Hugo de Payens após a primeira cruzada, que ficou conhecida como “Cavaleiros do Templo” ou “Templários”, por se estabelecerem originalmente no monte do templo de Salomão; foi responsável por defender os militantes que “cruzavam” o mundo da época em busca de salvação eterna, expansão do comércio, oportunidades de ascensão social, entre outros. Ao final das cruzadas, devido a diáspora templária, cujos destinos foram várias partes da Europa, tal como a Inglaterra, os templários tiveram influência em várias guerras fora as cruzadas, como a batalha de Bannockburn (1314), entre a Escócia e a Inglaterra. Devido a criminalização e dissolvição da ordem templária pelo Papa Clemente em 312, os templários, através dos conhecimentos de arquitetura e edificação adquiridos na “terra santa”, para sobreviverem, entranharam-se na sociedade como construtores, pedreiros, demonstrando perícia no ofício de construção civil, ocultando suas antigas atividades. Considerando que nesse período, havia um misticismo exacerbado na interpretação dos ensinos cristãos, isso deu margem para a criação de rituais secretos que refletiram posteriormente na necessidade de preservação desses ritos, quais foram compilados dentro de algumas sociedades secretas como os templários e a maçonaria.
Malcolm Barber, The Trial of the Templars. Cambridge University Press, 1978.
Pernoud, Regine (1974). Os Templários. Lisboa: Publicações Europa-América. p. 14-15.