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METODOLOGIA EXPERIMENTAL
Fonte : Autor
A cantoneira foi utilizada foi utilizada para moldar as curvas e reta, pois esse
metal é como se fosse um trilho, onde as esferas podem descer livremente. O metal é
assim:
Fonte: Autor
Tivemos também os cilindros metálicos que foram usados como uma espécie de
lançadores das esferas (gudes), é uma dispensa, ou seja, o local onde as esferas deverão
ser abandonadas. No final da trajetória foi colocada uma barreira que serviu também
como dispensas das esferas quando essas atingirem o final da trajetória. Após fazer o
desenho das curvas em um papel metro (cartolina), levamos ele para um soldador que
montou o experimento todo, ficando desse jeito:
Fonte: Autor
Antes de desenhar na cartolina as curvas e a reta, tivemos que determinar as
equações das curvas e da reta também. Assim:
Fonte: Autor
As esferas ficaram cada uma no local de abandono das esferas, como é mostrado
na figura 03, assim, acionamos o compartimento que libera as esferas no mesmo
instante, fizemos isso três, usamos um cronômetro de celular, e medimos o tempo de
descida, e realmente a esfera na cicloide chega no ponto mais baixo da trajetória
primeiro do que na hipérbole e na reta. De maneira simples conseguirmos provar e não
muito precisa conseguimos provar que a cicloide é braquistócrona, mas falta provar que
ela é tautocrona também, portanto, realizamos o experimento de forma mais regular e
correta no laboratório de física da UEFS – Universidade Estadual de Feira de Santana
para provar que a cicloide é braquistócrona e tautocrona.
Para fazer o experimento sob as condições mais ideias que estavam ao nosso
alcance naquele momento, utilizamos um cronometro digital, como o da imagem
abaixo:
Figura 05: cronometro digital
Fonte: Autor
Antes de prosseguir com as medidas, precisamos calcular o tempo teórico, que é
calculado pela seguinte formula:
𝑹
𝑇 = 𝝅√
𝒈
Dessa forma, o tempo para que um objeto sobre a trajetória da cicloide e sob a
ação de uma campo gravitacional uniforme é calculado como: π multiplicado a raiz
quadrada do raio sobre a o aceleração da gravidade, onde R é o raio da cicloide do
usada no experimento. O tempo teórico do nosso experimento é: 0,471s
aproximadamente, portanto, precisamos ao fim do experimento chegar a um tempo
próximo ou igual a esse, mas esse tempo precisamente não vamos encontrar, pois as
condições ideais para esse experimento acontecer é que ele esteja apenas sob ação de
um campo gravitacional uniforme e sem atrito, fato que não podemos considerar nesse
experimento.
Para chegarmos aos objetivos desse experimento tivemos que calcular o tempo
de descida até o ponto mais baixo das curvas em questão e da reta também, mas para
sermos mais precisos com os cálculos tivemos que repeti-los mais de uma vez, assim,
fixamos as media de 10 liberações para as alturas das curvas e da reta. Demarcamos
sobre elas 08 ( oito) alturas, sendo que a maior foi de 45 cm e a menor 1,5 cm. É
importante salientar que a altura de 45 cm é comum as duas curvas e a reta também.
Assim fixamos as oito alturas, estão representadas com uma marca branca:
Figura 06: Alturas marcadas
Fonte: Autor
Assim, para cada altura dessas liberas 10 vezes as esferas e anotamos o tempo
até elas atingirem o ponto mais baixo da trajetória de cada curva e da reta também. No
fim tabulamos os dados, eles estão nas tabelas abaixo:
Altura (cm) x
45 35 25 15 10 4,5
Tempo(s) 2,0
Fonte: Autor
Altura (cm) x
45 34,5 24,5 16 9,5 1,5
Tempo(s) 4,5
Fonte: Autor
Altura (cm) x
45cm 39 cm 33cm 27cm 21 cm 7,0
Tempo(s) 15 cm
cm
Fonte: Autor
A partir dessa organização na forma de tabela, ou seja, tabulação, traçamos os
gráficos das altura em função dos tempos para discutimos e analisamos através de
médias, desvio padrão e erro padrão se a cicloide é braquistócrona e tautocrona, bem
como comparamos os tempos da cicloide com os da hipérbole e da reta também. Isso
tudo com intuito de chegar ao a objetivo do experimento.
REFRÊNCIAS:
FEIRA DE SANTANA – BA
FEVEREIRO 2019