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CM 106 - Pneum - Tica B - Sica (Apostila) PDF
CM 106 - Pneum - Tica B - Sica (Apostila) PDF
BÁSICA
CM 106 – PNEUMÁTICA BÁSICA
APRESENTAÇÃO
ÍNDICE
CAPÍTULO 5: EQUIPAMENTOS_________________________________________________ 17
RESUMO _________________________________________________________________________ 17
1.0 - INTRODUÇÃO ________________________________________________________________ 17
2.0 - FILTROS DE AR COMPRIMIDO ________________________________________________ 17
3.0 - DRENOS DOS FILTROS ________________________________________________________ 17
3.1 - Dreno Manual ________________________________________________________________________ 17
3.2 - Dreno Automático_____________________________________________________________________ 18
4.0 - REGULADOR DE PRESSÃO COM EXAUSTÃO ___________________________________ 18
5.0 - REGULADOR DE PRESSÃO SEM ESCAPE _______________________________________ 19
6.0 - MANÔMETROS _______________________________________________________________ 19
7.0 - LUBRIFICADOR DE AR COMPRIMIDO _________________________________________ 20
CM 106 – PNEUMÁTICA BÁSICA
RESUMO Armazenável:
F
3.0 - FUNDAMENTOS BÁSICOS DE FÍSICA P = (1)
A
A superfície terrestre é totalmente cercada por Onde:
uma camada de ar. Este ar, que é de interesse vital, é
uma mistura gasosa da seguinte composição: P é a pressão;
F a força aplicada à superfície;
a) Nitrogênio: aproximadamente 73% A é a área da superfície.
volume;
A figura 1 ilustra o conceito.
b) Oxigênio: aproximadamente 21% volume.
3.2.2 – Definições
Pressão Atmosférica
É a pressão exercida pela atmosfera terrestre
medida em um barômetro. Ao nível do mar esta
pressão é aproximadamente de 760 mmHg;
Pressão Relativa
É a pressão medida em relação à pressão
atmosférica, tomada como unidade de referência.
O fato de se omitir esta informação na Figura 2 – Diagrama de pressões.
indústria significa que a maior parte dos instrumentos
medem pressão relativa. 3.3.3 - Escalas de pressão
Pressão Estática
3.3 - Temperatura
É o peso exercido por um líquido em repouso
ou que esteja fluindo perpendicularmente a tomada de
A primeira escala de temperatura foi a de
impulso, por unidade de área exercida;
Farenheit em 1714, no qual se convencionou 32 ºF
para a temperatura de congelamento de uma mistura
Pressão Dinâmica ou Cinética
entre gelo e amônia e 212 ºF para a temperatura de
É a pressão exercida por um fluído em ebulição da água. A diferença entre estes pontos foi
movimento. É medida fazendo a tomada de impulso de dividida em 180 partes iguais a qual se deu o nome de
tal forma que recebe o impacto do fluxo. grau Farenheit.
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Capítulo 1: Conceitos Gerais - 3
CM 106 – PNEUMÁTICA BÁSICA
b) Isotérmica (Lei de Boylle e Mariotte) tem-se c) Isométrica (2a Lei de Gay Lussac) tem-se que,
que, como a temperatura é a mesma no estado como o volume é o mesmo no estado inicial e
inicial e no final, resulta: no final, resulta:
P1 P
P1V1 = P2V2 (4) = 2 (5)
T1 T2
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Capítulo 1: Conceitos Gerais - 5
CM 106 – PNEUMÁTICA BÁSICA
CAPÍTULO 2: COMPRESSORES
1.0 - INTRODUÇÃO
Deslocamento Positivo:
Baseia-se fundamentalmente na redução de
volume. O ar é admitido em uma câmara isolada do
meio exterior, onde seu volume é gradualmente
diminuído, processando-se a compressão.
Quando uma certa pressão é atingida, provoca
a abertura de válvulas de descarga, ou simplesmente o Figura 1 – Tipos de compressores.
ar é empurrado para o tubo de descarga durante a
contínua diminuição do volume da câmara de 3.1 - Compressor Dinâmico de Fluxo Radial
compressão.
O ar é acelerado a partir do centro de rotação,
Deslocamento dinâmico: em direção à periferia, ou seja, é admitido pela
A elevação da pressão é obtida por meio de primeira hélice (rotor dotado de lâminas dispostas
conversão de energia cinética em energia de pressão, radialmente), axialmente, é acelerado e expulso
durante a passagem do ar através do compressor. O ar radialmente.
admitido é colocado em contato com impulsores (rotor Quando vários estágios estão reunidos em
laminado) dotados de alta velocidade. Este ar é uma carcaça única, o ar é obrigado a passar por um
acelerado, atingindo velocidades elevadas e difusor antes de ser conduzido ao centro de rotação do
conseqüentemente os impulsores transmitem energia estagio seguinte, causando a conversão de energia
cinética ao ar. Posteriormente, seu escoamento é cinética em energia de pressão.
retardado por meio de difusores, obrigando a uma A relação de compressão entre os estágios é
elevação na pressão. determinada pelo desenho da hélice, sua velocidade
tangencial e a densidade do gás.
O difusor é uma espécie de duto que provoca O resfriamento entre os estágios, a princípio,
diminuição na velocidade de escoamento de um fluido, era realizado através de camisas de água nas paredes
causando aumento de pressão. internas do compressor. Atualmente, existem
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Capítulo 2: Compressores - 6
CM 106 – PNEUMÁTICA BÁSICA
meio de válvulas de admissão, preenchendo a câmara admissão. Os movimentos prosseguem desta maneira,
de compressão. A compressão do ar tem início com o durante a marcha do trabalho.
movimento da subida. Após obter-se uma pressão
suficiente para abrir a válvula de descarga, o ar é
expulso para o sistema.
êmbolo é rigidamente preso à haste. Os êmbolos são Um sistema de refrigeração ideal é aquele em
feitos de ferro fundido ou ligas de alumínio. que a temperatura do ar na saída do resfriador
intermediário é igual à temperatura de admissão deste
ar. O resfriamento pode ser realizado por meio de ar
em circulação, ventilação forçada e água, sendo que,
este último, é o ideal porque provoca condensação de
umidade, enquanto os demais não provocam
condensação.
a) Carvão no pistão;
6.0 - MANUTENÇÃO DO COMPRESSOR
b) Folga ou desgaste nos pinos que prendem
A manutenção do compressor é uma tarefa as buchas e os pistões;
muito importante dentro do setor industrial. É c) Jogo nos mancais das buchas no eixo das
imprescindível seguir as instruções recomendadas pelo manivelas;
fabricante, o qual conhece os pontos vitais do d) Desgaste nos mancais principais;
equipamento. e) Válvulas mal assentadas
Um plano semanal de manutenção deve ser f) Volante solto
previsto e, nele, programado uma verificação no nível
de lubrificação nos lugares apropriados e, Se os períodos de funcionamento são mais
particularmente, nos mancais do compressor, motor e longos que os normais, isto pode ser devido a:
no cárter. Neste mesmo prazo, deve-se prever a
limpeza do filtro de ar e a verificação experimental da a) Entupimento do filtro de ar;
válvula de segurança, para comprovação do seu real b) Perda de ar nas linhas;
funcionamento. c) Válvulas sujas ou emperradas;
Além disto, também é necessária a verificação d) Necessidade de maior capacidade de ar.
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Capítulo 2: Compressores - 10
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2.0 – RESFRIADOR POSTERIOR resfriador posterior permite retirar cerca de 65% a 80%
de água contida no ar.
Para resolver de maneira eficaz o problema O resfriador posterior é constituído
inicial de água nas instalações de ar comprimido, o basicamente de duas partes, ou seja, um corpo
equipamento mais completo é o resfriador posterior cilíndrico que aloja feixes de tubos de cobre ou latão,
(after cooler), localizado após a descarga do bons condutores de calor, auxiliando na remoção deste
compressor. e formando no interior do corpo uma espécie de
Pelo fato de que o ar comprimido, na saída do colméia; a segunda parte é um separador de
compressor, atinge a sua maior temperatura, o condensado.
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Capítulo 3: Produção e Armazenamento de Ar Comprimido - 11
CM 106 – PNEUMÁTICA BÁSICA
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Capítulo 3: Produção e Armazenamento de Ar Comprimido - 13
CM 106 – PNEUMÁTICA BÁSICA
1.0 - INTRODUÇÃO
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Capítulo 4: Rede de Distribuição de Ar Comprimido - 16
CM 106 – PNEUMÁTICA BÁSICA
CAPÍTULO 5: EQUIPAMENTOS
interferência humana, a qual comanda manualmente a desloca o êmbolo número 5 para a direita. Com isso se
abertura de um obturador, criando uma passagem pela abre o escape para o condensado.
qual a água e as impurezas são escoadas por força da Pelo escape número 4, o ar só passa
pressão do ar no interior do corpo. lentamente, mantendo-se com isso, aberta por um
Extraídas as impurezas, o ar escapa e o tempo ligeiramente maior a saída do condensado.
obturador deve ser recolocado em sua posição inicial.
4.0 - REGULADOR DE PRESSÃO COM EXAUSTÃO
A figura 8 apresenta a vista interna de um O desvio do ar, enriquecido com óleo, é feito
manômetro deste tipo. por intermédio da bucha F. As gotas grandes demais
recaem no ambiente E. Somente a neblina ar-óleo
chega através do canal G, para saída B.
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Capítulo 5: Equipamentos - 20
CM 106 – PNEUMÁTICA BÁSICA
3.0 - CILINDRO DE MEMBRANA PLANA 6.0 - CILINDRO COM AMORTECIMENTO NOS FINS
DE CURSO
Os cilindros de membrana plana também são
conhecidos como caixa de comprimido ou caixa de Quando volumes grandes e pesados são
força. movimentados por um cilindro, emprega-se um
Uma membrana, que pode ser de borracha, de sistema de amortecimento para evitar impactos secos
material sintético ou também metálico, assume a tarefa ou até danos.
do êmbolo. A haste do êmbolo é fixada no centro da Antes de alcançar a posição final, um êmbolo
membrana. Neste caso a vedação deslizante não existe. de amortecimento interrompe o escape direto do ar,
Em ação existe somente o atrito, provocado pela deixando somente uma passagem pequena, geralmente
dilatação da membrana. regulável.
Ele é empregado na fabricação de ferramentas Com o escape de ar restringido, cria–se uma
de dispositivos, bem como em prensas de cunhar, sobrepressão que, para ser vencida absorve grande
rebitar e fixar peças em lugares estreitos. parte de energia e resulta em perda de velocidade nos
fins de curso. Invertendo o movimento do êmbolo, o ar
entra sem impedimento pelas válvulas no cilindro e o
4.0 - CILINDRO DE MEMBRANA DE PROJEÇÃO êmbolo pode, com força e velocidade total, retroceder.
é uma soma das forças dos dois cilindros. O uso desta A força de impacto é muito grande em relação
construção é necessário para obter grande força, ao tamanho de construção dos cilindros. Geralmente
quando o diâmetro do cilindro, é problemático (espaço empregam-se estes cilindros em pequenas prensas. Em
pequeno). relação ao diâmetro do cilindro podem ser alcançadas
energias cinéticas de 25 a 500 Nm.
Para deformação profunda, a velocidade
diminui rapidamente, assim como a energia cinética,
razão pela qual este cilindro não é bem apropriado para
este fim.
a) Motor de pistão;
b) Motor de palhetas;
c) Motor de engrenagem;
d) Turbinas.
desta execução têm geralmente entre três a dez Uma engrenagem é montada fixa no eixo do
palhetas. Estas formam no motor câmaras de trabalho, motor, a outra livre no outro eixo.
nas quais pode atuar o ar, sempre de acordo com o
tamanho da área das palhetas. O ar entra na câmara
menor, se expandindo na medida do aumento da 5.0 - TURBO-MOTORES
câmara.
Turbo-motores somente podem ser
empregados para trabalhos leves.
4.0 - MOTORES DE ENGRENAGEM
A faixa de rotação, porém, é muito ampla (em
A geração do momento de torção efetua-se equipamentos dentários até 500.000 rpm). O modo de
nesta construção pela pressão de ar contra os flancos atuar corresponde ao contrário do princípio de um tubo
dos dentes de duas engrenagens engrenadas. compressor.
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Capítulo 7: Elementos Pneumáticos de Ação Rotativa - 25
CM 106 – PNEUMÁTICA BÁSICA
Em esquemas pneumáticos usam-se símbolos Para escape não provido para conexão (não
para a descrição de válvulas emissoras de sinal, de canalizado ou livre), tem-se:
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Capítulo 8: Válvulas Pneumáticas - 26
CM 106 – PNEUMÁTICA BÁSICA
Tem-se:
2.2.2 - Acionamento mecânico a) Acionamento contínuo: Durante o tempo de
comutação, a válvula é acionada mecânica,
manual, pneumática ou eletricamente. O
retorno efetua-se manual ou mecanicamente
pela mola;
b) Acionamento Momentâneo (impulso): A
válvula é comutada por um impulso. Uma
nova comutação é feita por um segundo
impulso emitido por outro elemento de sinal,
repondo a válvula na posição inicial.
Em circuitos em cadeia e em processo
automático, empregam-se principalmente os comandos
por impulsos.
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Capítulo 8: Válvulas Pneumáticas - 28
CM 106 – PNEUMÁTICA BÁSICA
Válvulas de sede:
a) Válvulas de sede esféricas (de assento); 3.0 – VÁLVULAS DE BLOQUEIO
b) Válvulas de sede de prato.
Estas válvulas são aparelhos que fecham a
Válvulas de corrediça: passagem em uma direção, dando passagem em direção
a) Corrediça longitudinal (carretel); contrária.
b) Corrediça plana longitudinal (comutador); A própria pressão aciona a peça vedante e
c) Corrediça giratória (disco). ajuda, com isso, a vedação da válvula.
Quando há diferença de pressão dos sinais de entrada, a Emprega-se esta válvula principalmente em
pressão maior fecha em lado da válvula, e a pressão comando de bloqueio, comando de segurança e funções
menor vai para a saída A. de controle em combinações lógicas.
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Capítulo 8: Válvulas Pneumáticas - 31
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Anexo: Símbolos Pneumáticos - 32
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Anexo: Símbolos Pneumáticos - 33
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Anexo: Símbolos Pneumáticos - 34
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Anexo: Símbolos Pneumáticos - 35
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Anexo: Símbolos Pneumáticos - 36
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Anexo: Símbolos Pneumáticos - 37
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Anexo: Símbolos Pneumáticos - 38
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Anexo: Símbolos Pneumáticos - 39
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Anexo: Símbolos Pneumáticos - 40
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Anexo: Símbolos Pneumáticos - 41
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Anexo: Símbolos Pneumáticos - 42
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Anexo: Símbolos Pneumáticos - 43
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Anexo: Símbolos Pneumáticos - 44
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Anexo: Símbolos Pneumáticos - 45
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Anexo: Símbolos Pneumáticos - 46
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Anexo: Símbolos Pneumáticos - 47
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Anexo: Símbolos Pneumáticos - 48
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Anexo: Símbolos Pneumáticos - 49