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GLOSSÁRIO
Alta Administração: conjunto de gestores que integram o nível estratégico da organização com poderes
para estabelecer as políticas, os objetivos e a direção geral da organização. Equivale ao conceito de
“dirigente” do setor privado. No setor público, compõem a “Alta Administração” os principais dirigentes da
organização (p. ex. Ministros e Secretários de Estado, secretários-executivos, secretários ou autoridades
equivalentes, presidentes de tribunais, presidentes e diretores de agências nacionais, autarquias, fundações
mantidas pelo Poder Público, presidentes de empresas públicas e sociedades de economia mista).
Atividade: ação, em geral repetitiva, que permite gerar um determinado produto (bens e serviços),
estendendo-se por tempo indeterminado.
Avaliação de riscos: processo que envolve determinar o nível de risco e determinar se o risco e/ou sua
magnitude é aceitável ou tolerável.
Colaboradores: compreende toda a força de trabalho da organização (p. ex. servidores, empregados,
temporários), à exceção dos membros da alta administração e dos demais gestores.
Cultura da excelência: conjunto de métodos, práticas e atitudes que, utilizados de forma continuada,
levam a organização a uma situação excepcional da sua gestão e dos resultados obtidos.
Economicidade: minimização dos custos dos recursos utilizados na consecução de uma atividade,
sem comprometimento dos padrões de qualidade. Refere-se à capacidade de uma organização de gerir
adequadamente os recursos financeiros colocados a sua disposição.
Eficiência: relação entre os produtos (bens e serviços) gerados por uma atividade e os custos dos
insumos empregados para tal em um determinado período de tempo. Se a quantidade de produto está
predeterminada, procura-se minimizar o custo total; se o gasto total está previamente fixado, procura-se
otimizar a combinação de insumos para maximizar o produto; em ambos os casos a qualidade deve ser
mantida. Essa dimensão, portanto, mede o esforço do processo de transformação de insumos em
produtos. A eficiência significa a correta utilização dos recursos (meios de produção) disponíveis.
Estrutura organizacional: forma pela qual as atividades desenvolvidas por uma organização são
divididas, organizadas e coordenadas. Num enfoque amplo inclui a descrição dos aspectos físicos (ex.:
instalações), humanos, financeiros, jurídicos, administrativos e econômicos.
Espaço ocupacional: contexto de atuação profissional caracterizado por objetivo específico, conjunto
de responsabilidades e de perfis profissionais a ele inerentes, e requisitos de acesso, que tem por
finalidade orientar o desenvolvimento e o desempenho dos servidores.
Forças: características positivas internas e controláveis, que propiciam condições favoráveis para a
organização atingir suas metas. Referem-se às habilidades, capacidades e competências básicas da
organização que atuam em conjunto para ajudá-la a alcançar suas metas e objetivos.
Fraquezas: características negativas internas e controláveis, que representam riscos ao alcance das
metas planejadas pela organização. São características que podem inibir ou restringir o desempenho da
organização. Referem-se à ausência de capacidades e/ou habilidades críticas. São, portanto,
deficiências e características que devem ser superadas ou contornadas para que a organização possa
alcançar o nível de desempenho desejado.
Gestor: pessoa que ocupa função formal de gestão em qualquer nível hierárquico da organização.
Membro da organização que têm outros membros formalmente subordinados a ele (p. ex. gerentes,
supervisores, chefes);
Gestão de riscos: atividades coordenadas para dirigir e controlar uma organização no que se refere ao
risco. Compreendem os processos envolvidos com a identificação, a análise e as respostas ao risco.
Governança corporativa: sistema pelo qual as organizações são dirigidas e controladas. Pode ser
entendido como o conjunto de ações e responsabilidades exercidas pela alta administração da
empresa, órgão ou entidade, com o objetivo de oferecer orientação estratégica e garantir que os
objetivos sejam alcançados, com simultânea gerência de riscos e verificação de que os recursos são
utilizados de forma responsável.
Indicador (item de controle): ponto a ser medido e monitorado para garantir a qualidade do produto ou
serviço de acordo com a expectativa do cliente. É o padrão utilizado para avaliar e comunicar um
desempenho alcançado frente a um resultado esperado. Mostra a situação relativa de um determinado
item considerado relevante em função do que lhe é possível estabelecer, orientando a tomada de
decisão e as ações e atividades. Tem foco sobre o resultado do processo.
Indicadores de gestão: medidas utilizadas para avaliar o resultado dos processos da organização e o
nível de alcance das metas estabelecidas. São essenciais ao planejamento e ao controle dos processos
da organização. Ao planejamento, por possibilitar o estabelecimento de metas quantificadas e o seu
desdobramento na organização. Ao controle, por possibilitar a análise crítica do desempenho da
organização, subsidiar o processo decisório e permitir o replanejamento.
Indicadores de resultado: indicadores que medem se os objetivos foram alcançados após um período
de tempo suficientemente longo para se confirmar os efeitos.
Indicadores de tendência: indicadores que medem os meios, as ações e as causas antes do efeito se
confirmar, permitindo a correção de rumos frente a possíveis desvios.
Lacuna (Gap) de competência: diferença entre o grau de domínio da competência apresentado pelo
servidor e o grau de domínio requerido em determinado espaço ocupacional, quando o grau de domínio
apresentado estiver aquém do requerido.
Missão: é a razão de ser de uma organização, estando, por isso, ligada diretamente aos seus objetivos
organizacionais e aos motivos pelos quais ela foi criada. É a finalidade mais ampla ou objetivo maior
que engloba a contribuição da organização para a sociedade.
Mitigar risco: resposta a risco indicada para reduzir o nível de risco por meio da introdução de
controles.
Melhores práticas: atividades ou processos que comprovadamente obtiveram sucesso quando usado
em várias organizações.
Objetivos estratégicos: fins a serem perseguidos pela organização no cumprimento de sua missão
organizacional, num determinado período. É o conjunto de resultados que se almeja concretizar no
horizonte temporal do Plano Estratégico. Em última instância, determinam o direcionamento das ações.
Oportunidades: condições decorrentes de variáveis externas e não controláveis que podem criar
circunstâncias favoráveis ao alcance das metas planejadas pela organização, desde que se tenha
meios e interesse de usufruí-las. São aspectos positivos capazes de melhorar o desempenho da
organização quando aproveitados.
Planejamento estratégico: atividade que abrange a definição das metas de uma organização, o
estabelecimento de uma estratégia global para alcançá-las e o desenvolvimento de uma hierarquia
abrangente de planos para integrar e coordenar atividades.
Plano de ação: plano de curto prazo elaborado com a finalidade de especificar ações,
responsabilidades, prazos e recursos para o alcance das metas. É formado por um conjunto de medidas
de ação direta (não-desdobráveis) encadeadas de forma lógica ao alcance da meta.
Plano de comunicação: documento que descreve os procedimentos que serão utilizados para
gerenciar todo o processo de comunicação com as partes envolvidas do projeto.
Plano de diretrizes: plano anual que contém um conjunto de diretrizes estabelecidas para determinado
período, representando o ponto de partida dentro do processo de desdobramento para elaboração dos
planos diretores, os quais admitem, também, desdobramentos subsequentes. São definidas após a
elaboração dos objetivos estratégicos, de um diagnóstico de ambiente e da análise projetos em
andamento.
Plano estratégico: plano de médio e longo prazos que contém a estratégia, os objetivos estratégicos e
as metas da organização, elaborados após um diagnóstico de ambiente, interno e externo. Além disso,
deve conter, como elementos mínimos, a declaração do negócio, da missão e da visão de futuro e os
indicadores de gestão.
Projeto: esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo. É um
conjunto de atividades ou medidas planejadas para serem executadas com responsabilidade de
execução definida, objetivos determinados, abrangência definida, prazo limitado e recursos específicos.
Sua principal característica é criar um novo produto, serviço, processo ou resultado.
Risco: efeito possível que pode causar perdas ou danos, ou afetar a habilidade de atingir objetivos. Um
risco é calculado pela probabilidade de uma determinada ameaça ocorrer, pela vulnerabilidade do ativo
a essa ameaça e pelo impacto gerado caso ela tivesse ocorrido.
Stakeholder: qualquer pessoa, grupo ou organização que de alguma forma está envolvida ou é afetada
pelo projeto ou por seus resultados. Parte envolvida.
Visão de futuro: representa o sonho de realidade futura de uma organização, o qual lhe serve de guia.
É estabelecida sobre os fins da organização e corresponde à direção suprema que a organização busca
alcançar. É um plano que descreve o que a organização quer realizar objetivamente num prazo
determinado. É mutável por natureza e representa algo concreto a ser alcançado. A visão de futuro é
aquela que detecta os sinais de mudança, identificando oportunidades e ameaças, e direciona os
esforços, inspirando e transformando produtivamente o propósito em ação, em fato concreto.
Referências: