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De acordo com Pernoud, Regine (1974).

Os Templários, a ordem fundada por


Hugo de Payens após a primeira cruzada, que ficou conhecida como “Cavaleiros do
Templo” ou “Templários”, por se estabelecerem originalmente no monte do templo de
Salomão; foi responsável por defender os militantes que “cruzavam” o mundo da época
em busca de salvação eterna, expansão do comércio, oportunidades de ascensão social,
entre outros.
Ao final das cruzadas, devido a diáspora templária, cujos destinos foram várias
partes da Europa, tal como a Inglaterra, os templários tiveram influência em várias
guerras fora as cruzadas, como a batalha de Bannockburn (1314), entre a Escócia e a
Inglaterra.
Devido a criminalização e dissolvição da ordem templária pelo Papa Clemente
em 312, os templários, através dos conhecimentos de arquitetura e edificação
adquiridos na “terra santa”, para sobreviverem, entranharam-se na sociedade como
construtores, pedreiros, demonstrando perícia no ofício de construção civil, ocultando
suas antigas atividades.
Considerando que nesse período, havia um misticismo exacerbado na
interpretação dos ensinos cristãos, isso deu margem para a criação de rituais secretos
que refletiram posteriormente na necessidade de preservação desses ritos, quais foram
compilados dentro de algumas sociedades secretas como os templários e a maçonaria.

Malcolm Barber, The Trial of the Templars. Cambridge University Press, 1978.

Pernoud, Regine (1974). Os Templários. Lisboa: Publicações Europa-América. p. 14-15.

Pereira Couto, Sérgio. Sociedades Secretas - Templários. [S.l.]: Universo dos Livros.

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