Interações microscópicas entre moléculas de ar à temperatura ambiente .

A maioria das interações macroscópicas não são perfeitamente elásticas, pois


perdem energia cinética em forma de som ou calor, embora normalmente seja
possível afim de fazer cálculos e previsões considerar as colisões
macroscópicas como elásticas em alguns casos.

3. Parcialmente elásticas 0 < e < 1;


São os casos em que normalmente nos deparamos no cotidiano, onde ocorre uma perda de
energia cinética que é transformada em som e calor, fazendo com que a velocidade de
afastamento seja menor que a de aproximação. Esse é o caso que estudamos em nosso
experimento específico.

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