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Vamos discernir a importância e o valor das histórias bíblicas, não só contar uma
historia de um tempo passado, mas eram contadas para produzir “temor e
fidelidade a Deus nas gerações futuras”.
É uma Aliança bilateral. Porém, as duas partes não são iguais nesta Aliança em
termos de Compromisso e Responsabilidade e de Cuidado.
Precisamos entender que Deus decidiu amar a Israel e a sua decisão foi de
escolher e colocar o Seu Nome sobre a nação de Israel, e chamar de “Povo Meu”!
Em Dt 7 - Deus decidiu amar a Israel, não porque Israel tinha alguma coisa boa
para dar a Deus, pelo contrário, Israel não tinha absolutamente nada para
chamar a atenção de Deus, mas Deus em sua soberana decisão, decidiu, tornar a
Israel povo Seu.
Mas que aliança é essa que Deus estabeleceu com seu povo?
Então, a história muito antes de falar sobre o povo, a história escrita na Bíblia
Sagrada fala sobre o relacionamento de Deus para com o Povo Seu.
Vv 8 -1000 gerações, da a ideia de que não tem limite, não tem fim, em Jr e Ez
vemos o termo: Perpetuamente.
Vv 9 – Aliança com Abraão, Isaque e Jacó – chamada de Perpétua.
Essa aliança que Deus impõe sobre o povo de Israel, embora algumas fossem
condicionais, por exemplo: A aliança mosaica dependia da Obediência do povo
para que a manutenção da terra fosse garantida, em geral, as alianças de Deus
estabelecidas com o povo de Israel são alianças incondicionais em que Deus jura
pelo seu próprio nome e por sua fidelidade levará até o final essa aliança,
independente do que o povo faça.
A escolha de Davi como aquele por quem Deus Pastoriaria o povo de Israel.
Essa aliança davídica devemmos nos lembrar quantas vezes os autores do novo
testamento referem-se a Jesus como o filho de Davi ou seja ele é aquele que
aguardávamos para que por meio da sua vinda o reino de Deus fosse estabelecido.
Então, o Sl 78 também nos mostra essa aliança davídica e outras para fecharmos
a idéia do que quer dizer o povo da aliança ou, povo do pacto. Em Jr. 31, Ez 36 e
Jl. 2 a chamada Nova Aliança que Deus estabelece com a casa de Israel a casa de
Judá dizendo que não seria uma aliança conforme a aliança dos seus pais baseado
em pedras (tabua da lei), mais uma lei gravada no coração o que demonstraria a
Total submissão do povo à Deus!
Nós como Igreja vemos em alguma medida a concretização e aplicação dessa
Nova Aliança. A nós por exemplo quando Jesus celebra a Ceia e diz este é o
sangue da Nova Aliança.
Voltando para o Sl 78 qdo. Diz: escutai povo meu, que povo é esse?
É o povo da Aliança, aquele com quem Deus estabeleceu um pacto, por meio de
quem Deus decidiu imprimir a Sua grandeza, a Sua Majestade, a sua Santidade e
a Sua justiça por todos os povos e nações.
No Sl 78 diz; escutai povo meu, a minha lei, o meu estatuto, o meu juízo, o meu
mandamento, aquilo que Eu decreto como verdade não é negociável.
Na verdade é demonstrar a autoridade que Deus tinha sobre o povo Dele!
LER: Vv 3 - Vv 8
Os Salmos tinham um poder didático imenso por que por meio de rimas as
pessoas que memorizavam esses Salmos guardavam com muita nitidez os
princípios e valores comunicados pelo Salmos através da inspiração der Deus.
Não olhe para o livro dos Salmos apenas como o Hinário de Israel no Antigo
Testamento, o Livro dos Salmos vai muito além disso.
O termo ouvimos é o mesmo usado em Dt. 6 quando diz: ouve pois Israel.
Não é um simples exercício mecânico da audição, o tema dá ideia de: pare,
preste atenção, escute o que eu tenho que te dizer, é um ouvir com atenção
com dedicação. Existe um caráter fundamental daquilo que estava sendo dito.
Não era simplesmente como a gente usa a expressão entrar por um ouvido e sair
pelo outro. Ao longo das histórias Bíblicas vemos que era fundamental para a
manutenção da vida do povo, da permanência na presença de Deus, deles e
de seus filhos e netos.
Não existem detalhes soltos nas narrativas Bíblicas, ou nada sem propósito,
ou sem importância, mas era para criar esse ambiente de envolvimento
pessoal com a história do Povo.
Por isso tanta história Bíblica, não é só para contar o passado, mas para
desafiar o nosso presente!
O que nos contaram nossos pais, Vv.4 não o encobriremos.
Isso é o louvor do Senhor, aquilo que demonstra sua Dignidade, a Sua Majestade,
a sua Grandeza, o seu Poder e as Maravilhas que fez, faz e continuará a fazer.
O Deus que faz a despeito de nós, mas dependendo da intimidade que eu tenho
com Ele eu percebo ou não, eu me aproprio ou não do se Agir Dele.
A vida de Santidade nos torna mais Perceptiveis ao Agir de Deus.
O Sl 25.14 “a intimidade do Senhor é para aqueles que O temem aos quais dará a
conhecer a Sua Aliança”
O agir soberano de Deus é o mesmo, é o Deus que está agindo desde Gn a Ap.
Às vezes parece que o mundo está sem controle, na verdade parece que as coisas
estão desgovernadas.
- Mas Deus nunca perdeu o controle de absolutamente nada e as histórias
Bíblicas nos testemunham isso.
Que desafios são esses para o futuro? Que segurança é essa para o futuro?
Dt 6 fala; “os filhos dos teus filhos” a terceira, quarta, quinta geração.
Quatro gerações, nossos pais que nos contaram, nós que recebemos, nossos
filhos a quem contaremos, e ao filhos dos nossos filhos.
Olha que pesado agora: Vv.8 - e que não fossem como seus pais geração
obstinada e Rebelde geração de coração inconstante e cujo espírito não foi
fiel a Deus”.
É esse Deus que demonstra pelas histórias o seu agir soberano e o cumprimento
dos seus desígnios, expressam de forma bem prática o relacionamento entre
Deus e o seu povo no dia a dia:
Deus nunca deixa o pecado impune e as histórias testemunham isso;
Deus nunca deixa promessas sem cumprir e as histórias dão testemunho disso;
Deus nunca deixou de abençoar o seu eleito e as histórias testemunham isso;
Deus nunca deixou de disciplinar seu o povo Rebelde, as histórias dão
testemunho isso.
História do povo de Deus e da intervenção divina no cumprimento de
seus desígnios.
Expressão dos aspectos práticos do relacionamento entre Deus e o seu
povo, produzir o temor do Senhor nas gerações futuras.
LER - Dt 6.1-9
O Sl 78 fala que o Senhor ordenou aos nossos pais que os transmitissem a seus
filhos.
Muito ou grande parte dos princípios educacionais do NT, seja no contexto da
Igreja ou da Família, vem de conceitos educacionais do VT.
O propósito é: “A fim de que a nova geração conheça para que confiem em Deus
e que não sejam Rebeldes como os vossos pais.”
Caminhando para o nosso final, Quais são alguns desafios, algumas implicações
práticas aqui para nós uma vez que não somos o povo de Israel não estamos no
período da monarquia, e a partir dessa ideia “do contar” as gerações futuras os
feitos do Senhor e as suas Maravilhas.
E como a nossa memória é muito curta, tudo que é muito lá atrás a gente acaba
esquecendo.
A não ser que eu entenda que essas histórias muito mais do que relatos passados
são testemunhos fiéis e quem Deus é, e do Deus q faz as histórias dessa forma.
O que Deus Fez por meio dessa pessoa. Como Deus trabalhou nessa
circunstância. O que Deus intencionava produzir nesse momento da história.
As histórias falam do Deus que cria, que permite a queda, que redime e consuma.
É esse Deus que conduz todas as coisas segundo os seus desígnios.
Não são histórias isoladas, são histórias do Deus Criador que embora tenha
permitido a queda produz a redenção, ou proporciona a redenção em Cristo para
que no fim dos tempos em todas as coisas sejam consumados segundo os seus
desígnios:
“Eu creio que Deus criou o mundo para ser o palco da Redenção, é o
cordeiro de Deus morto antes da fundação do mundo quando nem pecado
existia quando nem ser humano existia, Deus já havia determinado a
Plenitude dos tempos para que seu filho fosse glorificado”.
Porque que Deus mandou ter filhos? Não é simplesmente para multiplicação
numérica da humanidade, mas; para imprimir Sua Imagem e Semelhança.
Gn 18 19 Quando Deus ordena Abraão ter filho ele diz para que esse filho
ensinasse os mandamentos de Deus, ou seja, é a oportunidade do legado do temor
a Deus, não é simplesmente ter um filho em casa, uma boca a mais para alimentar
ou alguém como muitos pais acabam fazendo por meio de quem alcançará sonhos
não concretizados, transfere para os filhos sonhos que não realizaram.
Deus dá a ordem da multiplicação para que por meio dos filhos ou nos filhos O
temor de Deus fosse impresso em seus corações em suas vidas Dt 6 já
Lemos Sm 78 Estamos lendo Sm 127 e 128.
Para que o zelo, o cuidado, o agir de Deus fosse impresso nas gerações seguintes.
Então nós olhamos para as gerações futuras não simplesmente para chegarmos
mais longe, não simplesmente para multiplicarmos o número de pessoas, mas para
que o temor de Deus seja impresso nessas novas gerações E então elas vivam
com Deus para sempre.
Pai (avô), Filho (pai), Filho (neto) - Provérbio está dizendo que a glória dos
velhos é ver nos filhos dos seus filhos O temor de Deus impresso.
Entendeu a importância das histórias?
O que quero dizer por moralismo, as “práticas talvez até sejam boas”, mas
desconectados do temor a Deus, é fazer pelo fazer sem qualquer demonstração
de reverência, de respeito ou de submissão ao Senhor. E pior sem entender!