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Resumo: O corpo é um veículo de representatividade Abstract: The body is a vehicle of representation insi-
interior e exterior, cercado de repertórios do cotidia- de and outside, surrounded by everyday repertoires or,
no ou, em termos artísticos, criados a partir de uma in terms of art, created from a subjectivity. The con-
subjetividade. A criação cênica contemporânea no que temporany creation scenic regarding dance covers pos-
diz respeito a dança, abrange possibilidades de cons- sibilities of constructing tangible from studies already
trução a partir de estudos corpóreos já propostos an- proposed previously or not. Here the reports of the
teriormente, ou não. Aqui, os relatos seguem o legado following composition by researchers with a important
deixado por pesquisadores importantes para a cena da legacy to the scene of dance theater, Pina Bausch and
dança-teatro, Pina Bausch e Rudolf Von Laban e como Rudolf von Laban and how their studies influenced
seus estudos influenciaram a dança contemporânea. contemporary dance.
Palavras-chave: dança contemporânea, dança-teatro, Keywords: contemporany dance, dance theater, crea-
criação cênica. tion scenic.
1
Graduanda em Arte e Mídia – Universidade Federal de
Campina Grande (UFCG). Bolsista CNPq de Graduação
Sanduíche, Programa Ciência sem Fronteiras – UTL/FMH
– Lisboa, Portugal. E-mail silveira.mayara@ymail.com
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O trabalho da dança tem como princípio o es- nar elementos para que os movimentos sejam exe-
forço. Antigamente os homens dançavam supe- cutados. Já a fluência, tem por finalidade integrar
rando limites e, para Laban, quebrar as barreiras todos os fatores citados às partes do corpo. (HA-
é uma transgressão, é um estímulo para a criação e DARA, 2011)
consequentemente um abandono do comodismo.
Para tanto a sua pesquisa sobre as leis do movi- - Leve: suavidade;
mento rege tanto o trabalho como a dança, classifi- - Firme: tenacidade;
cando assim em duas categorias: movimentos que - Direta: movimentos retos e lineares, sem tor-
convergem de dentro para fora, partindo do centro ção;
corpo e ramificando para as extremidades, através - Flexível: movimentos torcidos com o uso do
de free-flow – expansão ou repulsão, podendo ser espaço tridimensional;
sinuosa/ondulatória ou rígida/ brusca. E os mo- - Súbita: rápido, curto e acelerado;
vimentos centrípetos, que é o inverso, partindo da - Sustentada: lento, longo e desacelerado;
periferia para o centro. - Livre: expansão, abandono, extroversão, en-
Essa experimentação das dimensões possíveis trega e projeção;
ao corpo em sua conexão é chamado de Kinesfera - Controlada: restrição, contenção, retração e
- área em torno do corpo limitada pelos movimen- cuidado.
tos de braços e pernas, tendo como centro o tron-
co. É o espaço que o corpo pode ocupar em sua Vejamos as 8 ações adotadas por Laban que po-
maior amplitude. Na Kinesfera podem-se aplicar dem ser aplicados através das qualidades descritas
exercícios como: cruzar, abrir, subir, descer, recuar anteriormente: deslizar; flutuar; socar; empurrar;
e avançar. torcer; chicotear; recolher e repelir. Além disso, é
Peso, espaço, tempo e fluência são componen- possível aliar essas ações às seguintes especifica-
tes do movimento, o pesquisador afirma ainda que ções:
o princípio do esforço é fundamental para desen-
cadear de forma satisfatória e evolutiva os movi- - Direções: frente, trás, laterais e diagonais;
mentos. Portanto, o treinamento precisa ser siste- - Níveis: alto, médio e baixo;
mático, progressivo e objetivo, procurando pensar - Planos: horizontal e vertical;
e raciocinar através de movimento e não palavras. - Sentidos: horário e anti-horário;
Nessa perspectiva, Rudolf Laban desenvolveu - Extensões: pequena, normal e grande;
as ações básicas do movimento, apresentando um - Linhas: reta, angular e curva.
método de ações corporais para que o aluno desen-
volva sua capacidade de observação e realização de Assim como as ações básicas de Laban que
ações. [...] estuda a direção e planos dos gestos; sua contribuem para a consciência corporal, existem
extensão; caminho no espaço; energia muscular; os princípios-que-retornam de Eugenio Barba, que
acentuação do movimento; tempo (velocidade); partem da ideia de: oposição, equilíbrio e base. Os
fluência [...] (2000, p.66-67). Sistematicamente Ha- princípios possibilitam que o indivíduo compreen-
dara, define os quatro componentes como: da com mais clareza de onde os movimentos sur-
gem, como deve sustentá-los, quais as formas de
construção e qual a ligação que pode fazer entre
eles.
Para Barba, os movimentos podem ser classi-
ficados como cotidianos e extracotidianos, o pri-
(2011, p.44)
meiro se refere aos gestos e construções corpóreas
O peso está relacionado aos aspectos físicos da do dia-a-dia, elementos que são presentes na rotina
personalidade. O espaço propõe a comunicação e a do indivíduo, que são naturais e utilizam o mínimo
relação entre o sujeito, o outro e o mundo. A tarefa de esforço e energia para fazê-los. Já os extracoti-
do tempo é a operacionalidade, ele vai proporcio- dianos propõem o inverso, utilizam o esforço e o
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alto nível de energia, colocando o corpo em desa- Wigman, criou a dança da expressão (ausdru-
fio contínuo. ckstanz), na qual a intenção era a busca individual
O trabalho desenvolvido por Eugenio Barba foi sobre as necessidades humanas, a criação de Wig-
voltado para a construção do corpo cênico do ator, man foi um verdadeiro confronto contra o balé
mas as suas técnicas possibilitam criar uma ponte clássico, pois agora o pensamento e a técnica rom-
levando-as para a dança, que tem como matéria- piam com os padrões pré-estabelecidos. Nos traba-
prima o corpo, elemento tão estudado tanto por lhos de Joss, a dança-teatro era construída a partir
Barba quanto Laban. de temas sociopolíticos, ele fazia uso da música, da
Pioneiro na dança-teatro, Laban desenvolveu dança e da fala, aplicava tanto o balé clássico quan-
vários métodos e dentre eles criou o sistema no to as teorias Labanianas3.
qual o ator-bailarino, “usava a voz, criava pequenos A dança-teatro também nos leva a citar o dra-
poemas, ou dançava em silêncio. As peças de dan- maturgo e teatrólogo Bertold Brecht4, assim como
ça então criadas incorporavam o movimento coti- Joss, os seus trabalhos eram regados com temas
diano, bem como movimento abstrato ou “puro”, sociais, políticos e econômicos. O famoso “teatro
numa forma narrativa, cômica, ou mais abstrata” épico” fazia uso da palavra e do gesto e impulsiona-
(2000 , p.14). Partindo dos resultados de sua pes- va o espectador a se tornar um crítico e preceptor
quisa, alguns alunos formados por ele introduzi- do cotidiano e do comportamento humano através
ram outros elementos e técnicas que contribuíram das cenas visualizadas.
para a solidificação e expansão da dança-teatro. Transitando então entre o pensamento de Joss,
Rudolf Von Laban deixou para as gerações que Wigman, Laban e Brecht, Pina Bausch, passou a
seguiram uma nova forma de ver, sentir e executar quebrar as barreiras entre a arte e a vida. O cotidia-
a dança. Com um estudo sistemático e progressivo no e a história pessoal de cada bailarino se tornou
que possibilitou a explosão de novos olhares sobre material de trabalho, Bausch sempre optava por
coreografias, estudos e montagens de espetáculos. trabalhar com bailarinos que fossem mais velhos,
Muitos grupos voltados para a dança moderna e pois ela acreditava que por serem maduros, traziam
contemporânea utilizam como um dos pilares o uma bagagem maior por terem vivenciado mais
método Laban. coisas do que um jovem. Ela acreditava que assim a
memória e a emoção resultante dessa vivência com
Pina Bausch: interpretação e sentimento na certeza iriam refletir no movimento e na criação
dança-teatro individual.
Outro ponto interessante a respeito dos baila-
Outro nome que não pode ficar fora dessa pi- rinos é a diversidade existente entre eles, Bausch
râmide construtiva da dança é a Pina Bausch. Pina trabalhava com diversas nacionalidades e culturas,
nasceu na Alemanha e começou a dançar com 15 proporcionando uma miscelânea de formas cor-
anos de idade, estudou durante muitos anos nos porais, gestuais, musicais e visuais em suas monta-
Estados Unidos, e quando retornou à sua cidade de gens. Jacques Lacan citado em Fernandes faz uma
origem assumiu o Teatro de Wuppertal, em 1973. reflexão sobre esses aspectos vivenciados pelos
Bausch se destacou como uma líder da dança- bailarinos:
teatro (tanztheater), porém antes dela outros traba-
lhos liderados por Laban e seus notáveis discípulos “O fato de que o sujeito revive, rememora, no
Mary Wigman1 e Kurt Joss2, já tinham em si im- sentido intuitivo da palavra, os eventos forma-
pressos a dança-teatro. dores da sua existência, não é, em si mesmo, tão
importante. O que conta é o que ele disso re
1
Nasceu em Hannover, na Alemanha. Foi discípula de Émile 3
De Rudolf Von Laban
Jaques-Dalcroze e Laban. 4
Dramaturgo, encenador e pesquisador alemão do século
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Diretor, dançarino, coreógrafo e professor, Joss era de- XX. Seus trabalhos influenciaram profundamente o teatro
scendente da escola expressionista alemã. contemporâneo.
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constrói. [...]. O centro de gravidade do sujeito suas montagens, e dentro de suas composições co-
é essa síntese presente do passado [realizada em reográficas Bausch aplica a repetição.
cena] a que chamamos de história” (2000, p. 26)
Por meio da fragmentação e da repetição, seus
Diante dessa perspectiva de Lacan e sobre a apli- trabalhos expõem e exploram a lacuna entre a
cação de Bausch pode-se afirmar que a dança-teatro dança e o teatro, em nível estético, psicológico,
em suas composições artísticas retrata a consciência e social. [...]. Nos trabalhos de Bausch, palavras
histórica de um corpo em vários aspectos vivencia- são repetidas até que se dissolvam seus significa-
dos no passado. Passando a existir na construção dos literais. Eventualmente, o corpo e sua anato-
corpórea um aspecto Simbólico1. Porém, mesmo mia, patologias e dores, são evocadas por aquelas
mesmas palavras. Pela repetição, o meio teatral
tendo fortes ligações com o teatro épico, o concei-
da palavra torna-se um referente à fisicalidade da
to de Bausch difere da interface brechtiana, pois os dança. (idem, p. 22-24)
atores-bailarinos de Pina mostram suas próprias his-
tórias, seus infinitos “eus”: “a divisão entre corpo e A partir do momento em que um movimento,
papel social no palco é experienciada e apresentada gesto ou ação é repetido, o espectador estabelece
em seus próprios corpos” (idem, p. 25) enquanto um vínculo e um entendimento acerca daquilo que
que para Brecht o corpo e as questões sociais vi- foi perceptível aos seus olhos. Um exemplo co-
nham da rua, do mundo como um todo e não do mum, é a leitura de um livro, quando lemos pela
seu intérprete. Fernandes afirma que: primeira vez uma obra, não captamos tudo que o
autor propôs, ao lê-la novamente percebemos no-
[...]os trabalhos de Bausch não apenas contam
vos significados, percepções e sensações. Com a
uma história anteriores. Eles contam a história
de aprender e representar histórias pessoais e dança é a mesma coisa, a repetição provoca trans-
sociais (...). Os dançarinos não aprendem nem formação na linguagem e consequentemente en-
apresentam novos papéis, como outra camada tendimento dos signos e símbolos.
de vocabulário de movimento. Eles aprendem
e apresentam criticamente o processo pessoal e A dança, incluindo ou não a repetição formal
social e aprender e apresentar na vida e no teatro. dos movimentos técnicos ou cotidianos, é repe-
Por meio de tais re-presentações, eles questio- titiva por pertencer à Ordem Simbólica: “Ora,
nam e transformam os vocabulários sobrepostos um gesto humano está do lado da linguagem e
em seus corpos. (2000, p. 49) não da manifestação motora”. Na cadeia signifi-
cante, os movimentos da dança necessariamente
Caracterizada pela repetição e transformação, as multiplicam suas possibilidades de interpretação,
obras de Bausch parte do entendimento do gesto em vez de conceberem uma clara mensagem ou
significado. Em várias formas técnicas de dança,
sob a óptica de dois viés, um referente ao cotidiano
no entanto, a repetição é usada como um ins-
e outro ao palco. O primeiro engloba as atividades trumento de composição de sentimentos, de um
e ações do dia-a-dia, está totalmente intrínseco na conteúdo ou tema. Na dança-teatro de Bausch,
rotina. Já os gestos do palco simbolizam formas a repetição é usada como instrumento auto-re-
estéticas, técnicas e são muitas vezes previamente flexivo, explorando a própria natureza repetitiva
criados. Esses dois segmentos são trabalhados em da arte no Simbólico. Assim, a dança não está
simplesmente incluída na cadeia significante,
tentando passar conteúdos externos a si mesma.
Por meio da repetição de movimentos e palavras,
1
O termo “Simbólico” aqui empregado, refere-se ao estágio a dança explora formalmente seus meios, bem
linguístico do desenvolvimento do ego narcisista descrito por
como o poder do Simbólico sobre “as manifesta-
Lacan. Esse estágio aborda signos auto-referentes, multipli-
cadores de si mesmos e abertos à infinita significação a partir ções motoras”. Tornando-se seu próprio assun-
de suas inter-relações em uma “cadeia significante”, distinto to, constantemente questiona-se e re-define-se
de “simbólico” ou “linguagem simbólica” de Langer, que como forma de arte (re)produtora de significa-
aborda símbolos nos quais cada significante corresponde a dos corporais. (2000, p. 51-52)
um significado. Lacan apud Fernandes (2000 , p.23)
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A dança é movimento, é expressão que envol- nas composições atuais, se tornando facilmente
ve corpo, músculos, ossos, sentimento e liberdade. identificadas em várias coreografias, sejam elas in-
Esse novo panorama que chamamos de contem- dividuais ou em grupo.
porâneo nos dá asas para compartilhar experiên- O corpo que dança na contemporaneidade está
cias únicas. A quebra estética proposta pelas co- aberto a descobertas, transformações e sobretudo
reografias e espetáculos, tanto no que diz respeito a questionamentos do que é a dança e o que é a
aos corpos quanto à própria montagem visual, leva arte do corpo. Em um trabalho coreográfico ou de
o expectador ao nível imagético. Na arte contem- improvisação, tanto podem haver sequências com
porânea tudo pode acontecer, em qualquer espaço, movimentos significativos quanto podem transitar
tempo e lugar, a dança também abre essas portas na ausência do movimento aparente. Ou seja, sentir
e cada vez mais o significado explícito e certinho faz parte do pensamento criativo, expondo sensa-
não é obrigatório existir, mas sim o sentir, o experi- ções somente através de um respirar, por exemplo,
mentar. Na contemporaneidade os significados são que é um movimento sútil que faz parte da dança.
múltiplos tanto para quem cria quanto para quem Estamos vivenciando uma escala evolutiva e in-
assiste. terdependente, sempre haverá influências diretas
Não é fácil conceituar um objeto artístico, prin- de outras danças, seja balé, jazz e/ou outros estilos,
cipalmente o contemporâneo. Cada dia inúmeras de pessoas do cotidiano, de grandes coreógrafos,
discussões são levantadas a respeito desse proces- ou simplesmente de fatores e objetos presentes na
so de experimentação que continua em desenvol- natureza e no mundo. Pode-se afirmar que a dança
vimento e evolução, ultrapassando fronteiras, insti- ao mesmo tempo em que se torna única por ter
gando a plateia, buscando muitas vezes na própria as suas particularidades enquanto vertente artística,
vida cotidiana inspiração para a sua execução. ela é plural por ter em suas raízes diversas fontes
Outro fator importante dentro desse universo é de conhecimento e expressão, que resultaram em
a particularidade presente na dança executada em diversos gêneros que a compõem.
lugares distintos. A dança contemporânea parte de
construções diversas, pois cada coreógrafo/intér- Considerações Finais
prete possuí um leque de conhecimentos oriundos
da sua cultura, influências exteriores e contágios Composta por gestos e consequentemente mo-
múltiplos, promovendo assim concepções de co- vimentos, a dança é gerada a partir de símbolos
reografias e números diferenciados. Matos afirma imagéticos construídos pelo homem – pelo intér-
que: prete, ou seja, o nosso corpo reproduz expressões
que revelam e comunicam um cotidiano e uma
“Na dança contemporânea, principalmente nas identidade, a fim de estabelecer troca de informa-
últimas décadas do século XX, o corpo do(a) ções, conhecimento e ideias.
dançarino(a) rompe as barreiras da “coisificação”, O corpo ao ser relacionado diretamente com a
de ser um(a) mero(a) executante e reprodutor(a) imagem, nos fala através da linguagem corporal -
de movimentos criados por um(a) coreógrafo(a),
termo composto pelos elementos gestuais que são
tornando-se um(a) criador(a) e um(a) intérprete.
construídos a partir das relações socioculturais,
Em geral, na atualidade, o próprio corpo do(a)
dançarino(a) é considerado essencial para o pro- artísticas, políticas e estéticas. Os arquétipos estão
cesso de criação. (2012, p.28) intrínsecos em cada sociedade, a herança de costu-
mes, ensinamentos e comportamentos se tornam
E quanto às influências? Laban e Bausch de- bases para posterioridade, no que diz respeito à
sempenham um papel fundamental no panorama educação dos indivíduos e do seus corpos.
da criação cênica da dança atual. As estruturas Com este estudo propõe-se estabelecer questio-
apontadas por estes pesquisadores do corpo, como namentos, mostrar diretrizes e reafirmar que o cor-
a transformação, repetição, os fatores do movi- po que dança na contemporaneidade está sujeito a
mento e suas metamorfoses se tornam intrínsecas uma série de metamorfoses, absorvendo desde o
mais singular gesto até o movimento mais amplo
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que ultrapassa os limites espaciais. A criatividade é, _____, Hanna. Desenvolvendo a Consciência Corporal:
portanto, o elemento impulsionador para qualquer fator de movimento Peso. Revista Shimmie Ampliando
composição, e este processo criativo tem suas raí- Conceitos. São Paulo, nº 4, p. 40, abr/mai, 2011.
zes no passado e no presente, transitando entre os _____, Hanna. Desenvolvendo a Consciência Corporal:
ensinamentos dos mestres e o ‘feeling’ do intérpre- fator de movimento Tempo. Revista Shimmie Amplian-
te/coreógrafo – do criador. do Conceitos. São Paulo, nº 5, p. 42, jun/jul, 2011.
_____, Hanna. Desenvolvendo a Consciência Corporal:
Referências fator de movimento Fluência. Revista Shimmie Am-
pliando Conceitos. São Paulo, nº 6, p. 44, ago/set,
SILVA, Eliane Rodrigues. Dança e Pós-Modernidade. 2011.
Salvador : Edufba, 2005 HASS, Aline Nogueira. GARCIA, Ângela. Ritmo
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subjétil: relações. <Disponível em: http://files.dis- SIQUEIRA, Denise da Costa O. Corpo, Comunicação
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15 set. 2011. Autores Associados, 2006.
HADARA, Hanna. Desenvolvendo a Consciência Cor- SABONGI, Lulu. Tarab: a música sentida com a alma.
poral: conceito de espaço. Revista Shimmie Ampliando Revista Shimmie Ampliando Conceitos. São Paulo,
Conceitos. São Paulo, nº 3, p. 36, fev/mar, 2011. nº 9, p. 24-25, fev/mar, 2012.
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