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AVALIAÇÃO TÉCNICA

DO PROJETO DE
ESTRUTURAS
DE CONCRETO

Relatório de
Atividades
2017-18

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Considero o projeto Comunidade da Construção de fundamental
importância para a engenharia civil em nosso país. Participo da
comunidade há aproximadamente cinco anos e tenho observado
com orgulho e satisfação o crescimento do projeto, tanto no
nível de interação entre os agentes que fazem parte da cadeia
construtiva (projetistas, construtores, fornecedores, associações,
sindicatos, dentre outros), quanto da qualidade das palestras,
cursos, workshops e temas abordados.

Em 2018, já no seu 8º Ciclo em Belo Horizonte, tive o privilégio


de participar de diversas atividades, não só como ouvinte,
mas também como palestrante, onde foram abordados temas
como durabilidade de estruturas, norma de desempenho, ATP,
tecnologia do concreto e sustentabilidade. Esta convivência com
profissionais de alto nível técnicome engrandeceu pessoalmente
e tecnicamente.

Gostaria de agradecer em nome da Associação Brasileira de


Engenharia e Consultoria Estrutural (ABECE), a qual represento
nacionalmente, pela parceria com a ABCP e com todos os
participantes da Comunidade da Construção do Polo Belo
Horizonte, e dizer que podem contar conosco nos próximos
Ciclos. São projetos como este, que promovem a interação entre
os diversos agentes do setor da construção, que fazem com que a
engenharia brasileira evolua e se destaque mundialmente.

Leonardo Braga Passos


Engenheiro civil, mestre em Engenharia
de Estruturas, sócio-diretor da PI-
Engenharia e Consultoria Estrutural e
vice-presidente de marketing da Associação
Brasileira de Engenharia e Consultoria
Estrutural(ABECE).

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SUMÁRIO

4 O QUE É ATP?
POR QUE FAZER ATP?

5 AS NORMAS DA ABNT SÃO LEIS?

6 NORMA – NBR 6118

10 RECOMENDAÇÃO
ABECE 002:2015

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1. O QUE É ATP?
“Entende-se por Avaliação Técnica do Projeto de Estruturas de Concreto,
os serviços realizados antes, durante ou após a execução da estrutura,
no sentido de garantir que os requisitos de qualidade e conformidade
previstos na ABNT NBR 6118:2014, seção 5, foram atendidos”.

“A ATP - Avaliação Técnica de Projetos - é, antes de tudo, uma solução natural


e uma ação para valorizar, auxiliar e amparar o projetista estrutural, melhorar
a qualidade técnica do projeto e tornar a atividade do projetista mais segura,
equilibrada com riscos minimizados”.

Os textos transcritos estão diretamente relacionados a projeto de estruturas


de concreto armado e/ou protendido, com o intuito de atender os requisitos
da norma de Projeto de Estrutura de Concreto. Porém, é importante
refletirmos sobre a importância da avaliação técnica de projetos não apenas
para estruturas de concreto, mas também para as estruturas metálicas, de
madeira, alvenaria estrutural e, indo mais além, citarmos também outras
disciplinas como a geotecnia, instalações elétricas, hidrossanitárias, gás,
engenharia metalúrgica, de estradas, dentre outras.

Por se tratar de uma atividade de fundamental importância para a segurança


da sociedade, a engenharia estrutural tem como principal finalidade conciliar
economicidade, segurança e qualidade técnica, onde a ATP tem um papel
fundamental para o sucesso e atendimento a estes itens.

2. POR QUE FAZER ATP?


Devido ao crescente número de acidentes em obras causados por
negligências, descuidos, prazos de execução de projetos insuficientes,
erros de projeto, de construção, de manutenção e de usos inadequados,
fica evidente a necessidade de ações preventivas que minimizem
essas causas.

Os projetos estruturais possuem grande complexibilidade, necessitando


de profissionais altamente qualificados e com notável experiência. Por se
tratar de um trabalho que está intrinsicamente relacionado à segurança
da sociedade, pois faz parte de empreendimentos que as pessoas utilizam
diariamente (pontes, aeroportos, hospitais, escolas, edifícios comerciais
e residências, indústrias, dentre outros), a Avaliação Técnica de Projetos
torna-se de extrema necessidade e relevância no processo produtivo de
cada empreendimento.

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3. AS NORMAS DA ABNT SÃO LEIS?
As normas brasileiras da ABNT (Associação Brasileira de Normas
Técnicas) não são leis no que diz respeito ao poder Legislativo.

De acordo com o inciso VIII do Art.39, seção IV (Das Práticas Abusivas), do


capítulo V (Das Práticas Comerciais),da Lei Nº 8.078, de 11 de setembro
de 1990, “Código de Proteção e Defesa do Consumidor”: “É vedado ao
fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: ....
VIII – colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço em
desacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes
ou, se normas específicas não existirem, pela Associação Brasileira de
Normas Técnicas ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de
Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial -Conmetro;”.

A Lei Nº 4.150 de 21 de Novembro de 1962, “institui o regime obrigatório


de preparo e observância das normas técnicas nos contratos de obras e
compras do serviço público de execução direta, concedida, autárquica ou
de economia mista, através da Associação Brasileira de Normas Técnicas e
dá outras providências”. Segundo o Art. 1º desta Lei, “Nos serviços públicos
concedidos pelo Governo Federal, assim como nos de natureza estadual e
municipal por ele subvencionados ou executados em regime de convênio,
nas obras e serviços executados, dirigidos ou fiscalizados por quaisquer
repartições federais ou órgãos para estatais, em todas as compras de
materiais por eles feitas, bem como nos respectivos editais de concorrência,
contratos ajustes e pedidos de preços será obrigatória a exigência e aplicação
dos requisitos mínimos de qualidade, utilidade, resistência e segurança
usualmente chamados “normas técnicas” e elaboradas pela Associação
Brasileira de Normas Técnicas, nesta lei mencionada pela sua sigla “ABNT””.

Assim, baseando-se nas leis 8.078 e 4.150, é possível concluir que as normas
brasileiras confeccionadas pela ABNT não são leis, mas possuem através
destas, “força de lei”, pois, os fornecedores de serviços devem utilizar as
normas brasileiras em suas atividades, não podendo estar em desacordo
com elas.

Entretanto, nada impede que os profissionais utilizem metodologias


alternativas às preconizadas em norma, desde que sejam comprovadas,
como por exemplo, através de ensaios e normas técnicas internacionais
(onde se utiliza tecnologias que não são normatizadas ainda no Brasil).

A busca por inovações técnicas seguras e de qualidade é de fundamental


importância para o crescimento tecnológico do país. Foi por meio delas
que as normas técnicas se aprimoraram e evoluíram, estruturas complexas
surgiram e os homens conseguiram ultrapassar barreiras que antes
jamais poderiam ser imaginadas, porém sempre se baseando em estudos
exaustivos e diversas comprovações laboratoriais e técnicas tendo como
objetivo principal a segurança das edificações e seus usuários.

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4. NORMA – NBR 6118
A ABNT foi fundada em 28 de setembro de 1940, porém antes de sua
fundação já existiam documentos que eram utilizados para a realização de
cálculos e execução de obra em concreto armado.

A partir da versão 2003, devido principalmente a preocupação com


erros derivados de projetos de obras de grande porte, a comissão da
NBR6118:2003, definiu a necessidade de um controle de qualidade dos
projetos estruturais.

Em 2014, a NBR6118 foi novamente revisada e o item 5.3, que se refere a


Avaliação de Conformidade do Projeto passou por uma nova revisão.

4.1. NBR 6118:2003

Segundo o item 5. 3 Avaliação da conformidade do projeto, da NBR


6118:2003:

“5.3.1 Dependendo do porte da obra, a avaliação da conformidade do


projeto deve ser requerida econtratada pelo contratante a um profissional
habilitado, devendo ser registrada em documento específico que acompanha
a documentação do projeto citada em 5.2.3.”

“5.3.2 A avaliação da conformidade do projeto deve ser realizada antes


da fase de construção e, de preferência, simultaneamente com a fase de
projeto, como condição essencial para que seus resultados se tornem
efetivos e consequentes.”

“5.3.3 A seção 25 estabelece os critérios de aceitação e os procedimentos


corretivos, quando necessários.”

4.2. NBR 6118:2014

Segundo o item 5. 3 Avaliação da conformidade do projeto, da NBR


6118:2014:

“5.3.1 A avaliação da conformidade do projeto deve ser realizada por


profissional habilitado, independente e diferente do projetista, requerida
e contratada pelo contratante, e registrada em documento específico, que
acompanhará a documentação do projeto citada em 5.2.3.

5.3.2 Entende-se que o contratante pode ser o proprietário da obra, em uma


primeira instância, desde que este tenha condições de compreender o que
está se propondo e acertado neste contrato, cujo conteúdo pode versar
sobre termos técnicos, específicos da linguagem do engenheiro. Nesse caso

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entende-se que o proprietário tenha conhecimentos técnicos e compreenda
todo o teor técnico do contrato e o autorize. O contratante pode ser também
um representante ou preposto do proprietário, respondendo tecnicamente
pelo que há de cunho técnico neste contrato, substituindo este último nas
questões exigidas, ou seja, nas responsabilidades próprias e definidas por
esta Norma.

5.3.3 O contratante também definirá em comum acordo com o projetista, as


demais prerrogativas,exigências e necessidades para atendimentos a esta
Norma, sempre que alguma tomada de decisão resultar em responsabilidades
presentes e futuras de ambas as partes.

5.3.4 A avaliação da conformidade do projeto deve ser realizada antes


da fase de construção e, de preferência, simultaneamente com a fase de
projeto.

5.3.5 A Seção 25 estabelece os critérios de aceitação do projeto, do


recebimento do concreto e aço e da confecção do manual de utilização,
inspeção e manutenção.”

4.3. ITEM 5.3 - NBR 6118:2003 X NBR 6118:2014

Pode-se perceber que ocorreram algumas modificações no item 5.3 da


norma de 2003 para a norma vigente de 2014.

Na versão 2014, foi retirado do item 5.3.1 o termo “Dependendo do porte


da obra” devido ao fato de não se concluir ao certo o que seriam obras de
grande porte.

Vamos tomar como exemplo algumas situações:

Portaria de acesso de veículos em concreto protendido de um pavimento,


com pé-direito de 4,5 metros com distância entre pilares de 20 metros,
com movimentação diária de veículos igual a 1.000 vezes/dia;

Estádio de futebol com capacidade para 40.000 torcedores;

Residência unifamiliar com dois pavimentos de 200 m2 cada implantada


em um terreno em declive acentuado, contendo apenas 4 pilares, com 4
moradores;

Hospital de atendimento de urgência em concreto armado de 3


pavimentos com 10.000 m2, com capacidade de 600 leitos;

Aeroporto com 4 pavimento e área total de 80.000,00 m2, com capacidade


de 22.000.000,00 de passageiros ano;

Escola infantil com 2 pavimentos e capacidade de 300 crianças/dia;

Ponte rodoviária estaiada com vão livre de 250 metros;

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Qual dos empreendimentos citados pode ser considerado de “grande porte”?
Do ponto de vista estrutural, podemos facilmente citar a ponte estaiada, o
aeroporto e o estádio pois são obras de grande complexidade e magnitude.

Podemos analisar um outro ponto de vista e perguntar: Qual dos


empreendimentos citados, caso venham a ter um problema devido a um
erro de projeto, poderão gerar risco de morte? A resposta de imediato é
“TODOS”, alguns poderão gerar menos mortes que outros, mas “TODOS”
poderão ter vítimas em caso de acidente. Então, pode-se concluir que a
decisão da comissão da norma em retirar o termo “grande porte” foi válida
e coerente.

Na versão 2014, também no item 5.3.1, foi incluído o seguinte texto


“independente e diferente do projetista”. É fundamental para o sucesso da
ATP, que seja contratado um profissional habilitado para a avaliação técnica
do projeto e que este profissional não seja o próprio engenheiro estrutural
que irá realizar o projeto. Um dos motivos de o avaliador (verificador,
analista) ser independente é o fato de ser um profissional que irá verificar
o projeto com “outros olhos”, que possui uma experiência profissional
diferente do engenheiro que projetará a estrutura, que também poderá
encontrar possíveis erros pois não fez parte da confecção do projeto, tendo
uma visão externa do processo.

Analisando este termo da norma e o termo “profissional


habilitado”, algumas perguntas podem surgir:

Sou o engenheiro estrutural que irá realizar o projeto estrutural, porém


na empresa em que trabalho existe um outro profissional que irá verificar
o meu projeto, é pertinente?

Sou engenheiro civil, executor de obras residências e nunca atuei como


engenheiro estrutural, posso atuar como verificador do projeto que
contratei de um engenheiro estrutural?

Sou engenheiro estrutural e meu cliente está me solicitando uma proposta


para realizar o projeto estrutural. Sei que a NBR 6118, recomenda que
seja realizada a avaliação técnica e como eu tenho parceiros que também
são engenheiros estruturais, irei incluir na minha proposta a prestação
de serviço de projeto e de verificação, é possível?

Analisando a primeira e a terceira perguntas, a resposta deve ser dada


com novas perguntas: Seria ético? Por trabalharem na mesma empresa e
possuírem talvez a mesma formação prática (por exemplo), não poderiam
incorrer dos mesmos erros? Independente da obrigatoriedade ou não da
norma, da norma ser lei ou não, devemos tomar como parâmetro que o papel
fundamental da ATP é o de se evitar erros que poderão gerar acidentes e
para isso é coerente que os profissionais sejam independentes, diferentes
e “ÉTICOS”.

Já com relação a segunda pergunta, o profissional habilitado por lei,


segundo o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA), é
aquele que possui registro de profissional que é o “ato de sua inscrição

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nos assentamentos do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia em
cuja jurisdição tiver residência ou sede de trabalho”. Isto quer dizer que
se o executor da obra tem registro no Conselho Regional de Engenharia e
Agronomia (CREA), ele pode sim, realizar a ATP.
Importante atentar: se este profissional não possui experiência para tal
função, ele provavelmente não irá oferecer contribuições expressivas ao
procedimento, fazendo com que a análise não obtenha o êxito esperado.

Existem construtoras e incorporadoras que dispõem em seus quadros


técnicos de profissionais habilitados e com grande experiência na realização
de projetos estruturais, o que faz com que o processo de ATP seja altamente
produtivo e sadio, dispensando neste caso, a contratação de empresas
terceirizadas.

Vale ressaltar neste caso que o bom senso e profissionalismo devem


prevalecer em relação ao termo habilitado, pois para o sucesso do
processo de ATP, além do profissional ser habilitado ele deve conhecer com
profundidade as normas, ser ético, não visar o ganho denegrindo a imagem
do profissional que está sendo verificado e ser imparcial.

O item 5.3.1 da versão 2014 manteve quem é o responsável pela contratação


(“requerida e contratada pelo contratante”) e também como deve ser
registrada a avaliação, mas apenas reestruturou a frase.

O item 5.3.4 da versão 2014 refere-se ao item 5.3.2 da versão 2003, onde
foi subtraído o trecho do texto “como condição essencial para que seus
resultados se tornem efetivos e consequentes”. Embora o ideal é que a
avaliação seja realizada antes da fase de construção, nada impede que
ela seja feita durante a execução da obra ou após, podendo ainda gerar
resultados efetivos.

O item 5.3.3 da versão 2003 se transformou no item 5.3.5 da versão 2014.


No item 25 foi excluído o item relativo à existência de não conformidades,
o que implicou na retirada do texto “e os procedimentos corretivos, quando
necessário”. A reestruturação da frase incluindo o texto “do projeto, do
recebimento do concreto e aço e da confecção do manual de utilização,
inspeção e manutenção” foi feita apenas para contemplar os termos tratados
no item 25 que são: a aceitação do projeto (Item 25.1); recebimento do
concreto e aço (Item 25.2); e manual de utilização, inspeção e manutenção
(Item 25.3).

Dois novos itens de fundamental importância para a ATP foram inseridos


na versão 2014 (itens 5.3.2 e 5.3.3). O primeiro(item 5.3.2) preconiza que o
contratante da obra pode ser o proprietário (ex: incorporadora, construtora
e/ou engenheiro) desde que este tenha capacidade de compreender os
termos técnicos do contrato para que possa, assim, realizar a contratação.
Ele pode ser também um representante ou preposto do proprietário (ex:
construtora e/ou engenheiro), desde que este substitua o proprietário nas
responsabilidades definidas pela norma.

O segundo item (5.3.3) relata que as partes envolvidas (contratante e


projetista), devem definir os procedimentos e processos para que a norma
seja atendida.

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5. RECOMENDAÇÃO
ABECE 002:2015
Com o objetivo de orientar os contratantes de projetos estruturais bem
como os profissionais que realizam projetos e avaliações estruturais, a
ABECE, por meio de uma comissão e de colaboradores, profissionais estes
especializados em estruturas, elaborou o documento “RECOMENDAÇÃO
ABECE 002:2015 – Avaliação Técnica do Projeto de Estruturas de Concreto”.

Uma questão muito abordada neste documento surgiu devido a uma simples
pergunta: Quando deve-se realizar a ATP?

Como já descrito anteriormente, a NBR 6118:2014 preconiza que a avaliação


deve ser realizada antes da fase de construção e preferencialmente em
simultaneidade com a fase de projeto.

5.1. TIPOS DE AVALIAÇÃO

Segundo as recomendações da ABECE, os tipos de avalição técnica são


definidos em função da fase em que o projeto e/ou execução da obra se
encontra. Elas foram divididas em cinco modelos:

Avaliação Técnica ocorrendo em paralelo ao desenvolvimento do projeto


estrutural;

Avaliação Técnica ocorrendo após a conclusão do projeto estrutural;

Avaliação Técnica ocorrendo após o início do projeto estrutural;

Avaliação Técnica ocorrendo após a construção da estrutura;

Avaliação Técnica após a ocorrência de manifestações patológicas.

Para todos os tipos de avaliação citados é de fundamental importância que


o projetista estrutural seja comunicado que o projeto de sua autoria será
avaliado e que o fornecimento dos projetos e dados necessários para a
realização da avaliação sejam fornecidos sempre pelo contratante. São de
fundamental importância para um bom resultado da ATP o respeito, ética e
bom relacionamento entre os profissionais envolvidos.

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Para maiores detalhes sobre como
proceder com uma ATP, recomenda-se a
leitura do documento “RECOMENDAÇÃO
ABECE 002:2015 – Avaliação Técnica do
Projeto de Estruturas de Concreto”,
disponibilizado no site da ABECE.

abece.com.br.

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Relatório de
Atividades
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