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Vedāṇga jyotiṣa

1. O conhecimento dos ṛṭus e dos ciclos lunares eram necessários para a realização de
votos como o darśapūrnamāsa, chāturmāsya, śraddhas, etc.
2. Mṛgaśīrṣa era chamado de Agrahāyaṇa, referindo-se a uma época (4º milênio a.C.) em
que o ponto vernal estava situado nesse nakṣatra. Posteriormente, o ponto vernal se
deslocou para rohiṇī.
3. O ciclo saros já era conhecido no período do ṛg veda.
4. Durante o período do Yajur veda sabia-se que o ano tinha 365 dias. Nessa época o
ponto vernal já estava situado em kṛttika e os nakṣatras eram divididos entre deva e
yamanakṣatras. Devanakṣatras começavam em kṛttika e se encerravam em viśākhā, os
demais eram os yamanakṣatras. Essas observações coincidem com o ano de 2300 a.C.
5. O VJ se divide em uma seção pertencente ao ṛg veda e outra pertencente ao yajurveda.
6. O Atharvaṇa jyautiṣa é posterior ao VJ e é dedicado a descrever muhūrta. Ele foi
ensinado por Pitāmaha a Kāśyapa.
7. O VJ data de entre 1150-1370 a.C.
8. O Gargasamhitā do período samhitā possui o mesmo sistema que o VJ, sendo datado de
alguns séculos a.C.
9. Um yuga tem 5 anos solares, 67 ciclos lunares siderais, 1830 dias, 1835 dias siderais, 62
meses sinódicos, 1860 tithis, 136 nakṣatras solares, 1809 nakṣatras lunares e 1768
ascensões de Chandra.
10. Se um ṛṣi cometia um erro nos seus cálculos astronômicos, ele tinha de passar por um
prāyaśchitta. Logo, os erros presentes no VJ, muito provavelmente eram reparados de
anos em anos pelos ṛṣis para que não se acumulassem.

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