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CAPITULO Qt! O BEHAVIORISMO va sua insexcio e reconhecitnen,, eee sicologia, isso s Psicologia bus da Psicologia, isso signi 0 inicio do século x a pesquisadores no campo d Socn Adega arn eg do metodo cient definmtivos de estudo cram funds cava seguiras regia do metodo cer bi estud erm fund . O comportamento operante opera quer direta, quer indiretamente KELLER, ———oooo = omportamen emplo de comp © og do deste livro €um exer PO 0, tocar un a A leitura que voce esta fazendo de oa ing. amar um taxi Cor Fante, assim como escrever ou chama trumento etc ntados até aqui, vamos Jo, Nhe, conceitos apr Vale informer que anja Para exemplificarmos melhor os os de boat. Vale nT inal perimento feito com ratos = foram utiliza anclisgaad um conhe, ee n para citar alguns ~ foram to Oo oo | Como ratos, pombos ¢ macacos ~ para Skinner para verifier como vara i lusive Ski entos lhes permitiramy ¢ ©xperimentais do comportamer Pee isepaient ” fag ambiente interferiam nos comportamento: Sa enals | hamaram de leis comport nifesta algum com, | afirmagoes sobre o que chamara ; amente mani lg ™pop Um ratinho, ao sentir sede em pene dtisorginice. Esse comp one foi ste te The permitasatisfaer a sua ito proporcionado: saciar a s. Assim, sl 01 aprendido por ele ¢ se mantém pelo efeito horas, ele certamente apresenty a deixarmos um ratinho privado de gua dura arg Je tiver sede. Sabenclo disso, og pal comportame ento de beber quisadores da épo. momento em que tiver ob conden ee REA Nbc trio sob dices esng dec simular essa situa ortamental. Um rap ca ean ponies so de una et comportan Umm rating Bnet tree ome ms el com qual encontrava do na “eaixa de Skinner” — um recipiente fee! iais de controle, foi coloca g a | ; er pressionad por ele, acionava tum mecanismo (camufags idl ta. Essa barra, ao ser pressionada p qu permiti obter uma gy if tinha de deua, encaminhada gill caixa pot meio de uma pequelad na haste. Que resposta esperava.sg do ratinho? Que pressionasse, barra. Como isso ocotrea pele primeira vez? Por acaso, Durante a explor aio dy caixa, © ratinho pressionou g barra acidentalmente, o que lhe trouxe, pela primeira ver, umy gotinha de agua, que devido s sede foi rapidamente consumi- da. Por ter obtido agua ao en. Costar na barra quando sentig sede, constatou-se a alta pro: babilidade de que, estando em situacao semelhante, o ratinho a Pressionasse novamente, Nesse caso de comporta: _ Mento operante, o que propicia 2aprendizagem dos comporta: | Mentos 6 a acéo do organismo eae © meio € 0 efeito dela Tesultante — g satisfagao de al “guma Necessidade, ou seja, 4 °2800 Capua inicia se SPrendizagem esta na relaci0 ‘entre uma ado e seu efeito. RE Skinner conduzi trabalho ponetos em pg graf sag FO aca Presionaabara ere Ocesso de aprendizagem, A evowugho DA citNciA psIcoLenicn | 6 Esse comportamento operante pode ser re presentado da seguinte maneira: R => §, om que R éa resposta (pressionar a barra) © § (do latim ulus) €0 estimalo reforgador (a Sgta), que tan. fo interessa a0 Organismo:a seta significa “leva a sti Esse estimulo reforcador & chamado de e forgo. 0 termo “estimulo” foi mantido da rely gio B-S do comportamento respondente para designarlhe @ responsabilidade pela acao apesar de ela ocorrer apés a manilestacao do comportamento. O comportamento operante refere-se & interacao sujeito-ambiente News interagdo, chama-se de relagao funcional « relagao entre a acao do individuo (a emissao da resposta) € as consequéncias. E considera da funcional porque o organismo se compor ta (emitindo essa ou aquela resposta), ou seja sua ago produz uma alteracao ambiental, consequéncia que, por sua vez, retroage sobre 0 sujeito, alterando a probabilidade futura de ocorréncia. Assim, agimos sobre o mundo em fungao das consequencias criadas pela acao As consequéncias da resposta sio as var de controle mais relevantes eis. Pense no aprendizacia de um instrumento: tocamos um instrumento para ouvir seu som harmonioso. Ha outros exemplos.dangar para estar préximo do corpo do outto, mexer com uma garota para receber seu colhar, abrir uma janela para a luz entrar ete, EvENTOS CONSEQUENTES — REFORCAMENTO E PUNICAO Agoes sto mantidas, ou nao, pelas consequéncias que produzem no meio am- biente, Essas consequéncias so denominadas reforgadoras quando aumentam a frequéncia de emissio das respostas que as produziram e punidoras ou aversivas quando diminuem, mesmo que temporariamente, a frequéncia das respostas que as produziram. “ Chamamos de reforco a toda consequencia que, mediante uma resposta, altera a pro- babilidade futura de ocorréncia da resposta. Considerando as consequéncias que aumen- tama frequéncia das respostas, é dito que o reforco pode ser positivo ou negativo. a forco positivo é todo evento que aumenta a probabilidade futura da resposta |) O reforgo negativo ¢ todo evento que aumenta a probabilidade futura__ gs | psicoLocias gem, € também reforg se tratar de aprendizagem, ¢ tambén Beate eneniadocm sua frequéncia ao amento, porque um co MP Ortang alcangar 0 efeito desejade O Peloreamento positivo oferece alguma coisa ao organismo ressio da barra, por exemplo). © reforgo negativo permite retis (0s choques do tiltimo exemplo). Nio se pode, a priori, definir um eve um evento ambiental qualquer que 0 produziu, ou seja, pel individuo eo ambiente. Bolas de gy, ada de algo ing ento como reforcador A fun¢ 86 é definida pelo aumento na ff ta relagao funcional estabelecida entre tefore equencia q Entretanto, alguns eventos tendem a ser ret: Por exemplo, agua, alimento e afeto, Esses sao de: reforcos secundarios, ados temporalmente coy emparelhados com mu aheiro e adores para toda uma espécig nominados reforcos Priméy;,: a0 contrrio, sio aquees que acquiniamns henge quant Mos primdrios, Alguns desses reforcadores se, : Os outtos, tornam-se reforcadores general Fe Ocal que reforcam grande parte do re eBativo, dois processos imp do pay —No reforcamento n, (quivae a fuga ortante 850 no qual os estimulos av “rsivos condicionad, 05 & ing apreciavel, Permitindo que ko oacitners rsicaroaich | % AevowGho 0A cH a ‘os ouvidos para evitar 0 estouro dos trovoes ou desviamos 0 Toso da brocs pelo dentista, Por que isso acontece? Tae Pee sav estimulos ocorrem nessa ordem, o primeiro torna-se um reforgador nega- Maonado (aprenclido), ea ago que o red ¢ reforgada pelo condicionamento ix ocorténeias passadas de reforcadores negatives condicionados so respon- probabilidade da resposta de esquiva de esquiva, aps o estimulo condicionado, o individuo apresenta um Pramento que & reforeado pela necessidade de reduzir ou evitar o segundo esti também € aversivo. OU seja, apds a visio do raio, o individuo manifesta um mula pento (par 0s ouvidos), que &reforgado pela necessidade de reduzir 0 se- gando etimao (0 barulho do trovio), igualmente aversivo Outro proceso semelhante Go de fuga, Nesse caso, comportamento reforgadoéaque- je que txmina com urniaversivo jem andamento A ciferena €sutl Se posso colocat as fea pos ouvids para no escutaro estrondo do rojto, esse comportamento é de esquiva, ig estou evitando o segundo estimulo antes que ele acontega. Mas, se os rojes comegam fe s6 depois apresento um comportamento para evitar o barulho que incomoda, Fechando a porta, indo embora ou mesmo tapando os ouvidos, pode-se falar em fuga ‘Ambos reduzem ou evitam os: estimulos aversivos, mas em processos diferentes. ‘No caso da esquiva, ha um estimulo condicionado que antecede o estimulo incondicio- nado me possibilita a emissio do comportamento de esquiva, Uma esquiva bem-sucedida impede a ocorréncia do estimulo incondicionado, No caso da fuga, s6 ha um estimulo aver- vw incondicionado que, quando apresentado, sera evitado pelo comportamento de fuga. No semundo cas0,ndo se evita oestimulo-aversivo, mas se foge dele depois de iniciado. con No caso da fuga, s6hé um estimulo aversive incondicionado. a Outros PROCESSOS Extingao Out foram sendo formulados pela Analise Experimental do Comporta- deles € 0 da extincio. Punit acide SUPTeSSAO fg, "ag 4 da. respostal mem los ite sa de resutiag, £5505, 05 behay hy hs tem debatidg de do, Procedimy li, Pini con de reduzir a cia de certas req 1, AS. priticas i coments mE foram que pelo. Behaving ai obrigava-se @ ano = ajoelhar-se ng at ‘ fazer intmeras capa de um mesing receber Teguadagtag ere car isolado ete, As priticas punitivas conentes na educacto foram que: Behaviorimmo 5 behavioristas re Paldados por critica feita por Skinner e outros autores, Propuseram a substituicag dein, tiva das priticas punitivas por procedimentos de instalacdo de comporlamentos deg nar Esse principio pode ser aplicado no cotidiano e em todos os espacos ond lesetr Para instalar comportamentos desejados, O transito é um cesar exemplo. Apesar ths Punigdes aplicadas a motoristas ¢ pedestres na maior Parte das infragoes Cometidas ny transito, tais ns » tornaram.ge og. Pecialistas na esquiva ena fuga, ConTROLE DE ESTIMULOS Rosso motorista de Onibus vai parar 0 vermelho, ou melhor, esperamos que para ele 0 m estimulo discriminativo para a emissio do com- sinal vermelho tenha se tornado ui portamento de parar. Poderfamos refletir, também, mas regras de conduta para fe manter didlogo com as pessoas, Sobre o aprendizado social Por exemplo: existem not- Stas = cumprimentar os presentes, ser gentil, procurar agradecer e elogiar a dona da casa ete, No entanto, as “Srmais ou pomposas, dependendo de onde, de comoede quem as organiza. Somos, entao, capazes de disctiminar esses diferentes estimulos e de nos comportar de maneira diferente ——— em cada situacao. Generalizacdo Na generalizacao de estimulos, um estin posta devido ao reforco na presenca de um estimulo similar, mas diferente Frequen- temente, a generalizacdo depende de elementos comuns a dois ou mais estimulos Poderiamos aqui brincar com as cores do semaforo: se fossem rosa e vermelho, cor reriamos 0 risco de os motoristas acelerarem seus veiculos no seméforo vermelho, pois poderiam generalizar os estimulos. ss0 ndo acontece cam o verde e com 6 vermelho, que sao cores muito distintas e, além disso, estao situadas em extremidades opostas do semAforo — 0 vermelho, na parte superior, eo verde, na inferior, permitindo adiscriminacao dos estimulos. mulo adquite controle sobre uma res- Na generalizacio, portanto, respondemos de form estimulos percebidos como semelhantes Esse principio da generalizacao é fundamental quando pensamos na aprendizagem escolar. Nés aprendemos na escola alguns conceitos bisicos, como fazer contas ¢ ¢s- crever. Gragas & generalizacao, podemos transferir esses aprendizados para diferentes situagées, como dar ou receber troco, escrever para alguém distante, aplicar conceitos de Fisica para consertar aparelhos eletronicos etc. Na vida cotidiana, também aprendemos a nos comportar em diferentes situa- G0es sociais, dada a nossa capacidade de generalizagao no aprendizado de regras e normas sociais. 1a semelhante a um conjunto de eeaa7= § | PSICOLOGIAS antribuigao de técnicas e concei ids pelo Behayrorgn, ‘Oureinamento em empresas tem recebicdo a co A Andlise Experimental do Comportamento pode nos auxiliar a descrever ness | comportamentos em qualquer situa¢ao, ajudando-nos a modifica-los Sintese 1 Fundagao da perspectiva e diferentes denominacoes. 2 Objeto da Psicologia para o Behaviorismo: + Comportamento respondente; + Comportamento operante 3 Eventos consequentes: + Reforcamento: Positivo e negativo; + Esquivae fuga, que comemos. 0 7 | PsicoLocias jigerit 0 de digetit aoe or mundo io pdemos deixar de esPI 1 aise contol © NNT Ceara nate 23 cP cade HOU peu Gee a simesmo. N30 Pose ora. controle nao éuma fase passageira. Ne ss condicaes em seu redor; controla-o para controlar-se. ‘no qual nao haja controle. Podemos tao-s6 mudar a: mas economicos ¢, em imuitas vezes molesto. queles que 0 exercem te adversativas para religides & iste! Strole poder0s0 & muito eficaz a imediatamen Contracontrole como governs Orga0s ou instituigées organizados, tais aes rau menor, educadoresepsicoterapeuras exercem Uh Tal controle € exercido de maneiras que reforam de [OV ¢ infelizmente, isto via de regra significa maneiras QU f i aqueles que sejam controlados ou os exploram a longo P! vr pono se fra dese (0s que sao assim controlados passam a agit. Escapam 20 om eure religide; demitindo-se ou Ce, se for uma pessoa; desrtando de mn gover; ap05 EA anelador, como numa mandriando ~ ou entdo atacam a fim de enfraquecer OU ean rts pals, es revolucéo, numa reforma, numa greve ou num protesto est ‘oper ao controle com contracontrole, 192. (trad. Maria da Penha Villalobos). io Paulo: Eos, 198 SKINNER, 8.F. Sore o Behaviors Atividades 1. A partir do capitulo estudado e do texto complementar apresentado, discutam: + Como a andlise comportamental vé a pessoa? + Pela proposta da anélise comportamental, o que é preciso fazer para se conhe- ; cere para conhecer 0s outros? + Como se dé a questao do controle e do contracontrole dos comportamentos? 2. Escolham situacées simples da vida cotidiana e procurem aplicar os conceitos de refor¢amento positivo e negativo, punicao, extincdo, esquiva, generalizacao e dis- rimina¢ao, que foram apresentados no texto, produzindo questGes desafiadoras Para seus colegas. Por exemplo: por que abrimos o guarda-chuva quando esta __chovendo? Como sabemos todos os dias como chegar em nossa casa? “Escolha uma situagao social cotidiana e, a partir da Perspectiva do Behavioris- entender o que esta acontecendo com o comportamento das pes- se en ‘ ‘as contingéncias ambientais que as levam ase

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