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O Final do Tempo e Todos os Meus Amores

A morte é uma casa ao final da floresta. Profundamente escondida nos rincões


das estradas que em teoria levam a lugar algum; um ponto febril escondido tão
profundamente no interior das células, onde jamais deveria ser encontrado. Um segredo
guardado no interior sacrossanto de nossas moléculas que jamais deveria ser acessado.
A Morte, no entanto, é inexorável como descobriria Suzanna, não existe
segredos capazes de serem guardados pelos vivos; e o Grande Desconhecido nos
encontra na vastidão da diminuta fronteira que impede a energia de chegar aos
aparelhos que a mantinham viva.
Foi um acidente, um trágico acidente, mas a vastidão da fronteira que separa a
respiração de sua ausência é uma distância grande demais para admitir fracassos. A vida
é cheia de fronteiras, não há diferença para isso na morte.

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