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COLÉGIO PEDRO II - UNIDADE SÃO CRISTÓVÃO III

2ª SÉRIE – MATEMÁTICA II – PROFº WALTER TADEU


www.professorwaltertadeu.mat.br
LISTA DE PROGRESSÃO ARITMÉTICA – 2012 - GABARITO

1. Numa P.A. de razão 5, o primeiro termo é 4. Qual é a posição do termo igual a 44?
Solução. A posição será encontrada quando for calculado o número de termos. Aplicando a fórmula do termo geral
com as informações, temos:

a1  4
 45
r  5  an  a1  (n  1).r  44  4  (n  1).5  44  4  5n  5  5n  44  1  n   9 .
a  44 5
n
Logo, 44  9ª posição
2. Considere a sequência dos números positivos ímpares, colocados em ordem crescente. Calcule 95º elemento.
a) 95 b) 131 c) 187 d) 189 e) 191
Solução. Os números ímpares positivos são 1, 3, 5,..., com razão 2 (aumentam 2 unidades entre si). O primeiro
elemento é 1 e nesta sequência há 95 números.

a1  1

r  2
  an  a1  (n  1).r  a 95  1  (95  1).2  a 95  1  (94).2  a 95  1  188  189 .
a
 95  ?
n  95
3. Numa P.A., cujo 2º termo é igual a 5 e o 6º termo é igual a 13 o 20º termo é igual a:
a) 13 b) 40 c) 41 d) 42 e) nda.
Solução. Repare que numa progressão aritmética, qualquer elemento pode ser escrito em função da razão e do
primeiro termo: a2 = a1 + r; a10 = a1 + 9r;...etc. Desta forma escrevemos o 2º e o 6º termo da PA encontrando um
sistema de equações com a1 e r como incógnitas.

a2 a1r a1  5r (1) a1r 5


   4 8r  2r a1 135(2 3)
a6 a15r a15r 13 a15r 13 .

Logo,a20 a119 3r  19(2 3)  3841


10
4. Os números , x  3 e x  3 são os 3 primeiros termos de uma P.A., de termos positivos, sendo x0. O décimo
x
termo desta P.A. é igual a:
a) 50 b) 53 c) 54 d) 57 e) 55
Solução. O termo central de uma progressão aritmética é a média aritmética dos termos equidistantes a ele. No caso
de uma de três termos a, b, c em PA, b = (a + c)/2. Aplicando essa propriedade nos termos da questão, temos:

10
 ( x  3)
10
( x  3)  x  2x  6   ( x  3)  2x ²  6x  10  x ²  3x  x ²  9x  10  0 
2 x
 9  11 20
x    10  ok
 (9)  (9)²  4(1)(10) 9  121 9  11  1 2 2
x     .
2(1) 2 2 x  9  11  2
 2 2  2  1  0
 10 
PA :  , 10  3, 10  3,...  1, 7, 13,...  razão  6
 10 
a10  1  (10  1).6  1  9.6  1  54  55
OBS: O valor x = -1 foi descartado devido à informação que os termos eram positivos. Neste caso 10/-1 = -10. O
primeiro termos já seria negativo.

5. A soma dos termos de uma P.A. é dada por S n  n 2  n , n = 1, 2, 3,... Então o 10o termo da P.A. vale:
a) 18 b) 90 c) 8 d) 100 e) 9

Solução. Embora a fórmula utilizada da PA seja outra, essa expressão é usada para esta PA especificamente. Em
qualquer caso, entretanto a soma do 1º termo e a1 são os mesmos pela característica da posição. Logo, S 1 = a1.
Utilizando a fórmula para S2 e assim encontrarmos a razão, temos:

S1  (1)² (1)  0  a1  0 a1  0


    2  0r r  2
S2  (2)² (2)  42  2 a2  a1 r .

a10  0(101).2  9.2 18


6. A soma dos 11 primeiros termos da progressão aritmética ( a1 , a 2 ,..., a n ,...) é 176. Se a 11  a 1  30 então, para
qualquer n  IN temos:
a) a n  3n  2 b) a n  2n  3 c) a n  n  3 d) a n  2n  3 e) a n  3n  2
Solução. Pela definição de PA, a11 = a1 + 10r. Logo, 10r = 30  r = 30/10 = 3. Utilizando a fórmula da soma, temos:
 (a1  a11 ).11 (a1  a1  30).11 (2a1  30).11
S11    (2a1  30).11
 2 2 2   176  22a1  330  352 
S  176 2
 11 .

22
 22a1  352  330  a1   1
22
Logo, an  1 (n  1).3  1 3n  3  3n  2
7. Numa P.A. de n termos, a soma do primeiro com o de ordem n é 120. A soma do sexto termo com o de ordem n – 5 é:
a) 120 b) 60n c) 90 d) [120(n+1)]/n e) 120n
Solução. Aplicando a propriedade da PA para os termos equidistantes, temos:

a1  an  120

a 2  an1  120
  Soma Termo equidis tan tes .
 .....
a 6  an5  120

 f ( 0)  1
8.(MACK) Se f(n), n   é uma sequência definida por
 , então f(200) é:

 f (n  1)  f (n)  3
a) 597 b) 600 c) 601 d) 604 e) 607
Solução. Encontrando alguns valores, temos:
i) f(1) = f(0 + 1) = f(0) + 3 = 1 + 3 = 4; ii) f(2) = f(1 + 1) = f(1) + 3 = 4 + 3 = 7;
iii) f(3) = f(2 + 1) = f(2) + 3 = 7 + 3 = 10.
Observamos que esta sequência é de um PA de razão 3. Para calcular f(200) utilizando a fórmula do termo geral,

f (200)  4  (200  1).3  4  199.3  4  597  601



começamos com a1 = 4 e n = 200, ou a0 = 1 e n = 201: ou .
f (200)  1  (201  1).3  1  200.3  1  600  601

9. (FUVEST) Sejam a, b, c três números estritamente positivos em progressão aritmética. Se a área do triângulo ABC,
cujos vértices são A(-a,0), B(0, b) e C(c, 0), é igual a b, então o valor de b é:
a) 5 b) 4 c) 3 d) 2 e) 1
Solução. Repare que as coordenadas estão sobre os eixos. A altura possui medida igual ao valor absoluto de “b”. A
base mede (c – (-a)) = (c + a). Aplicando a propriedade da PA onde b = (a + c)/2, temos:
 base. altura 
A  2

A  b 
c  a. b  b  c  a  2b  2b  2  b  1 .
 ac 2 b
b   a  c  2b
 2
10. Ache a1 numa P.A., sabendo que r = 1/4 e a17 = 21.
Solução. Escrevendo a17 em função de a1 e r, temos: a17 = a1 + 6r.

 1
a17  a1  16r  21  a1  16   21  a1  4  a1  21  4  a1  17 .
4
11. Os ângulos internos de um triângulo estão em progressão aritmética e o menor deles é a metade do maior. O maior
ângulo do triângulo mede:
a) 60o b) 75o c) 80o d) 90o e) 120o
Solução. Três temos em PA podem ser escritos como: x – r, x, x + r, onde r é a razão. Como são ângulos de um
triângulo, a soma vale 180º. Logo, (x + r ) + x + (x + r) = 180º  3x = 180º  x = 60º. Usando a informação de que o
menor é a metade do maior, temos:
(60  r )
60º r   120º 2r  60  r  120º 60º  2r  r  3r  60º  r  20º .
2
Logo, os ângulos são: 40º, 60º e 80º. O maior mede, portanto, 80º.

12. Se em uma P. A. de razão positiva o produto dos três primeiros termos é 384 e a soma é 24, então o quarto termo é:
a) 0 b) 4 c) 8 d) 12 e) 16
Solução. Considerando os termos como (x – r), x, (x + r) e utilizando as informações, temos:
24
i) ( x  r )  x  ( x  r )  24  3 x  24  x  8
3
384
ii) (8  r ).( 8).( 8  r )  384  8.(64  r ²)  384  64  r ²   64  r ²  48  r ²  64  48  r  16  4
8
iii) a 4  a3  r  (8  4)  4  16
.

13. (ITA) Quantos números inteiros existem, de 1000 a 10000, que não são divisíveis nem por 5 nem por 7 ?
Solução. O total de números entre 1000 e 10000 é T = (10000 – 1000) + 1 = 9000 + 1 = 9001. Temos:

a1  1000

i) Múltiplos de 5: a  10000  10000  1000  (n  1).5  9000  (n  1).5  n  1 
9000
n  n  1  1800  1801 .
r  5 5

1000  7  142; resto  6  a1  1001; 10000  7  1428; resto  4  an  9996
a1  1001
ii) Múltiplos de 7:
 8995 .

an  9996  9996  1001 (n  1).7  8995  (n  1).7  n  1   n  1 1285  1286


r  7 7

1000  35  28; resto  20  a1  1015; 10000  35  285; resto  25  an  9975
a1  1015
ii) Múltiplos de 5 e 7:
 8960 .

an  9975  9975  1015  (n  1).35  8960  (n  1).35  n  1   n  1 256  257


r  35 35

Logo, não são múltiplos nem de 5, nem de 7: 9001 – (1801 + 1286 – 257) = 9001 – 2830 = 6171.

14. Considere a sequência (1, 2, 4, 5, 7, 8, 10,11,...), cujos termos são os números inteiros positivos que não são múltiplos
de 3. A soma dos quarenta primeiros termos dessa sequência é:
a) 600 b) 900 c) 1200 d) 1400 e) 1800
Solução. Repare que há duas sequências com razão 3: (1, 4, 7, 10, ...) e (2, 5, 8, 11,..), Como são quarenta termos,
encontramos a soma dos vinte termos para a 1ª sequência e dos vinte da 2ª sequência:

a1  1

a20  ? (1 58).20
1ª Seq  a20  1 (20  1).3  1 19(3)  1 57  58  S20   (59).10  590
r  3 2
n  20
a1  2 .


a20  ? (2  59).20
2ª Seq  a20  2  (20  1).3  2  19(3)  2  57  59  S20   (61).10  610
r  3 2
n  20
Soma : 590  610  1200
15. As medidas do lado, da diagonal e da área de um quadrado estão em P.A., nessa ordem. O lado do quadrado mede:
a) 2 b) 2 2  1 c) 1  2 d) 4 e) 2 2
Solução. Expressando na ordem os valores indicados e aplicando a propriedade da média aritmética, temos:
PA : (L, d, A )  (L, L 2, L²)  L 2 
L  L²
2
   
 L²  L  2L 2  0  L²  L.  1  2 2  0  L L   1  2 2  0
L  0
 . Como L  0, L  2 2  1
L  1  2 2
.

16. (FUVEST) Seja A o conjunto dos 1993 primeiros números inteiros estritamente positivos.
a) Quantos múltiplos inteiros de 15 pertencem ao conjunto A? (R: 132)
Solução. O 1º múltiplo é 15. Encontrando o último múltiplo e utilizando a razão 15, temos:

1993  15  132; resto  13  a15  1980


a1  15
 1965 .

an  1980  1980  15  (n  1).15  1965  (n  1).15  n  1   n  1 131  132


r  15 15

b) Quantos números de A não são múltiplos inteiros nem de 3 nem de 5? (R:1063)
Solução. Calculando os múltiplos de 3 e de 5, retirando depois os de 15, que são as interseções, temos:

a1  3
 1989
M(3) : an  1992  1992  3  (n  1).3  1989  (n  1).3  n  1   n  1 663  664
r  3 3
 .

a1  5
 1985
M(5) : an  1990  1990  5  (n  1).5  1985  (n  1).5  n  1   n  1 397  398
r  5 5

Logo, números que não são múltiplos de 3, nem 5: 1993 – (664 + 398 – 132) = 1063.

17. A soma de 3 números em P.A. é 15 e a soma de seus quadrados é 107. O menor desses números é:
a) -4 b) 1 c) 5 d) 9 e)10
Solução. Considerando os termos como (x – r), x, (x + r) e utilizando as informações, temos:
15
i) ( x  r )  x  ( x  r )  15  3 x  15  x  5
3
32
ii) (5  r )²  (5)²  (5  r )²  107  25  10r  r ²  25  25  10r  r ²  107  2r ²  107  75  r ²   r  16  4
2
PA :  5  4, 5, 5  4   1, 5, 9   Menor  1
.

18. Numa estrada existem dois telefones instalados no acostamento: um no quilometro 3 e outro no quilometro 88. Entre
eles serão colocados mais 16 telefones, mantendo-se entre dois telefones consecutivos sempre a mesma distância.
Determine em quais marcos quilométricos deverão ficar esses novos telefones.
Solução. É um problema de interpolação de 16 meios aritméticos entre 3 e 88. Logo, n = 18. Os marcos serão os
termos da PA:

a1  3

an  88 85
  88  3  (18  1).r  85  17r  r   5  PA :  3,8,13,18,23,28,33,38,43,48,53,58,63,68,73,78,83,88
r  ? 17
n  18
.

19. Determine a média aritmética dos seis meios aritméticos que podem ser interpolados entre 10 e 500.
Solução1. Encontrando os meios aritméticos, temos:

a1  10

an  500 (80  150  220  290  360  430) 1530
  500  10  ( 8  1).r  490  7r  r  70  Média :   255 .
r  ? 6 6
n  8
Solução2. A soma de 10 e 500 será a soma de cada um dos três pares de meios, pois são equidistantes. Logo, a soma
dos seis meios será 3(510). A média será M = 3.(510)/6 = 510/2 = 255.

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