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CIRCUITOS SEQÜENCIAIS
Circuito
Entradas Saídas
Combinacional
Circuito
Combnacional
Entradas Saídas
Estado
interno
BIESTÁVEIS OU FLIP-FLOPS
Existe um outro tipo, o flip-flop “T” que pode não estar presente em catálogos
de circuitos integrados, mas pode ser construído a partir dos outros tipos existentes.
Q(t)
R(t)
0 1 0 1
0 1 1 1
1 0 0 0
1 0 1 0
1 1 0 0
1 1 1 1
O próximo estado (Q(t+1)) é obtido aplicando-se os valores atuais R(t) e S(t) nas
entradas e considerando o estado atual de saída Q(t). Como exemplo para montar a
tabela de transição consideremos a terceira situação da tabela, em que no instante
“t” é aplicado na entrada S um sinal de nível lógico “1”, na entrada R um sinal de
nível lógico “0” e a saída Q possui nível lógico “0” (consequentemente a saída Q
complementar possui nível lógico “0”).
S(t)=1
Q(t)=1
Q(t)=0
R(t)=0
Logo após o instante “t”, a entrada R(t) produz na saída de sua porta lógica o
nível lógico “1”, ou seja, muda Q(t) de “0” para “1”, repetindo este valor na entrada
da outra porta lógica pela ligação interna.
Entradas e saídas logo após “t” (tempo para atualizar Q(t)).
S(t)=1
Q(t)=1
1
Ligação interna
Q(t)=1
R(t)=0
A outra porta lógica da entrada S atualiza sua saída Q de “1” para “0”, de
acordo com suas entradas (S=”1” e “1”).
Entradas e saídas do flip-flop no instante “t+1” (saídas com valores estáveis).
UTFPR – Cornélio Procópio 3
Flip-Flops Prof. Luiz Marcelo Chiesse da Silva
0
Q(t)=1
R(t)=0
Tabela de função:
A tabela de função é obtida a partir da tabela de transição, agrupando-se os
valores iguais de R(t) e S(t) para se obter um valor desejado no estado seguinte
Q(t+1). Esta tabela mostra as características básicas de funcionamento do flip-flop.
R(t) S(t) Q(t+1)
0 0 Proibido
0 1 1
1 0 0
1 1 Q(t)
Equação de transição
É obtida a partir da tabela de transição.
S(t)Q(t)
R(t) 00 01 11 10
0 1 1 1 1
1 1
Tabela de excitação:
A tabela de excitação possibilita saber os valores das excitações, R(t) e S(t),
quando ocorre uma transição Q(t) para Q(t+1). Utilizamos a equação de transição
para gerar uma tabela de transição. Esta tabela é utilizada na síntese dos circuitos
sequenciais, pois em função das transições que deverão ocorrer, podemos saber os
valores das excitações. Conhecendo-se os valores nas entradas de excitação pode-
se determinar os circuitos combinacionais que irão propiciar as transições desejadas
nos flip-flops.
Q(t) Q(t+1) T(t)
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 0
S Q
_
R Q
Entradas diretas
Flip-Flop tipo D
Símbolo:
D Q
_
CK Q
Tabela de transição:
D(t) Q(t) Q(t+1)
0 0 0
0 1 0
1 0 1
1 1 1
Tabela de função:
D(t) Q(t+1)
0 0
1 1
UTFPR – Cornélio Procópio 6
Flip-Flops Prof. Luiz Marcelo Chiesse da Silva
Equação de transição:
Q(t+1) = D(t). Q (t) + D(t).Q(t)
Q(t+1) = D(t).(Q(t) + Q (t))
Q(t+1) = D(t)
O flip-flop tipo D é o melhor exemplo de uma memória, isto é, o dado na
entrada D(t) é armazenado na saída Q(t+1).
Tabela de excitação:
É obtida da tabela de transição fazendo-se um rearranjo das linhas.
Flip-Flop tipo T
J
T Q
CP _
CK
K Q
R
Tabela de transição:
Q(t+1) = R (t) + S(t).Q(t) Q(t) Q(t+1) R(t) S(t)
0 = R (t) + S(t).0 0 0 1 X
1 = R (t) + S(t).0 0 1 0 1
0 = R (t) + S(t).1 1 0 1 0
1 = R (t) + S(t).1 1 1 X X
Tabela de função:
É obtida a partir da tabela de transição para uma mesma entrada T(t).
T(t) Q(t+1)
0 Q(t)
UTFPR – Cornélio Procópio 7
Flip-Flops Prof. Luiz Marcelo Chiesse da Silva
1 Q (t)
Equação de transição
Q(t+1) = T (t)Q(t) + T(t) Q (t) Q(t+1) = T(t) Q(t)
Tabela de excitação:
T(t) Q(t) Q(t+1)
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 0
Flip-Flop RS Síncrono
R Q
CK
S Q
Símbolo lógico do flip-flop RS síncrono
Flip-Flop tipo JK
J
Q
CK
Q
K
Tabela de função
É obtida a partir da tabela de transição para um mesmo par J(t) K(t).
J(t) K(t) Q(t+1)
0 0 Q(t)
0 1 0
1 0 1
1 1 Q
UTFPR – Cornélio Procópio 10
Flip-Flops Prof. Luiz Marcelo Chiesse da Silva
Equação de transição:
Obtida aplicando-se o mapa “k” na tabela de transição.
Tabela de excitação:
O circuito Mestre-Escravo
Mestre (Master) Escravo (Slave)
R=RM
QM=RS
QS=Q
ck
QS=Q
QM=SS
S=SM
Nota-se que a transição final ocorre após a transição de “1”para “0”, isto é, no
final do pulso do clock. No flip-flop mestre-escravo, uma transição ocorre durante
toda a duração do clock.