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PARA ELABORAÇÃO DE
PROJETOS
DOS SISTEMAS DE ÁGUA
E ESGOTOS
EM EMPREENDIMENTOS
IMOBILIÁRIOS
DEZEMBRO/2018
CADERNO TÉCNICO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTOS EM EMPREENDIMENTOS
IMOBILIÁRIOS
Sumário
OBJETIVO.................................................................................................................................4
DEFINIÇÕES ..............................................................................................................................4
INTRODUÇÃO ..........................................................................................................................8
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CADERNO TÉCNICO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTOS EM EMPREENDIMENTOS
IMOBILIÁRIOS
ANEXOS...................................................................................................................................40
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Objetivo
Este caderno tem como objetivo fornecer as orientações básicas para novos
empreendimentos imobiliários a serem implantados na área de atuação da SABESP
Definições
GLOSSÁRIO
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Introdução
construtores quanto aos critérios técnicos adotados pela SABESP, para a elaboração de
imobiliários.
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Caso essa passagem seja compulsória, deve ser previsto em cada projeto em particular
(água e/ou esgoto), faixa de servidão de passagem, viela sanitária ou faixa "non
aedificandi", destinada a tal fim, as quais deverão estar regularizadas quando da doação
à Sabesp ou a quem de direito, utilizando marcos de concreto para delimitação das faixas.
- Os terrenos das eventuais estações elevatórias, dos reservatórios e áreas de tratamento
ou outros, deverão ser definidos e com dimensões suficientes e incluir eventuais futuras
ampliações. Os acessos a esses terrenos deverão ser livres e desimpedidos. Para
trâmites de doação, consultar item 11 do Manual do empreendedor.
Na elaboração dos projetos de sistemas de água e esgotos:
b) Nos projetos que prevêem estações de tratamento de água e esgotos (ETA e ETE), devem
ser apresentados os respectivos manuais de operação. Seguir aos padrões da unidade da
Sabesp que irá operar a estação, apresentar os respectivos manuais de operação e prever
tempo de pré-operação
c) No caso de ficar comprovada a inviabilidade técnica de interligação aos sistemas existentes
de água e esgotos, deverão ser seguidas as recomendações do item 3;
d) Todas as unidades componentes dos sistemas de água e esgotos devem ser projetadas para
final de plano;
e) A entrega dos projetos (água e/ou esgotos) para análise e aprovação deve ser feita em 01
via. Após a aprovação, devem ser fornecidas à Sabesp 05 vias impressas e 01 via completa,
ou seja, idêntica às pastas aprovadas, em meio digital para a formalização da aprovação;
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Nome do empreendimento
Local do empreendimento;
Escala;
Data;
j) Todas as unidades dos sistemas projetados devem ser detalhadas em nível de execução.
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Nota: Casos não previstos neste roteiro devem ser objeto de consulta específica à
unidade da Sabesp onde se localiza o empreendimento.
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b) População de projeto
Deve ser adotado o valor publicado no último censo do IBGE para a localidade e em
casos específicos que não se considera o número adotado pela Sabesp o seu valor deve
ser justificado e apresentado o cálculo da população de saturação.
Nas áreas dos municípios que apresentam variações de consumo sazonal (estâncias
turísticas, balneários, cidades litorâneas, etc.), adotar o valor mínimo de sete habitantes
por unidade habitacional.
Pode ser adotado o valor real a ser obtido junto à unidade Sabesp local e em casos
específicos que não se considera o adotado pela Sabesp seu valor deve ser justificado.
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e) Para uma gestão mais apropriada das perdas de água, solicitamos que as pressões
estática máxima e dinâmica mínima devem atender as diretrizes da unidade Sabesp local.
Tabela 01
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j) Deverá ser verificado, junto a UN local da Sabesp, o diâmetro mínimo a ser adotado para
as redes de distribuição;
k) As tubulações devem ser do tipo com ponta, bolsa e junta elástica, em Ferro Fundido, ou
de Polietileno de Alta Densidade (soldas por eletrofusão ou soldas por termofusão, de
acordo com as normas técnicas Sabesp.). Caso seja de interesse, poderá ser verificado
com a unidade da Sabesp local, a possibilidade de utilização de outros materiais,
seguindo-se as normas técnicas Sabesp
l) As redes de distribuição com previsão de receberem ligações domiciliares devem ser
preferencialmente construídas nos passeios, sendo duplas quando da existência de lotes
em ambos os lados da rua.
m) Para empreendimentos cuja responsabilidade da execução do ramal domiciliar não seja
da Sabesp, deve ser previsto o Tê de serviço integrado em cada ramal.
n) Os recobrimentos das redes deverão estar entre 1,00 m e 1,20 m no leito carroçável e
entre 0,60 m e 1,00 m no passeio.
o) Para uma gestão mais apropriada das perdas de água, o projeto deverá atender o
recomendado na Carta de Diretrizes emitida pela unidade local quanto a eventual
instalação de macro medidor.
p) Deverá ser prevista a instalação de um ponto pitométrico (TAP), na rede de entrada do
empreendimento, abrigado em caixa de alvenaria,
q) Todos os elementos projetados (caixas de entrada, de saída e do medidor de vazão)
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a. devem ser mostrados no perfil, assim como devem ser indicadas as distâncias
horizontais entre esses elementos e o início ou término das tubulações.
b. Não deverá haver nenhuma singularidade a montante ou a jusante de medidores
e TAPs, conforme a seguir:
Jusante
Caixas Montante
5
Medidor 10
diâmetros
eletromagnético diâmetros
5
10
Medidor Venturi diâmetros
diâmetros
10
20
Pitometria (TAP) diâmetros
diâmetros
r) Prever pontos para a injeção de produto para desinfecção da rede de água. Nos casos
de loteamentos, prever um roteiro para a lavagem e desinfecção da mesma contendo
todos os registros para o direcionamento da lavagem e descarregamento da rede
através de descargas.
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Os conjuntos moto-bomba devem ter rotação até 1.800 rpm. Valores acima do
especificado devem ser justificados.
A estação elevatória deve ser projetada sempre automatizada com opção para
operação manual. O projeto de automação a ser adotado deve obedecer às condições
estabelecidas no Anexo -01 - Diretrizes de Automação e deve ser discutido
previamente com a Sabesp.
d) A estação elevatória deve ser dimensionada para a vazão do dia de maior consumo, caso
exista reservação à jusante. A estação pressurizadora deve ser dimensionada para o dia
e hora de maior consumo.
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b) Deve ser dimensionada para a vazão do dia e hora de maior consumo. Caso exista
reservação à jusante, deve ser dimensionada para o dia de maior consumo.
c) Devem ser apresentados projetos dos dispositivos de descarga nos pontos baixos e das
ventosas nos pontos altos.
d) Devem ser previstos e apresentados detalhes dos dispositivos de ancoragem nos pontos
significativos como deflexões da tubulação (horizontais e verticais) e peças (curvas, cap,
Tê).
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2.1.5 – RESERVATÓRIO
a) Sempre que possível, o reservatório deve ser projetado de acordo com os projetos
padronizados da Sabesp. Em qualquer situação deve ser apresentado o projeto estrutural
do reservatório projetado.
b) No caso de projeto de reservatório em aço carbono, deve ser projetado conforme norma
técnica Sabesp.
g) No projeto, deve ser prevista tubulação para coleta e destino das águas provenientes de
dreno, descarga de fundo e extravasor, indicando o ponto de lançamento.
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n) VRP até 100 mm – Largura mínima (livre) interna de 1,60m, comprimento mínimo
(livre) de 2,90m e altura mínima (livre) de 2,00m.
o) VRP de 150 a 200 mm – largura mínima (livre) interna de 1,80m, comprimento mínimo
(livre) interno de 5,10m e altura mínima (livre) de 2,00m.
p) VRP superior a 200 mm – Largura mínima (livre) interna de 2,00m, comprimento
mínimo (livre) interno de 7,20m e altura mínima (livre) de 2,00m.
q) A laje principal da caixa da VRP deverá ter 2 tampões de 600mm. Se a VRP tiver
diâmetro maior ou igual a 150 mm, um dos tampões deverá ser de 900 mm.
r) As peças da VRP e Hidrômetro deverão possuir berço de apoio para suporte em uma
estrutura de concreto.
s) A caixa da VRP deverá possuir um poço de esgotamento nas medidas 40x40x40cm
(no canto da caixa da VRP e logo abaixo do tampão).
t) O menor lado entre a tubulação e a parede da caixa da VRP deverá ter, no mínimo,
40 cm.
u) Todos os parafusos utilizados na montagem da VRP deverão ter proteção contra
corrosão, sendo que após as suas montagens, deverá se proceder a limpeza, preparo
das superfícies, pintura com esmalte de alcatrão de hulha e após isso, os mesmos
deverão ser envolvidos em folhas de polietileno de alta densidade.
v) O conjunto redutor de pressão deverá possuir sistema de telemetria, ou seja, 1
controlador inteligente de VRP tipo contínuo com datalogger e modem interno-
sistema GPRS e 3 dataloggers com modem interno-sistema GPRS para
monitoramento dos 3 pontos críticos do setor da VRP.
w) Observação: o fornecimento e instalação de todos os equipamentos serão de
responsabilidade do empreendedor.
x) Ver especificação técnica Sabesp.
Nota: Casos não previstos neste roteiro devem ser objeto de consulta específica à
unidade da Sabesp onde se localiza o empreendimento.
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a) Localização
b) População de projeto
Devem ser adotados os valores que foram utilizados nos projetos de abastecimento
de água.
Devem ser adotados os valores que foram utilizados nos projetos de abastecimento
de água
Devem ser adotados os valores que foram utilizados nos projetos de abastecimento
de água
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a) No traçado da rede coletora deve ser utilizado o tipo "espinha de peixe". Qualquer outro
tipo de traçado, será objeto de análise da Sabesp para aceitação ou não.
b) A rede coletora deve ser projetada no eixo ou no terço mais baixo do leito carroçável das
ruas, com previsão de ramais domiciliares dos dois lados da rua e com suas extremidades
nos passeios, devidamente lacradas e identificadas. O ramal deve ser interligado à rede
através da conexão Tê e\ou junção e sempre estar na parte mais baixa do lote, a 1 metro
da divisa entre os lotes, devendo indicar esta informação em forma de nota no desenho
do projeto.
c) O diâmetro mínimo será de 150 mm para rede e 100 mm para ramal domiciliar para
atender as cidades do interior
d) O diâmetro mínimo será de 150 mm para rede em loteamentos cuja rede seja projetada
para os dois lados da rua. Nos demais casos diâmetro mínimo de 200 mm e para ramal
domiciliar deverá seguir o dimensionamento para atender as cidades da região
metropolitana de São Paulo.
f) Caso se torne necessária a construção de rede com profundidade superior a 3,50 m, deve
ser construída rede auxiliar respeitando o mínimo estabelecido para diâmetro e
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i) A distância máxima entre poços de visita devem ser de 100 metros. Recomenda-se o
emprego de distancias de até 80 metros devido aos equipamentos de manutenção.
j) Nos poços de visitas onde apresentar desnível maior que 50 cm entre coletores, devem
ser previstos tubos de queda.
l) Para as redes coletoras podem ser adotados tubo cerâmico com junta elástica ou tubo
de PVC Rígido. Em regiões litorâneas, nível freático alto ou sujeitas a alagamentos
periódicos tal como várzeas não serão aceitos a utilização de tubos cerâmicos.
m) Deve ser apresentado desenho contendo planta e perfil para rede, coletores tronco,
interceptores e emissários.
n) Devem ser previstas soluções viáveis para esgotamento de soleira baixa, incluindo
quando pertinentes, no projeto urbanístico.
o) Em regiões planas e de nível do lençol freático alto todas as tubulações deverão ser
assentadas sobre lastro, laje e berço de concreto, conforme Padrão Sabesp, mediante
consulta à área da Sabesp responsável, assentadas sobre lastro de rachão de 0,50
metros altura, regularizados com BGS (Bica Graduada Simples).
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d) Para elaboração do projeto não padronizado pela Sabesp, devem ser seguidas as
recomendações abaixo, além das contidas nas normas técnicas relacionadas no item 4.
e) Os conjuntos moto-bomba devem ter rotação até 1.800 rpm. Valores acima do
especificado devem ser justificados.
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h) A estação elevatória deve ser projetada sempre automatizada com opção para operação
manual. O projeto de automação a ser adotado deve obedecer às condições
estabelecidas no Anexo 01- Diretrizes de Automação e deve ser discutido previamente
com a Sabesp.
k) Deve ser prevista caixa de chegada visitável, a montante do poço de sucção, para
retenção de materiais grosseiros. O sistema deve ser dotado de dispositivo com grade
para retenção de resíduos sólidos conforme norma técnica específica.
l) Devido à possibilidade de falta de energia, deve ser projetado tanque pulmão com
capacidade de retenção da vazão máxima horária por duas horas ou um grupo gerador
a óleo diesel com acionamento automático, para funcionamento dos conjuntos moto-
bombas.
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e) A linha de recalque deve ser dimensionada para a vazão máxima horária da população
de saturação.
f) Deve ser projetado dispositivo de descarga para os pontos baixos, sendo o lançamento
do esgoto encaminhado para poço de visita da rede coletora ou tanque de descarga
devidamente dimensionado.
i) Para projetos de linha de recalque, devem ser apresentados desenhos em planta (escala
1:1000) e perfil (escala horizontal 1:1000 e escala vertical 1:100). No desenho de
execução devem constar: estaqueamento de 20 em 20 m, cota do terreno, cota de
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Nota: Casos não previstos neste roteiro devem ser objeto de consulta específica à
unidade da Sabesp onde se localiza o empreendimento.
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3.1.1 – CAPTAÇÃO
Sempre que possível a captação deverá ser feita através de poço tubular profundo:
No caso da empresa optar pela construção de poço tubular profundo, o projeto a ser
elaborado por hidro geólogo, oficialmente habilitado, deverá atender às recomendações das
normas técnicas, além das indicadas abaixo:
O poço deverá ser projetado e executado de acordo com as Normas para construção
de poços tubulares.
No caso de inviabilidade da captação por poço tubular profundo, a captação poderá ser
feita no aqüífero superficial.
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3.1.2. – TRATAMENTO
As águas captadas por qualquer dos sistemas descritos acima deverão receber
tratamento de maneira a atender os Padrões de Potabilidade estabelecidos pelo
Ministério da Saúde, através da Legislação vigente.
No caso de captação superficial e subterrânea cujas águas necessitarem de tratamento
convencional completo, deverá ser seguido, sempre que possível, os projetos
padronizados da Sabesp.
A desinfecção de águas de poços tubulares profundos e captação superficial deverão ser
feita através de aplicação de solução de hipoclorito de sódio por bomba dosadora
adequada.
O tratamento deverá ser projetado para a para a população de saturação.
Deverá ser prevista unidade de fluoretação da água para consumo humano.
3.1.5 - RESERVATÓRIO
Seguir as orientações do item 2.1.5.
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Além das Diretrizes definidas no item 2.2 deverão ser seguidas as seguintes orientações
gerais:
c) Atenda apenas empreendimentos com lotes e/ou chácaras com áreas iguais ou maiores
a 1.000 m2, não desmembráveis (apresentar documentação de comprovação).
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d) Para cálculo da DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio) deve ser adotado o índice de
54 g por habitante por dia. Para adoção de outro índice, o mesmo deve ser devidamente
justificado.
f) Deve ser apresentada a localização geográfica da ETE, especificando num raio de 1.000
metros os lotes e edificações previstas e existentes, cuja análise e parecer ficará a cargo
dos órgãos ambientais competentes.
g) O sistema de tratamento deve ser claramente descrito, anexando fluxograma com vazões
e cargas de entrada e saída das unidades, bem como perfil hidráulico indicando cotas.
l) No sistema de tratamento de esgotos, deve ser definido o destino a ser dado ao lodo
gerado bem como local para disposição final dos sólidos grosseiros, material inerte e do
lodo desidratado, apresentando carta de anuência dos responsáveis pelos locais,
devidamente licenciados pelos órgãos ambientais competentes, onde serão dispostos os
mesmos.
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n) O processo adotado para o sistema de tratamento deve ser aprovado pela COMPANHIA
AMBIENTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO, apesar de ser analisado pela Sabesp quanto
aos aspectos operacionais e de manutenção.
Quando o esgotamento por gravidade não for possível, deverá ser prevista instalação
equipamentos de recalque, conforme itens 2.2.3 e 2.2.4.
Nota: Casos não previstos neste roteiro devem ser objeto de consulta específica à
unidade da Sabesp onde se localiza o empreendimento.
4 - ORIENTAÇÃO GERAL
IMOBILIÁRIOS
NBR 7675 - Tubos e conexões de ferro dúctil e acessórios para sistemas de adução e
distribuição de água – Requisitos.
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NTS 059 - Requisitos para soldadores, instaladores e fiscais de obras executadas com
tubos de polietileno e conexões de polietileno ou polipropileno.
NTS 060 - Execução de solda em tubos de polietileno por termofusão (solda de topo).
NTS 161- Cavalete simples – Ligação de água (DN 20- hidrômetro de 1,5 m³/h ou 3,0
m³/h).
NTS 192 - Conexões de compressão para junta mecânica para tubos de polietileno ou
PVC, para redes de distribuição, adutoras ou linhas de esgoto pressurizadas.
NTS 194 - Tubos de polietileno para redes de distribuição, adutoras, linhas de esgotos
pressurizadas e emissários.
NTS 227 - Registro metálico para colar de tomada ou cavalete em ramais prediais de
água.
NTS 232 - Cavalete simples – Ligação de água (DN 25 a 200 – Hidrômetros 5 m³/h a
6500 m³/dia.
IMOBILIÁRIOS
IMOBILIÁRIOS
Ministério da Saúde
Anexos
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ANEXOS
Anexo 01
DIRETRIZES PARA PROJETO DO SISTEMA DE AUTOMAÇÃO, TELEMETRIA E
TELECOMANDO DAS UNIDADES DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO
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Devem ser utilizados CLP para aquisição e transmissão dos dados ao CCO. Previamente,
deve ser definido com cada unidade da Sabesp, quais dados a serem tratados, antes da
transmissão dos mesmos ao CCO.
A marca/modelo do CLP a ser projetado deve ser compatível com a dos CLP´s já instalados
em cada unidade da Sabesp.
Será definido pelas unidades locais da Sabesp, a forma e o tipo da transmissão dos dados,
sendo que os equipamentos devem ser fornecidos e instalados (segundo normas e orientações
da Sabesp e do fornecedor/fabricante do equipamento) pelo empreendedor, sem quaisquer ônus
para a Sabesp.
3. EQUIPAMENTOS
Os equipamentos devem possuir entrada/saída analógica 4-20 mA, 0-10 V ou saída para
comunicação em rede conforme concepção de integração dos equipamentos com o CLP adotada
em cada unidade da Sabesp.
Deve ser fornecido o “driver” de comunicação entre o CLP e o sistema de supervisão utilizado
pela Sabesp.
O mesmo deverá utilizar um software livre para sua programação. Se o mesmo necessitar
de licença, o fornecedor devera fornecer no mínimo 10 licenças para a área. Também se o
equipamento não for de conhecimento (domínio) dos técnicos da SABESP, o fornecedor deverá
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prover treinamento especifico (sem ônus para a SABESP), para todos os profissionais que se
fizerem necessários.
4. PROTEÇÃO
Os protetores devem possuir curvas de teste 10/350s, 8/80s e 8/20s (conforme IEC 1024-
1 e 60-1) homologadas por órgãos oficiais do país de origem dos protetores.
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O protetor contra descargas atmosféricas nível 1 assegura que a principal parte da corrente
de raio, com um pulso de até 10/350 µs, seja descarregada no solo e não alcance as partes
sensíveis do equipamento.
Deve-se ter uma distância mínima de 10 m de cabo entre o protetor de nível 1 e nível 2, o
que produz uma linha de indutância de aproximadamente 10 µH, se necessário, ou utilizar
modelos de protetores que já consideram, no seu projeto, a supressão desta distância.
O protetor nível 2 é utilizado como um segundo nível de proteção na transição para a próxima
zona, em painéis de distribuição local.
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No nível inicial de proteção, o protetor de nível 1 produz um pulso residual que segue a forma
de corrente a 8/20µs.
O protetor de nível 2 pode suportar esses pulsos reduzidos a uma capacidade de proteção
de até 15 kA (8/20s), sem nenhum problema. O nível de proteção alcançado nesse processo é
de no máximo 1.5 kV.
Existe uma grande variedade de protetores para implementar o nível 3 e fornecer uma
proteção adequada para os equipamentos. Isso inclui, por exemplo, fonte de alimentação,
transdutores, medidores de vazão etc., e módulos montáveis em trilhos padronizados.
Devem ser utilizados para isolamento dos sinais do processo, os componentes relacionados
a seguir:
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A proteção elétrica destes circuitos deve ser feita através de dispositivos cujas especificações
e critérios de aplicação estão contidos na norma NBR 14306. Tais dispositivos devem ser
instalados no quadro de entrada telefônica da edificação, quando este existir. Neste caso, tanto
o terminal terra de cada dispositivo como a blindagem do cabo telefônico, quando existir, devem
ser vinculados ao terminal de aterramento de telecomunicações. Este terminal, por sua vez, deve
ser interligado ao terminal de aterramento de energia elétrica, consistindo um aterramento único,
segundo a norma NBR 14306. No caso de edificações atendidas por fios telefônicos externos, a
instalação do dispositivo de proteção elétrica deve ser na mesma estrutura onde está a caixa de
entrada de energia elétrica, onde os aterramentos de energia elétrica e de telecomunicações
devem ser vinculados, conforme norma NBR 14306.
Recomenda-se ainda, quando se utiliza cabo coaxial como linha de transmissão entre a
antena (ou módulo externo) e o equipamento interno, aterrar a malha deste cabo e incluir
dispositivos de proteção contra surtos específicos para cada sistema, de modo a minimizar os
efeitos de eventuais descargas, conforme exemplos abaixo:
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6- PÁRA-RAIOS
7- ATERRAMENTO ELÉTRICO
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Quanto ao valor do aterramento elétrico, este não deve ser superior a 6 (Valor contido em
norma) em toda a sua extensão, bem como ser construído utilizando equipamento de solda
exotérmica onde houver o encontro de conexões entre os cabos de aterramento, entre os cabos
e as hastes de aterramento, exceto na caixa de medição do aterramento, onde para efeito de
medições, faz-se necessário abrir o aterramento em um ponto.
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IMOBILIÁRIOS
Deverá ser utilizado par de rádio modem com antena que opere na freqüência de 915 a
928 MHz, que estabeleça comunicação com o CLP utilizado e que se interaja com a
comunicação já existente na Sabesp;
Utilizar CLP com protocolo de comunicação compatível com o da Sabesp, contendo no
mínimo 7 entradas digitais, 7 saídas digitais e 6 entradas analógicas;
as linhas de programação do CLP deverão atender os padrões utilizados na Sabesp;
Se necessário para estabelecer link de comunicação, montar torre com altura suficiente
para a firmar a comunicação desejada;
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14- SEGURANÇA
15- COMPLEMENTO
As partes metálicas, bases das bombas e painel devem ser aterrados eletricamente de
forma equipotencial, com resistência Ohmica de no máximo 8 Ohms;
Todas as linhas de aterramento elétrico deverão ser interligadas;
Fazer instalação de água potável na área para higienização de funcionários;
Instalar proteção contra surto: padrão de energia 1º nível 60 kA, painel 2º nível 40 kA e
sensores e antenas 3º nível;
Prover a estação de dispositivo de emergência para a falta de energia elétrica por 3 horas,
procurando primeiramente implantar o poço pulmão e em caso de impossibilidade,
gerador de energia elétrica à critério da Sabesp;
Utilizar sistema de No-Break com potência mínima de 1,5 kVA para a informatização.
Nota: Casos não previstos neste roteiro devem ser objeto de consulta específica à
unidade da Sabesp onde se localiza o empreendimento.
50
ANEXO
ANEXO 02 –Mapa
03 das Unidade
Negócios.
51
ANEXO
03
PLANILHA DE CÁLCULO Município: Folha de Cálculo:
Data:
__/__/____
REDE DE DISTRIBUIÇÃO Empreendimento: F.U.:K= H.W:C=
Folha:
PROJETO TÉCNICO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE
Projetista – Engº: q= L/s X m _____/_____
ÁGUA
___
COT
TRECHO VAZÃO P COTA PRESSÃO
A COTA DO
ERDA PIEZOMÉT P DISPONÍVEL
PIEZOMÉ TERRENO (m)
EXT Ø DE RICA (m) ERDA (m.c.a.)
E TRICA (m) OBSE
ENSÃO DIÂMET CARGA DE
J JU M MO FI RVAÇÕES
MO (m) RO (mm) UNITÁ CARG
USAN SANTE MAR NTANTE CTÍCIA
NTANTE RIA MON A (m) JUS MO JU MO JUS
TE (L/s) CHA (L/s) (L/s)
(m/Km) TANTE ANTE NTANTE SANTE NTANTE ANTE
(L/s)
52
ANEXO
03
Folha:____
PROJETO TÉCNICO DO SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS Projetista – Engº: q= L/s X m
_/________
Tax
Cont Va Va Co Cot Profu Lâ
a de
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Final
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53