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OS DESAFIOS NO PROCESSO DE ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA NO

CONTEXTO ESCOLAR
¹Jéssica Sirlan Aragão Almeida; ²Alessandra Cardoso Gomes; ³Roberto Guimarães Mendes.
¹Graduada em Psicologia pela Universidade Ceuma, Graduanda em Ciências Sociais pela
Universidade Federal do Maranhão-UFMA, Pós-graduanda em Neuropsicopedagogia pela
Faculdade Santa Fé – FSF/IDESP; ²Graduada em Psicologia pela Universidade Ceuma; ³Mestre e
Doutor em Psicologia pela Universidade de São Paulo-USP.
Área temática: Psicologia
Modalidade: Pôster simples
E-mail do autor: jessicasirlan@gmail.com
Categoria: Profissionais

INTRODUÇÃO: Este trabalho é resultado de uma experiência prática vivenciada no estágio


profissional, vinculado à disciplina Processos de Prevenção e Promoção a Saúde, realizado em uma
Escola Municipal da cidade de São Luis/Maranhão. As constantes visitas ao local e o contato com
todos os sujeitos inseridos, possibilitou a identificação determinadas demandas no espaço proposto,
como o fenômeno da violência que era presente naquele contexto. A instituição também apresentou
papel fundamental apesentando algumas necessidades do local que precisavam ser questionadas
para propor uma possível mudança. OBJETIVO: O objetivo principal foi de intervir na direção de
um maior foco na saúde voltada aos sujeitos presentes na área educacional, apresentando aos
sujeitos da instituição as diversas possibilidades de se trabalhar saúde e prevenção dentro do âmbito
escolar, além de propiciar vivências para a aquisição de vinculo entre professores, alunos e suas
famílias. MÉTODOS: A pesquisa iniciou-se através do reconhecimento da situação real dentro da
escola e levantamento das principais demandas, logo após deu-se a elaboração de um plano
provisório, incluindo levantamento bibliográfico e pesquisa de campo, e com base no enfoque
multidimensional criou-se uma rede de apoio constituída por instituições que faziam parte daquele
território subjetivo. Em continuidade, construiu-se um mapeamento prévio e posteriormente o
contato com as instituições que atenderiam a Escola com intervenções mensais e, por meio de um
cronograma foram sistematizadas as atividades e palestras que seriam efetivadas. Por fim, buscou-
se afirmar um compromisso entre os componentes da rede e a escola para a permanencia do projeto
mesmo após o encerramento do periodo de intervenção. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Durante
todo o período de prática constatou-se a necessidade de conectar a escola com instituições que a
assistem apenas na teoria, estreitando essa relação na prática a fim de proporcionar o apoio social, a
intersetorialidade e o empoderamento social. Outro fator preponderante para o levantamento dessa
discussão foi à falta de conhecimento ao combater os atos violentos e a quem recorrer quando
ocorre a violência dentro das escolas e que percorre até mesmo os lares. Vale ressaltar que os
resultados dessa estratégia metodológica são de difícil mensuração, entretanto, o simples fato de
unir as instituições que atuavam separadamente, já produz mudanças. Com base nisso destacam-se a
importância das mudanças que vêm de dentro das escolas, pois estas são mais duradouras.
CONCLUSÃO: Portanto, percebe-se a importância em se estabelecer uma relação permanente
entre escola e instituições de apoio tendo como objetivo o continuo desenvolvimento por meio da
intersetorialidade. Compreende-se que para uma intervenção eficaz é necessária à construção de um
projeto mediador e bem estruturado desde o levantamento de demandas até a inserção das equipes
dentro da escola. Assim considera-se relevante a construção deste estudo para a fundamentação de
novas idéias e no auxílio de novas práticas.
Palavras-chave: Violência; Escola; Intersetorialidade.

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