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Simulação de Circuitos Introdutórios ao


Programa ATPDraw / EMTP
G. S. P. Marinho, estudante membro do IEEE, S. C. L. Freitas, estudante membro do IEEE, L.
Zampellin, P. R. Almeida, J. C. Silva, estudante membro do IEEE, A. K. V. Silva, A. J. Prado

 É válido destacar que as simulações realizadas, servem para


Resumo--Este trabalho apresenta o estudo de simulações mostrar a potencialidade do programa ATPDraw em qualquer
realizadas com o programa ATPDraw. A fim de introduzir o uso tipo de simulação e para incentivar o uso posterior do mesmo
do ATP (Alternative Transients Program) do tipo EMTP em diversas situações e linhas de pesquisa.
(Electromagnetic Transient Program), foram simulados alguns
circuitos básicos, apresentando análises sucintas do
II. CONSIDERAÇÕES SOBRE O ATPDRAW
funcionamento destes em regime transitório e permanente. Com
relação aos modelos simulados, destacam-se a representação de A ferramenta computacional utilizada, o ATPDraw versão
circuitos monofásicos, trifásicos, linhas de transmissão e chaves 3.5p10, é um software livre derivado do ATP (Alternative
controladas por tempo. Os resultados são apresentados através Transients Program), do tipo EMTP (Electromagnetic
de gráficos e comparações entre os modelos supracitados e Transient Program) apresentado como excelente software de
validam a representação dos circuitos em conformidade com a simulação de transitórios eletromagnéticos em sistemas de
teoria conhecida.
energia elétrica (ou redes polifásicas). O método de cálculo é
baseado na utilização da matriz de admitância de barras através
Palavras-chave--ATPDraw, Circuito Monofásico e Trifásico,
EMTP, Linhas de Transmissão, Regime Permanente, Regime
da integração trapezoidal.
Transitório, Simulação Computacional. Ao longo dos anos, o ATP sofreu inúmeras modificações,
dentre elas destaca-se a codificação dos dados de entrada, que
I. INTRODUÇÃO atualmente faz-se por meio de interface gráfica [1]. A essa
evolução deu-se o nome ATPDraw, o qual permite a inserção
O programa ATPDraw é uma ferramenta de grande
flexibilidade e de grande importância na realização de
estudos de transitórios em sistemas de potência, ou mesmo de
de dados de modo facilitado através de blocos que
correspondem a linhas de programação do ATP.
O programa ATPDraw usualmente é utilizado como passo
estudos em regime permanente [1]. inicial para uma simulação com o ATP [3]. Com o programa
O ATPDraw possui uma interface gráfica que, à primeira ATPDraw é possível construir um circuito elétrico
vista, parece ser similar a qualquer outro software de simulação convencional, bastando para isso selecionar modelos pré-
de circuitos elétricos. Mas, faz-se necessário uma explanação a definidos dos principais elementos componentes de uma rede
respeito dos principais comandos, haja vista a existência de elétrica [2].
algumas particularidades pertinentes à sua utilização [2]. Tanto circuitos monofásicos quanto trifásicos podem ser
Neste trabalho simulam-se vários circuitos com o intuito de construídos pelo ATPDraw, sendo possível utilizar-se de um
visualizar transitórios eletromagnéticos e aplicar os conceitos diagrama unifilar simplificado para circuitos trifásicos
teóricos conhecidos. A evolução na complexidade do complexos, não havendo a necessidade de se montar o circuito
modelamento destes circuitos trouxe vários desafios e fase a fase. Isso oferece uma maior variedade de aplicações
oportunidades, na medida em que solicitava diferentes possíveis não encontradas em outros softwares de simulação de
variações de parâmetros. Com o estudo de várias simulações, circuitos elétricos.
pôde-se compreender melhor o comportamento e a forma de Uma desvantagem do uso do ATPDraw é a necessidade de
atualização dos dados no ambiente do programa sempre que
ajuste dos componentes utilizados nos circuitos simulados,
houver qualquer alteração de circuito.
principalmente: chaves e linhas de transmissão.
Uma das razões para se utilizar este tipo de programa de
simulação de transitórios eletromagnéticos é que apesar do
Gisele S. P. Marinho (e-mail: gisele@ieee.org); sistema elétrico operar em regime permanente a maior parte do
Stefani C. L. Freitas (e-mail: stefani.clf@ieee.org); tempo, ele deve ser projetado para suportar as piores
Leonardo Zampellin, (e-mail: leonardo_zamp@hotmail.com); solicitações a que podem ser submetido, por exemplo,
Patrick R. Almeida, (e-mail: patrick__roberto @hotmail.com);
Jadiel C. Silva, (e-mail: jadiel_silva@hotmail.com); produzidas durante situações transitórias do sistema.
Ana K. V. Silva, (anak_v_s@hotmail.com); Consequentemente, o projeto de um sistema de potência é
Afonso J. Prado (e-mail: afonsojp@dee.feis.unesp.br). determinado mais pelas condições transitórias do que pelo seu
Todos os autores estão no Departamento de Engenharia Elétrica da
comportamento em regime permanente [4].
Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP/FEIS. Sito
à Avenida Prof. José Carlos Rossi, 1370, Ilha Solteira, SP 15385-000 Brasil.
http://www.dee.feis.unesp.br/pos
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III. APRESENTAÇÃO DOS CIRCUITOS E RESULTADOS Após a configuração dos dados da fonte, foi possível
SIMULADOS avaliar ambas as situações. Os gráficos ilustrados nas Figs. 2 e
A fim de visualizar algumas das aplicações na qual os 3 representam as simulações em regime transitório e regime
programas do tipo ATP podem ser utilizados, é simulado neste permanente, respectivamente, sendo que:
 A forma de onda em vermelho representa a tensão no
trabalho diferentes circuitos e situações utilizando o ATPDraw.
indutor;
Os tópicos A, B e C, relacionados a circuitos RLC e
 A forma de onda em verde representa a corrente no
chaveamento e o tópico D, contem a simulação de quatro
indutor multiplicada por um fator de 300 para melhor
casos relacionados a modelos de linhas de transmissão e a
visualização;
inserção de chaves controladas por tempo. Por fim, o tópico E
 A forma de onda em azul representa a tensão na fonte.
apresenta simulações extras, com pequenas variações das
simulações anteriores.
A. Simulação de um Circuito RLC
A Fig. 1(a) ilustra um circuito RLC alimentado por uma
fonte AC, cujos valores inseridos na fonte e nos componentes
são apresentados na Tabela I. A Fig. 1(b) mostra apenas a
identificação dos nós do circuito modelado.

Fig. 2. Tsta = 0: período transitório. Fig. 3. Tsta = -1: regime


permanente.

O início do funcionamento da fonte a partir de t=0s, Fig. 2,


introduz respostas transitórias observadas pela variação da
(a) Circuito simulado. (b) Identificação dos nós. amplitude e frequência da tensão e corrente do indutor. A Fig.
Fig. 1. Circuito RLC.
3, por sua vez, apresenta a fonte em funcionamento desde o
tempo -1s indicando regime permanente.
TABELA I
DADOS DO CIRCUITO RLC SIMULADO. Comparando os transitórios inseridos pela fonte quando
esta é cossenoidal e senoidal o instante em que o transitório é
Fonte de tensão 1pu/ 60 Hz introduzido no sistema influencia diretamente nos valores das
Indutor 500 mH amplitudes das tensões e correntes. Nota-se que o pior caso
Capacitor 1 uF ocorre quando o distúrbio é inserido no instante em que a
Resistor entre os nós 1 e 3 1,10-4 Ω função passa pelo seu máximo positivo ou negativo. Em vista
Resistor entre o nó 3 e o terra 10 Ω disto, os equipamentos devem ser dimensionados para suportar
tais esforços de tensão e corrente.
A análise deste circuito foi realizada para duas situações A Fig. 4 ilustra o circuito RLC da Fig. 1(a) conectado a
diferentes: uma fonte AC através de uma chave controlada por tempo,
a) transitório causado pela energização da fonte; cujos valores inseridos na fonte e nos componentes são os
b) regime permanente. mesmos apresentados na Tabela I e que é utilizado para a
próxima simulação.
Para execução da simulação a fim de visualizar o período
transitório e o regime permanente, ajustou-se o valor de TSta
(Starting time in [sec.]) e U/I = 0 (valor correspondente a fonte
de tensão).
 Com TSta = 0 foi possível visualizar o período transitório
causado pela energização da fonte de tensão que
alimenta o circuito. Fig. 4. Circuito RLC chaveado. .
 Com TSta = -1 pressupõe-se que a fonte já estava
funcionando em regime permanente ao iniciarmos a Analisando o circuito e utilizando as mesmas configurações
simulação. Deste modo, é possível visualizar transitórios foram simuladas diferentes tempo de fechamento da chave S1.
não devido a energização da fonte, mas sim devido a Para que a energização da fonte não seja o fator de criação
chaveamentos, curtos-circuitos e outros distúrbios. do transitório configuramos a fonte com TSta = -1 e para que
A título de exemplo, pode-se citar um circuito que possua não ocorra a abertura da chave, configura-se um tempo de
duas fontes de tensão e onde se deseja visualizar o transitório fechamento maior que o tempo máximo de simulação.
causado pela energização de apenas uma delas. Para isso uma O gráfico ilustrado na Fig. 5 representa as formas da
das fontes ficaria com TSta = -1 e a outra, causadora do corrente no indutor com tempos de fechamento da chave em
distúrbio ficaria com TSta = 0. 10 ms e 5 ms e em 0,02 s e 0,007 s na Fig. 6.
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TABELA II
DADOS DAS CHAVES S1 E S2.

Tempo de fechamento da chave S1 0,008s


Tempo de abertura da chave S1 1s
Corrente de margem da chave S1 0A
Tempo de fechamento da chave S2 -1s
Tempo de abertura da chave S2 0,0016s
Corrente de margem da chave S2 0,05A

A margem de corrente é configurada quando deseja-se que


a chave abra quando a corrente através dela atingir uma
Fig. 5. Corrente do indutor com chave fechando em 10 ms em verde e em 5 ms determinada faixa de valor, tanto positivo quanto negativo. Se
em vermelho.
este valor for 0, a chave abrirá (para o tempo de abertura)
quando a corrente passar por zero. Caso a margem de corrente
seja diferente de zero, a chave abrirá (após o tempo de
abertura) quando a corrente estiver dentro da faixa, ou seja,
entre mais ou menos o valor inserido.
O gráfico ilustrado na Fig. 8 representa as formas da
corrente no indutor com diferentes tempos de fechamento das
chaves e correntes de margem.

Fig. 6. Corrente do indutor com chave fechando em 0,02 s em verde e em


0,007 s em vermelho.

Os diferentes tempos de chaveamentos apresentados


revelam a importância do instante de fechamento de uma
chave. Dependendo deste momento a oscilação de tensão e
corrente no circuito pode atingir valores altos e comprometer a
isolação do equipamento e sua vida útil. Assim, de forma geral,
os fechamentos de chaves tende a exigir uma menor amplitude Fig. 8. Corrente do indutor com chave S1 inicialmente aberta e fechando em
de oscilação quando a mesma é fechada em instantes cuja 0,008s (vermelho) e com chave S2 inicialmente fechada e abrindo em 0,016s
tensão ou a corrente de alimentação esteja próxima de zero, com corrente de margem em 0,05A (verde).
ZVS – (Zero Voltage Switching) ou ZIS – (Zero Current
Switching). A Fig. 9 ilustra o circuito RLC paralelo com duplo
Com a análise das Fig. 5 e 6, pode-se então dizer que o chaveamento que é simulado em seguida. A Tabela III
deslocamento no tempo de atuação da chave pode piorar ou apresenta os dados do sistema.
melhorar as oscilações. Assim o tempo de atuação pode
influenciar ativamente na estabilidade do sistema.
Para analisar a variação da margem de corrente na atuação
das chaves, o circuito é adaptado conforme ilustra a Fig. 7. A
Tabela II apresenta os dados de fechamento, abertura e
corrente de margem das chaves S1 e S2. Fig. 9. Circuito RLC duplamente chaveado.

TABELA III
DADOS DO SISTEMA SIMULADO.

Fonte Rampa
Capacitor 50 µF
Indutor 500 mH
Resistor entre os nós 3 e 4 0,0001Ω
Resistor entre nó 4 e terra Variável

Considerando a Tabela IV que apresenta de maneira sucinta


Fig. 7. Circuito RLC chaveado adaptado com duas chaves.
a configuração das chaves S1 e S2, foram simuladas situações
com resistências variáveis a fim de analisar o valor das mesmas
para amortecimento crítico do sistema. Os valores
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estabelecidos para resistência variável foram 10Ω, 50Ω e 500Ω O modelamento das linhas de transmissão é classificado,
e os resultados apresentados na Fig. 10. quanto à natureza de seus parâmetros: constantes ou variáveis
com a frequência. As opções de modelos de linha disponíveis
TABELA IV no ATPDraw são Bergerron, PI, J.Marti, Noda e Semlyen. A
DADOS DAS CHAVES S1 E S2.
opção escolhida foi a J.Marti devido este ser o único modelo
ensaiado para um caso real sendo adequado para estudos de
Tempo de fechamento da chave S1 0 transitórios. Após ter sido criado e salvo o arquivo que
Tempo de abertura da chave S1 0,005 s representa a linha de transmissão, os dados editados tornam-se
Corrente de margem da chave S1 5A fixos.
Tempo de fechamento da chave S2 0,0051 s Estabelecida toda a configuração do modelo de linha de
Tempo de abertura da chave S2 1s transmissão, inicia-se o processo de simulação para quatro
Corrente de margem da chave S2 5A sistemas sugeridos.
O primeiro sistema simulado é ilustrado na Fig. 12.

Fig. 12. Linha 1 simulada.

Como a simulação trata-se de uma linha de transmissão


trifásica, é possível escolher quantas e quais as fases deseja-se
analisar.
A fonte de tensão simulada é considerada ideal. Observa-se
então que esta suporta qualquer condição de falta sem
Fig. 10. Tensão no resistor considerando R=10Ω (vermelho), R=50Ω (verde) e
R=500Ω (azul) com tempo máximo de simulação de 0,1s. apresentar oscilação. Assim, justifica-se a forma de onda
puramente senoidal ilustrada da Fig. 13.
O sistema amortece criticamente quando a resistência é
igual a 10 Ω. Para os valores configurados de 50 Ω e 500 Ω o
sistema oscila de forma superamortecida e subamortecida
respectivamente.
B. Linha de Transmissão
Inicialmente é escolhido o modelo da linha de transmissão
para realização da simulação apresentada na Fig. 11. Estas
configurações servem de base para todas as simulações
realizadas.
Fig. 13. Tensões no terminal inicial da LT1.

A Fig. 14 apresenta a forma de onda das tensões medidas


Fig. 11. Modelo da Linha de transmissão.
do terminal final da linha de transmissão.

Posteriormente, são estabelecidas as configurações da linha,


que servirão de base para todas as simulações realizadas nesta
seção. A Tabela V apresenta os dados da linha de transmissão.

TABELA V
DADOS DA LINHA DE TRANSMISSÃO.

Diâmetro interno do condutor 0,93 cm


Diâmetro externo do condutor 2,52 cm
Flecha dos condutores 13,43 m
Resistência do condutor 0,0898999 Ω/km
Fig. 14. Medição no terminal final da LT1.
Altura dos condutores A e C 24,07 m
Altura do condutor B 27,67 m Observa-se que no terminal final da linha as tensões
Diâmetro do cabo para-raio 0,9144 cm medidas aparecem desequilibras e distorcidas. Este fato
Flecha do cabo para-raio 6,40 m decorre dos efeitos de refração e reflexão nos extremos da
Resistência do cabo para-raio 4,188042 Ω/km linha.
Altura do cabo para-raio 36,00 m Para o segundo sistema simulado, descrito na Fig. 15,
Comprimento da Linha 500 km
foram adicionados dois Splitters. Este componente
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proporciona a abertura do sistema trifásico, permitindo a As tensões no terminal inicial da linha 3 são perfeitamente
inserção de componentes adicionais nas fases do sistema. Foi senoidais, pois a fonte que alimenta a linha é uma fonte “ideal”.
também adicionada uma chave controlada por tempo com A Fig. 19 apresenta as tensões medidas no terminal final da
abertura estabelecida em 0.03 segundos. linha 3.

Fig. 15. Linha 2 simulada.

Após a abertura da chave em 0.03 segundos, a tensão da


fase A no terminal inicial da linha se deforma, tornando-se
aperiódica até o ponto de desenergização total, como visto na
Fig.16. As tensões das fases B e C mantêm suas amplitudes e
defasagens.
Fig. 19. Tensões no terminal final da LT3.

No início da simulação é possível notar o desequilíbrio das


tensões mensuradas devido a não transposição da LT. Após o
fechamento da chave em 0.03 segundos a fase A é curto-
circuitada. As tensões das fases B e C sofrem um forte impacto
apresentando distorções e desequilíbrios, tendendo a um
equilíbrio suave em torno de 0.08 segundos.
Para o quarto sistema simulado, descrito na Fig. 20, foi
adicionado um Splitter no terminal final da linha. A chave
controlada por tempo no circuito é inserida somente na fase B.
Fig. 16. Tensões no terminal inicial da LT2. O tempo de fechamento da chave é o mesmo do circuito
anterior, ou seja, 0.03 segundos.
A Fig. 17 ilustra as tensões medidas no terminal final da
linha.

Fig. 20. Linha 4 simulada.

As tensões no terminal inicial da linha 4 são perfeitamente


senoidais, pois como no caso anterior, a fonte que alimenta a
linha é uma fonte considerada ideal, assim visto na Fig. 13.
A Fig. 21 apresenta as tensões medidas no terminal final da
linha 4.

Fig. 17. Tensões no terminal final da LT2.

O efeitos da abertura da chave no terminal final da linha


começam a acontecer em torno de 0.035 segundos. Neste
ponto de medição todas as tensões estão fortemente
comprometidas, resultando em desequilíbrios, variação de
amplitudes e distorções das ondas.
Para o terceiro sistema simulado, descrito na Fig. 18, foi
adicionado um Splitter no terminal final da linha. Foi também
adicionada uma chave controlada por tempo na fase A com Fig. 21. Tensões no terminal final da LT2.
fechamento em 0.03 segundos.
Após o fechamento da chave em 0.03 segundos a fase B é
curto-circuitada. As tensões das fases A e C apresentam menos
distorções quando comparado ao caso anterior devido a
ocorrência da falta no instante em que a tensão estava próximo
Fig. 18. Linha 3 simulada.
de zero.
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IV. CONCLUSÕES
Leonardo Zampellin nasceu em Americana (SP),
O trabalho desenvolvido e aqui apresentado foi uma Brasil. Graduou-se em Engenharia Elétrica na
introdução ao software ATPDraw, o qual permite um estudo Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita
aprofundado dos alunos e pesquisadores que buscam modelar Filho” (FEIS/UNESP) em 2010. Atualmente é
estudante de Mestrado em Engenharia Elétrica na
redes reais de um sistema de potência e, analisar sua operação UNESP. Suas principais pesquisas são sobre
sob as mais adversas situações, permitindo a decodificação dos FACTS, qualidade de energia e fontes renováveis
sinais de tensão e corrente gerados para monitoramento da de energia.
rede e identificação de quando e onde acontecem distúrbios.
É importante ressaltar que o estudo de transitórios pode ser
Patrick R. de Almeida nasceu em Dourados
realizado através de chaves ou fontes, dependendo do objeto (MS), Brasil. Graduou-se em Engenharia Elétrica
de estudo. Isso possibilita a avaliação de casos reais, na Universidade Estadual Paulista “Júlio de
comportamento do sistema durante faltas, contingências, e Mesquita Filho” (FEIS/UNESP) em 2010.
Atualmente ele é estudante de Mestrado em
outros casos, proporcionando assim, analisar a estabilidade do Engenharia Elétrica na UNESP. Suas principais
sistema de potência e dos esforços provocados nos elementos pesquisas são sobre FACTS, qualidade de energia e
do mesmo. fontes renováveis de energia.
Com relação ao principal objetivo do trabalho de simulação
realizado, verificou-se que os resultados obtidos estão em
Jadiel C. da Silva, estudante membro do IEEE,
conformidade com a teoria estudada e, portanto, validam mais graduou-se em Engenharia Elétrica pela
uma vez o ATPDraw como importante e confiável ferramenta Universidade de Marília (UNIMAR) em 2007 e
para estudos de sistemas de potência, em condições normais ou mestrado em Engenharia Elétrica pela Universidade
Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2010).
adversas. Atualmente é aluno de Doutorado em Engenharia
Elétrica da FEIS/UNESP. Sua área de pesquisa está
V. REFERÊNCIAS relacionada à Estabilidade Transitória de Sistemas
de Energia Elétrica e Linhas de Transmissão.
[1] Anotações de Aula - 415 - Transitórios Eletromagnéticos: Simulação e
Análise por meio de Aplicativos do Tipo EMTP. 3º. Trimestre 2011,
Ana K. V. da Silva nasceu em Cassilândia (MS).
PPGEE, UNESP, Ilha Solteira-SP
Graduou-se em Sistemas de Informação nas
[2] H. L. C. A. Fonseca, M. F. Leal, “Análise de Transitórios
Faculdades Integradas de Paranaíba (FIPAR) em
Eletromagnéticos utilizando o ATPDraw”. Faculdade de Tecnologia,
2008. É especialista em Gestão Empresarial com
UnB, Brasília, 2003.
Ênfase em Marketing e Recursos Humanos
[3] R. M Azevedo, M. G. Rodrigues, O.O. Filho, “Modelagem do circuito
(FIPAR). Atualmente é estudante de Mestrado em
de Ensaio de Geração de Arco Elétrico no ATP”, XII ERIAC,
Engenharia Elétrica na UNESP. Suas principais
Argentina, 2009.
pesquisas são na área de Automação Residencial.
[4] A. D’Ajuz, C. S. Fonseca, F. M. Salgado J. A. Filho S. O. Frontin,
“Transitórios Elétricos e Coordenação de Isolamento.”, EDUFF, Rio de
Janeiro, Brasil, 2006.
Afonso J. do Prado desenvolveu seu Mestrado
(1995) na Faculdade de Engenheira de Ilha Solteira
VI. BIOGRAFIAS (FEIS/UNESP). É Doutor (2002) em Engenharia
Elétrica pela Faculdade de Engenharia Elétrica e de
Computação UNICAMP. Atualmente, desenvolve
Gisele S. Parmezzani Marinho, estudante pesquisa na área de fenômenos transitórios
membro do IEEE, nasceu em Andradina (SP),
eletromagnéticos em sistemas de potência. É
Brasil. Graduou-se e recebeu título de Mestre em
professor substituto do DEE/FEIS/UNESP e
Engenharia Elétrica na Universidade Estadual
Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (FEIS/UNESP) credenciado junto ao programa de Pós-graduação
em 2005 e 2011 respectivamente. Atualmente é desse departamento. Coordena projeto de Jovem
discente de Doutorado em Engenharia Elétrica na Pesquisador financiado pela FAPESP.
FEIS/UNESP. Suas principais pesquisas são sobre
microrredes, qualidade de energia e fontes
renováveis de energia.

Stefani C. L. Freitas, estudante membro do IEEE,


nasceu em Ituiutaba (MG), Brasil. Graduou-se em
Engenharia no ano de 2008 pela Universidade do
Estado de Minas Gerais (UEMG). Mestre em
Engenharia Elétrica na Universidade Estadual
Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (FEIS/UNESP)
em 2011 e é aluna de doutorado nesta mesma
universidade com pesquisa em áreas relacionadas à
implementação de supressores de distorções
harmônicas.

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