poema de autor anônimo que no século xxi traz a melancolia e a relação entre psique e corpo como motivo para o subsequente desenvolvimento lírico da ideia
poema de autor anônimo que no século xxi traz a melancolia e a relação entre psique e corpo como motivo para o subsequente desenvolvimento lírico da ideia
poema de autor anônimo que no século xxi traz a melancolia e a relação entre psique e corpo como motivo para o subsequente desenvolvimento lírico da ideia
Como eu aguento ficar em meu corpo ou tire isso das minhas mãos
Não escrevo um poema de amor.
só eu tenho meu corpo que solipsistas lançam aos ventos escrevo um poema sem verdade mal posso olhar para minhas mãos sou como vocês, não leitores que me movem a escrever cada rosto memorado lembra cortes às cegas passados no início refletia um gênio no desenrolar só nos resta incompletos da certeza em Deus perfeito só me lembro e sou imperfeito: dedo no movimento tinha noção de minha cor contrasta o branco no azulejo, num repente, deixa-se ser azul Azu’lejo dos meus dentes vi-los no espelho refletir o não tom branco da idade, tão gênio de volta ao rosa da unha mesmo rosa que corta como unha em liberdade, corta a carne do agressor (lejo é longe azul) menstrua Chico e fale de cor! uso distante da dór só, corpo hálito o hábito habita deixem amarelas amargas palavras voltam menor um eu não existe sem o nada; nada reflete com o pesar de ainda ser finito acabar como cabe ao amanhecer rima barata em verso solto. Cala-se fala do que era, mas fala sendo:
Cada linha é armadilha como cada sentença,
Cada um seu universo e sarajevo presença; Soluçado lamento em dor, pobre de si matou, Morte sem sentido, à matança! nada sou.