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€ vara -O1NVA OS ‘000-04980 "Ort CavaNAA ORE lu E887 CVE 'EZES CVE! AGINOD OMNIS e ; , i { € z= ‘ | 2) > | a {| : = V4 € \ « 7 € € i n | 5 ‘ tt Q i? « \ | « |S | : { j LL 1) ‘ is | ‘ ie ‘ 0 { « ha | SOdINId WOO sioSvaadO 9° ‘ | 3 10 | 6 ‘ OPERACOES UNITARIAS volume IT 2 parte OPERACOES COM FLUIDOS REYNALDO GOMIDE Engenhoiro Coneutor Industrial. ‘Mestrado e doulorado em engentaria quinica pelo MIT. Engenheiro Quimico e Civ pela EPUSP. =~ EDICAO DO AUTOR Sito Paulo ecttoragto elaténica Maria Liicia Gomide da Cunha ER] Informética Ltda, CONTEUDO osenhos Reynaldo Gomide Maria Licia Gomide da Cunha CAPITULO 8 - BOMBEAMENTO DE L(QUIDOS ! copa Arquiteto Salvator Minerbo z = : Maquinas termicas. : ee {olotics do miclo ERY Informatica Ltda, Maquinas hidréulicas Finalidade.... Impresséoe acabamenlo Gréfica Palas Athena Maquinas motores... BIBLIOTECA U ‘edtor Reynaldo Gomide Jesyes |f CENTRAL polo curl Eterg Engenharia Lida ~ Brasl, Catalogagéo na Publeago, (Cémara Brasletia do Lito, SP Gomi, Reynatdo, 1924- ‘Operagées unirias/ Reynakio gomide - So Paulo: R. Gomide, 1997 Conte: v. 1. Operagies como, sistemas sos | yon. —" v.21 pl Fidos na. Indistra, 2'pt. Operagies com hides. — v. 3. Sopranos imocincas, v.40 8 Operaptes do” tansteroncla , do massa, — ¥. 6. Oporagées do Wansfoincia. do om | ‘Bbgraa 1 Engenaraquimica 2. Quimica insti! Lio. 7.0757 co0-s602 {indices para Cakélogo Sistemdtico 1 Engenharia quimica 6402 2 Quimica Industrial: Tecnologia 660 464 piginas- 192 iguras- 78 abel éeicas DDIREITOS RESERVADOS EM NOME DE REYNALDO GOMIDE nos termas da lel que regula os direitos autoras, sendo poibida a reprodusio total ou parcial dest vo, sob qualquer forma ou por qualquer meio, sem a permissbo por escrito do autor. REYNALDO GOMIDE ‘v0 Abert Pentead, 740 ‘0 Pau - CEP 05478.000-5° Tol 843 5825 - Fox 842 2863 PPartes constituintes.... PR RR IRIN RI IR DIR DD DD MH DA Vi CONTEGDO: Curva caracterstica NPSH. Rolacio expecitica, isde afinidade. Mudanga de r0tagd0 Semelhanca geométrica. Alteragéo do diametro. Ponto de operacio. Curvas earacteristca a diferentes velocidades ava caracterstca para liquids viscosos. Cileulo e especticasa ‘ Bombas axia¥8 serena Bombas rotativas deengrenagem helicoidal.. bombs moto... de palhetas deslizantes.. de lobules. s de excéntrico ou came. bomba Huber... Dispositivas especii ‘Tanque de sopragem... Blevadora ar 7 Bjetor. CAPITULO 8 -coMPRESSAO DE GASES Compresores Conpremos mooie. Diagrams con Dagamarel Diagrams etic Trabalho tric. Compress incision Compresio entre Compresto palit varie Trabalho cada Trabalho noe Realinento vohsncico Compresso mulestigio Compresso nites! Compressors rtativos De pe delanis Deane lio Delobulos Deengrengans Retcidal Turbecompresrs CONTEUDO vu Fjetor.. i von 87 Consumo de vapor ae ra an 88) Cleulo termodinamico ~ so 89 Céleulo empirico . —_ 93 Dispositives para vacuo 96 Bombas de vicuo sees 96 Bomba de difts80 wooo ic 97 Vazaent0 corer oo : nnn 98 CAPITULO 10 - MOVIMENTACAO DE GASES 7 "1 es a 7 Centrifugos ~ “17 De escoamento misto . ” 119 Cruzadas .. 119 Caracteriatcas Wenicas — 119 Parimetros operacionais. 19 Capacidade soon 119 Pressio total do ventilador 7 Po | Pressio de velocidade do ventilador Preseio esttica do ventilador Poténcia de saida i, Energia especifca Poténcia no eixo Rendimento - Rendlimento estitico Coeficiente de compressibilidade Curva caracteristca Pontode fechamento. Ponto de descarga live Ponto de operagh0 wn Curva do sistema Equagio da energia . Por unidade de massa Por unidade de velume Por unidade de peso Em termos de presses esttica Em termos de alturas de fuido. Diagramas de pressio Entrada em bocal Dato reto Bocal convergente Bocal divergente Saida livre ss Ventilador com dutode saida Ventilador com dutode entrada sada livre Ventilador no meio 7 Duto com difusor desaida ». a ‘Vill CONTEUDO Difusor na safda do ventilador Leis de afinidade “Mudanga de otacio Alteracio do tamanh Alteragio de densida Clculo,selego e especiicagéo de um ventilador Cleulo. CCaractriticas operacionais dos principais ti CCentrifugos com pis inclinadas para tris... Turboaxiais| Pés curvadas para a frente Pas com pontas radiais és radiais Selegao .. Instalagio «. Escoamento excéntrico no ventilador Fluxo ciclénico no ventilador ‘Turbuléncia na entrada esaida Obstrugdes na entrada esaida Fator de efeito do sistema CAITULO 11 - ARMAZENAMENTO Pelo material de construcio ressio de servico .... Z TOPOS nnn Capacidade : ‘Tanques de armazenamento ‘Tanques de normalizagio .. Nomenclature ween Surto Capacidade de surto Acio corretiva . Tanques de processo ... Separadores vapor-liquido ‘Separador vertical Separador horizontal... Reatores de tanques agitados Velocidade de reaciaa Balango material Eguac de proj Liquido em estoque ‘Acess6rios ‘CONTEUDO ix Bocais de £8808 een 201 Bocas de visita. 202 Ventilagao e alivio se 203 Bacia de contengio 203 Dimensionamento mecinico “as ‘Normas “208 Especificagio efabricagio.. “206 Dimensionamento : “aur Vasos de press80 208 Tensdes de ruptura por trajlo “am CAPITULO 12- MISTURA E AGITACKO (Objetivo da operagto . B30 Dispersto de iquidos imisives 20 Mantr s6lidos em suspensio 20 Dispersar gases em liguidos “220 Extrair um soluto de um Promover o contacto efciente de reagentes ‘Acelerar a transferéncia decalor Produzir emulsées ... Dispositivos empregados Fundamento tebrico 8 Equagio da continuidade - Balango de quantidade de movimento Equagio geral do movimento de um fui Equacio de Navier Stokes ‘Andlise dimensional... Grupos adimensionais Reynolds e Froud Numero de poténcia Prandil Peclet e Schmit ‘Tempo de dispersio ... Naimero de bombeamento Correlagbes z Distibuigio de velocidades Niimero de bombeamento BRRURRRE BSESERRE RRR Niimero de poténcia Escala de operagi0 on Resultado de processo desejado Resposta dindmica desejada SAE EEE EERE AAR RAIN AMM AADNADAARAD SBOE SEO HOGS HHHSHHSEHSEDA x CONTEUDO Equipamento stuco econdiico ~ Fim visadk 7 ‘Mover e misturar iquidos .. Escala de operacao [Resposta dinamica desejada Projeto Suspender sélidos em liquids. Escala de operacio .. Dificuldade Resposta dlndmica desejada scala deagitagio .. a Projelo son _ Dispersdo de gases. BRRRR ER Resposta dinimica desejade Escala de agitagio 7 “Transfertncia de calor “Transferéncia de massa Promover reagBes quimicas Misturadoresestticos CAPITULO 13- MEDIDA DO ESCOAMENTO Instrumento de medida Medida de temperarura Bstagnagio Radiagio Medida de pressio « 297 Estagnacio Pressio esttica Medida de velocidade .. “Tabu de Pitot. Pitot esitico padrao Pitot Prandtl Pitot estico Brabbee seen 300 Pitot tipos... 301 Pitot venturi sa Dispositivas mecinicos Aveeno tbat = 202 Medida de vazio... - = “Medidores de queda de pressio 3 Otificio 305 Constr 305 Principio 307 Fluidos compressiveis 310 310 Orificioscrticos a e conTEGDo x Perla de carga Dimensionamento Bool. ‘Calculo Compressiilidade Perda de carga permanente Difsores Bocais criticos| : Escoamento compressivel num bocal ‘Ondas desom Velocidade nica Bocal convergente-divergente Escoamento compressfvel Onda de choque Relacoes como niimero de Mach Cielo de bocais eriticos Venti enn Principio : Compressibilidade Perda de carga permanente ‘Tubos medidores sou BIO 311 nnn az Medidores com perda de carga fixa ‘Medidor de rea varisvel Curva medidora Rotimetro Principio de funcionamento Principais tipos. Faixa de trabalho 7 Perda de carga permanente .. Calealo da vazio Relagio entre vaziioe Calibragae Vertedores Vertedor retangular Vertedor triangular Catha Parshall Orificios multiples Métodos especiais de medida “Anemémetio de pits ‘Medidor de turbina ‘Anemdmetro de resistencia». Medidor Thomas ‘Técnica do tracador Erro experimental nas medidas XIr CONTEUDO CAPITULO 14 -FLUIDOS ESPECIAIS Sistemas quide-ghs Regimes de escoanento Peace carga "Tubos horizontals Tubosvertiais aw. Escoamento em bolhas Esconmento com relagio gis iquido varéve Capacidade deuina inka existente Dimensionamento para uma dada capacidade eextersio Controle da presi Linka de retorno de condensado Sistemas slido-iquida Perda de carga Contrbuigao do fuide Contribuigio do slido Sistemas nio-newtonianos Reograma Curva deescoarmen CoM wrnennne Extrpelagio dos dados experimental Leis potenia Método de Metzner Read Escoamento turbulent lsoimico Falor de perda de carga Regine laminar = Regime tubulento Regime completo Ragesiade da parcde APENDICE “Apéndice E- Sintese do céleulo vetorial. Apéndice F F-1- Localizagio dos pontos de medida (enétodo EPA) F-2- Supressor de fluxo rotacional.. Apéndice G - Férmulas para o cileulo de vasos pressurizados “Apenaice H - Fungoes de escoamento incompressivel Isentr0pIC0-.. PREFACIO Eastio neste volume as operagdes unitérias cujos prineipios repows ‘mecanica dos fuidos: transporte, armazenamento, mistura, agitacio medida do escoamento. A fluidizagao de s6lidos esté no volume I, que trata ddas operagdes com sistemas s6lidos, e a decantagio e filtragio acham-se no volume III, destinado as operagdes de separagio mecanica. (Os elementos basicos para desenvolver o trabalho foram abordados num volume separado-Fluidos na Indistria- em sete capitulos que s6 precisardo ser lidos se o leitor tiver necessidade ou quiser revé-los. Os ascuntos ora tratados so independentes e constituem a parte central do volume Il ou seja, as operacdes unitérias propriamente ditas. Nao obstante, decidimos numerar os capftulos a partir de 8 para evitar a duplicacio dos iimeros das equagées apresentadas, Uma vez mais, nosso trabalho € enderecado ao profissional_atuante no ‘campo industrial, embora estudantes de engenharia possam utiizé-lo sem maiores dificuldades, pois grande parte de nosso esfor¢o foi dedicado a0 aspecto didatico dos assuntos tratados. As 192 figuras, em particular, receberam muito de nossa atengio. Assim, procuramos devolver ao meio no qual trabalhamos aquilo que dele recebemos, e que constitui o material como qual temas exerrido nossa profissio. Uma obra reflete sempre a personalicade do seu autor, e nio somos exce- ao. A objetividade, que procuramos estampar até nas capas dos livres que ji escrevemos, é o trago marcante de tudo © que fazemos. Outra caracte- Tistica é 0 grau de aprofundamento nos assuntos tratados. Mais uma vez ele foi controlado para evitar excesso e ndo se perder de vista que todo o ‘material apresentado deve ser ‘itil. © tratamento matemitico da matéria tratada € acessivel a qualquer engenheiro ou estudante de engenharia, Quando utilizamos notagio vetorial na equacio de Navier-Stokes, para desenvolver a parte tedrica da agilagao de fluidos, preparamos um apéndice com a sintese da nomenclatura ¢ dos conceitos utilizados. E a0 Sees seseeeweYe xv PREFACIO. tralarmos dos fendmenos de compressbilidade, 130 importantes no projeto de bocais,orifcos e venturs critics, decidimos complementar um pouco ‘mais alguns pontos a fim de darmos maior sustentagio a0 material aptesentado. Na verdade estes assuntos deveriam ser focalizados com mais frequéncia © profundidade nos cursos de graduagio em engenbaria quimica ‘Também controlamos a extensio da matéria apresentada. Na verdade, diversos assuntos programadlos para este livro foram cortados, a fim de conter 0 niimero total de paginas. Contudo, julgamos que aquilo que esti senclo apresentado ¢ suficiente para os profissionais do ramo realizarem 0 seu trabalho e para permitir um maior aprofundamento aos que tiverem interesse em prosseguir. 7 Todo © manuserito foi lecionado por nés em cursos universitérios ou de extensio universitéria. Algumas aplicagbes, no entanto, sio novas, tendo sido extraidas de trabalhos de constltoria mais recentes que realizamos. Na preparagio da arte final desta publicagio contamos com 0 inestimével esforgo da Maria Liicia Gomide da Cunha, que exccutou a editoragio cletrGnica do livro e preparou grande parte das figuras. Agradecemos a ‘enorme colaboragio do colega engenheiro Osmar Rebizzi pela leitura de todo 0 manuscrito, corresao de erros e apresentagio de sugestoes valiosas Ao arquiteto Salvator V. Minerbo por ter autorizado a utlizagfo co quadro de sua autoria Unlitfed, executado em 1995, para compor a capa deste volume. O motive do quadro é como que a edigio moderna daquele que temos utlizado em nossos livros para simbolizar as operagbes unitérias sob a forma de quodrinhos que se agregam para formar conjunto, e que constitu a unidade produtiva projetada. Agradecemos também a permissio das firmas nossas clientes que autorizaram a publicagio de fotos ¢e dados relativos is suas inslalagBes e prodistos. Estamos certos da ulilidade deste novo volume, para a finalidade a que se destina. Por certo ee esti bem no centro da drea da engenharia de pro- cess0s quimicos. Sio Paulo, agosto de 1997. ‘auto. BOMBEAMENTO DE LIQUIDOS Os fluidos em movimento slo a esséncia dos processos industriais de hoje Dai a importancia dos dispositivas destinados a mové-los ou que por eles io movidos. As tubulacoes, ¢ por isso a prépria unidade produtiva, seriam inoperantes sem esses equipamentos. Trata-se das bombas, ventiladores, sopraores, compressors, bombas de vacuo una variedade de outros ispositives. O engenheiro quimico nao os projeta, mas deve saber selecion-los dentre 6 tipos e modelos padronizados oferecidos pelos fabricantes para poder ‘specificé-los com acerto, Isto requer familiarizacio com as caracteristicas de funcionamento dos tipos gerais existentes. Seré dil lembrar que a 'ecnologia fundamental vem progredindo a0 longo dos anos para acompanhar o desenvolvimento da indtistria de processo quimico, de mode a atender as crescentes necessidades de desempenho, seguranca, protecao ambiental e economia. Este fato recomenda uma atualizagio constante do ‘engenheiro de processo nesta érea. 2 CAPITULO VIL MAQUINAS Criagio do homem, a miquina é um dispositivo que transforma.um tipo de. cenergia em outro, tim dos quais € trabalho. Sua classifieacéo € feta com base em tréscritérios: principio de funcionamento, finalidade e direcéo de escoamento pela maquina. . De acordo com 0 principio de funcionamento distinguem-se maquinas térmicas e hidréulicas. Nas muquinas térmices, exemplificadas pela turbina e méquina a vapor, um fluiclo compressivel, denominado fluido de trabalho, opera a quente segundo um ciclo termodinimico ¢ realiza trabalho. Na indquines hidréulica, ou frias, um fluido compressivel realiza a conversio energética mecanicamente, recebendo ou fornecendo trabalho ao meio através do eixo. . © segundo critério de classificacao € a finalidade a que se destina a mquiina. f motora quando 0 fluido trabalha, como na turbina, roda d'agua ou moinho a vento, ou genulona, quando © fluido recebe trabalho do meio através do eixo para aumentar sua energia. So exemplos as bombas ¢ os ventiladores, Apesar de, em principio, ser possivel alterar a funcio da maquina pela simples inversio do sentido de escoamento do fluido, isto nao € prético porque os detalhes mecinicos dos dois tipos de maquinas iferem consideravelmente um do outro e por isso o rendimento pode cair ‘muito coma transformagio". O terceito critério de classificacio € a diregdo em que o fluido escoa no interior da maquina, distinguindo-se maquinas ratiais arias ristos Nas radiais (fig. VIII-1) 0 escoamento é predominantemente perpendicular a0 eixo de rotagio da maquina, ao passo que nas axiais o fluido atravessa a ‘maquina na diregdo do eixo, Nas mistas o escoamento é parcialmente axial e parcialmente radial ‘at it Fig, vil-1 - Escoomento pela maquina BOMBEAMENTO DE LIQuIDos 3 Nestes trés primeires capitulos estaremos interessados nas méquinas geradoras. Faremos uma descricio geral dos principais tipos de dispositivos empregados na indtistria de processo quimico, dando suas caracteristicas téenicas para facilitar a escolha e especificacao por parte do engenheiro de processo, O projeto mecanico e o detalhamento construtivo nio sio tarefas de processo. O engenheiro de processo escolhe ¢ especifica ‘com base nos tipos € modelos padronizados oferecidos pelos fabricantes tradicionais do ramo, mas a assisténcia do fabricante ¢ indispensivel para se chegara melhor opcio. Cuidaremos seperadamente neste capitulo dos dispositivos para elevar & bombear liquides e, nos seguintes, focalizaremos a movimentacio © compressio de gases. BOMBEAMENTO E ELEVAGAO DE LIQUIDOS MECANISMO_ ‘A movimentagio requer a transferéncia de energia para o liquide. O escoamento é induzido por uma ou mais das seguintes causas: gravidade deslocamento impulso forca centrifuga ‘quantidade de movimento forcaeletromagnética A gravidade, que foi a primeira forga propulsora utilizada pelo homem, ainda é empregada frequentemente hoje em dia e continua sendo a mais, barata © deslocamento & custa-de partes méveis das méquinas ~ palhetas rtativas, einbules, pisttes, engrenagens ow diaftagina ~ ow de gases pressurizados é um modo eficaz de promover o escoamento do liquido. [As bombas de escoamento axial empregam © principio do impulso Ieciinico, geralmente em combinacio com outras causas A forca centrifuga acelera o liquido © depois 0 dispositive promove 0 au- mento da pressdo custa de uma reducao eficiente da energia cinética. A forca centrifuga também costuma ser utilizada em combinacéo com 0 impulso mecinico em bombas que, na verdade, operam em duas etapas: uma de aceleragio axial por impulso mecinico e outra de recuperagio de pressio na direcao radial por agio centrifuga SAA AP OH SAAAAARAAAAAAAADABAADADDBWMWWY ‘ CAPITULO VIII > ‘© aumento da quantidade de movimento de um liquido a custa de um fluido motor é empregado no bombeamento de liquidos corrosivos, muito ‘embora Sua ineficiéncia e 0 elevado custo de operacao sejam caracteristicas desfavordveis dos dispositivos desta categoria. Exemplo tipico ¢ 0 eetor. A forca eletromagnética s6 pode ser utilizada se 0 liquide for conditor elétrico, sendo este 0 caso dos metais fundides e dos liquidos de resfriamento de reatores nucleares, que sio bombeados & custa da forca provocada por um campo eletromagnético criado em torne do tubo pelo qual o liquid esta circulando. TERMOS TECNICOS ‘As bombas sdo caracterizadas pelos seus parimetros de desempenho: capncidade pressdo desenvol poténcia Uae rendimento 1 Gcidade, universalmentsentendida como sendo a vazia wolumétric que a bomba consegue propiciar é, na vercade, melhor quantifcada pela vaz0 em ‘massa. Certas aplicagbes requerem bomas de grande capacidade, assim como ha situacOes em que a necessidade é movimentar pequenos volumes, Costuma- se representévla por Q, sendo quantficada em m’/s ou m/h. A vazio em ‘massa é representada por ri e expressa em kg/s. A diferenca de pressio propiciada pela bomba entre os seus bocais de entrada e saida ainda € tradicionalmente expressa em termos da coluna de liguido que corresponde a essa_diferenga de pressio. (mCL), muito embora seja recomencivel media em unidades de pressio do Sistema Internacional de ‘unidades. ssa coluna de liquido é a altura total representada por H. Seu significado é melhor entendido com aunxiio da fig. VIN-2: X;= altura geométrica de sucgdo (mCL) altura geométrica de recalque (mCL) ppressio manométrica no tanque de stuegio (Pa) resséo manométrica no tanque de recalque (Pa) pPressio atmosférica local (Pa) = perda de carga total na sucgio, inclusive equipamentos (mCL) perda de carga total no recalque (mCL) perda de carga total na linha de bombeamento = hig, hg, velocidade no tanque de suecio (m/s) velocidade no tanque de recalque (m/s) BOMBEAMENTO DE LiQUIDOS 5 Fig, VI-2 - Cargas numa bornba Aplcada entre a superficie livre do liquido no tanque de alimentagio ¢ a secgio @ na entrada da bomba, onde a pressdo manométrica é Py, a cequigio (4-24) conduz a uma expressio na qual todos os termos sio alturas de coluna de liquido: Pte yy. Ve Bah, K+ tL st, en Ps 2g” pg 2g Altura ou carga total na sucgo & tiga BetPeg Mat P xg ty, 2g pg 2g ovr adotando comercefestci de llamo elzodaboutba mye EBB a olny a pe 2g op 2g illite +P, vi #4+Xp+—he hy (83) getty 6 CAPITULO A diferenca a ser vencida pela bomba é a expressa em mCL: Pa-Ps "Ps iH +(Xq~ Xs) ou 4) 4a energia fornecida pela bomba a unidade de peso de fluido em escoamento. Isto fica mais evidente se compararmos esta equagio com a (4-24) obtida pela combinacio das duas primeiras leis da termodindmica para 0 caso de fluido incompressivet . We AP ax 4 Me tlig (CL n/N) 6s) gps 2g Observa-se que a altura total H corresponde ao trabalho necessério para vencer as perdias da unidade dle peso do fluido 0. Serd suficiente multiplicar o seu valor pela vazio em peso ww) 66) /s)=Qp Q =vazio volumétrica (m*/s) 1 =densidade do fluido (kg/m?) § =aceleragio da gravidade local (m/s2) H =altura total a ser vencida pela bomba (mCL) Aaltura ial 6 frequentemente expressa em termos de coluna de gua =H dan = qagH (mca) A Poténcia consumida, também chamada potincit itil ow rnormalmente calculada em termos da vazio volumétrica, sendo 0 ‘expresso em watt ou kW: —W= QpgH wm (8-8) aera eventualmente nteserr como snbolo de durante a seegio de for oes, wabalha-se BOMBEAMENTO DE LIQUIDOS Ops West KW) 6») -W=QsH, (kW) Expressoes variantes sao apresentadas na tabela VI ‘Tabela VII of.) ]@)«]"]a lw 1 ifs | kg/m? 5 | met ke an ifs | kg/m? oar | mc. uP a ws , mca | HP sa3 7 a ani ti gu tals | og | mee up | eH tas | gat | mee He a5 igss | oat mca | HP 86 man | kg/m? sat | meu ww ew nth |e Sax wh 981 mca | ww | 2M | gas 367 Ht m/s | kg/m ost | mc HP Qt 619 7 Dane ay ost mc oH, | 20 O rendimento mede o aproveitamento da energia total forneci acionamento a0 eixo da bomba. Perdas por ar fazamento e reciclagem fazem com que a poténcia real a ser fornecida no eixo seja maior do que a potncia titil que acabamos de calcular: ” = rendimento da bomba 621) © sett ty forem wtilizados em mm (de Clow CA) as consantes do denominador deverion PHAR OAAAAAAAAAAAAAAAA2A99997999B7BTBDM MOCO Oe eee eee ee eBay 8 capiTUuLo Vi Embora pareca estranho, os principios que norteiam a escotha das bombas para as instalagées quimicas ndo so geralmente os que conduzem a0 rendimento maximo. Na verdade, rendimentos inferiores a 10% nao si0 incomuns pois, mais importante que um bom rendimento é manter as especificagdes durante longos periodos de operacio, minimizar o desgaste ¢ '@ manutengio ou se ter reserva para atender aos picos de operagio, que 3 vvezes atingem cinco vezes as vazes de marcha normal. Por isso, trabalhar com baixas velocidades e rolores superdimensionades as vezes poder representar boa prética de projeto, mas convém mio generalizar ou exagerar. DISPOSITIVOS EMPREGADOS Os tipos usuais de dispositivos uiicados para mover e elevarliguides pertencema duns calegorias gees bombas dispositions especiais tanques de sopragem elewadores a ar cjelores BOMBAS Sto os dispositivos mais importantes. Sua classificagio ¢ feita com base no movimento das partes moves que realizam o bombeamento, distinguindo =se bombas reciprocantes centrifuges rotatios cespeciais ‘As caracteristicas relevantes para se optar por um determinado tipo sio a capacidade e a altura total necessérias, mas outras também deverio ser levadas em consideracéo, podendo até predominar em determinadas situagbes. O grfico da fig, VIF pode servir de orientacao para definir os campos aproximados de utilizagio de bombas de deslocamento positivo, centrifugas, axinis e de escoamento misto. Contudo, a tecnologia esti sempre evoluindo, o que significa que aparecem a cada dia modelos novos de_um determinado tipo que podem extrapolar os limites indicados. na figura. BOMBEAMENTO DE LiQUIDOS. 9 Fig, VI-S - Campes de ulizagéo de bombas BOMBAS RECIPROCANTES ‘Apesar de serem as mais antigas e de suas limitagSes de pressio capacidade, elas continuam satisfazendo, Suas caracteristicas bisicas sto resisténcia, flexibilidade e economia. Aplicam-se para allas pressdes de saida, até 50 MPa, e pequena capacidade, O inconveniente & a descarga pulsante. A denominacio decorre do movimento de vai-e-vern do elemento résponsivel pelo bombeamento: pistio, émbolo ou diafragma (figuras Vill-4, VIS, VIU-6 e VII). rate pulsagao tanto wd do 008 o weap oe Ly Fig, Vil-4 - Bomba reciprocante 10 CAPITULO VIII principio de funcionamento das duas primeiras é idéntico. Em seu movimento afastando-se do atberotc, onde esto as vélvulas, o elemento Ginbolo ow pistdo) provoca a aspiracdo através de floulas que se abrem durante esta fase do ciclo e, em seu retorno, comprime 0 fluido aspirado, que sai através das valvulas de recalque. As bombas com um. Linicocilindro de bombeamento sao simplex. Seu funcionamento é pulsante porque a descarga cessa durante a aspiracio. E, uma vez que a maioria dos liquidos ¢ incompressivel, basta um pequeno movimento do pistio. para diminuir a pressio ¢ a valvula comeca a abrir aos poucos (porque o pistio esté se movendo lentamente). No fim do curso a valvula retorna para a sta sede. O curso de descarga tem inicio na reversio do movimento do pistio e s6 neste ponto comeca a elevagio do liquide. Entio a velocidade do liquide na entrada e saida da bomba cai a zero duas vezes por ciclo. Ha bombas com dois, trés ou mais cilindros, sendo conhecidas como duplex, triplex, quadruplex, quintuplex, etc. A pulsagéo toma-se cada vez menor A medida que 0 néimero de cilindros aumenta. A variaco de velocidade de uma ‘bomba duplex durante 0 ciclo 6 de 160% e cai para 25% se cla for triplex, pata 7% no caso de bombas quintuplex e a 2% no caso de uma bomba nonuplex. A tinica diferenga entre uma bomba de émbolo e uma bomba de pistio reside no formato do elemento mével e da gaxeta. O pistio é um disco espesso plano e a vedacao com o cilindro, para evitar vazamentos,é feita com anéis periféricos que se alojam em rebaixos do proprio pistio. O émbolo tem mais propriamente a forma de um eixo alongado, sendo a vedacio feita por meio de gaxetas na extremidade ou no centro do cilindo, Diversos arranjos dos bocais de succio e recalque sio utilizados, de modo a facilitar 9 projeto das. tubulagies. Sd particularmente aplicaveis a0 bombeamento de fluidos viscosos, mas'nao se prestam para trabalhar com suspensdes. bona de cae cam val. Tipe ouite Fg, VS - Bomba de émbolo duplex BOMBEAMENTO DE LiQUIDOS n Muitas vezes as bombas reciprocantes so equipadas com garrafas de pubasio (fig. VIIL6). Sio reservatérios cheios de ar e que se destinam a faclitar a descarga: o ar & comprimido durante a sucgio e inicio da descarga depois se expande, ajudando a completar a descarga. Seu volume deve ser seis a oito vezes a cilindrada das bombas simplex e tris a quatro vezes a das duplex. Definicdo de termos (fig. VIl-7) D= diametro do elemento mével (pistéo ou émbolo) {m) d= diametro do eixo motor (m) ‘curso (mn) folga (im) niimero de cilindros L L, c= F fator de atuagao: 0,5 para atuagao simples 110 para atuacio dupla J = correcio da capacidade devido ao volume ocupado pelo eixo do pistio durante o curso de bombeamento f=0 para atuagéo simples f= 1,635 x 10%EVC (m?/s) para dupla agio 62) POOH SHAH AAAAAAAAAA AAA 9999999999F 2 capiruto vir g p= densidade do fluido (kg/m?) = poténcia itil consumida (kW) 2 indrada ou volume de deslocamento = “2°, (m8) V, = volumemortoou neciva = Ly (a) m= relagiodo espaco nocivo N= freqiiencia (s") : v= velocidade do pistao = LN (m/s) % = rendimento volumétrico = 2 @ Qp = capacidade tedrica (m?/s) Q_ = capacidade real 2000 KPa (o) Pitio nolo “ilo 1 35 30 0 2 “o 55 6 20 6 o 50 30 n 6 a 50 76 ” 6 60 78 ~ 6 70 80 * @ Carga de aceleragao Uma vez que a vaza0 nas tubulagdes de succio e descarga é varidvel, 0 fluido deverd ser acelerado ¢ retardado um certo niimero de vezes em cada rotagio. Como 0 liquido possui massa, ele deve receber energia para ser acelerado, 0 que requer um excesso de pressio no tubo de sucgéo para que a aceleragio ocorra sem o perigo de cavitacéo. Pode-se caleular em cada situagao, obtendo-se em resultado a carga de aceleracao fy, em mCL. A seguinte expressio, adaptada da rel.”,€ ati: (© abitas vezesrepresentads por MHP, BOMBEAMENTO DE LiQUIDOS 15 4-H 628) ary: somprimento real da linha de succio (nao €0 equivalente) [N= rotacio do eixo da bomiba (=") V.= velocidade no tubo de succao, com valores maximos recomenclados na tabela a seguir (m/s). ‘wc ids 9) tie Fait) 7 z 3 5 per 1m | 06 3 @ trier so | as os 05 swinger |_s0_| 25 12 0 C= constante que depende do tipo de bomba duplex de acio simples 120 e triplex 40 , quintuplex 2A sextuplex Ww nonuplex 13 =constante que depende da compressibilidade do liquido liquidos incompressiveis (ex. gua desaerada) 1,4 ‘maioria dos liquidos 18 liquidos compressiveis, 25 = aceleracio da gravidade (m/s?) NPSH Ea diferenca entre a pressio de sucgio ¢ a pressio de vapor do liquido, com a bomba em funcionamento normal, sendo geralmente expressa em tunidades de pressio. Assim, se uma bomba reciprocante necessitar de um NPSH de 14 kPa para égua ou propano, isto corresponderé a 1,43 mCA quando bombeando agua ou 2,86 mCL quando estiver trabalhanda com propano. POOH OAAAAAAAAAAAAAAABR S299 ‘puiboyorp oquiog - INA Oi euconse won) “GUA Sy) ons ‘eudiajesp op orSeunojep wad openuowtsour 9 opin 0 se ojanxo “uquiog ep [Paglt olws|UeDAW! © wo> oBsa20ud ap OpIny OP OIA opequo 0 senA9 v eunsap as anb 9 oonseid no ound “eyPeIIO ap [AAP euSexjerp um v opofi pjs9 oxo olno reads oyueroadisox equiog eu voveuvia vad 5a g’p 9 g/L ana apeppojan woo epeuorsuaunyp Jas axap opts%4 3p sR conbesqnd ap vyesse8 101 + oxtons ap eurrceu P sazan san anb op s0¥au apep!oojeA woD epeuoIsioWNIp 498 :axap vSiaosap 2p ol V ‘emyoqe ap ep %01L anb op souou o¥reqesy foyzea e ered epeuoysuaunyp oss ap vynaqpA 19) * opsesind ap eyexre8 wroo epedinbs 198 * '5/ut | 2 ¢{0 anu apepHorpa wio> epeUoIsuaLUIp 195 * equiog vp opxauos v anb op sofeur syeurutou soyueusey stop mo UIT JOS ap opssaxd a soaIndy140 OLNAWVAAWos sayeang x08 9 ‘So o1e4 woo sepoy ‘seam ap oununut 0.19) + od oyuenb eyna oF) 195 :Paap onans ap may ‘ovtons 2p qm ow 201304 no oyWoUIopaL sexqanb ered orsusodsyp 19) « anbue} ot opmnby, ap ou [Panu op oxiege iso woaap owoja1 2 ogSequauul|e ap soqi sesose8 seyjog ap ovdezedas v soyypey exed sopayoa 10) + atoyjodns e urosrqns sosv so exed o1ryssaoou epugpser ap oduioy o sepidod waed apues® aquaumuamyns 20s + ‘Seon sLoxDe1wo saquqnas sv so) aAap opons ap osu jadsor v svongad saobepuowooau sowarep ‘saypeiap op ossaoxo opuening, ‘Oantsod ojowed0|s0p ap equiog eu ap oWMoLEUO!DUTS ‘woq o exed aiuewodun steur oye} 0 9959 9 “apeppojaa ep stodaq oxSepeysuy ‘ejuo201d;201 oquog Dun ap D>4512,20109 DLIND - MIA “BLL (uso ‘ovSepa 820) soiyour oyrenb souous ome) gies ofnBuy 6 “gTLA “Sy vu ep ¥ p19) vp opuaroquose opu ops “eypLad ovSepaa assoanoy] 98 “fos no ‘etm asso ond 09 xp o a way w a5 eureep ou fepuDA wo IN ‘ueystio> apeppopea e “O) ovzeA v UHOD fF] vprAfoauasop oxssoud fp oFeEA © opus ‘fos no "oquog ep omen ap tanto a wonsuppeie> ain, MA o1navo. or 18 CAPITULO VILL BOMBA CENTRIFUGA Devido a um grande trabalho de desenvolvimento, a bomba centrifuga é atualmente a mais usada na indtstria de processo quimico, com capacicla- des que vao desde 0,5 m/h até 20 000 m'/h e alturas manométricas entre 15 e 5000 mCA (60 MPa). Bombeia liquidos altamente volateis, lamas ¢ liquidos em temperaturas até 450. Suas vantagens sfo a auséncia de pllsagio em servico continuo, a simplicidade de construao, 03 baixos custos inicial e de manutengao, o pequeno espaco ocupado e a operacio silenciosa, Partes Constituintes CConsta de um rotor ou impulsor com pis, e montado num eixo girando no interior de uma earcaga. O rotct € 0 coragio da bomiba, O liquid chega 20 centro (ou olho) do rotor através de um bocal de sucgao, é forgado através das liminas do rotor até a periferia, onde chega com velocidade elevada Saindo da ponta das laminas o liquido passa para uma cémara periférica onde ocorre a transformacao da carga cinética que recebew no impulsor em carga piezométriea, para finalmente sair pelo bocal de recalque (lig. VIll- 10). As bombas multi-estigio tém vérios motores montados em série no Fig, VII-10 - Borba centituga Quando 0 rotor dirige o liquido radialmente por agio centrifuga ele é dito radial. Neste tipo de rotor, que & 0 mais comum, a maior parte da conversdo da energia cinética realiza-se na voluta periférica. As pis de um rotor radial 30 geralmente curvadas para trés. A succio pode ser simples, quando o iquido € alimentado por apenas um lado, ou dupla. A fig, Villa mostra trés tipos de rotores radiais. O rotor fechado tem paredes laterais que ‘inimizam vazamento entre a descarga e a succao, sendo empregado para bombear iquidos limpos. O semi-aberto é fechado s6 na parte trascira ¢ ‘o aberto no tem parede lateral. Os dois tiltimos servem para bombeat liquids viscosos ot contendo sélidos em suspensio. Sio fundidos numa tinica peca, BOMBEAMENTO DE LiQUIDOS 19 ecto sontaboro ) -Rotores ras CA (©) - Rotor ex ©) Rotor ipo tubing Fig. VII-11 windy ep ajuauteramp sopniqo oBs {vio} eam ep 9 apeppede> ep ‘ojuouutpuar op oxSa1109 ap so10%8) 50) (oz ‘epeayrradso jy o25e303 IXPUE OjMouNpuoZ ap oyvod ou apepreder ¥ en opueaqwiog opuenb epspoyioadse 0 ona10D &P %OZL 2 OOL ‘08 ‘09 & SMUapuodsoss0D soxojeA so as-MLAMI,E (OL , cei aici SSS sil oxun “Byum08 09090291 opinby oui opuesado equiog 4 ep eonstoperes eam v 4a}go snd sourepuawos94 anb oittourpa2oid ¢ tao cox com) De wy. (H)o. + n= [z-}=%> apuo # fi 1 H (659) 0-0 He ‘ “A a wl y eK oy ¢ Of oF € 15 ovSouso> ap 10} ov aytownyoej s-opue8ayp “epednpadso € opdejor @ osoasia opmby, 0 w0D opur ‘equiog ep 4} apeppedes iptiad owurxeUE ap Ojuod ou epeaYsads9 opdeI01 € "3 9H saigo vied upeayan 30 apod griliA ‘By ¥ « uy=“u € i HD 24H « i rend ap oywoureoquiog ov aagonde eonsyappereD wana € : ep sepngo lo 1 ap stamp] se a1gos sopeayide 10s og1axap o¥sa1109 ap ‘ i soioyej 9 oprepoduut 29s propod vonsiowexe9 vaano ep ovdvzzTe>o] vaigos ‘ ae spjouéoy ap oso op oyaxe 0 ‘osoosta own 203 opeagiiog opmnby 09g i soso2s sop;Nby DIO DoYSs12}00109 BAIN | c i -umwoyde 98 apepruye ap stay sv anb oda aysop j ‘ammo ew a1qos aytioutos 3 “Mk ayuPysuOD oyuaUATpUDE ap BAIN vA > & @ ‘equa y “0ss2201d oursaut ofad epygo 9 elougiod ep vaina y Zy apepPpojaa | 2 q & omaunpuar op a %O sa fy seaimo sv ajuowpeuy 9s-uEyuosop juod soxino wor opuyaday “i = “U9 oy “ounsoU © 9 onioUpUD! tn (es-8) (RE) 2 Gn. ee soaindy144 OLNAWvasWoH. ma o1nLJav> we «€ uM CAPITULO VII satisfazer as necessidades de processo, especificando o ponto de operacao, 6 ditmetro do rotor, rotagio, rendimento, bocais de sucgio e recalque, ‘materiais de construgio, motor e chave de partida, Cateulo Todas esias tarefas poderio ser executadlas com base nas recomendagoes ¢ cequagées jf diseutidas. Na aplicacao 9 utilizaremos a planitha de cilculo que costumamos utilizar em nosso trabalho. Quando essa planilha € ttilizada para repassar a situacio de cada bomba, de uma instalagao, 20 final do projeto, entio tudo ji se encontra definido, a bomba ja esté especificada e o rendimento fornecido pelo fabricante também é conhecido, © motor necessério para acionar a bomba poderé entao ser especificado sem maiores problemas. Todavia nfo é esta a situacio nas fases inicais do projeto de processo. Nao se dispoe de um rendimento e nem mesmo cabe a0 processo a tarefa de cescolher a bomba a ser instalada, sendo impossivel chegar-se a0 motor necessérig. Muitos engenheiros calculam apenas a poténcia te6rica, ou MHP, ‘mas esse niimero tem um valor muito relativo no que se refere & poténcia instalada. Outros selecionam uma bomba tipiea e trabalham com 0 rendimento fornecido no catélogo, mas se expéem a um questionamento do segguinte tipo: por que "essa" bomba? E "esse" o melhor fabricante? Por que “esse” rotor? Nao ha bomba com rendimento melhor? E o custo? ete. Para estimativas rpidas do rendimento de bombas centrifugas pode-se Utilizar uma expressio que simplifica 0 trabalho porque independe da consulta a catélogos ¢, assim, despersonaliza 0 valor utilizado para completar o cilculo da poténcia. Adaptada para as nossas unidades, € a equagao(8-60)": ‘= 80-0,9367H +5 460x 10 °QH ~1,514x10-5Q*H +5,802x10°H?~ =3)028x10°QH"+8,346 x 10°" OPH? 1) = rendimento da bomba (%) Q = vazio (m/s) H = altura total (mC) Intervalo de aplicabilidade: 20(NPSH),, (6-62) Convém observar que 0 liquido comeca a vaporizar quando a pressio P, no olho do rotor cai até o valor da pressio de vapor P” do liquido a temperatura de succio. Entao a (8-61) combinada com a condigio de Jgualdade coitida na (8-62), permite concluir que (NPSHD, é igual a perda de carga entre a sucgio da bomba eo ollie do rotor I, A et PE pg (NPSH) = Re (8-63) Se a quantidade vaporizada for muito grande deve-se aumentar o valor de (NPSH)p elevando 0 tanque de succao, reduzindo a perda de carga ou ddiminuindo (por resfriamento) a pressio de vapor do liquido. Degasagem A desorgio do gis dissolvido ocorre quando a pressio no olho do rotor P,é inferior & pressao P, no tanque de succéo. Por isso deve-se projetar de modo a manter F2P, Uma solugio bastante conservativa~ consiste em calcular (NPSH), utilizando P, como sendo igual & preseo de vapor P° do Iiquido: (8-64) », (NPSH), = £4, og Jsto evita qualquer dano a bomba, porque impossibilita a desorgio, mas conuz & selesio de um equipamento de preco mais elevado. Este método de ataque do problema s6 se jusifiea quando a pressio parcial do gis & inferior a um décimo da pressio total, Se este nto foro caso, deve-se seguir 6 céleulo mais rigaroso que discutiremos. s parimetros a serem calculados sio os seguintes: 1. Fragio em massa do gas dissolvido na mistura hipotética presente no tanque de suegdo i temperatura T, ¢ presio Py; = kg de giis/kg de “mistura” liquida BOMBEAMENTO DE LiQuipos 37 Necessita-se da solubilidade do gés no solvente, © kg de gis/kg solvente. Base decéleulo: 1m de solvente massa de solvente = p, kg ‘massa de gis = ¢kg kg de gas/kg de mistura (8-65) cro, 2. Volume xg de gs por quite iguito im de gasfkg de liquide (8-66) 3, Fragio volumétrica Ve, do gis dissolvido na *misturn” Iiquido-gis existente no tanque de sucgio a temperatura T,e pressao P, = P* Necessita-se da solubilidade do gas e das densidades do solvente e do gas para se calcular antes», eu 1, = volume especifico do solvente=—~_m*/kg de solvente PL 2¢= de gis aT; ¢ Ps por kg de solvente Por definigao Vgu— a (8.67) ™h% Normalmente uma bomba pode tolerar um maximo de aproximadamente 2 3% do volume da mistura liquido-gis desorvidos no olho do rotor, sem. apresentar problemas graves de cavitacdo ®. Pode-se trabalhar com a média de2,5% ou com o valor conservativo 2%. A medida que a pressio na entrada da bomba diminui, o volume de gés aumenta até um maximo que se calcula com as equagbes (8-66) e (8-67) fazendo Pe =P ZxRTy (8-68) (09) - CAPITULO VII valor rear menor do que 25%, 9 quantidade de gis dservida le, podendo ser nora este case, preseo de vapor do ged pode ser tia ay for maar, devese calcula una prs dear de que quando P, = Pa quantdode de sd ‘Admitindocomportamento ideal do gis ea aplicabi 2 fase gasosn e de Raoult aes components dg fragovem volume de pis desorvido da misture liquide quando « presio tial éreduzida desde o valor gue se mantém no langue de suo a © reinante no olho do rotor: : 7 @ = fracio em volume de gis desorvido (valor médio 0,025, valor conservative 0,020) P, = presso absoluta no olho do rotor = P = pressio de vapor artificial P= pressao abso tanque de sucgio P* = pressao de vapor do liquide Esta equacio serve para do rotor e deverd ser um solve, por ser imp! = 10 de uma bomba requer uma garantia de que o desempenho cer eaperndoegeraimente ose coneeg com muito bo aproninast. Contudo, certas situagbes requerem um pouco de cuidado. As bombas de reserva, por exemplo, sio getalmente especificadas com folga e devem tet laglo de reciclo para se manter uma vazao através da bomba capaz de evitar © superaquecimento do liquido. De fato, & medida que a vazio BOMBEAMENTO DE LIQUIDOS 39 diminui, 0 trabalho fornecido pelo eixo provoca 0 aumento da energia {erna do liquido, que podera até vaporizar. Na proximidade do ponto de fhamento a maior parte do trabalho fornecido acarreta aumento de temperatura, A vazio minima de operagio segura pode ser caleulada ‘través do balanco de energia, adotando-se a bomba como volume de fontrole. Sendo -H, a poténcia no eixo, -W, a poténcia tedrica no ponto de smbas em KW, p a densidade (kg/m®), cp a capacidade de temperatura permissivel (O (m8 /s) capa de evitar sup 2,0 €p AT, =(-W.)-[-W,} (6-72) No ponto de fechamento H= H, & -W, =Q,, pgH, x10" (8-9) ‘Substituindo na (8-72) resulta finalmente -W, Pep ay + gH, x10) ae Rar Para garantir este requisito de vazio minima de recirculagéo na bomba deve'se especificar um rotor maior do que o necessirio para as necessidades de processo. Geralmente o imediatamente maior ¢ satisfatorio. ‘A aplicagio 8 ilustra 0 modo de proceder que recomendamos. Um artigo de Yedidiah™ apresenta uma lista com 14 problem: ‘bombas centrifugas e 89 causas, mas deixa claro que o assunto no fica completamente resolvido por ai. Esclarece todavia que, de cacla 100 casos ‘de mau funcionamento, 90 podem ser solucionados através de raciocinio adequado. Eé esta também a nossa recomendacio. Os problemas sio de trés categorias: + problemas hidréulicos reais problemas mecanicos reais + problemas aparentemente hidréulicos Os problemas realmente hidréulicos so'aqueles nos quais a bomba ¢ incapaz de funcionar de acordo com as especificacdes de capacidade, carga € rendimento, sendo decorrentes de defeitos na bomba ou acoplamento com © acionador. Certos probl 4 problemas mecinices reas, inc esta segunda categoria apres ‘excessivo ou ruido. Os problemas apar OOP COOOAAAAAAAAAAAAAAAADAAADAWWW™WY 198 9p yosyay ep s91aI4 Soppd sepeUoy Sopeprac> seu opetors opinbyy 0 axznpuos ered souojor sa e wn ap eBaxduo anb ere eqitog vp oxdeaypour wu ‘9peps9A Bu '> [ePLODHay eqWIOG Y ‘VOU ost exe 9 u/c ‘og apeppedeo -ops syensn seonsyzainere> “anbyeoar 0 2 opSons v aru ojas fowioo enye Seo ep eurayUT ated ep eULIOy Y “EYUN EP spactE OpediO] 2 apuo ‘onbjesor 0 91@ oprenpuos 9 anb ‘opmbyy op oxdendse e worord anb ones um enn ovdons et suaBeuasiua sep oysexedas ya Sy eu opejuasoide 9 vusapx9 woSonoi8ua 9p © (Wze-IIA “Sy mea}: ap o sajduns stew opuas ‘wafeuas8ua ap sequiog ap Sojepout SONU PHL -yparos a sesseunie ‘sesso ‘ouqes ‘dmypreo ‘asauoreUt ‘saquuian a sequn ‘asoasia ‘oSejaut ‘ojejos04p ‘sadosex ‘9sore2es 2 step8aa soop9 ‘seer sopad eproyeduioxs 9 vquiog ap och sopeaquiog 29s wapod anb sopiny ap apepaiea apuesd y “(vu 00s € 9) Ssupeagia ojfnu sagssord 11Sune opuapod ‘opsuadsns wa sopy9s to 718 3 topo Bquiog pun 9p B>qsNo|20109 O1IMD - LIA Od 1" soaindy1 4 OLNAWVAsINOA sa 0 Hy (5? 000 006 910) soso>sta ayuoureye 30 no sopuigax9 ap ‘soyngo} ap ap ssody sosianip gf} -opinby, op efiosop e 9 ovtons & aLjomuos ‘red sejnayea wanssod opt anbaod ovrsid ap sequiog sep wrosoyicy anbyeoar ap ovSisod eu wiogg| o 2 oxtons eu opendse opmbyy o winsne|sua onb 20101 um ap ove vjod wresado onb oanisod oquaures0|sop ap sequiog ovg SVAUVIOUSvEWOR ered os-wezynyy uagnpy 2 yjauue> ‘eaano vu sopeoiput ops (0102 ovzea v ajuopuodsis0>) ojuowey>a} ap owwod ou erBiaU9 ap owsuo) © 9 [eI] eye Y “epelaseN eyUN ep eHEM g as-eMys [eULION ovSeIado ap odwes o “IZA ‘By eu epequasaide 9 22 ye1e> waInd wu) ‘ran wo ppO}PHUI EHX BqUIOG -G2-IIA “OH {OZ-TIA ‘3 vu opeoypun auszoy0> ‘owaureworse o sey y!>0y exed wasn unu sepepeisur o¥s sazaa seinyy “opeypay owo:19 ura sopinbyy ap oPDa1 lua aquawontonbosy as-ueZaidug “(yu sf 9p sousw) [20 eamype euanbad a (yet ggg ap euHioe) apepreded eye ap ovs “aora4 eu ap ode vd oxta op osbamp eu opewuousour 9 opmyy 0 sequiog seysoN sivixy svaWod Sons ap opSeinqn) eu sepenuan eur saodqurens 9 equtoq gouod sagbnpor ‘soye soysod wio> ovdans ap Sogn) :0gs sunuto> sjeur sesne “sepertaa Jas Wwaaap a apd seysq “tv ap ses|oq {wp oyroureuoP UR o wsut “(FisdN) op seurayqoud so “wae ou 2 oxSeauiqey v ayueMp ‘oed no ‘equiog ep epanb v exed seuiade ovduaye ® sourozeurey.> “orsta}x9 ens epo} tao vura|qoud o Ibe ANNDsIp aqe> OLN, -sossep senp sexqno sep v anb op esorpuadstp steut 9 opSa1s09 eng -sopenbapeuy ofesua ap sowoupasord » oxseyngm ep opesoqe yous oe] MIA OTNJavo ov COS OCC OE CESS OOOO UE EEEEOVIIIIFZIIIIIGIE anbyesau 0 aye zmppuo> 02 o¢Sons ap [e20q ‘ov oqun{ opmy op o2Sextdse eooaoid ebeose9 ep 2oyaqUr Ou JINOUTEDENNANXD fopewuour sojor uN (ZZ-TLA “S5) aue> no o>tN~Dxo ap equOG EN Lo}oU fnqor win Fy “sosoosta copmby ied epezsan 10s apod wquiE somag, ap equiog & sase8 unutiduraa a sonow esed eperidosde seu efas exoquiy, sojuozisep sojouod op oquiog -$2-IKA “BH {ez-MIA $y) sopinbsy ap oauseaqeO ened gquauenst ansas seu ‘onoga sazey 9 save saxo exed as-eysoag “wa OOF voy oquiog-re-IIh "SH orsepape Jopw one envoy one eee> 159 yong het ” soaindy14d OLNANVasIwOd epernuit 9 APEPHO|aA ens a anuaumedqsquADXD OpeIMOUE 9 10101 O ~WeZIISap ren © aagos “e040 @ ovSoup win as-iuspojsap “eBnytsivao o¢Se aod “amb seyar steipes seioyred Oyo v oxjenb wo} sonrezttsap seaued ap equI0q Y ‘PprooHe4 oqueg- e2-A OH 2 onions lwo6ouai6ue ep soayojos soquiog -Z-lIA Bly uopro wobcuerBue MA O1N.LavD a sage no ae un uuvfarduo sup, ossanoid 9) soxino ‘opinby] 0 ra,0ur ered sootursour sorou jos sopewasoude ops08 sopmoyuod ste FO “o>tuuINb SHU eu aquanbasy osn wWesHOOUD sopinby ap oBdear|a ap soansodsip @ sequiog 9p stesedso sodn sosioaicy SIVID3d83 SONLISOdSIO gos yuosap o1sjfe ap w[Naypa v se, “ovSons va anbj ‘oppar woo serado no “equiog ep orenborg ap eae einayen pa. 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Um dispositivo empregando ar ou gis comprimido para mover © tanque de sopragem, muito empregado para elevar dcidos. O chega ao tanque ¢ pressurizado com ar ou gis inerte (fig. VIIL-29). forma geométrica elipsoidal que muitas veres se dava a0 aumentar sua resisténcia a pressdo interna, este dispositivo € conhecido como ovo de Acido". Apesar de poder ser operado manualmente, convém prever operacio automatica, para maior seguranca no manuseio do Acido. é i — EI an ‘ 1-29 -Tenque de soprogem elevador a ar‘ & outro dispositive qué lanca mio de um gis para realizar 0 bombeamenio, Emprega-se principalmente para retirar e elevar ‘gua de pocos profundos ou extrair petréleo. O ar comprimido ¢ injetado le succéo do liquido, a profundidade h, contada a partir da do poco e forma uma mistura ar-liquido muito menos densa », 0 que permite elevé-la a uma altura maior do que a submergéncia, devido ao principio dos vasos comunicantes (fig, 0A me do liquido € a elewncio € se que a densidade da mistura ar-liquido deverd ser tanto menor quanto maior for a elevacéo ou, mais precisamente, quanto maior for a relacao entre h, +, € h, Isto equivale a dizer-se que 0 consumo de ar cresce a medida que essa relaco aumenta. BOMBEAMENTO DE LiQUIDOS 47 ‘a nomenclatura que empregaremos é a seguinte jr = vazdo em massa do liquide a ser bombendo ‘vazio em massa do gis motor (geralmente o ar) densidade do liquido densidade do gis a pressio atmosférica local pressio atmosférica local pressio do gas na entrada do tubo de recalque submergéncia elevagio : volume especifico do gis & pressio atmosférica local =— Fig. VII-20 - Flevador aor (© trabatho ttl a ser realizado pelo gés para elevar o liquido deve ser igual 420 trabalho isotérmico de compressio do ar entre a pressio atmosférica ea pressio reinante na entrada do tubo de descarga, o que permite calcular a vazio em massa de gas a empregar: 7O©COOCEOOOOOO0O000909999999999999999 48 CAPITULO VII P in np Sendo hi, a altura de liquido correspondente a pressio almosférica, pode-se Pelt, +h)pg P=hpg Substtuindo chegasefinaimente a fy (674) — hpeeta(teys) is argue rt le ing, UA akan sch ase Ta pecade aa evenie ese eas Reasons ee leicester en ee anes Sa ahecpics o davaticlan Mota Gases Porateh cealga elo recon Scomano Gail Sacer 74) diminui 3 medida que h, aumenta Na verdade o processo ¢ irreversivel e a quantidade de gés serd maior do que o valor calculado, devendo-se introduzir o rendimento 9 do sistema: (75) A vazio volumétrica de gas, Qs, , nas condicdes da atmosfera local, pode ser calculada em fungao da vazio volumétrica de liquido, Q,, lembrando que 2, Pe, e n= Qp ke tham(-®) Qn =O (8-76) BOMBEAMENTO DE LiQUIDOS 49 Ejelor - {f identico a0 utilizado para mover, comprimir gases ow fazer vicuo. {iteralmente uma bomba sem qualquer parte movel. Consta basicamente de fam bocal por onde é alimentado o fluido motor, que pode ser vapor, ar ‘omprimido ou um liquido pressurizado. Ele se acelera ao passar pelo bocal ena caida mistura-se com 0 liguido a ser bombendo. A mistura com enengia ‘ elevada vai a seguir para o difusor onde ha conversio de energia finética em pressio. Um desenho simplificado encontra-se na fig, VIIE31 junamente com um esquema destinado a faciltar a andlise de sew funcionamento. scg50d0 fda Ser bomeeon0 Fig. VII- -Eetor tin, = vazdo de liquido motor (a ser calculada) fits = vazio de liquido a bombear Ay = seegiio transversal da alimentagao de fluiclo motor ‘Az = secgio transversal de escoamento do liquide a ser bombeado (espago anular) ‘Ay = seegio de escoamento na cimara de mistura = A, + A, = sccqio de saida Vs = velocidade da mistura 80 CAPiTULO VIL Balango de forgas PAst(iin Vi trina Va) =P.Ast(iin +t2)V544PyAy (8-77) Desprezando a perda de carga AP,, por atrito na parede, e simplificando, resulta (Px—Pa)Astin (Vi ~ Vs) = tits (V5 ~Va) (8-78) A equacao da continuidade pode ser escrita entre a saida do bocal e a safda do ejetor PVA +p2¥ = 0VsAy (79) permite obter V, em fungio de p; , que nao se conhece por que depende da vazio iit, de fluido motor a ser calculada. O recurso é obter uma expressio envolvendo estes dois parmetros e resolvé-la por proceso iterativo, juntamente com a relacio entre as densidades obtida com a hipdtese de aditividade dos volumes: (8-80) Tim - Pr" Pam Da equacio da continuidade tira-se Ye panna 81) ‘A vaaio de fluido motor 6 tirada da eq. (8-76): © Vj-V, P-P, V,-¥, V-%y? fit, Substituindlo V, pelo valor dado pela (8-81) resulta finalmente sn 9 eqwioq ep [eIoy eaMYTE eaoU v yas yenb “opaKEp ‘u/auocr ¥ apepped pou ered Jo}01 Op one 0 fond y “opvounptos 204p% ‘ow YUE 09 © 4/4 009 10q wis e eiado onowigp ap wt ¥9 ap syeper spd ap soyor o> enjNUDD equI0g 2N €0000-£-'01 equepod “yu 77 = oxveredes ep ojwuow ou ‘orp ov opssoxd vou. oc000 "0 ea 78600" 0(0001)0¢'0 =""67 = oRdes0,a0W 40d wxe> ap epuod "Wadg¥ oe = opinbyy 0 auqos opuenye ogSesajane 9p S10) 28/8 2166000 - N FLO 28/10 A POL00'0 = ™ (0= 0) runny ovSes9;0¢ (on zzt010)so (1 zetor) ro yoann eteopoe s/pt Neoro="2 0 enue apeppoye {W1Z164010 = una Z's = o¥Sons ap eyUr ep owsonay onowEID =!a wzro=orpMPoponsue =‘ woco=osN9 =7 (/p) ePSueapeppopea + (wedsyoxSeyox = webs ona op ore0e w open oeSns ap oxms op aSony foxtonsap wy eu opynby 0 sesapape wzed euayssonou euiusu 9 voyeyso oessaid e apuo “oxpuyp op epesqua eu (e soyeur9 oxSexndas ap epuapue) oo es Soaindr1 ad OLNAW Vass, ‘yo 771 91000 sends ean up emposq ons £9 vOut OL» oy mp beomal foto ap ee OSes No Oop seu wis quo ep sez ap eu apepEO} EDEN TE ‘outdo go> 9g a9 ec ono ap un gs 9p eama> wed ery mp op om op omeqe ws ¢ open auc map end ea uth Joe oP {mo 9 anu 3p gc ap cup cs ‘owe sds op aueoidns eo Cup rovendy, Wt oLr't =M- (eee) ss poy “DU L07'01 = 692'0~ 914'01 = od SH = “UHSAN) (62-8) Vow eheac0=az19000= 8H “Laapuady —11SuN “TOM! 82641 = 9Z¥0L- S82 = SH-"H =H (8) evo eopap nny Dw sevec=12v840+¢6+00C0L= HH vou geet = "a on" mg6=4y, ‘ow 1's= efoosqn1e) 'zen00=) uu ze'eg= aq’ Mg) = > atealltacvell S861 orfoowejeceaoo sy opgte = 12000 yu ope = SS = o="A woss= "147 (crousasod)s’s + (e1008)y0 + (enon) (a)ot+(epenuo)et+91= "747 anbyoaay MIA O1navo. ws € € « € € € € ¢ € © « « ¢ € « ty € c € c « « ¢ € c t € c ‘ me CAPITULO VILL Novo dimetro Da (8-46) 0,355 m [Nowa altura total ean) 6-48) ‘ou seja, uma reducao de Aplicagio a ‘Uma bomba contifuga opera a velocidade de 3500,rpm desenvolvendio uma pressio de 55 mCA no seu ponto de melhor rendimento. O rotor tem 200 mm e a Capacdade nessas condighes € 14 m#/h. Uma nova bomb, geomericamente semelhante a esta deverd ser construida para bombear 120 m8/h a 90 m de CA Especifique o now difmetro ea rolagi. Soto Rotagto espeifice o AR 508 oy om N (ss Rotago da now mba Melhor especificar 1750 e recaleular Hy ws50_( mY 1728 “(90 BOMBEAMENTO DE LiQUIDOS 55 1-915 mCA ao dmeto No ponto de igual rendimento tem se, pela (8-38: 4,8, 2. [220,350 A teehee taf a 887 mm Aplicagios Um ejetor devers bombear 70 kg/s de agua a 23 C até a pressio de 306 KPa ulilizando agua, também a 23 C, como fluido motor. A safda do bocal de injeio da {gua sob pressio tem 0,1 m de diimetro e o da cimara de mistura & 02 m. Este é também o difmetro na saida do difusor. A pressdo na cimara de mistura é de 270, Pa, Pede-se a vazio de gua pressurizada a ser utilizada como fluido motor nesta operagio. Solugio Do apéndice B-2 tira-se, por interpolagio, p = 997,5 kg/m®, Portanto a velocidade dda gua pressurizada sera Ar Ubilizaremos a equacio (8-83) com os seguintes valores das variaveis: ‘ty =70 ke/s 2297 m/s 106 000~270 000 (0,03142)° (002356 "i 0702356 a2? Substituindo: POCO COR AAA O444499999999999999999997 g Ce SOS SSS SWS OTE ere eee capiruto vut fn, myn 080 7.8308 cae Tirase 131,97 kg/s. Velociade mst do boca Aplicagio 6 ‘Uma bomba recebe gua dle uma torre de resfriamento, saturada com ar a 30C. A carga geométrica de succio pode ser admitida igual a zero e a perda de carga no tubo de succéo & 3,50 kPa. Desejase conhecer 0 NPSH disponivel nas condighes nnormais de operagio e na condigho extrema de operagio, que é no inverno, quando 8 temperatura da agua desce a 5 C. Compare com o valor obtido sem levar em conta 0 ar dissolvido, Soucio 2) Condiges noma de opera, Solubilidade do arna goa 8.30 C= 1564 (nas CN) por mde gua Presto de vapor da igua a0 C(apindice B2) = 001242 b= 4242 kPa Densidade da igua a 30 C= 995,62 kg/m? Volume especfico da gua 1a ma 6 Fragio em massa de gis na "mista Base de edleuls tm de gua gua = 995,62 kg, 1564%10", ardissolvide = WOO 10202 kg opm == Spa oyppy ~ 2002810" hg de arg de “mista BOMBEAMENTO DE LiQUIDOS 87 resto slut no tanqude ho Py 10,2054Ps une deh por ge dai oso wx stad 83009)9 ps0? deg dei Fragio volumétrica de gas na “mistura” 1742810" 6) 001706. mi? de gés/m? de liquide (1.71%) iya2sc10" + 582 |A pressio minima aceitivel no olho do rotor & a pressio de vapor do liquido, portanto os valores maximos de vg e Vq 880 325, 4242 Yoy = t408 x10°9 2O32S «16202 10-5 o/h « Ve, =0.29302, mm, om sea, 29,025 CObserva-se que, mesmo sendo pequeno no tangue de sucgio, 0 volume de gs pode tomar-se importante 4 medida que a pressio diminuir na entrada da bomba. Deve- ‘se ulilizarentio a pressio de vapor artificial para caleular 0 (NPSHp: 1 Raa yi, 20) 1 hinisasjoraas) Tora, LMIB x10 Po_fy__ Po 1 “yo1335('" 104325, 995,60 7) 0,025 166884 KPa= Py, Resulta p Pode-se finalmente calcular (NPSH), com a eq, (8-70) Py__ 101325 ag 995,695) joa742mCA ial CAPITULO VIII hm "ts 995 621981) 13584 mCA, peo 6688 1 SEgaeRyAUEMCA A(NPSH) = 10,3742-0,3584 ~ 4.7802. 52357 CA Observa-se que teria sido maie facil trabalhar com os diversos termos em kPa ¢ converter em mCA s6 no final rst ou seja 1) Nas condigdes especifcades para o inverno 0s dados e calculos sio os seguintes: T.=5C Fracio de ar em peso na Sgua calculada com dado da tabela 3.121 de Perty-Chilton: 2319 % 109 Pressio de vapor da gua ~0,008719 b= 08719 kPa 6990 kg/m A perda de carga sobe para 352 Pa Densidade da agua Valor conservativo adotado para: 0/120 Densidade do ar = 12713 kg/m? ACG7IVforece 2 =5686I5KPa= Fy * Com 70; (NPSH)9=101325~352-55,8643=40 407k o 4788 CA ©) Desprezando oar dissotvidea 30 Ccalcula-se diretamente (NPSH)p =101,325 350 4,24 3.5830 KPa BOMBEAMENTO DE LiQUIDOS 59 4 95815 mCA ~ onserva-se que o valor realmente disponivel no inverno é menos da metade deste, 0 {qe resalla importincia de um cileulo cuidsdoso deste parimetro durante 0 __projeto ~—Aplicacio 2” ‘Um gis de sintese (Syngas) proveniente do condensador final passa por um eparador que opera 35807 KPa e40 C e do qual o condensado &retirado por meio de ama bomba centrifuga. O nivel de condensado no tangue ache-se 1524 mm Seima do exo da bombs e a perda de carga na linha de sucgio 6 345 KPa. A ‘gio do gis enviado para posterior processamento é apresentada na tabela {Vite juntamente com as constantescritcas das componentes. Desej-se estudar © [NPSH da bomb a ser selecionada ‘Tabela VIIA eon % clr TO at ©, 3830 su B co. m0 159 35 sa 288 Ba city oo “25 ey HS: 086 704 389 Ny om 7 3 1,0 016 10000 Sotugto ‘As presses parciais sio calculadas admitindo comportamento ideal © a aplicabilidade da lei de Dalton & fase gasosa. Admite-se aplicivel a lei de Henry & fase liquida: p= Py=582976 y c=Hp y= fragio molar do componente na fase gasosa = concentragio do componente na fase liquid (kg/kg de égua) adaptagio da rel. 29° 2? PROC OO OOOO O999999999999999997 40-9) 9 va 44 = Ya lwoMTUE.iodea ap opssaid v sowsnzezty ‘oanearesuo> opm opeynsor wn v azmpuos 10d Pasay! soda ap opssaid v opuas Owo> osn nos o anb opout ap ‘epesoja onus quotas 9 ovions war see sop yepaed opssaid e ‘ope oxno 10g “wsIEINO opens WM ‘sensor opt stod * 4¢y4GaN) 0 1n>qe> exed wpeztan 198 spa oD (8 GZe"2.9 IR) ‘op sodea ap ovssaid wv anb epaaas soyea 949 “yz & souodins opus eo Size conto = AUTOS - 2 ws opinosapsto pan 34/4 S100 oo ‘opin ap oy sod se ap anyon, eso rv0eeTO voea0 _eamsu, 9p 34/34 oszz0= x He9-9) eto, V 34 zzes0= 30/34 Zz66= "6 a= S4/ se ayouseunid 9° opungD “gS 9P pop oped opeyra}> gi9s ean ep apeprugSSaIdLIED 9p 44) O wort aie ar ware m0 aro N wo = se wi 00 va = =x aio ware a ea aro we ty sees “yee | onde " “20001 2 2004 SMA trae, 1 aoa rede apto GNA Bogen eu as-ameyDe sOmDq89 SO ‘ayuauodinos epe> 9p zepo2qout vsseur ead 2 opuipiarp sepngo ovs engy ap S4/joury wa svOSenVaDuO9 sy ‘er ajuauodino> op jepaed ovssaud = d (uuyeen8y ap 41/35) Aauop4 9p aywEsuOD = 7 MIA O1NAJaVD 09 a cariruto vit Resa P =sti0 ka = Py (NPHS),,seré obtido através da oq, (8-70) mas com a diversas parcelas expressas cem kPa: (NPSH),, = Ps + peXs~ phe, ~ PS (si), = $907 + 9922{981)1 24x 10 —345-s110 (PSH), = 59071483345 -S110=808:384 KPa = 808384 Pa __ 808384 7 ou se (srs) = spjoaiy S385 CA Para jstficar © que dissemos a respeito do uso da pressio de vapor do liquide puro nas equagies (61) ¢ (8-64), utlizaremos estas equagdes com a pressio de vapor PY =7,375 KPa 2) Bq. 61), comas parcels em kPa: (NPSH) = 5907+ 14,83-345~7,375 = 5911 kPa 02,8 mCA b) Eq. (6-64), obtida com a hipatese P= (asin, 1501-528 oar mca Observa-se que, na situagio discutida, 0 resultado obtido na hipatese a nio causaria nenhum problema, pois © valor correto (Bm) é muito maior do que o requerido pela maioria das bombas. Contudo, isto poders nio ser verdadeiro se (NPSHp for relativamente pequeno. Numa situagio dessas, 0 (NPSH) poderd ser menor do que © valor de (NPSH)p calculado com a e9, (861) (caso a), porém maiar do que 0 obtido através da ¢q. (870) e haveria uina degasagem excessiva, que causaria problemas de operagao, podendo até danificar a bomba. Por outro lado, 0 resultado conservativo (caso b) traria em conseqiiéacia a escolha de uma bomba mais cara, com menor requisito de NPSHH, ou a necessidade de um aumento do (NPSH)p, havendo o encatecimento do custo de implantacio. Aplicagios ‘Uma bomba seré empregada para bombear égua a 95 C, a razao de 50 m®/h, contra ‘uma altura tolal de 64 m. A curva caracteristica 6 a da fig. VIILIS. O diimetro do, rotor € 370 mm €, 0 (NPSH)y , 1,70 m. Como reserva, pensa-se instalar outra bbomba da mesma série, mas com rotor de 380 mm. As poténcias no ei de fechamento so respectivamente 24 kW e 35 KW. Deseja-se verificar se a vaza0 de reciclo da bomba de reserva seré suficente para evilar 0 superaquecimento da Sigua quando a vazio enviada para o processo fora especificada, Soto Do apindice B2 BOMBEAMENTO DE LiQUIDOS 6 densidade de gua =9615 kg/m? pressio de vapor a95 C = 0453 b= 84,53 kPa calor especifico = 4213 kJ/kg. C “Aumentode temperatura permissivel ++ (NPSH)p =8433+1709615)981x10°=100.56 KPa temperatura de saturagio (6-2) =998 C pressio de saturaclo = Fig, Vill32 - Curva earacteriica da bomba Quando a bomba de reserva estiverfancionando, estar enviand 50 m?/h para 0 proceso 16 m/h estar recilando a pressio de operacto de 64 m.A pressio de fechamento de 76:m esta varo ser (ig. VES) ‘A vazio minima segura de recirculaglo com o rotor de 380 mm poderd ser entio tolealada pela ey. 73) 35 ptr fs = 625 0/8 ssiseanes)<3argi0>] Como a vazio Q, 6 maior do que esta, 0 rotor de 30 serd satisfatria e poceria até ser um pouco menor Gntermedisrio), por exemplo 375 mmm, Aplicagio9 Um poco forneceré gua 220 Ca razio de 15 m/h, contra uma alturs total de 133 ICL, com um desnivel de 640 m entre a borda do poco e o nivel da sgua. AS OOOO OO OOA AAA 42494949999979979999999% Aq owpon o ered -1Qu1 e9e9: a9 oH ove -TDUH Lag: aD oan oered 7D IyH'O1 = cogo= J Sowa} (AEOOrAI-se 9 (ADY00-AI-SE “(A2)200-dI-Sz SoM s9 ese TE IYO-—egoeriianroe 1ovo= f (av)100-at-0» o889ns ap omy o ese as AC1+ Ye ssepearquzo ( spaeaqe sepeynoyeo wreioy | ut wo ees ap seprad sy “Ban =%y (is) sabenbo sep o-oyne 9 eyed Y axons ‘opipuataad opuoureaqurog 0 xeryao ered wqu0q dso 95-1] ‘SDL 4195 “FOE XOUT 9 Og Op FeHETEUC -esNAy ep ‘oyu aoqen. 9969 opooxo ood ou vnSly up apepypunjoad ev anb 9=-¥A:0590 ° soaindy1 44 OLNaWvaawoa Bd sy, gd Nautsany2—5 "1x4 5 = HSN) (2 tsaqpuade Hn : =onbopam 9p ata = Teag Seen 18980 Sopevopxous wesoj awa jodsour0> 9 yy wos 6 opueuorefas epesqdginut eoypodsa opdejor ‘woo ogbeniaeo ap aquatoy209 0 opueuos Ppa uuos sod auoureagsadsas seysodord 20% uppuodsuo> anb seas say urewosaide ez6t wo aq}203 opunp Jorg oad opensTuR osinO WN ap HI ap Seon “oxdesodo ap sooSipued seu NSN) © o94UOD 98 ap apuadap oxsHop y fequiog etn, “1D 92°2 LEMOS ad ap ey MIA O1NLJav> » 66 cariruLo Vil BOMBEAMENTO DE L{QUIDOS o cAeuooEpOHOA lax Praise ENTE GD fra emans tas a soo 1 DOOS HE PRONTO ome 10 =o pr Fa a [ea wa [as wa [as as 7 | ener cle a [ete 7 | peeic estes [wea | ora rors [91s [ord oT cess ‘om [78 7a | 78 | 756 Fone | ia tafe oe Poe eg | 10 v0 | 19 [0 TALTURAS WA GUCTAO THO) sents =300 noc @ por ceca 387 waar ae rss depo 2a00 rg Sus 2068 i= a ae zh 7a 3S. ‘ATURE NO RECATOUET care 7 Tie [ae [= | esoro 90" 5 o fo fo {18 (@0 fongop) 3 [asl 2 [os] Man bape | peel] 2° | ao D srr ‘etonat conto aa comes 7 carat Tm 7 Bia ‘medion ia vida ie 2 om eto dle CRT ai Talat = air i = 7a via [7a a 7 a as 72 | 5 0 7] e ae “aa [ara 2 oo 7 2786 | 27.86 Menger i e rm [os aos | 00s 7 [me [are 205 | 205 Aspe) = 7 zo] [ova] 2120 ee 7 ‘aeon| [ocr] aaro = soe * wax [onan rast] ant 392? OOOO COO HAA AA AOA9999959989999799R ‘ose sjop sou send} auoureynjosqe oes seuinbys se “ep g 8 souaju 20 ovssoid ap onoumne o as seut ‘owdeIado e ayueanp 2aquauuqpacsaprs0s anb 9 sopinby ap 21 anb op oxnu 9 ayzeyppurse 9 seumnby ap sodn slop sop owouewo (© sv wn 9 opmy o wio8e seur‘oussaud ep ojwouune o raxourosd woquiey anb ap op2uas ou sopinby, ered sequiog se as-weujowosse souossaiduso> 90) ‘seoupJsouneqns sogssard v sosv8 uresdse ‘ugiod ‘sasossasdiuos sov saqueyppuras ovs onoea op sequiog “se 0 s9A0W eied opefaidwa ajuouresiseq 9 sopemuaa wn anb ossed ov ‘reztnssaid 9 sossoidiwor um ap yetpiownd oesuny e opmuo “oxSewouraow ens e uivzqear 9 sase ap opssaud e ureaume sopo) anbiod ‘soppared ovs sosopehuan 9 Onaga ap sequiog “saxossaxdwwo> ‘sopadse s0Ha9 og “oMaUsjoAUIsSP 9 oudez ME o]uLISUOD UID yIs> odwHe> © jenb ejad ovzes ‘saxoreur zaa vped soossoud opwefaidura won vqupsou 2 cajpaied op ‘eonumnbosyad “earn sesmpur se sezneju9 o1pss909%89q jeme ossaooid ap euisnpur eu saueroduit seumnbyur ovs saxossaxduso-) SasW9O Ad OYSSTAdNWOD 6 vad “tot sp mi “Be ong erga JOON BROT s HE ‘98 ea5t 9p ontop 904g Ho" “ "AN “80K soy RHDS 9 AL OL cadkong TRY PE PBRyIND, “fy ‘OH (sao AN'21 WO Pu MEAS Jo =pHRPUES, (LI) 0 [SON AS pee "FZ BIMANAH SHR “ORNS 0 ‘wof “gad ‘opsondsi ss 0 ao “z60 08 ‘PwEpaTD sNEH EAPLE “pO ‘asa cord ‘19 9p 019 () some op og4po91-d“oepo ge geEAENP eLRHOMNNS, "y apRIOE ent e961 op onouel ap 2 Sg Woy ‘suTGOHA HY powennEy puE stung TeBRjLRID “HT OOM (@) onouel 9p 98 a4) “g 95g oun ig aD “yy ‘pean HRA MD “spe PATS NN ee ua aossno “03 SDoYDIBONGIG SDIOUBIO}04 MIA O1nJavo 9 70 CAPITULO IX Hi os seguintes tipos bisicos dle compressores: reciprocantes rotativos ejetores dispositivos para vécuo COMPRESSORES RECIPROCANTES ig. VIIL-4). A nomenclatura Ficaremos resiritos a S pressOes absolutas de admissao e descarga sao P, € P,. Razfo ou taxn de compressio 6 a relagio r= Pp/Py. Fig. - - Compressor reciprocente A folga L,, que define um volume morto V,, & utilizada para evitar dificuldades mecénicas durante 0 funcionamento do compressor. Utiliza-se sgeralmente uma relagdo de espaco nocivo m inferior a 0,1: COMPRESSAO DE GASES n 02 0,02 emcompressores mono-estigio pequenos 04 a. 0,06 em compressores mono-estégio até 600 a 700 kPa nasafda 0.07 2. 009 em compressores mono-estagio até 200 a 400 KPa na saida Hé compressores de émbolo que ndo operam pelo movil vem de um exo longitudinal, mas pela acao de um eixo 1 ‘ émbolo por meio de um Fig. IX-2- Compressor com li8selincos rosados © cr RELAGOES IMPORTANTES poderd consultar a bibliogratia especializada, se d Diagrama teérico P-V Indica a pressio ¢ o volume do gés que esta sendo processado, em.cada posigio do pistio. A cada uma corresponde um estado do gis. Os processos ideais que compoem o ciclo de operacao slo indicados na ig 3. O trabalho de compressio corresponde & rea delimitada pelos processos que compaem o ciclo, isto é, We fvaP on CORPO AROMA AA42994999579999999989% | | ‘ co (o>) sve="%o ‘ooxdomue owos600 -¢-x1 By 4 AC-X1-Sy) oraur 0 wos opeon 1ope> 0 9 emSy exDUNd wu oBuOE op eauy v Se op [wopt oqwaureyrocuo> opunrupy ‘S“], seyze> ap aodstp 2 syenb so exed sose® ap ovssauduioo y sonozojox sopnayys xwzqvor vied [90 cojdoyue pusi6 01, “FX1'By eu opeoxpur opadse o wn, e420 oxpano os od opednooaunjon oan eppat yamine 2] 929s9p no aqos axpuryD ow opssaud v opuenb oxteq euvd no CUP we e saSV9 da OyssadWOD Lorene 94 9 faded o anb eprpour p‘exy euod ewn sod opeyst Sep owouteys9y 9 eamiaqe ap soquod sou wrass030 ‘uaesSeyp 2189 ‘opmospur numyp owod oprooyuo>, aiaurteanna opt -089p 9 OPED O's anb seewour se ey jay OwDsBOIg ‘PHtou auinjoa ‘moa ofp wun ap ose> ou ogssoudxa wursauL ¥ as-eBay]> ‘oULIOY- HU OpHUDS 0 opiaiooiad 9 oj>19 0 anbod oaneau 9 opeyjnso1 6 anb swaosqo wpAUo> 4 speamyooy sup = dpa =A 4 dPA~= dPA~ Abd ~ APA =(Ad )P~APd =M . epefasop oussoudso v eynsax ajuoweaou opuesfoiur 2 opueoyydunss ‘opueDuasaytd * (aayy-araf =m no 4 “aka ana + alr "eh hea ‘fo no ‘sonsooad sup sou oof wa soysod soyfeqeyy sop ewios e 9 0/219 op oufeqen 0 opson aunjon 1uos opp op 0889 ony Infos owto> ojuowuy>e} eprago 428 opod OESEIAL LIS 221901 ng 2uDIGo1g-£-x1° aaa manne ae 4 CAPITULO IX 0 trabalho de compressao é 3) porque Na segunda figura Q, =0 ¢ 0 trabalho de compressio em fegime permanente é W,.. =—AH: a Trabatho teérico Compressio isotérmica Sem folga Admitindo comportamento ideal do gés resulta imediatamente fp. fa 2 snafraia Fara mys wo a RP Hf ousejp, -We BYnr os) RE 1 ma de compressa = 7 Se a pressdo for em Pa 0 volume em m resultaré -W em J. Se utilizarmos vazio Q.em m®/s ao invés de V,, resultara a poténcia -W em watt: -W= RQInr 06) Com volume morto % i A ‘fig. 1X6 permite calcular 0 trabalho em fungio da razio de ‘compressao como segue: WR (WAV) lar-R(Y4%e—¥) nr istog, -W=PY,lnr 4 onde V, 6 0 volume aspirado nas Fig. IX6~ Diogtama PVcom volume Condi Goes P , T, . motto COMPRESSAO DE GASES % Compressio isentrépica Sem folga Bir t -! on relagio entre as capacidades calorificas, Com volume morto on V, = volume aspirado a P, eT, ouutilizando a capacidade Q a -We= reat (9-7a) westnal Compressio politrépica reversivel * au(-* 08) a n= coeficiente politr6pico (da equacio PV" = constante) Esta expressio 6 geral, englobando todos os processos reversiveis, com valores de m indicados na tabela IX-1 Tabela D1 " 0 1 = k proceso teobscico | sotermico | iowérico | entopico ‘Trabalho indicado (9.9) 1, = rendimento indicado do compressor, obtido pela divisio das areas do iclo nos diagramas tebrico e indicado, Se a compressio for isotérmica os valores de n, situamese entre 0,70 © 0,75 SOOO OOOO O AOA MAA DAAAAFAF7F77D997I77999D 76 CAPITULO IX para valores da pressdo de descarga entre 200 e 40000 kPa em compressores de um a seis estégios. Contudo, a operacéo aproxima-se muito mais da situagio adiabitica, de modo que nao deve haver diividas quanto a0 emprego de um rendimento isentr6pico para calcular o trabalho teal a partir do trabalho isentrépico.Valores lipicos si apresentados 1a tabela IX-2. Tabela DX-2 reso decomprsio ending (eam coat r caper icine um wa 5-5 2 0-0 55-65 13 6-0 0-75 15 70-85 m0 20 75-58 70-85 25 0-8 78-85 30 2-90 80-55 ‘0 5-90 0-85, ‘Trabalho no eixo =m W, = 40) Tn Mq = Fendimento mecdnico, que varia na proporcio inversa da rotacéo do cixo, uma vez. que ele é a medida direta do atrito durante o funcionamento do compressor. Situa-se entre 0,75 € 0,96, correspondendo os valores maiores a compressores grandes operando com lubrificagio forgada (0,91 a 0,96). Os compressores pequenos apresentam média em torno de 0,85. Rendimento volumétrico Quando o pistao esta no ponto morto o volume encerrado no cilindro € 0 espaco nocivo V,. Ao voltar, o pistio provoca uma expansio do espaco nocivo até 0 ponto @ da fig. IX-3. Assim sendo, durante um curso completo © compressor s6 aspira o volume V, , que € menor do que a cilindrada V, O rendimento volumétrico teérico, ¢ que pode ser calculado analiticamente, vs way oan COMPRESSAO DE GASES 1 (0 rendimesto volumétrico real @yp € 0 que se obtém durante 0 fun- | Gonamento do compressor. Devido a perda de carga nas valvulas, ‘pquecimento do gs, fugas e outros fatores, 0 volume realmente aspirado & V, NIMLH OFSeIodO HUInYy aa ue I ‘eanodsoa ep spaur ov ’sojnojp9 sou op ‘6 anb apsap ‘oujeqesy ‘oapou osedsa op 0119), -seoqugpouu soz sod uipqurey seu “r8:0u9 ap exusouodd ep ovdtpu0> qos seuade opu ‘esofequea 9 so1spys9 so sopo} wo oujeqes op apepyenst y ‘M ap ogbequrmpu eee saoh;puo> {Oo}soynin opssorduioD «| fea (e-t)nu me ec ardue9 2x14 ‘eynsas oSersonjnur opssardusoo ered oust oyteqen op ovssaidxa y (oz-6) thet nb ayuauaqeuy os-ynpuco Bath Gah a arb opuesapiuay ors eps we opshus ap oweqesn o wind uraquier onapepi9n 9 so s0po1 th nso v0 yinap Opeteuluron op ere van aque OPA! (i ea te te ae ae me ie me pean o¥Bpisazoiut opssaiduios ap ovzer ep yei08 ogssaidxa y as-eayp SOPH? s0 oputenyaja a syepied sepeatiop se 010% v opuvjenit so18y9 Wap 0Se9 ON, (6) pet ayuouuyeuy esau b= 3's 0109 ere ‘opezstesovo8 s0s wiapod opeynsas 0 a sotfeys9 stop ap ose> ou apaooid 95 owtod sourarensoyy "taaytiea se ops anb ‘argysozmquy soossoid sesionip 18 SASV9 aq OYSsAUdIWOD xromnyavo. 08 82 CAPETULO IX gis devers passar por todos os demais. O rendimento volumétrico do rimeizo estigio é (92) se todas as cilindradas e folgas forem proporcionadas de modo a resultar trabalho minimo, entao 0 rendimento volumétrico global ser 0 mesmo do primeiro est (923) ‘Mas, para que isto seja verdadeiro, deveré haver uma relagéo bern definida entre V, , 05 volumes aspirados eas pressoes nos diversas estigios. De fato, no cas0 de compressio em dois estigios, sendo V, ¢ V, 08 volumes realmente aspirados e V,, e V,, as cilindradas pode-se escrever, (9-24) (9-244) Se as relagies do espaco nocivo forem diferentes, entao para os estigios i-1 i de uma compressao multiestagio pode-se escrever 1 oof + ms-rh = v. Como COMPRESSAO DE GASES 83 resulta finalmente x Voor < yx Lemire) woe (0.25) Compressio nao ideal Seo gis que esté sendo comprimido nao for perfeito, o trabalho devers ser ‘alculado com auxilio de cartas termodindmicas. A fig. IX-9 mostra 0 caminho seguido pelo gés durante uma compressio realizada em cinco cstigios. O primeito estagio é representado pela compressio isentrépica 12 (de P,, T, a Pp, T,) € 0 resfriamento isobérico 23 para retomar & temperatura inicial 7,. O segundo estagio compreende a compressio 34 € 0 resfriamento 45, e assim por diante. O trabalho de compressio em cada estigio € igual & varingio de entalpia, multiplicada pela massa de gis. Assim sendo, para respeitar o principio da igualdade do trabalho em cada cestagio, deve-se procurar por tentativas as presses intermedidrias P,, P, e 1, de modo que AH seja o mesmo ao longo de todas as isentr6picas. O calor trocado em cada inter-resfriador ¢ igual a0 produto TAS". Fig. 1X-9 - Compressdo ndo-ideal c Una cumprosto al dese tipo 8 disci na apiieno 5 OOOH COOH OA AA OAAOAA9AF9979999D99999% PPO C CL 666 84 ‘CAPITULO IX COMPRESSORES ROTATIVOS Si de dois tipos: volumétricns e turbacompressores. Nos do primeiro tipo 0 Bis € succionado em decorréncia dos elementos méveis que provocam tum aumento do volume vazio na entrada do gis e depois reduzem progressivamente o volume disponivel, comprimindo 0 gis em direcio & descarga. Os turbocompressores funcionam como as bombas centrifugas € ventiladores. Compressores volumétricos ‘Sio mais importantes os de pis destizantes,anel liquido, ldbulos, engrenagens e helicoida O de pas deslizantes consta de um rotor com ranhuras nas quais se encai- xam as pis ou palhetas que destizam junto a earcaca por acio centrifuga, Como 0 rotor € excéntrico, o espaco livre entre ele © a carcaga & varisvel comeca a crescer na aspiracao para depois diminuir progressivamente em direcio 8 descarga, reduzinde-se a zero logo apés a saida do gés (fig. VuIE25). Utilizam-se como sopradores, compressores ou bombas de vécuo. Os sopradores tém 6 ou 8 palhetas, mas o ntimero é maior nos compressores bbombas de vieuo, podendo’ chegar a 20. Apresentam as. seguintes caracteristicas favoraveis: fluxo continuo, funcionamento sem vibracio, auséncia de vélvulas e possibilidade de operagio a alta velocidade, sem carga ou com acoplamento direto. Desvantagens sio o atrito entre as palhetas © a carcaga, © as fugas. As fugas podem ser bem reduzidas mediante o emprego de anéis entre o rotor e a carcaga. © rendimento volumétrico situa-se na faixa de 70 2 90% ¢.0 rendimento isotérmico varia de 35 a 45%. O compressor de anel Iiquido, da Nash, tem um rotor circular com palhetas curvadas para a frente e uma carcaca eltica parcialmente cheia de liquido. Devido ao movimento de rotacdo o liquido € langado contra a parede da ‘earcaga que, sendo elitica, faz. com que o liquido funcione como pistio que se afasta do eixo na aspiracdo e dele se aproxima nas proximidades do bocal de saida. Dai a razéo de serem também denominados compressores de pistdo liquido, O gs & aspirado através de duas aberturas localizadas na parte central do rotor, sendo descarregado por outras duas, também cen- trais. Hé, portanto duas aspiragoes e duas descargas por cielo (fig. IX-10) Sio ulilizados para pressdes até 150 KPa em um estigio e até 600 kPa em dois estigios, e pequenas capacidades, tipicamente 15 a 1000 m*/h, mas a baixas pressdes podem chegar até 5000 m?/h. A rotacio varia entre 500 2000 rpm. Os compressores K-3 e K-4 da série K da Nash do Brasil tem as caractersticas indicadas na tabela D3. COMPRESSAO DE GASES 85 Fig, K-10 - Compressor de cnet guido Tabela K-3 ti rotagio | pressaodesaiia | capaitae | poten efvien rpm iP sh iW 3 280 6 ks 150 » 2 ° 100 240 4 35 580 0 ka 870 7 50 4 100 510 20 ‘Ocupam uma posicao intermediaria entre os compressores reciprocantes no que se refere a0 consumo de energia. Mas apresentam vantagens, uma das quais é a auséncia de pulsagio, A outra é a inexisténcia de partes méveis para efetuar 0 bombeamento: é 0 liquido aprisionado no compartimento delimitado por duas paletas sucessivis que funciona como 4quantidade de liquido no compressor ajusta-se automaticamente, ‘Também ‘io hé lubrificante, o desgaste é minimizado e a distribuigao de esforgos no rolor € excelente. Outra vantagem importante é que o liquido de selagem lo precisa ser necessariamente agua. Qualquer liquide mais conveniente pode ser utilizado em cada situacio particular. Na compressio de cloro 2£c0, por exemplo, utiliza-se acido sullfirico concentrado e 0 acetileno & comprimido em compressores funcionindo com solventes orginicos. £ interessante mencionat também que o interior do compressor esta sempre cheio de goticulas que se encarregam de limpar o gs. Isto & importante, por exemplo, na fabricacao de bebidas. Por outro lado, 3s vezes hi necessidade de se coletar as goticulas arrastadas pelo gis ¢ 0 liquido de selagem serve para esse fim, 86 CAPiTULO IX Compressor de I6bulos. mais utilizado como soprador, sendo conhecido ‘no meio industrial como Roots, por ser fabricado pela Roots-Connersville. Dois rotores com a forma de lébulos que nio se tocam, giram em sentidos opastos no interior de uma carcacaelitica (fig, VIIL26). Nao ha necessidade de lubrificagio interna. Opera a baixa velocidade, em torno de 450 rpm, desenvolvendo diferencas de pressio até 100 kPa, Para capacidade inferior a 5 m?/s é de menor custo inicial do que os sopradores continues. O controle da vazio nos modelos que operam a velocidade constante é feito com reciclo entre a aspiracao e a descarga. Uma vantagem deste tipo de soprador é a inexisténcia de valvulas, passagens estranguladas ou molas de qualquer espécie. A estanqueidade ¢ garantida por um desenho cuidadoso do rotor. Ha uma certa pulsacéo na descarga, que em geral ndo chega a ser importante. Os rotores mais comuns so bilobulares, mas também ha os tr-lobulares, que reduzem a pulsacio. [Em virtude de fugas entre os lébulos o rendimento volumétrico é baixo, da ordem de 80%, mas 0 rendimento mecanico atinge 95%. O rendimento global isotérmico varia entre 45% e 72%. Compressor de engrenagens. Seu principio de funcionamento € 0 mesmo das bombas empregadas para bombear éleos viscosos. Hé duas engrenagens, senclo uma acionada pelo eixo mével ea outra movimentada pela rotagio da primeira, gis € aspirado pelo centro, quando os dentes da engrenagem se afastam, sendo arrastado junto a periferia até a descarga (fig, VII-22a ) A capacidlade & menor do que a dos Roots, que podem ser considerados ‘como um aperfeicoamento do compressor de engrenagem. De fato, para que uma roda possa comandar a outra ha necessidade do maior ntimero de dentes possfvel, o que acarrela uma reducio do volume movimentado por ciclo, Representante tipico € o compressor Lysholm. Compressor helicoidal. Também chamado compressor de parafuso ou de engrenagens helicoidais, tem bom rendimento e opera com taxas_de compressao até 7. Compressores pequenos, com capacidade até 0,1 m°/s, tém rendimento volumétrico da ordem de 80% e rencdimento adiabatico cle (67%, Os maiores (capacidade da ordiem de 4 m*/s) apresentam rendimento volumétrico de95% e rendimento adiabstico de 85%. Apresenta duas helicdides longas que comprimem o gis de uma extremidade para a outra ou da parte central inferior para 2 superior (fig. VIU-23). Apenas uma das helicéides é acionada diretamente, sendo a ‘ultra comandada, A multiplicidade de filetes reduz enormemente a possibilidade de retorno do g4s (reciclagem), de modo que razoes de ‘compressio muito elevadas podem ser conseguidas com facilidade. COMPRESSAO DE GASES 87 Tuibocompressores io em tudo semelhantes as bombas e ventiladores rotativos, podendo ser, como estes, centrifugos ou axiais. Funcionam em alta velocidade transfe- indo energia a0 gés que, em consequéncia, se acelera, havendo posteriormente a conversio da energia cinética em pressio. Na verdade Todos pertencem & mesma classe, distinguindo-se uns dos outros pela natt- ze7a do fluido (liquido no caso das bomibas ou gas no caso dos ventiladores, sopradores ¢ compressores) e pela pressio de descarga (ventiladores até 7 KPa de pressio manométrica, sopradores até 300 kPa e compressores acima desse valor). Na opiniio de alguns especialistas a popularidade do compressor centrifago vem aumentando, principalmente as méquinas de alta capacidade. Com baixas vazdes o rendimento cai muito rapidamente e ‘o compressor centrifugo torna-se anti-econémico, Trabalham a velocidades bastante elevadas e que podem atingir 50 000 rpm. Ha turbocompressores axiais (fig.IX-11) © centrifugos de estigio ‘nico ou multiestagio (fig.X-12). coscaa Fig. K-11 -Turbocempresser centitugo EJETOR E semelhante ao descrito quando tratamos do bombeamento de liguidos, poze sua importneia na compressio de gases e, em particular para 0 ymbeamento de grandes volumes de gases a baixa pressio, é bem maior. Hi quem associe a produgio de vacuo a estes dispositivos. ae MOO OO OOO HAA AFAA4O99999999999999F operseste oping 0 ea 9 ty pe jaaysian fouuyaows ap ape} jedxa sod sojout Eq ae paaysiaaanat aysundto sode “@ opeysd ot so}0u opiny op apepyenb = %y emmys vp sajue sour ‘y opssaud v aye woudoaqi ogsuedxa sode “@ opeyso ou sow opmy op apepyenb = % %q ovssard e ave ye90q cou joasiana4ss nyyquipy opsuedsa sode sovou opmy op vides = ty jsut ap exewny eu ayueutas Yy ovssoad & 28 [e209 ou wxdpijiasy opsuedxa sodv soyour opny op exdyert> {y ogssoud y sorour opiny op exdyequa souuay ap opduuipoqy “9 opriso ore sosnjip ou sopezunssaid 19s © ureSauton 9 sopeamisiis gis sopiny so @ onlod ON ‘® Wo opeuopons 9 anb ‘opeyseuze opiny ov owaLuLAout ap apepyutenb argysuen stodop “(@ opeisa) exmystut 9 Fy opssoud & aie ovdalu ap e209 op space aiuoure> 9 ‘lq opssosd ype ap vagy ap sodes 49s ojnupe as anb “zoyour opiny © -x sod sepeyuasoidas ovs sapepyyenb seo (84,/f) seoyppadso ovs y serdienw> se (eaph seimjosge ovs qf saossaid se SepO], °@ & © 2P SOP teioqsis op sojuod sosspatp SO “epezityn eiRoqoquuts & ewosoide ¢1-x1 85 V opyurptpowsrsy 019218) eOdvA 3G OWNSNOD ‘Syqumu 1 ap oxreqe semnjosqe saossard soueus ap sozede> vs odn aysap sazorelg 2u9s wo saxojala ap osn ov as-2x20004 sosouadns oyssoudwioo ap soozes emd ‘opuos uissy ‘wonuguonsyue 9s-B101 sovou! opiny ap esseur ap apeprm sod apeprredes v seu ‘| v souedns 495 apod ootun of8pyso ap sazojala wo oxssasdwios ap ovzes fonova ap nes wn smnasuoo as exed o/8prso wn ap steur 19} apod soya HNL ssosnyrp op epyes eu sy-opinby, sopesedas wn ap apeprssasau gy ‘opmbyy um wasn 28 opuenD ‘oessaid eye ap endp ap todea 9s-vzuyn [e198 Wa SeUu ‘a}UORaAtoD OPINbIT lun no “30 oitiog ‘opezunssaid syfl aonbyenb Jos opod sovout opiny O (C11 84) opssaad ura earpuP vfBrouo ep owss9AuoD v PP 28 apuo sosnyrp wm sod essed apeproopen eye wo eamystut y “oprutaduso> 408 68 SASV9 Ad OYSSAAWOD a ("ag ne crus see 19909 200022 o2u19 9p oBnyy29 sosso:dwoDeqin -ZI-X1 Bid xIo1nyav> 90 CAPFTULO 1x. y= entalpia do fluido arrastado, & pressio P, = P, na camara de mistura, X= qualidade do fuido arrastado 4h, = entalpia da mistura (fluido motor e fluido arrastado) no estado ©, isto é antes da compressio no difusor = entalpia do motor apés expansio isenlrdpica até a pressao P, na saida do difusor If = entalpia do fluido arrastado, apis compressio itentrépica até a pressdo P, na saida do difusor ‘hs = entalpia da mistura na saida do difusor apés compressao isentropiea 1, = rendimento da expansio no bocal 1, = rendimento do processo de transferéncia de quantidade de ‘movimento do fluido motor em alta velocidade para o fluido lento arrastado fly = rendimento da compressio no difusor ti, = vazio de fluido motor (kg/s)—” fity = vazao de fluido arrastado (kg/s) lig, = entalpia de vaporizacto do fluido motor & pressio P, reinante na cémara de mistura © proceso comeca com a expansio do fluido desde a pressio P, até a ressio Py. O processo € adiabstico Irreversivel, havendo aceleracio do fluido no bocal e realizagéo de trabalho. Para 0 bocal funcionando em regime permanente escreve-se, sobre a forma de equacao de velocidade: : av" WeKe pa 2 av’ ouseja, Woe = Hy Hy Considerando que o efeito desejado ¢ realizar trabalho, e nio propriamente acelerar 0 fluido, o termo cinético pode ser visto como uma “perda de trabalho”. Além disso hi uma perda por atrito no bocal e outra na transferéncia de quantidade de movimento’. © ideal seria produzit © Veja vespito, a dacnsio fein 8p. 120 da capitulo IV. ‘COMPRESSAO DE GASES #1 tyabalho isentropicamente na auséncia de efeitos e perdas. O valor maximo aque se podria conseguir corresponde a queda de entalpia do vapor Hy-Hl 6 trabalho itil realizado pode ser calculado pela introducdo de dois rendimentos, um da compressio ¢ outro da transferéncia de quantidade de movimento: W, = n,m, (Fh ~H,) =n, 574 (1,~2, ) (0:25) Esta energia & aproveitada para comprimir a mistura no difusor, Mais uma ver, s© 0 processo fosse reversivel, o trabalho requerido poderin ser falulado através da primeira lei aplicada ao volume de controle constituido do difusor operando em processo adiabitico realizado sem perdas, na auséncia de efeitos e em regime permanente: Ph Weoamenn Mas ha perdas ¢, assim sendo, o trabalho necessério (0 niimero positive =H) seré maior, devendo-se levar em conta o rendimento da operacio: hy Wy = (i, +9) (o2n lh Igvalando este valor a0 trabalho daclo pela expressio (0-26) calcula-se 0 consumo de fluido motor necessério para operaro ejetor: My am (hha) = [5 29) snatialfed el Ie-h, *aynanatiy-H)-(ts-A) (9-28) (0 emprego desta expressao envolve dois problemas. O primeiro refere-se 05 rendimentos, que ndo se conheceri. O da expansio € 0,90 no caso de bbocais retos e 0,95 nos bocais convergentes bem torneados. O do processo de transferéncia de quantidade de movimento tera que ser calculado través do balango de quantidade de movimento”, verificando-se que os ultados apresentam boa concordancia com os obtidos através de ensaios Ver capitulo IV p18, OOOO COSCO SOOO FO999999FF9F799999999% CAPITULO 1X pritics, Valores tipicos situam-se entre 0,60 © 070. O rendimento da compressio. no. bocal depende evidentemente de projelo ¢ execugio adequades, sendo da ordem de 0.0, E evidente que consumo minimo pode ser calculado adotando os tr como sendo iguais a 10. Neste caso, 0 trabalho que pode ser obtido pela expansi do fluo motor entre a presedo yc pressto P, na sada do difasor € gual a0 necessrio para comprimir 9 fiuidaarastado desde a presso P, até v(t, wi(ig—t) hy a ed (929) © segundo problema 20 se utilizar a expressio (9-27) 6 0 préprio céleulo, que deve ser feito por processo iterativo, porque hy e ht, sio ambos desconhecidos até que a qualidade x, no estado ®, inicio da compressio, seja determinada, o que, por sua vez, requer 0 conhecimento das vazbes ty, € tis. O balango material da égua vaporizada no ponto de mistura permite obter 2, , supondo nao haver superaquecimento nem entalpia de mistara: Paar 7 a pelea als ba ae | ‘he SS8S gon amy ro.te14 A qualidade x", do fluido motor apés expansio e mistura relaciona-se com a ipada na transferéncia de qualidade x", apés expansio, e com a energia quantidade de movimento entre o fluid motor ¢ 0 fluido arrastado. A relagio é obtida através do balango de energia, segundo 0 qual a energia dissipada, e que se converte em energia interna durante © processo de transferéncia de quantidade de movimento, é utilizada para secat 0 vapor: (ra) lets) =Cs as), (931) A qualidade x; ap6s expansao irreversivel relaciona-se com a qualidade x, apés expansio isentr6pica através cle um outro balango de energia: COMPRESSAO DE GASES 3 9-32) (9.33) Cileulo empirico Uma série de equacies tem aparecido na literatura, servindo para preparar 4bacos de pontos alinhados que facilitam 0 projeto de eetores a vapor", ‘As seguintes equagées foram apresentacdlas no trabalho da ref (), com base nas referencias (2), (9) e (10), tendo sido adapatadas para serem utilizadas com as unidades do sistema SI. A simbologia também foi adaptada 3s nossas conveniéncias. Nestas expresses os indices seguem a fig, IX-13 € 05 simbolos tém os seguintes significados”: ti, = vaza0 de fluido motor (kg/s) fi, = vazdo de fluido arrastado (kg/s) P, = pressdo do fluido motor (kPa) P= pressio do fluido arrastado (kPa) P= pressdo de descarga do ejetor (kPa) S = secgio transversal do bocal (m2) Dy = didmetro do bocal (m) Dg. = didmetro da garganta do difusor (m) covficiente de descarga do bocal : (= (iter witch 2 ' i 4 CAPITULO IX i D, relagio Gtima de diémetros =| —& >, i= 1an2R, ~46907 030) vale para 585s 85 < 1560 434s R117 Cy =090 Ba 434 p -15998 (035) vale para 58574 51560 400s P, $1069 Cy =095 (0-36) 0125 tq $12 af (e) | oan valepa 2051) <90 125% $5 COMPRESSAO DE GASES 95 0.7507 rons (938) vale para 907, <900 5% S135 rp=3501085 -ctmaners] 039) restrigbes 251, $250 351 S104 10,0187» +59 0-40) restrigbes 250 rp $750 10AS1 $197 Estas equacoes aplicam-se somente quando 1. Ovapor é saturado 2. P,éapressdo atmosférica 3. Obocal é convergente Para obter um bom desempenho do ejetor, Kroll recomenda 1. User C5=0,90 para tubo reto perfurado e 0,95 para bocal convergente bem torneado ‘Comprimento da garganta = 088 Dg Entrada do difusor em boca de sino Desempenho do ejetor independente da entrada do ar arvastado, A distancia entre a ponta do bocal e a garganta do difusor deve ser ajustavel para se obter a relacio maxima 1, a: 3. 4, Cauda do difusor com 4° a 10° e comprimento de 4a 8 vezes Dg 5. 6 OOOO OOOO OOOO 099999999999997999797999% eweeeeseeece 96 CAPITULO IX DISPOSITIVOS PARA VACUO ‘io compressores que aspiram gases a pressies subatmosféricas. Nesse sentido, a maioria dos equipamentos descritos anteriormente pode funcionar como ‘bomba de vicuo, senddo mais importantes para esse fim as bombas Nash de anel liquido (razi0 de compressio até 10 em estigio tinico descarregando para a atmosfera), as bombas de pistio rotativo (Fazio de compressio 100000 Eo ane MOVIMENTACAO DE GASES ih De-De tana=— 3 —= tan? =01208 Dg=Dg +270,13=278,39+270,13 48,52 mm. Os ventiladores representam uma parcela substancial do custo de certas instalagbes industriais, e que pode crescer dramaticamente se os prinefpios Inisicos de selecio, célculo e dimensionamento nao forem devidamente compreendidos e utilizados. O engenheiro industrial deve conhecer bem as recomendagoes sobre o uso dos diversos tipos disponiveis no mercado € utilizar a boa técnica de projeto do sistema completo de ventilacio. S6 assim 0 ventilador a ser instalado poder funcionar de acordo com as necessidades. Outro aspecto que merece atencao & o constante aumento do casto da energia nos dltimos anos, o que sinaliza na diregio de projetos zis cuidadosos e selegio de ventiladores com maior rendimento. Referéncias biblogréticas (0) Dodge, LE, "Chemical Engineering Thermodynamics” Company, Ine, New York (944). (@) Du Perow e Bossart, Undergraduate Thess, Case School of Applied Sciences, Cleveland, ‘Ohio (i927. Jectani, SA.K, Rajkumar, A. e Kasipathi Rao, KV, Chem. Eng, 25 de setembro de 1978, p 15, (4) Jeelani, SAK, Kasipath Rao, Ke Balasubramaniam, GR, Chem, Eng, 9 de abril de 1979, pls. (©) Katustian, Refrigerating Eng, 28, 188185 (1934), (6 Keenan H, “Thermodynamics, John Wiley Sons, Inc. New York (155 © Keenan, JH, Keyes, FG, Hill, PG. e Moore, 1G, ‘Steam Tables (SIUAit), Wily Iverscience Publication, Join Wiley & Sons, NY (1978) (© Kroll, AE, Chom Eng, Progr, 1.2 fev. 1917, p.2 (©) Langhaar,W.,comunicaio particular aes autores da rel. 4) (1940 (o»Watson, FRB, Pree, ie. Mech, Engrs. (Lond) 125, p. 231 (1933), (Weber, H.C. e Meisner, H.P. “Thermodynamics fr Chemical Engineers”, 2 eligi, p.77€ se. Jon, Wiley & Sons, Inc, New York (1957. 5p. VIL p. 261, McGraw-Hill ook, Muito embora qualquer dispositive capaz de mover o gis pela aglo de uma superficie impelidora deva ser considerado como ventilador, ficaremos restritos as turbo méquinas, cujo elementd principal & um rotor, pelo menos ‘parcialmente envolto por uma carcaca. Os ventiladores sio semelhantes sob muitos aspectos as bombas ‘compressores rotativos. Todos so turbomiquinas que transferem trabalho 30 fluido em escoamento. As bombas.trabalham com liquidos, os ‘entiladores com gases. Mas a distingao entre ventilador e compressor no SCO CO OOOO OOOO OO09909090F99999999999999% 116 MOVIMENTACAO DE GASES € assim to nitida. Embora ambos movam 0 és, sua fungio bisa & bem diferente num caso ¢ outro: 0s ventiladores destinam-se a movimentar 35, enquanto 0s compressores visam aumentar a pressio. A distingao também costuma ser feita com base no aumento de pressio provocado pelo funcionamento da maquina. Uma razdo de compressio de 1,1, ou yariagio de densidade de 7%, era a demarcagio oficial do ASME", mas no momento uma razio de compressio de 1,3 esti sendo considerada pela ISO", muito embora a AMCA tenha decidido abolir qualquer limite nesse sentido. A engenharia de ventilacdo esta repleta de girias e sindnimos. Assim, por exemple, a mesma méiquina pode ser chamada de ventilador, exaustor, insuflador ou soprador dependendo da instalacao onde se encontra ou de quem a utiliza, O elemento rotativo que transfere a energia para 0 fluido & caracterizado como rotor, impetidor, impulsor, roda ou gaiola. As superticies principais de trabalho do impelidor so conhecidas como pas, paletas, palhetas ou aletas. TIPOS DE VENTILADORES De acordo com a direcio do escoamento do gis pelo interior da méquina distinguemse os seguintes tipos fundamentais de ventiladores: cat cau cruzados 0s primeiros movimentam o gis paralelamente a0 eixo do rotor, enquanto nos centrifugos 0 escoamento é do centro para a periferia (fig. X-1). Nos de escoamento misto © fluido passa,pelo rotor e sai com componentes nas direcées radial e axial, muito embora a entrada seja axial. No escoamento ‘cruzado, ou transverso, 0 gés entra no rotor por um ponto da periferia, ¢ deslocado radialmente pelo seu interior © sai por um outro ponto da periferia, Os dois primeitos sio os mais importantes WS y) Fig. XI -Tipos de escoamento do gis pelo ventlodor carirutox 7 VENTLADORES AXIAIS ~ Constam de cintro externa, citndro interno, rotor, paetas de descarga e pega fsa. As vezes hi também una passagem para acoreia de acionamento. “0 gas é aspirado pelo bocal de entrada e sai pelo difusor de saida. O conjunto, fica no interior do duto. Este tipo é conhecido como tuboaxial, mas hé um outro com guias de entrada, ou pré-rotacdo, e/ou de saida para direcionar fp fluxo paralelamente ao eixo do duto, visando eliminar a rotagio do gs uacio conhecida como vértice ou fluxo ciclénico. Um ventilador € dito vaneaxial (fig. X-2). A entrada também pode ser lateral, através de uma caixa de sucgio, para manter os mancais fora da corrente sosa. O controle da vazao € feito por meio de aletas na entrada ou de palhetas regulaveis. O rotor mais comum é a hélice, mas hi outros com palhetas aerodinamicas mais elaboradas, tendo o perfil de asa de aviao. ae ‘paseou —eavenagem (ote ousucrdo) aS int remo ooscaige sattoou pane tr ito door 6 oj co sos Zs cal eta or (amas vezes on) Fig. X-2 - Veniilador vanecniol VENTILADORES CENTRIFUGOS: Estes ventiladores provocam a passagem do gs pelo seu interior sob a acio dde um rotor girando em tomo do eixo. E a forca centrifuga resultante atuando sobre 0 gas que desenvolve a pressio necesséria para promover 0 ‘escoamento. Constam basicamente de rotor, carcaga, boonis de entrada e saida, cone de entrada, palhetas-guias de entrada e eixw motor (Gig.X-3). Em certos venti- ladores Angulo das palhetas de entrida pode ser alterado de modo @ facilitar controte da operagio, A aspiragao pode ser simples ou dupla, sendo neste tiltimo caso realizada pelos dois lados da carcaga. 118 MOVIMENTAGAO DE Gases carirutox 19 ‘yeremos adiante a relagéo entre estes detalhes construtives a3 catactersticas de desempenho de cada tipo de ventilador. __VENTILADORES DE ESCOAMENTO MISIO (0 gis € aspirado pelo eixo do rotor e sai com componentes nas duas diregbes (radial e axial) (fig. X-1). A carcaga tem a forma de caracol, como ros casos dos ventiladores centrifugos. VENTILADORES CRUZADOS (0 gis entra por um ponto da periferia do rotor e procede radialmente para dentro. Apés passar pelas laminas do rotor softe a agao de um dispositive {que induz.fluxo cicl6nico e sai radialmente por um outro ponto da perifera, CARACTERISTICAS TECNICAS Importantes para 0 célculo, slesio e especificagio de um ventilador slo as ‘suas caracteristicas de desempenho, cuja apresentagio requer a definicao de alguns termos técnicos de uso geral no ramo. PARAMETROS OPERACIONAIS ‘A operacio de um ventilador é descrita em termos da capacidade, pressio desenvolvida, rendimento e poténcia. Copacidade Fi definida em termos da vazto voluméirica na entrada (Q) ou da onzio em ‘massa (it). Obviamente a primeira varia com o local onde é medida e por isso a segunda € mais representativa. Relacionamse entre si através da densidade p do gas na entrada do ventilador: t= Op (10-1) Pressdo total do ventilador (H) Ea diferenca entre a altura, carga ou pressdo total na safda ¢ a altura total na entrada. $6 as componentes da velocidade nis diregdes nominais de escoamento devem ser consideradas para obter as alturas de velocidade. Emborg qualquer unidade de pressio possa ser empregada, entenderemos, no que segue, que H representa sempre altura de coluna de fluido em sscoamento (0 gis que esti sendo movimentada). Quando expressa em mmCA representa-se por H, para distinguir. Fig. X-4- pos do polhetas F o rotor, elemento principal do ventilador, que transfere a energia para o gs. A forma e disposicio das palhetas determinam as caracteristicas de desempenho do ventlador, uma vez que so elas as principais superficies de trabalho da maquina. As palhetas podem ser (fg, X-) mdiais inclinadas para trés ‘curvadas para frente ‘com ponta radial € e e € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € € © © € pepyiqyssardutoa ap 10,6; op era opssoudko ¥ anuourerespaustas-ey mere peer ee nse sonoureyseye a sepred se Sepoy eju09 wa a0] sOpERNUIA Op OX! oF ePHOUIO} 20} YDURIOA ey (?'4-) one ou prougiog ov =. -t aaa yen as-euy passsouduso> 10598 onb 9 rel asa [ea (€Z-f) ovdenbe ep ouquiaur ost9ULid op [wiqur e ‘asssardwoout 9 opmy © opuenb ‘anb sowsesopisuos ag ‘oaidonijod ayuamya0o = 1 :d erpout apepisuap vopueziyn ‘no toe hoalir JO[BA nos o aqauTeNp sep|e> aquiad (¢7-4) ovbenbo y ‘ooypedso oujeqen vunuouap as WaquUey, “esseUut wo oyzen vjad eprpiarp epyes ap epugiod y ajuoureotzoumr opuopuodsos stop ‘ontoureooso uo esseur ap opeprun ved vpefoue> eiBsouD eg poyoodse DiB1eu7 (on ee ‘ody op wfos aumjos 0 oxssaud vanua opSepar ® opemuaa ojad sessed ov ‘onb as-opunnupe aqaupey oprigo 49s apod sojea nag OD ‘opeysa ap opSenba ep z apeprgissaxduios ap 203%5 0 wo> oprpunyu0d 128 ‘Aap OLN YOpET|UDA op wpses wa eperua vaNua se op apepmrqissaxdiuod | ep oW9y> 0 LUOD wo seAa] eIed vFaLdwa as anb jeuo|suaUMIPE WH J OD epopniqssesduioo ap 21U210H209 (eon MHO=M- 2y apepmgyssarduros 2 sopeinuar op [ei ovssaud wd warnzumyoa mu as-enaqe) “M- ‘eumbrw ep jy eDUudiod ap aqapya0a orzea © opuesy F aquauorioumu apuodso10 “wxnpspI eupied epeumuousp uigquiey won ken 4 odway ap apeprun sod ‘eiieasop vu sy oped epefaxze> eriiowa vg Pi JOpDyIUeA Op OPES ep D;OUEIOd om fut epsupied v 9 “-) Zopepquan op apepraojaa ap ovssoud v ajuopuodsesse> won 4u-H="H epupjod & eid wo saa] wos seu ‘epyes ap epugied v anue oBSea! © Sos (ap ooypyse oyveuspuedl A 3p ovssoid ens a sopeynuoa op yeio) ovssaid v anua eouavojp ey (FH) 9pEMUEA op DoYDIse ODsseIg (son peo , “oquauareorsa ® opmy 2p euMIor ap EME wo vssardxo ‘epyes eu ojuUEO>s9 °P [euLION oxsanp wu eIpRUE apepmO|PA v o}uopuodsa1sO> ovssoud Bg (4H) 1opomtuea op epopjoojen ep opssery soxta ou epugqod va epyesap wuaiod e ayua oxdeyas 8 ly 10poNUEA op o}uELIP ra xomnjayo) SASV9 4d OVSVLNAWIAOW oz Im MOVIMENTACAO DE GASES lo do proceso realizado pelo tabela X-1 apresenta os valores de ne K pa Tabela X-1 Valores dos coeficientes politépico @ de compressiblidade [Eres wire ” MCy Isentedpico eke MG, 10.89) ‘sotérmicoreversivel 1 0-8) 0 CURVA CARACTERISTICA O desempenho de um ventilador € sintetizado numa curva mostrando a variagao da pressio total co ou pressio-aio, Ela costuma indicar também como variam a poténcia consumida e 0 rendimento com a vazio ¢ rolagio (fig. X-5a. A vazio Q € 0 volume aspirado pelo ventilador ina unidade de tempo, medido nas condigies de entrada. A vazio na saida deveri ser calculada ‘com auxtlio da equacao de estado (10-7). ‘A pressio total H pode ser expressa em qualquer unidade conveniente mas, na equagao de energia que ulilizamos, ela representa metros de fluido em cariruLo x 13 cescoamento, Também se costuma empregar altura de coluna de dgua H,,€ jquese relaciona com H pela relagio als * 1H, =p HT (MCA) 67) H,=pH (mmCa) (109) Convém lembrar que nem sempre as escalns desses diagramas sio regulares, 0 que requer cuidado ao fazer interpolaces. una dossene A Hout veo Fee . o Fig, X-S0 - Curva coracterisica © ponto A, correspondente a descarga zero, 6 denominado ponto de fechamento) e o ponto B corresponde a pressio estatica zero, chamando-se onto de descarga livre. © ponto de operacio é a posigio sobre a curva caracteristica que corresponcle as condigdes em que 0 ventilador vai operar. Seré, por exemplo, C, ao qual correspondem uma vazio e uma pressio que ncidir com os valores especificados pelo engenheiro de processo ‘da unidade. curvas que correspondem a diferentes velocidades. A Outros dados, como velocidade de sucgio e velocidade © stot MOCO SCOOCOOOO90009099099999999999999" 14 MOVIMENTAGAO DE GASES Podem aparecer nesses desenhos. Quando houver palhelas reguliveis na entrada, 0 angulo do plano da palheta com o eixo do veatilador ¢ indicado, hhavendo uma curva para cada Angulo. Um exemplo encontra-se na fig. X23, Veniodor Berncuer —291/1800 Rotor ren) 2 1800 : Boca desuceao (mm) 1120 Boca premente ren) 11250800 aceenveaSSSeeseUe ERBeeLTSSE TEE ebseve SE SRE ESS saber omen mat eee ee ase ba ee ee ace xe 1. Pato cupla sucea0 considera o volume necesssio divicido pox dole 2. Todos 0: valores «a9 amtedondodas conforma norma R20 (OIN323) 3, Curva caracterstica para 12 kg/m’ @20 e nivel do mat Fig. 5b - Curvas coracterisicas para diverts velocidades CURVA DO SISTEMA (© desempenho do ventilador deve coincidir com os requisites do sistema e, por isso, 0 tinico ponto possivel de operagio nestas condigées é 0 cruzamento da curva caracteristca do ventilador com a curva do sistema, que mostra a variagdo da perda de carga total do sistema com a vazio. Ela deve incluir as perdas nos dutos, equipamentos de controle, dampers, trocadores de calor € todos os demais componentes do sistema. Neste Pont: cariTuLox 125 18) a vazio através do sistema € exatamente igual a capacidade do ventilador; 2) a pressio desenvolvida pelo ventilador coincide exatamente com a rsisténcia do sistema. Se qualquer uma dessas condigdes deixar de ser satisteita, uma das caracteristicas (do sistema ou do ventilador) devera ser allerada. No sistema podese mudar as dimensdes ou a disposigio dos seus componentes, ou entio a regulagem dos dampers deveré ser altareda, As caracteristicas do ventilador que podem ser mudadas sio a velocidade ou 0s datos de entrada ou safda, Na impossibilidade de sucesso por esse caminho, outto ventilador cleverd ser selecionado, A curva do sistema deve ser obtida calculando-se a perda de carga para diversas. vaz6es, sendo representada no mesmo diagrama em que se encontra a curva caracteristica do ventilador selecionado. O ponto de operecio seré obtido graficamente pela interseccio das duas curvas. Mas ha ‘um método algébrico que, embora dificulte a vizualizagio dos principios fundamentais envolvidos, é de mais simples aplicacio, Para ragar a curva do sistema pode-se utilizar a equacio (8-52) diretamente cu enti ir calculando valores da pressio para diversas vazbes, partindo de ‘um par de valores (H, Q), desde que se conleca o regime de escoamento. Deum modo geral a resisténcia a passagem do gis pelo sistema pode variar das seguintes formas (ig. X-6) (a, b, ¢,d): 4) Com o quadrado da vazao, indicando escoamento totalmente turbulento em todos os seus componentes: H=CQ (10-10) ) Linearmente com a vazao, se 0 escoamento for laminar ao longo de todo o-sistema. Isto é raro, mas ocorre em filtros de mangas projetados com baixas velocidades: H=C,Q qo) ©) Permanece constante. Isto acontece em dispostivos de borbulhamento, nos quais a perda de carga coincide com a profundidade em que o gis 6 Inroduzido, nos sistemas nos quais a perda de carga & controlada por inrumentes. B 0 caso de certos magarcosuilizados em grandes salir: H=CO' 0-12) 126 MOVIMENTAGAO DE GASES 4) Como quadrado da vazao, mas partindo de um valor minimo diferente de zero e que representa a pressdo necessiria para iniciar 0 escoamento num elemento do sistema com resistencia controlada: H=C,+G,Q 0-13) " we " : ; |_* ee a : z 3 f » » 9 a Fig. X-6- Tipos de curvas do sistema ©) Com 0 quadrado e a poténcia 1,8 da vazio, conforme mostramos no capitulo 8: 7 2 col H=C+C,0 +0 (654) 4) Seo regime for turbilhonar em todos os pontos do sistema e H for igual a zero para Q = 0, tem-se: H=c,0" «aoa Partindo de um ponto conhecido da curva pode-se ir calculando valores de H para diversas vazes, pela expresso: * 1 3) HeH|= (10-14) Q EQUACAO DA ENERGIA Vimos no capitulo 4 que a equacio da energia pode ser escrita de diversas formas, em cada uma das quais as parcelas tém significados isicos diferentes. Flas podem representar energia por unidade de massa, por tunidade de volume ou por unidade de peso. Para cada situacio particular, ‘uma forma pode ser mais vantajosa do que as demais. Sintetizaremos o que foi dito cariruto x wt Em tormos de energia por unidade de massa | a forma da equagao da energia mais conveniente para uso geral: a 2 Vv 2. Wersaxe ar ome) 423) Eneigia por unidade de volume ‘Multiplicado pela densidade, cada termo passa a ser energia por uni de volume, ou seja, uma pressio. Supondo que o fluido seja incompressivel, 4 equacio resulta uma soma de pressdes: av? P= P= [We t8aX4 +R | Oa Pa) (10-15), Energia por unidade die peso Esta opgio é particularmente itil para os célculos de ventilagio industrial. Dividindo por g, cada termo resulta em J/N ou m de coluna de fluido em cescoamento: ae Mey ax pW Fe - (4-24) yrs ag tg Nem ( Em feimos de pressdes esiéticas Admitindo que o fluido seja incompressivel, escreva-se: BP, 2 Fee We, gy AV" Fe pg peg 2g 8 P éa densidade do gés na entrada do ventilados, sendo escrita sem o indice e para simplificar. P, e P, sio as pressies estiticas absolutas (soma das presses manométricas com a pressio barométrica local) na entrada e saida do ventilador respectivamente, mas ser4 mais conveniente trabalhar com as pressoes manomeétricas correspondentes. A diferenca entre elas éa mesma: (nn Hetn nm, Para simplificar, continuaremos utilizando os mesmos simbolos anteriores poe ea ee a eee (10-16) (017) OREO OOL OOS AOA A9999999994F9999999389% no ouroy ‘exouad ‘onyy ‘10yeax) oprafoaus ossso01d 9p ojuouredba nquue op opeitdse 9 seB C “opepeysut 495 twa sopETniuoA o jenb 18 ap eurmsisofad sy op osinozod 0 oywesnp [e409 apeproopn 9 svossoud sep opdeuea e sensow vied sowueyodin og ZHI ydeounquIELOA gy jgunuey> ap, on9ja efey onb 40s ogu e “souanbad oes staaqusap so anbaod payzasdsop aquowye8 9 ootsypuu008 ow.D) © uIsNpul oLSeR|UAA WE Ovssztid JA svNVeOVIA z (ov tHe sy 0184 /fp aieysuod ovssord e ooypodso s0p89 = 45 ept to sessaudxa 20s wronap saossaid sy topoyuoa op pqoyopssand = 4 = "yy anb opuerquia, epuye a wd wy “yy 8 = aye Sys ty ye 0 Wy aad (eon " i sop ensuourap wos ee souraie208 aonb ssossaicho sayuinfos sejad l omounpuas op 2 > pep «zon Pat tet -tygyssaudwios ap ayuopyae9 op ‘gy ogssaad ap o;toune op sou cate ae es e Bee manna ‘yuouusoyduns syeus equosa 198 apod (61-01) © 9 poujua ap mmposqu opssoid —*y 4 SS ar idim TS 9p oOo OAT (oz-o1) Mex + tym ty 7 i : ‘ovipuounne joo} nano &9 Sejoxed searouud 594 sep wutos rye emda =" ameelectea rene 20pe|u94 op epenu eu sp8 op eynyosqe eamjesadu1o} =" aircon = 15 at - Ey t=uy pw oypu eon n0 pEpBRA =D BY =—L = [i 3 “Leavy opSeaa]9 no pouoisryavs8 “wouyguos8 vung = x =*y = Mok iy cpssaud op vanyyo no wovarpuiowout von gyso wing = 22 = * oy {01-6 ovyenbo eed “1 ad ‘ope|no[e> 498 apod oquouune ‘umiias &9 sojoquuys sop ovdmuyop © operuen oped wo8essed ens ajueinp eyuauune se op eimyerodor Y cope haa tlle (60D Mts ye hye Sym Nye Nye y s¢8 op ojrampanby, M 5 yates Tye tye ty eh (or-0p Mito ex + y= ye Ax 4 Hy “ontoureooso wa opmny ap eunjeo ap sonaut aaduos weyuasaidas sap OM anb ‘ewveni ou “opiopwon ‘opssud no seme oo> sHowNNOIE 3 8 &. Me ow joebenbs ejsop souuiay soe s4ajex Sou sousea ojmyided aysop sogssn2sip SEN Sa le K eK nyclea asap. ip (ron pt ig Ak a x Gon yet “epepbopes ap 9 wougutoueur vonpisa seam sep eutosw fos ye0} eA # anb sowaropuaqua an fas an ou “ose Jog ‘sopesopsuoa soyuod 30 a2 ca XOmLAvo (oS2Wapuiodsazi09 ojuourvo2sa wa opmnyj ap seme Sep soUID} two essoidia apuouquoqaauics 2 vpefaueutas 193 apod (9-91) oedenbs y opmny ep soinyo wa SASVD 94 OVSVANAWIAOW scr 130 MOVIMENTACAO DE GASES moinho, por exemplo) através de um captor que poder ser a extremidacle aberta do duto de ventilacio. E conduzido através de dutos pela agio de ‘um ventilador e vai finalmente para o equipamento de controle de poluente (ou para a chaminé. Examinaremos os diagramas correspondentes a entrada ‘num bocal, escoamento em dutos retos, em bocais convergentes ou ivergentes ¢ em ventiladores com saida em duto, entrada em duto ou no meio do duto. O efeito de um difusor na saida do duto ou do ventilador também serd analisado. Entrada em bocal Partindo do repouso, o gis se movimenta em direcio ao bocal e sua pressio de velocidade ft, aumenta conforme indicado qualitativamente pela linha tracejada superior na fig. X-7. O gis continua a acelerar no bocal e a altura de velocidade aumenta até atingir o valor final correspondente a velocidade na saida. A pressio total fy diminui devido a perda de carga no bocal lig que, no entanto, é minima em bocais bem projetados, embora possa ser bem maior em outros tipos de entrada. A pressao estitica, que a diferenca entre as pressées tolal e de velocidade, cai até um valor menor do que a pressio total Fig, X-7 -Enkada em bocal Duto reto (fig. X-8) A pressio de velocidade (que 6 sempre positiva) mantém-se constante porque a velocidade no duto nao varia. A presséo total diminui devido & perda dle carga lig. Convém observar que hi; € positiva quando 0 duto esti ‘no recalque do ventilador, senclo negativa quando esté na suc¢io. Como =hy-hy (1025) cAapiTULO x 1h conclu-se que a presséo esiticaciminui segundo uma reta paralela& que __Tepresenta a variagio da pressfo total. Estas conclusdes valem igualmente zo caso de sistemas de dutos que inchiem curvas com a mesma secc30 transversal do duto. Fig. X-8 -Dulo roto Bocal convergente (fig. X-) A press total diminui por causa da perda de carga, enquanto a pressio de velocidade aumenta em virtude da redugio da seccio de escoamento. A pressio estética lip=/y—ly diminu: ainda mais rapidamente do que thy porque li cresce a0 longo do boca. o909999 290 POCO OOOOOA OAM 99N9999998 won) (se-o0) nb as-mjpuod ‘omnp op spavsye aqueysuo> 9 apepLojaa ap o1 ‘opps 9p o1np woo opOHNUOA -Z1-x BH won 181vo ap epiad e woo 4ojea asap euros ¢ yent 9 “soperyuaa op epres eu jei0} ogssaid 8 woo apfoutoo anb ‘omnp op vpezua eu jojo) ovssaud Y 4 (zon ‘y= Tye y= Ny ‘omp op o8uoj ov apepbopaa ap ovssard e wos aproutod [eyo) oessaxd v owreHOd 2 ons 9 emp oessudv apuo ‘omNp Op vpyes ead sSouseD YDyf SIU J GI-X BY) OPIS ep OJP WHOS sOPOINUEA “auaiquue o ered omnp op epres eu epeaaj@apeppors — woo seiado ‘sogze1 sexo sod anplasop 9 sozoa seymur anb ‘opmyuod ‘ZEA | wpAuo> “opmy oP [enpeiS oeSeIBJaDEsap eum ap wIsND e Ay ovdesadnaA um sepidoid eed opeesur elos sosnp um anb souout e “epeZyn eer xorniayo utr 9 ap oessaud ev “seiaeped iod 9 4y o> 211030 y299 vuIN w OwOD ‘Se, 20s prapod ovu omp op vpies wu se8 op a seqno Wy “YUE as wIBqUIEY [EIO) OESSA Sty e ‘ap ox 9peppoj9 ap ofsaud © woo appuo> feo, opsaid oquevog waunputover opsoud 9p wet 08 sjod ‘oraz v pent ‘elas no ‘ayuarqure e 9 eoPys9 opssaud v op OP EPIes EN (LUX 81) 2101 OpIOS coHOSnyEp ou z>1}N;59 ovss2Ad ap ovdmiadnoe4 epeunEYD v MSD anb ‘e>nySe ogssaid ep Sy ojuourne wn epupnbosue> wo optoacyTesinsuLy OeSoas Pp ojauine op apnuta wo ayuouepides seus epure ao8az00p 4y 9peppojaa ap oxssaud v seu ‘e8.1v9 op epiad ep apmuta wo munutp “y je}0) ovssasd y . (O1-x By) eJUeBIaNp 120g S4SV9 4d OVSVANAINIAOW a 134 MOVIMENTACAO DE GASES presso estitica do ventilador Hy = H~Hy = hy ~ A simplicidade desta iiltima relagio € 0 motivo de se estatica de ventiladores como base da maioria das especificagdes. Contudo, para culras combinagbes duto-ventilador o método da pressao total pode ser melhor. Ventiladior com duto de entrada e saica livre (fig. X-13) Partindo do repouso no ambiente, 0 gis se acelera a no duto, onde hy se mi porque a seccio transversal nao varia. Ha uma queda mais pronunciada da pressio total na entrada do duto do que no caso da entrada em bocal. No interior do duto ela continua caindo. As perdas de carga sao lp, na entrada e ,, no duto. A press total hy, na entrada do ventilador a soma Ig, + I, &, assim, a curva ity fica definida. A curva h-deverd ser paralela a ésta porque hy = hy ~ liye hy, ndo varia ao longo do duto. Como a safda do ventilador é livre, a pressio estitica nesse ponto seré nula ne hth + fo] Fig. X-13- Ventilodor com duto de entiada Portanto a pressdo total na saida do ventilador & igual a pressio de velocidade que, por sua vez, €a pressio de velocidade no duto, desde que 0s didmetros do duto e do ventilador sejam iguais =, Goan) Hi As pressdes total e estitica do ventilador serio calculadas como segue: cApitULo x 13s Heh, hy 0-2) Hy=H-Hy «ly, =hy, (0033) {importante observar que Hp #he, he, Note-se também que a pressio a ser desenvolvida pelo ventilador poder ser calculada somando as trés perdas de carga: (10-34) Ventilacior no meio (fig. X-14) ‘Admitindo que 0s dutos de entrada e sa transversal pressto de velocidade ser igual nos dots lados do venilador D ® @ ® SS mh [Nt Ne v~,_| . PT i Ld are Fig, X-14-Ventlador no meio Hé uma perda de entrada no duto, de,modo que lr, = ~ lr, A pressio total continua caindo até atingir um valor igual A soma das perdas de carga na entrada e no duto de entrada, hy, =~ hey. A pressio estética também diminui, acompanhando a pressio total. Ao sair do duto de descarga ela igual a zero, de modo que, na safda do ventilador &a soma das duas perdas de carga: hy thy 0-35) ee0 OOO CCOO OOOO 9O9999999F999999999 Josnyp woo 10pOHUOA -91-X Bit :anos ooo sepeqna[e> o8s sope|nuon op seonsuapero sy “yy eonEIs opssoid ap wttiouD (ron ‘wo oinp ou emnssod se8 o anb eonpup wiouD ep ayed vam ap osewLOysUEA) au ¥ anap 98 ows| BwaIquE ou anb op soMeU 9 ‘cmp op ayed mun 910 2 4aosryzp ou tongise oessaud w anb zeazosqo wiauooperatoxd wag 20} 10styIp (OF-01) 0 a8 sopesuaduro gaas jeqoi opeynsar Q sosnsp op apared eu epiad eyo ‘um saaey| op sesede ‘epyes ap R12 ap epuod ap aavoaide oednpar eum 9 imp op wpres wu sosnyp um ap oesnur vp ajuauoosp axuenodua operas 1-X By) opIOs ep Josnyp WoD ong ap wapio esap st aoaaeq “Yopeynan op vis 9j9 anb zon vum v anb as-earasqo “ose9 a ‘oxdeonde epep eum ered “owour 9 soperyuoa ofad epiajoauasop 105 € [8 ‘ovssaud v anb as-eieisito> ‘azay epyes ap oinp o woo oppjesed wn OpUaeA (LX By 1opo|UEA op HpIOs OU JOST “H 9 sopeqnuiaa op apepropaa op ovssaid y "pyes ea epeaqua eau [E10 ogssoud ep oUAMe o wIE9 apEAUIOD oe E aNb ssopuesyuoa “epeyoqe> 198 apod sopemuaa op tongs oEsSd Y ~eASIO OLN anb ‘epyes ap omnp ou e8:e9 op epind wu apisox souaque ose9 0 wHo9 ¥SUDLORP Y (eon Sys hy y= ana «eo “y= M4 «eon ‘= = ust xomnsavo 9p seprad se sepo) ap euros v 9 s0pepy ‘SISV9 Ad OVSVLNAWIAOW 138 MOVIMENTAGAO DE GASES LEIS DE AFINIDADE Vimes no capitulo 8 que a previsio do efeito das varidveis operacionais sobre 0 desempenho de uma bomba pode ser feita com aproxima suficiente para cilculos de proceso através das leis de afinidade. Elas valem igualmente para ventiladores, O requisito para se prever 0 desempenho de um dado ventilador & conhecer ‘© desempenho de um ventilador homélogo operando no mesmo ponto da curva, Dois ventiladores so homélogos quando as passagens do gis geometricamente semelhantes em ambos. Eles operam em pontos correspondentes quando as posicies dos pontos de operacio, relativamente acs pontos de fechamento e de descarga livre, sio os mesmos As relacoes bisicas entre as variaveis © as leis mais importantes sio resumidas a seguir: vvazao (mn*/s) Q=K, ND? (639) pressdo(mCLoummCl) —-H=K, N?D? (6-40) poténcia (W ou kW) We K, pN® D> (ean velocidade angular (rd/s)— «=(2r / 60) N velocidade periférica (m/s) 7/60) ND Se a pressio for expressa em mmCA a segunda relacio deverd ser escrita levando-se em conta as equagSes (8-7) ¢ (10-9), isto é (mca) on ou (mmCA) 0-9) resultando 043) 1, MUDANGA DE ROTAGAO Para o mesmo Q.varia proporcionalmente a rotagio 11 proporcional ao quadrado da volayio -W varia com o cubo da rotagio 2, ALTERAGAO DE TAMANHO 2.1. Mesma rotagao e densidad Qé proporcional ao cubo do diametro CAPITULO x, 19 Hé proporcional ao quadrado do diametro _W varia com a 5 poténcia do diametro Q=K, vb? aot) HeKV? (0048) H,=K,V°p (10-46) “We K,pv'D* nan | observa-se que, quando V e p sao mantidos constantes,, Qaumenta com o quadrado do diémetro Hel, nao variam -W aumenta com o quadrado do diametro 3. ALTERAGAO DE DENSIDADE 3.1. Mesmo diametro e capacidade Qnao sealtera H nao se altera H, aumenta com a densidade -W aumenta com a densidade 3.2. Mesmo diémetro @ pressdio total As relagoes bisicas fornecem, “1g el fe Ne Ki pV AKG (10-48) “pt ep? [He Q=KD’ Vi i (10-49) % yak + ptt —W=K3D" pH® = KD? (1050) aah o OOOO OOOO OOOO OO990999999999999999997 40 MOVIMENTAGAO DE GASES Portanto, neste caso Qe N ndo se alteram e -W diminui com a raiz quadrada da densidade, 3.3 Mesmo alametro e presséo total Q,Ne-Wdiminuem com a raiz quadrada da densidade. CALCULO, SELECAO E ESPECIFICACAO DE UM VENTILADOR Céiculo © projeto comega com a fixagio criteriosa da vazio, sem otimismo ou exagero. comum trabalhar-se com folga de 15% para cobrit as incertezas, Caleula-se a resistencia do sistema nas condiches normais dle operacio. Se a seguranca de 15% na vazio tiver sido adotada, haveré automaticamente uma folga de 32% na resistencia do sistema, pois ela varia com o quadrado da vazio, Mas ao invés de se trabalhar com folga na vazio, podese acrescentar diretamente 32% na perda de carga calculada com a vazio de ‘operacao normal, isto €, sem folga. Convém alertar para o fato de que, se os calculos de processo forem dle boa qualidade, o fator de seguranga de 15% poder ser exagerado. Os demais parametros, que afetam a operagio também deverio ser especificados com © mesmo cuidado: composicio do sis, pressio, temperatura, umidade, viscosidade e concentracto de material particulado. A agéo corrosiva do gis devers ser informada na folha de dados. A importincia de todos estes parimetros 6 ébvia e dispensa maiores ‘explicagbes, mas seré interessante encarecer a importancia da densidade. O ventilador & um dispositive volumétrico e; como tal, movimenta sempre a ‘mesma vazio volumétrica a uma dada rotagio, independentemente da densidade do gis. Este fato pode leyar a conclusio errénea de que a densidade ¢ uma varidvel sem importancia. Contudo, tanto a pressio total H, em mmCA, como a poténcia consumida, aumentam na proporsio da densidade que, a seu turno, depende da temperatura, pressio, altitude do local, composigio do gis ¢ umidade. Isto reforca a necessidade de estimativas cuidadosas da densidade do gés Caracteristicas eperacionais dos principais tipos Na ordem decrescente de eficiéncia os diversos tipos de ventilador ficam dlispostos na seguinte sequéncia centr fugos com pais inclinadas para tis axiais caPiTULo x. at centrifugos com pads curoudas para frente centrifugos com prs de pontas radinis centrifugos com pds radiais (0 principal atrativo dos ventiladores com pas inclinadas para tris & a Impossibilidade de ocorrer sobrecarga durante 0 seu funcionamento. De fato, a curva caracteristica deste tipo de ventilador mostra um auimento da aa co psbe ‘tna oeomondee ae eroreze ° Fig, X-17- Vontilador com pis incinadas para is poténcia consumida & medida que a vazio aumenta, até ser atingido um maximo, de modo que, se o motor for selecionado para acomodar este consumo de pico, jamais havers sobrecarga decorrente de variagdes da resistincia do sistema, desde que a velocidade do ventilador nao se altere (ig, X17). A curva H vs Q mostra um intervalo de instabilidade do pico, no qual o fluxo gasoso pode se afastar das pas do rotor, tomnando-se instivel 0 desempenho do ventilador. Deve-se opetar bem para a direita desta regio, se as pis forem retas e de espessura constante. Os rotores cujas pas tém 0 Perfil de uma asa de aviio sio estéveis ao longo de todo o intervalo de ressio, desde o ponto de descarga livre até 0 ponto de fechamento. Ventiladores centrifugos com pis relas de espessura constante apresentam rendimentos de pico de 85%, enquanto os equipamentos com pis aerodindmicas superam os 90%, ry MOVIMENTACAO DE Gases 143 Ventiladores turboaxiais servem para movimentar gases limpos no intervalo de presses manométricas de 200) a 250 mmCA, com rendimento de pico de 80%. Sua curva caracteristica é mostrada na fig. X-18. Observa-se ‘uma regio de queda pronunciada, recomendando-se operar sempre além do pico de pressio esttica @ Fig, X-19 = Venilacor com pas curvadas paraatrente Rotores de pas com pontas radiais sio os mais indicados para correntes gasosas contaminadas, O fluxo gasoso percorre as pas com um minimo de turbulencia. A eficiéncia de pico é superior a 75%. 0s ventiladores com pas radiais so 0 cavalo de batalha da inchistria, sendo "empregados para vazies médias ou pequenas de gases com elevado nivel de material particulado, porque ae pis planas evitam o actimulo de crosta. Rendimentos até 75% so normais. Sua curva caracterfstica 6 do tipo indicado na fig. X-20. O niimero de pis é geralmente pequeno (até 10) ¢ a rotacao € normalmente baixa (até 600 rpm) mas ha também ventiladores deste tipo funcionando a velocicades bem mais allas. Selegdo Accurva caracteristica de um ventilador @ feita para funcionamento com ar padrio & temperatura T, € pressio P, , ou seja, com a densidade padrao p,” Se a composigéo, temperatura, ‘pressdo ou umidade do gis a ser ™movimentado forem diferentes e capazes de alterar a densidade em mais de Fg. X18 - Ventiladr axial e que a poténcia consumida aumenta medida que a vazio diminui, atingindo um maximo no ponto 4 fechamento, em contraste com 0 que acontece com todos os demas tipos de ventiladores. Ventiladores com pais curvadas para a frente sio utilizados para vazbes médias e baixas presses. Sua curva caracteristica mostra uma rea de instabilidade para a esquerda do pico de pressio, indicando que 0 ventilador devera operar para a direita desse ponto (fig. X-19). A poténcia consumida aumenta em todo intervalo de operacio a medida que a vaz0 aumenta, fato que contrasta com todas as situagdes jé discutidas. O rendimento é da ordem de 72 a 76%. O niimero de pis é maior do que nos ‘outros tipos, podendo atingir 64 © A20Ce1 atmesta densidad 61.21 kg/m? ea 15Ce t atm 6123 kg/m. CO O00 00000 0909909999759999999999% see 14s MOVIMENTAGAO DE GASES CAPITULO x M45 5%, ainda & possivel utilizar essa mesma curva, mas & preciso fazer corresdes. 0 consumo de energia também pode ser calculado com qualquer das equacées (8-8) a (8-20) combinadas com a (8:21), mas convém observar que, quando a pressio H em altura de coluna de fluido em escoamento for ulizada, a densidade precisa entrar no célculo. Quando se utiliza H, em altura de coluna de égua, a densidade ja se encontra incorporada neste "valor. As equagdes apresentadas no capitulo 8 requerem presses em m (de CL ou de CA). No cilculo de ventiladores prefere-se trabalhar com mm, de - modo que as constantes do denominador terao que ser multiplcadas por 1000. Para se calcular a poténcia no eixo em kW utilizando Q em m/s, H, em mmCA e a aceleracao da gravidade normal, utiliza-se a (8-10) rmodificada: - 28H, _ QU, 1000 ~ 10199, (10-53) Para caleular a poténcia em HP é mais pritico utilizar a (8-13) adaptada para se empregar H, em mmCA: i, 760 ‘importante lembrar que a capacidade Q a utilizar no célculo éa real e H, 6a pressio que 0 ventilador irs desenvolver, ou seja, devem-se utilizar os valores especificados no processo e nio a pressio equivalente. Em outras palavras, nio ha necessidade de corrigir a pressao para calcular a poténcia, A relagio das densidades compareceu na (10-52) to somente porque @ poténcia tirada da curva caracteristica é a necesséria para movimentar 0 ar padrao. Uma altima recomendacio: muitas vezes a pressio especificada pelo processo sofre pequenas alteragies durante a selegio do ventilador, para atender a conveniéncias, como trabalhar com uma dada rolacéo. Neste 250 0 valor indicado na curva caracteristica deveré ser dividido pela relacio das densidades para se obter o valor de H, requerido para aplicar nas equagbes (10-53) ou (10-54). (10-54) Fig, X-20- Ventlador com pésrodials Como o ventilador é um dispositive volumétrico, a vazio em volume é sempre a mesma, independentemente das demais varidvels. A rotacio também é a indicada na curva, mas ndo acontece © mesmo com a pressio desenvolvida (em mmCA) e com a potencia consumida, que aumentam, linearmente com a densidade. Se H, for a altura manométrica € p for a densidade do gis na entrada do ventilador, deve-se entrar no grafico fornecido pelo fabricante com: uma ‘pressio equivulente H,, obtida ‘multiplicando a pressio real H, pela relagio entre a densidade padrio e a densidade do gas. De fato: H,0)=PH,, 7 Algumas curvas caracteristicas apresentadas nos catdlogos dos fabricantes fornecem a pressio dinamica na saida «lo ventilador para facilitar 0 eélculo da pressdo total a partir da pressio estitica especificada pelo processo. Se as secgdes de entrada e saida forem iguais, as pressées estitica ¢ total do ventilador coincidem. Caso contrério deve-se somar ao valor da pressio estética 0 aumento da pressio de velocidade associado com a passagem do £5 pelo ventilador. (10-51) A. poténcia equivalente -W indicada na curva deveré ser_corrigida dividindo-a por essa mesma relagao para se obter a poténcia no eixo =W, -W, =e 0-52) Pe p A capacidade, a rotagio € 0 rendimento t@m 03 valores indicados no geético fornecido pelo fabricante. INSTALACAO Além de depender diretamente dos parimetros de funcionamento, © esempenho do ventilador esta intimamente relacionado com a sua 146 MOVIMENTAGAO DE GASES instalagio, particularmente a disposigio dos dutos de entrada © saida, ‘Turbuléncia e ma distribuigdo do gis no interior do rotor aumentam a resistencia do sistema e 0 desempenho do ventilador deixaré de ser o especificado no catélogo do fabricante. Além disso podem ocorrer vibragdes que chegam a danificar 0 equipamento, para nao se falar no ruido que provocam e que é limitado por lei. As quatro causas mais comuns de deficiéncia induzidas pelo sistema sio cescoamento excntrico no ventilador fluxo ciclinico no ventilador tuurbuléncia na entrada e aida obstrugies na entrada e saa A entrada do gis nos ventiladores que aspiram diretamente do ambiente deve ser feita através de um cone com perfil aerodinamico e cujo comprimento depende do tipo de rotor a fim de se evitar turbuléncia ¢ distribuicao inadequada. Nos de pas retas radiais ha um cilindro curto que conduz.o gas diretamente para a parte central do rotor. Os de pas curvades para a frente tém uma boca de entrada de grande diametro para encher totalmente o rotor, cujas ps so muito largas. Os rotores com pas curvadas para tras apresentam entradas de tamanho intermediario e com curvas aerodinamicas ~ Havendo dulo de entrada ele deve ser projetado para trabalhar completamente cheio de gis a uma presséo uniforme, para que ele escoe paralelamente a0 cixo do dulo. Por isso a incluso de cotovelos. pouco arredondados ou em esquadro e dampers muito proximos da entrada 520 condenados. Devem-se utilizar trechos de 5 a 7 diimetros na entrada. A alternativa € 0 emprego de caixas de entrada ou plenuns projetados adequadamente. : De um modo geral a quantificagao da alteracao do desempenho de um ventilador causada por curvas e obstrugdes localizadas muito proximo a entrada e saida do ventilador pode ser feita por meio de um fator de eeito do sistema E, © aumento da pressao estética do sistema sera calculado ‘ultiplicando este fator pela pressio de velocidade AH, = E-hy (1058) ny = presséo de velocidade (mmCA) Fatores E so apresentados nas tabelas a seguir, Perdas de carga em mmCA também sio apresentadas. A tabela X-2 fornece os valores a serem adicionados resisténcia do sistema para levar em conta as curens na entrada do ventiladior™, CAPITULO Xx 447 Tabela x2 perdos de cargo em cotovelos de 90° na entrada do venta (nA) tiara “onina one I lacie” | wisi | Tatnowarsomm—] : ae ah dois | mis de dois 7 san Bayf xe | x | xo vfeta fala fa Be pe De De De Peps wo [oe pape ps pete pepe = pa pe]s «|= |» po sp» fwtspofsts fs cosines] a pe pe eps =)» f= to ]s pepe pe eps ps tsps ys = linc inane] a0 as fe pe pop = ps pefete>ots fs ‘Atabela X-3 fomece perdas de carga decorrentes de obstrugies na entrada do ventiladior °. Como se poderia esperar, elas aumetam com o quadrado dla velocidade de entrada. Tabela X-3 Perdas de carga devido a obstrucées na entrada do ventlacior(mmCA) ‘inca dona ‘wld commer edits as i 0 = 0 3 5 9 08 é 10 16 os 10 7 a 05 8 z 2 A tabela X-4 hi fatores de efeito do sistema para diversos tipos de entrada de seegdo circular em esquadrd”, Pode-se observar o efeito benéfico de um aumento do comprimento do duto sobre a redugio da perda de carga. 20 222? OOOO OOO OOOO 999999F9999999999 ss 48 MOVIMENTAGAO DE GASES. CAPITULO X 149 Tabela X-4 Tabela X-5 Fator E para curvas de entrada com secgao circular Fator E para curvas de entrada com secgao quadrada Grea da secgao de escoamento =H? mo ‘eaomrinento de dito u-%o wo | smawo | 20 | 50 2 : 7 T= compriacio no | sma | 2 | 3 oat - a2 | rua H os | 25 | 16 | om —hn 4 oe 4 os | 2 | 12 | 006 f i 7 i w | 12 | 66 | o3s Is 2 el Ss ole i 0 | os | ox7 | o26 075 16 10 | 047 — Dt 0 12 ome | 033 oe vn b 20 mw | 88 | os ! os | os | oar | 026 ‘gona » = my we Oss 033 | 018 05 1s 19 | 053 oy 20 026 022 | 014 Ay or | 14 | oso | oo 1 4 10 12 | a6 | om ‘ a 20 vo | oss | ox = [ -— - =) ! 05 080 047 | 0.26 adie n w {os | on | or om | | om | ow Si 1 =| 20 | oa | ow | ow 19 W 066 | 033 WS Sr D + 20 10 053 | 033 — =e + 30 0,66 040 | 022 sae ao Nos dlutos de saida de um ventilador centrifugo 0 perfil de velocidade nao é ioe ‘uniforme antes de 3 a 6 diimetros de distincia, em A tabela X-5 apresenta fatores de efeito do sistema para cureas de entrada de seegdo quadrada, com ow sem aletas guias”. Obseva-se 0 mesmo efeito do ‘comprimento do duto de entrada e o fato devera ser levado em conta a0 se cestudar 0 layout da instalagao. ide da forca centrifuga {que impele o gés para a periferia, A alternativa ¢ instalar um difusor longo, a fim de que a pressao de velocidade sea transformada com eficiéncia em pressi0 ‘titca. Cotovelos pr6ximos a saida devem ser evitados por acarretarem perda de pressio estitica. Se o seu emprego for inevitive, eles deverio ser colocados zo sentido da rotagio do rotor a fim de minimizar a turbuléncia. As tabelas X-6 €%7 fornecem valores de E para diversos tipos de dutes desaida. 150 MOVIMENTAGAO DE GASES Tabela X-6 Fator E para dtos de said cariruLox 15 ‘Tabela X-6 Comprimento efetive de duto entagor Centiego sea do soprogem = 8 [eee lesa stn S68 rf caveapacontivgn ventiador Asa © vertabela x7, i re | rea de sa a s 50, 100, e|/ es] 2] 2] 3 “J iy gs] s el eg aca aoe es D 25, cs = 3 comprimento efetion em miimero de 5 4 tsp ae eS ne =» |» Le | eg] 2Pe lel] ae] ¢ Ra alg lels 7 x Os 066 a7 on z anew C3 = 2. a as . 2 io Os 035 2 o |» | «o | » | oe wussrien |= aftr a 66 053 ‘040 O18 A ~lil@zletele - t)u pele. es ee s[gleltsele o [ar | [ew [ow | — : oS of am fam | on | ow | — » [a fe | & [a few | oe | | o = 3 el @ femiae}™] =] 2 ables et |e | ee OOOO OOOO O00 90999099999999993999999% cariTULO x 153 152 MOVIMENTACAO DE GASES: APLICACOES: Solugio Iasi icles ptt ride sae ern Sumer ne 29 ptm ‘Um ventilador com § m?/s de capacidade opera a 600 rpm, com rotor de 850 may 4e diimetro, movimentando um gis com densidade 1,23 kg/m?. Desenvolve uma, pressio total de 52 mmCA e consome 2,96 KW em operacio normal. Desej-se avaliar 0 desempenho de um ventilador da mesma série (ventilador homélogo) com 1200 mm de ditmetro operando com 0 dobro da rotacio e movimentando tum gis com densidade 0.98 kg/m =720 rpm yon Sta !20) A nova pressio desenvolvida seri calculada com a (10-43) (Sy) ne -sr02r-ra5 mma ~ Oconsimo de energia ¢ obtidoa partir da (8-41): Solugio Parimetro atuais Q=5im'/s, Ht, = 52 mmca D,=850mm Parimetros futures Qe, Ha, Was Pe Novacapacidade NY __ yy (Q2)' 3. (Se) =n (estas a El ees leet opti ee te ae Sec heapteyeierppeben tafe reed ar 4 pressio de 74,88 mmCA, vazio de 6m'/s e densidade 1,23 kg/m? 2.96 KW, Py =123 kg/m, Ny = 600 rpm, 198 kg/im®, Ny =1200 rpm, Dy =1200 mm Aplicagio 3 Um sistema de dutos conduz ar a 20 C através de um aquecedor 4 razio de 0,50 1°/s. A perda de carga no duto de entrada €30 mmCA a 20 C. Apds o aquecedor a temperctura sobe para 320 C. A perda de carga no aquecedlor é ce 75mm e no duto de said & de 100 mmCA & temperatura de 220 C. O rendimento do ventlador poderd ser adotado como sendo 80% e a pressdo atmosférica & 94 kPa, Estude a | ‘mlhor localizagio para 0 ventilador, mantendo constante a vazio em massa cspecifcada pelo processo. (10-43) Solugto Veatilador ent poset intermedia no duto de entrada 1H, =304754 100 = 205 mmCA Poténcia consumida wan vgn 28 (at) (1 600 1053) Aplicagio2 Locaizago no dt de sata Supondo desconhecido o diimetro do ventilador da aplicagso anterior ¢ que sii ‘apacidade tivesse que ser aumentada em 20%, operando com o mesmo s&s, espeeifique as demais variiveis de operagio, 304754 at) 0.009806 = 9248 kPa 188 MOVIMENTAGAO DE GASES, _22A8(29) : 2 apraigray O54 hea com an wy 205 mmCA 1027(205) 101,9(080) aos) 2.580 kW Observa-se que o consumo de energiaé praticamente © dobro do anterior, apesar da ‘massa movimentada ser igual nos dois casos e da pressio desenvolvida também ser a mesma. Embora pareca contradit6rio, o resultado é absolutamente ligico, porque a vazio volumétrica 6 6 dobro quando o ventilador trabalha apés o aquecedor e, assim sendo, ele deverd trabalhar mais para mover a mesma vazao em massa. Esta ‘segunda opcio tem outros incovenientes: a ventilader opera quente, o que difculta 2 lubrifcagio e aumenta a corrosio, e o aumento de temperatura do gas durante a ‘sua passagem pelo ventilador também seré maior neste caso, Aplicacio 4 Deseja-se especificar um ventilador centrifugo para movimentar 10 m?/s de um gis com densidade 0,7885 kg/m’, contra uma pressio estética de 205 mmCA, 0 ventilador de fabricacao nacional escolhido 6 aquele cuja curva caracterisica est roproduzida na figura X-21 e que foi obtida para operagio comar a 1 atm e 15 C. Solugto Pressio de velocidade do ventilador boca de aspiragio 2712 mm. x(o719F 7 qibg=2501 m/s ve _ sayy eo amy 3214 mde coluns de aide boca de descarga 1 630500 063(05) CAPITULO x 155 (31757 Seay 518 dliferenga My =51,38 ~ 3214 924 m= 19240 iy mmCA =19,24(0,7885) \P 'r005 H,=1517 mmCA ressto total do ventilador 1H, =205+157=22017 mmCA Caracteristcas Como a curva foi preparada para ara 101325 kPa e 15 C, devese entrar na curva coma pressio equivalente H,: 101325 (25) P= Tgataejze5 1227 Med Bo 1227 Be = Ar = 15 H,, =1561(22017) =3437 mmCA Entrando com este valor € 0 da vazo na curva caracterstica obtémse N=1905 rpm, = 84% Usiizando transmissio com correias V deve-se levar em conta o rendimento da transmisso, que se adota como sendo 95%. Entio 11=095 (0,84) = 080 30(22037) Te) a7 kW 1019(050) CConvém observar que a altura total a ser utilizada no cculo da poténcia € real, © ‘io a equivalente, que foi calculada tao somente pars que se pudesse utilizar a curva fornecida pelo fabricante. Se medirmos a pressio estética do ventlador selecionado iemos abter 0 valor da press2o estitionespecificada pelo processo, ot sep, 205 mmCA. ‘ Aplicagio 5 ‘Uma instalagio piloto para tratar gases dcidos contendo material particulado ré ‘operar com dois lavadores venturi em série funcionada com gua © aproveitando sis ventiladores antigos, com mais de 20 anos de uso, também instalados em série OOOO OOOO OOOO 999999999999992999999% (sn ewegery “wenger “ac wo7s45 ny "sons SP onse'c = Brin ezeres = 5 ‘op # sodea ap ovssaud = 4 18 op sjnoojou vsseu — py ‘eanyeradiaoy = Sop0ojd0 op sooysyjo0109 song - zz-x'B4y ust xomnyavo. (661 ey) ovdeauNA 2 edie’ 9p exseag emEduIOD - HURIAD EI epezHEaL eUENEI 9p GSAS sopepnuaa onouned op epesus eu en, p sodea woo opeunyesas-eype sy 0 YyoUUgReE ——suopeya sp oxen op som so a ap ep vou poot- sey sn Popes eu one oysnad 7 an eo se aa o¥%ea4 9% :99 op aepnoojour essrus 5 operon sr sype ened ‘rn 1429 pt ease ows 5 /,UN 8's sreumou saodrpuos seu ‘so2as sasx8.ap ovze japon i oseide croup cose SASV9 40 OYSVINAWIAOW 9st 158 MOVIMENTACAO DE GASES carirutox is =0,110 kimol/kmol de gis seco P 831439 (32392) 29.265+0,1110(18), 323,92, 101,325 i ” Tag = 2821988 Q.= 111106588). F952. Fetign 897RT w/ Dacurva caracteristia de VTL-2 tra-se, para a densidade padrao de 0.9135 kg/m P3SSH28 188) 6969 yt . wy, =H 00 clip 92(0,245) 9559)" sai uM a cotcene eterno om) UM (admit) Fig. X23 Curva coracterisica SOOO OOO OOOO OO AOA ADF9979F9BD7BDBBMWDBWD 168 MOVIMENTAGAO DE Gasts cveficiente global 1 U"B3n* 06 U=2,006UM resfriamento frea de transferencia = n(55)22= 380,13 m? 2005(38013)(7.9~ = 322037 (3600) 0245 ar" AT = 0408 Resfriamento no duto de interligaio ceefcione interno 22 antag 1572 bes? 4, =10.92(0245) =33742 UM Grn” corficenteexterno = 80 UM. (admitide) cficiente global Tod om Uo 3x 3 * 80 u=23589 UM ren de transferéncia = 2 (4,00 + 258) 14 = resfriamento 183,40 me? 23,589(183 40) (172.320) = 3220373600) 0.24547 ar=2320C Resfriamento total = 0,408 4 2,320=2,728 C Portanto na sada do ventilador a temperatura & T, 95,05 + 2,73 = 47,78 K cariTuLo x 165 Lpedecnipt sind v=17090 m/s 3 0) ooe( ZRF 148i mca : K (07.093) : Ks coonss 000178 40M) foes 2 0 K = 000178(22} «00362 (aceleracio) 0992 Hg = 1.0892 (11,811) » 12,274 mmCA, eda de carga no duto Utilzaremos valores médios para temperatura ¢ pressio, partindo de uma pressio za satéa do ventilador para iniciar um processoiterativo que dara como resultado a Zo covreta na saida, Adotaremos inicialmente P, = 102,124 kPa e este valor seri ‘confirmado ao final da iteracao. 44595444779 oe IOLA 709 Pa m = M4642 K 101,738(28,97) 331439(486,42), 794 kg/m = 495 48642101351 ails = 4061 BAP LOLASL = ac 501 405801 39784 m/s 40(255) a oars a neo amr( 28) neato mc (39,784) K,=00155 as 4 = 0.0392 4055 05 801)" Ky=1 00002 =10092 16 MOVIMENTAGAO DE GASES CAPITULO x 167 Hy, = 10382(64,066) = 66575 mmCA, Py sy, ig, ~ hy, = 97,237 0,644 = 96593 kPa ‘A temperatura de entrada serd obtida através da equacio de estado, admitindase ‘ompressdo isentropica do gis: Perda ie carga total entre o ventilador ea cham 447.29 12,274 + 66575 = 78,849 mmCA = 0,773 kPa 440849 K Condicdes na sada do ventilador ‘oniz4 ye 96583 sempetare 1-407 79K ea densidad sexs resto aeoluta P,= 101351 +0773 = 02124 kPa ‘eam (oincide com o valor admit) = 28889) oy Pganeso(anosig) 07 ke! densidate 102124(2897) aI) 0796 kg/m? te valor coincide com o admtido, portato a vazdo €2 que akulamas com base 1a pressio total desenvolvida pelo ventilador, que admitimos e que seré verificada a seguir. Entrando com a vazae de 422,067 m’/s na entrada do ventilador tirase da curva caracterstca da fig. X23 uma pressio total do ventilador de 737,105 mmCA para a densidade padrio de 1 hg/m’. Portanto, para a densidade 0,703 kg/, em- situa total fy, = 102124 40628102750 kPa Condigées na entrada do ventilador (situagdo atwal) ‘A vazio depende da pressio e da temperatura, que nio se conhecem e, por isso, 0 ‘clculo deverd ser feito por método iterative. Admite-se uma pressio, com a qual se ‘obtém temperatura através da equacio de estado e da razio de compress3o, calcula-se a vazio e tirase 0 aumento de pressio da curva caracleristica, Isto permite calcular a pressio de entrada, que deve coincidir com 0 valor admitido Caso contrério adota-se um novo valor ¢ repete-se 0 procedimento. Admitiremos inicialmente uma pressao total desenvolvida pelo ventilador Hi, =737105 (0768)=! 62,411 mmCA = 5515 kPa Bote resultado confirma o valor adotado inicialmente, podendo-se encerrar a iteragdoe verificar 0 desempento do ventilador. Condigdes na entrada do ventilador Q T,= 40809 K = 167,689 C 122067 m/s Hy =, ~ly, ©5515 kPa A altura geométrica na entrada do gas em relagio ao eixo do duto de safda é nula. AA de velocidade precisaré ser calculada em funcio da densidade na entrada, que nio se conhece. Admitiremos para a densidade um valor um pouco menor do que 0 de safda para iniciarmos a iteracio: P,=96:593 kPa Desempento do ventilador no ponto de operagio atual , =0,763 kg/m? H=S62,411 mm CA ‘it A% a 7 ————— = 3562 KW (4775 HP) 422,067. 1097 m/s 101,9(0,654) 303,951.30) 177 YS . ©) Condigies aps a regulagem das paletas'a 45° iy, =0703( 34°") 9644 ken © novo ponto de operagéo &aintersecgSo da curva do sistema com a nova curva hy no UZ) ou pe ‘aaceriten,Admitiremos quo sistema opere em regime turbulent, com excega0 4 precipitadreletrsttico. Porém a perda de carga nese equipement €interioe 820 mmCA, sendo despreaivel quando comparada com a pera de crge total. Por ‘so adotaremos a eq, (10-1) pare obter pontos da curve partindo Go ponto de peraio ata Agora a pressio total ea pressio absoluta poderio se calculadas: io i, ~Hy © 102,982—5 515 = 97,237 kPa OOOO OOO OOO O90999999999999999999997 “oniadsor v sooSou 49} espoud oayuumnb onyuosiua 0 sod ‘edey eanssods9 ep ofn2{¥9 ov oeSnponut eum ayuaUos O81 SOLIDI “oss20d ford ov, anb op owoureyeap ap vuEyTaBuD y OIRJE stEWH aKysD sod ‘opsuopxa ens epo} wa opereN $405 OFM UIAAUIE] ORDO ORDLITUOISILIND -soprinostp 105 08a sopmy opuaajoaua seorumpaur seuyyun sogdezado se aivoureiaurp SopeSi] So 9g “searp sezino e woouoyied sounus anbiod sopeyjeiap ovios sojunsSe S9}S9 SOpO} wHO}Y ‘oannposd ossoooido \werZayur anb s2oSerado sv zezyear exed oxgssaoou odwo} 0 ayueanp sopiny ‘So Jojar 9 a1qoU stew oFSun Ens SeWY “Sapeprun sep vy>reur ap saoSeuEA ap [Ro] op ariouremumuoD woes wow wreB9 ou anl 3 senpieas waeuazeunse sa “oonumnb ossaooid ap sooSe|eysut seu saquanbasy sjeur soniauredimba so sonbure) so ops soodemnqny 9 sequiog sup stodaq, OLNINVNAZVNAV IT 1 spomaye Aoeger, “4 “G6 wv use] wo aoyqunuoy ‘squmios 9 ¢z-9 ad ‘oespo 02 “.NORERKOA. TeuInpA, 191 -9M0g ATISY ‘SHE 40} POD HL ANSY ‘sHUG FENLENDEYY 30} AIPHG WEDEAUY (2) SLs prepuess VU ‘ey Jo} suey Ban PUES VOY ‘UoHEDOSSY fonUED MEUDKOHY TY (1) spoypiBoyg soIoUE IE; -seunqe ‘anuauyeyoy seyoqred se wos anb op sovout y/zz 9 vy8tous ap ounsuod onoH Op wee oo0'r8e =" e apuodso.so> apSuado ap ojuod onc © We co RT cd EWE ca Sue or Boe0 = Tad 2 ‘nw (wes be [Be SASV9 4d OVSVANTNTAOW. sor 170 CAPITULO XI ARMAZENAMENTO, wm FUNGOES h neras funcdes so desempenhadas pelos tanques nas instalagies Industriais de processo quimico: Foxit Armazenamento de matérias primas, produtos e materiais intermeditios Tongues vetcas do proceso produtivo. re rea de process0, s epoiados em colin de Carga de bombas, reatores, colunas,fillros,eentefugas,extratores e muilos itentagao de aco. outros equipamentos de processo. {840 Comptia Basin de Palmio. Certos tanques exercem efeito pulmio, uniformizando @ marcha a F Melrgne Ming, Ar, do processo para garantir o suprimento de materiais para a unidade 1m Moy quando a demanda aumenta, ou acumulando-os quando nao ha consumo, = Servem também para acomodar surtos, que so variacGes instantaneas das vvazies de entrada e saida. Processo: reatores, cristalizadores, langues de agitacio, mistura, aqu mento, separagio de fases, expansio, selagem, dissolucio, neutralizagio, limpeza, extragio, aeracéo. rat ‘Transporte, sendo exemplos os carros-tanques e os tanques moveis que, rebocados até o lugar de consumo, lé permanecem até serem esvaziados. Tongues verticals epost: isin 4 arenes He Ges te Secie va bn a seamen agers contencio ao redor dos tanques de armazenamento principais. a emariiee de oghonor Soa Auxiliar. Sio exemplos as garrafas de pulsacio destinadas a eliminar ou amoriecer surtos nas descargas de compressores e bombas reciprocantes, os 2 , Uist Chie! Corporation, tanques de passagem, de coleta de gotas e outras funcdes menores. Presi Doin grt, Ot) CLASSIFICAGAO (Os tanques podem ser classificadas com base em diferentes critrios: forma geométrica, posicio, material de construgio, pressio, temperatura de servigo ou fungo a que se destinam. Quanto a forma geométrica os tanques so classificados em cilindricos, Fg Mt-3 esfericos, esferoidais, hemiesferoidais e retangulares. Mais comuns sio os tangues cilindricos verlinis ow horizontais com elagSo econdmica entre Tongues voici de feraoss localzadosna Sea extera, comprimento ou altura e diametro de 3 a4, para pressoes de trabalho entre 400 e 800 KPa, ou entre 4e 6 para pressOes superiores. As figuras XI-1 e XF2 ‘mostram tanques cilindricos instalados na drea de processo, apoiados em colunas de sustentagdo de aco. Na fig. XI-3 os tanques verticais de inox ali mostrados estio apoiados diretamente no solo, na area externa. As figuras XL4 e XLS mostram tanques horizontais localizados na area externa e apoiados em bercos de concreto. Os tanques das fig, XI6 ¢ XF-7 sio verticais, de armazenamento, apoiados no terreno, na area externa. AS figuras XI-8 © XE9 mostram dois tanques de armazenamento de grande capacidade (10000 m) apoiados no terreno. ‘epoiados no etreno, com Dacia de seguronca tnica. (ELF ATOCHEM Brest Quinn Lila, ual) 000 000999994999999979799999997 nececcce a2 ‘CAPITULO XI Tenques horizontal lecolizados na roe externa ‘opotodos em bergos do concreio, (C8446 Compan Brasiira de ‘Metaargia e- Minera, Ar, MG) Fig, 1-6 Tongues verticals opoiacios ‘no sole, com bacia de seguongae exeada ‘de azetso 00 topo. (COMM Compan Brascra de ‘Metlrgive Mina, Aran, MG) fi. xI-8 Fio.xi-s Tongue vtice Je cmazenamento na 08 Tanques horizontois 7 ‘extema, com grande ‘na érea extorna, apolade om bbercos de concreto, copacidade, apelade ‘irelamenie no 010 (@veiculo 29 lado é uma 100 eabine dup). (Pernis da Pleas, RECAP, earn Gard Pe, Cots da (EAN Bei, I) (CANIM Companhia Brine de Mauurgine Meg, Ars MG) ARMAZENAMENTO 173 Fig X-7 ‘Tongues vertices localeados na grec estema, apolacos ro feneno, Observamse as fubulagbes de saida, abacia do zogurenca, aboca de Vila @ a possorela ‘de acess0 a0 lop (BM Compania Basin de trie Miner, rat, MG) Fig. 1-9 Tonque de armazenamento vertical de grande capacidade, ‘apoiedo ne terreno. ‘Abacta de contencao é 0 pr6prio terteno que circunda © longue (Pomissio dn Poti, REGAD, Rejirin Gali Bacon, Corts de (CEAME, atin, MG) OSES EOE ESS OOO UUUVGO889G9999IIIII~e ~ (52a sung nay “ng, ombuny possi) ‘ipsa op Bie tos opodiojor oalienid op [angus anbuDl -CL-IK Bid ongnvysuo9 soUyoi9q - LL-iK Bis ‘uerp 0 opuny pd quounyau ap ope ogame wponet ortoneprs Bem * odor (enssate sp 09065) au — odenseunint Aonsroue op 55) uae es np oes esau psy ane SE esse bap — opterednaes ¢ ogssond op seo P< sortasrenin -vanpa ooas usoo ‘oda aysap anbuey ap ojduraxo wn 9 1-1 uebs 9p eran “Sy y -eBonqua ep oz{se0 eu oxy oxno exed epraysuen 9 e81e> e{n9 s19A9ul sonbuey py uipquiey, -ody aysop 408 wreumyso> 0x07 exed sonbuey, sO sozmno aod sopimnsqns ovs opuenb ‘soperzeasa woxas 9ye wooed apuo ‘ovSeztyn ap [e20{ 0 91 SoIayD sopeuodsuen o¥s syeaput sanbuny ojuoumnsonat ‘woo no wos {ejou no wuopeUL ‘ope Sroyx oonseid ‘oonsyid ‘oqvaUL -poxgy ‘eueuasfe ‘oVDueD ap ovs suMUCD sreuL sazvpBuax sanbwe7 SO syne, ‘ms premature psouayy odo} 0 éupinBas 9 oenboja 1 89 085800 £0 35-0pu04, “s99ss01d 040 0 ‘ojusuouezouuo Bind s3}e3 ean a8 09 wy pu pag 80>) ‘spopicede> epuoi6 ap joplrajsajuioy enbuoy -z1-1x 6s ol-k 8H 39480 eum ap soannaysuoa soujepp sungje ezpewanbs> 11-1y ‘By y ems oxSuny sonbjenb wo} ovu euiayxa edeyp vy ‘sedeyp se annua aquejost opuiaaey “ejdnp 9 apaied & saw “eusDIXe 228 tH sepeTUE|dust optds suIa}s9 eSOWL OI-IX “By Vy ‘sonino o exe sy “owwowe ‘sagssard seype v oajonad ap soynpoud 9 sase Heuszoune wred as-wefasdwr ‘sesafso ojuowsajduns no ‘sooti9jsa sonbue ojounsoaut ‘puesta ‘apepyteuyy wssa wto9 ojyervd ura sopeyatard somposet lo opeuazeutie sozza seyinut 9 yemmteu S98 C)“sefeuin? our09 sopiooyu0d F Seered ua sorsodsp onawyrp ouonbod ap soSuo] sosgieasasor wo | SePewozeuue 40s wrewnso> (ea 002 ¥ 02) Sopeztmnssaid ajuaurPyye sases) anu ‘ody oun sop anbuey win e190 ZLIX Sy y ‘oessard qos euose8 urevozeuure siyprodefsoraay 30 TEI pujose amuazeune exed sopezttyn sos ueUmYSo spypyosafsa sombueL set OLNANVNAZVINUY Ixomuavo wu 176 CAPITULO XI Quanto a posigio, os tanques cilindricos e retangulares podem ser verticais ou horizontais, a0 nivel do. piso ou eleoados. A escolha prende-se. convenincia. Os verticais ocupam menor rea de implantagio, ma acarretam maior variaglo de carga hidrostatica durante o esvaziamento ¢ Por isso os horizontais alongados devem ser preferidos quando se precisa trabalhar com pressio de descarga menos. variivel. Os reservatorios élevaclos sio tteis para propiciar grandes vazdes periodicamente, caso em que as bombas de elevacio podem ter capacidade bem inferior & requerida pelo processo, 0 que se traduz em economia, Outra vantagem 6 que eles garantem 0 suprimento em caso de falta de energia Com base no material de construsao os tanques sio separados num grande mimero de categorias: metalicos, plisticos, de fibrocimento, concreto, alvenaria, madeira, vidro e grafite, entre outros. Mais frequentes na industria quimica sio os metilicos. Metais preferdos Si0 0 agorcarbono e 0 inox, apesar de outros como ferro, aluminio, nique, Litanio, monet e hasteloy também serem utilizados com frequéncia, O ago. carbono s6 no se emprega quando os produlos que devem ser armazenados poder atacé-lo. Sao de construcio soldada, podendo, ou nfo, ser revestidos com metais mais resistentes & corrrasao, como inox, prata, chumbo, tantalo ou qualquer outro material nio-metalico aproprinde, como borracha, ebonite, epoxi, poliuretano, PVC, polietileno, polipropileno, leflon, cerimica, vidro ou porcelana. Outras vezes 0 ‘revestimento cempregado para proteger a chapa contra aumentos excessivos de temperatura, Seja qual for 0 caso, deve-se asssegurar a integridade do revestimento em qualquer momento, pois ocorrendo uma falhia, a chapa poderd ser danificada muito rapidamente, sem que disto se tenha conhecimento, \ 05 tanques plisticos mais comuns sio fabricados com resina reforada com. fibras de vidro ou com chapas de PVC, polietileno ou polipropileno, apesar de, em principio, outros materiais serem igualmente utilizados. s tanques de fibrocimento'sio paralelepipédicos ou cilindricas, de média ‘ou pequena capacidade. Suas vantagens si0 0 baixo custo e a conveniéncia da entrega imediata, além da facilidade de manuseio, 0 concreto & empregado na construgio de tanques subterrineos, caixas ele- vadas ou grandes tanques 20 nivel do terreno, com profundidade méxima econdmica até 5 m e destinadas a servirem como reservatérias, Também servem para outras fungdes, como decantacio, aeragio, flotagio ou resfriamento de gua. O concreto pode ser revestido com asfalto, borracha, cimento anti-icido, azulejo, cerdmica ou qualquer pintura protetora destinada a impermeabilizar evitar o alaque A ferragem Os tanques de atvenaria sio muito priticos devido & rapidez de construgio ARMAZENAMENTO 17 ¢ 20 baixo custo, porém nio sio empregados muito frequentemente como fanques de processo propriamente ditos. Em geral sio revestidos jnternamente com azulejo, cerdmica ou argamassa de cimento ¢ jmpermeabilizante, podendo também ser pintados com asfalto, borracha lorada, poliuretano ou epoxi. ‘A madeira 6 excelente material de construcio devido & grande resistencia & fexdo € a0 ataque quimico, além de ser um bom isolante térmico. Os tanques dle madeira sao geralmente cilindricos, sendo feitos com pranchas nacho e femea de 5 a 15 cm de espessura amarradas com cintas de aco rtadas contra pequenas sapatas que mantém a cinta afastada da madeira pera facilitar a manutengio e diminuir a corrosio, pois a madeira é sempre "um pouco porosa. A madeira resiste ao ataque de um grande ntimero de produtos quimicos: dcidos cloridrico, acético e iti, alcool, solventes, idrocarbonetos e um grande niimero de solugdes salinas. Deviclo a enorme jedade de materiais sintéticos mais modernos oferecidos no mercado, sua popularidade decaiu muito hoje em dia, mas eles continuam sendo tides na inddstria do papel, fabricac&o do vinho, da cerveja e do whisky, ras tinturarias, fbricas de vinagre, cola e agiicar e nas. indkistrias alimenticiae do pescado, Hé no Brasil uma enorme variedade de madeiras de excelente qualidade, como cabritiva, ipé, angico, cedro, peroba, cancla, cavitina, carvalho ¢ imbuia, que se prestam para a construgéo de tanques, cohinas de absorcio e destilagio e até mesmo tubulacées_industriais. Revestimentos de chumbo, cobre, aluminio, polietileno, PVC, teflon ot borracha em lengol podem ser aplicados com facilidade sobre a madeira, aumentando largamente sua utilidade. Certos fabricantes impregnam a madeira para aumentar sua resistencia aos dcidos ¢ dlealis concentrados.. Ontrosa envernizam ‘Tanques ¢ equipamentos de vidro sio empregados no processamento de fuidos quimicamente agressivos como 0 dcido cloridrico, que atacam pratcamente todos es metais. Os inconvenientes sio a fragilidade, baixa resistencia aos choques térmicos, alto custo ¢ dificuldade de montagem. Apesar disso, instalagées industriais totalmente de vidro esti em uso, sendo exemplos as unidades de producio de borracha clorada ¢ concentragio de dcidos cloridrico e nitric. © grafite & empregado com ou sem impregnacio de resinas fenélicas, furinicas ou epoxi. Nao impregnado, € completamente inerte a todos 0s Produtos quimicos, com excecio dos’ oxidantes enérgicos, ¢ resiste a temperaturas acima de 1000 C. £ excelente condutor térmico, razio pela qual tem sido empregado com sucesso na construgio de trocadores de calor, Infelizmente € quebradigo, embora menos que 0 vidro. A impregnagio é feita para diminuir a porosidade e aumentar a resisténcia ‘mecinica, porém a resistencia térmica fica restrita ao limite de estabilidade om Canin ARMAZENAMENTO 179 Sane screens irene jlagio deve ser 0 dobro da vazao de bombeamento do liquido. Outra é utilizar ampos flutuantes que permitem variagées de volume sem a dade de uma abertura para a atmosfera (fig, XI-15). As vezes 0 lietamente sobre o liquido e neste 4 armazenamento de ga Os critérios pressio e temperatura de servigo, e func&o a que se destinan serdo discutidos em separado, aberios para a atmosfera ou operam a kPa. Pr Te ae nel de veegso— lobia es so projetades com tampos Ime a pressao constante. Sig, st ego icos, de concreto armado,, laa ria. Poclem ser abertos sa depeterio | 30 deve-se prever wioulas de respi rotten wras mais quentes do dia e a ciate entrada de ar durante a noite (fig. XI-14). O respiro representa uma perda a vit dh rt 7 1)\\ = tat: dcr ds uas me TO tase Fig. XI15 Tope futuante com fiquido de slayer, para langue almostéico vezes feito sob a forma liquida. Usam-se cilindros de gés comprimido, ou liquido comprimido, tanques cilindricos verticais ou esferas que operam a io exemplos 0 armazenamento de 1, gis carbinico, etileno, (Geralmente ligadas com tubulag flare), discos de perdas por avi ena base e eles siio muitas vezes equipados com vaporizador e sistema de © manutengio da pressurizagio, além dp sistema de bombeamento para _ alimentagéo da unidade de processo. A fig. XI-16 esquematiza um tanque _— dearmazena | Pressio atmos que poder ser im; poluicio ou perigo. adsorvente para reter humas em todas as aberturas para saida de vapor. Constam de um certo niimero de placas finas com frestas, montadas numa camara de tela com malhas de 05 mm de abertura. A capacidade de etileno a 197 K (temperatura de ebulicao do etileno 3 i, - Gissgtico aque ge pale er gato olin a temperatura atode 200K WECOCOCOCOCOOCOE OOOH AOA AAAAAVAAAAADDIDBMWMW® 180 CAPITULO XL (Os tanques de pressio, mais comumente chamados vasas de pressio, opera: 4 presses manométricas superiores a 10 kPa. Tanques de processo deste tipo chegam a trabalhar a presses absolutas acima de 200 MPa. Sao quase sempre metilicos ¢ cilfudricos, mas também hi tanques de pressio, esféricos. Nos cilindricos, verticais ou horizontais, a parte lateral, chamada_ asco ou costado, & calandrada, sendo as bordas soldadas. Os testes provam, que a solda é invariavelmente mais resistente do que a chapa, desde que: executada por soldadores devidamente qualifcados através de testes. A solda também pode ser realizada automaticamente. Usa-se solda a arco, elétrico, sendo as eletrodos revesticios com fluxos que, ao serem aquecides, produzem uma capa de gis inerte em torno do arco e, além disso, depositam um resvestimento protetor sobre 0 cordao de solda a fim de cevitar sua oxidagio. Usam-se também soldas com gés inerte (TIG, MIG, MAG) nas quais 0 eletrado e 0 metal sao protegidos por uma cortina de gis inerte. A solda a gés (acetileno) € raramente empregada para este tipo de servico. Bocais de entrada, saida, drenos, vents e bocas de visita sio feitos ‘com tubos, lavas ou chapas com reforgo, em comprimentos padronizados. ‘Tanques operando a vacuo sao cilindricos e devem ser dimensionados para resistitem a pressio externa total, ou seja, para vacuo absoluto, a fim de evitar 0 seu colapso em caso de qualquer falha de operacao. ToPos 0s topos, também chamados fundos ou calotas, podem ter diversas formas geométricas. A escolha, para uma dada situacao, depende de uma série de fatores como pressio, dimensdes, material de construcio, espessura da hapa, estado fisico do fluido armazenado, disponibilidade e custo, 0 procedimento rigoroso de selegio excede © nosso escopo, mas daremos ARMAZENAMENTO 181 repras priticas para orientar as especificagdes de processo. Os topos mais famuns sio apresentados na fig, XI-17, Fundes chatos ou planos pregam-se para tanques pequenas e baixas pressées. Sio os de confeecio Gis simples. Os abaulados usam-se para pressdes moderadas e, 0s Hiiticos, para pressées entre 200 e 1500 KPa. Os cénicos também resistem “fem A pressio, porém costumam ser utilizacos principalmente para faclitar descarga. A forma ideal quanto a espessura necesséria para resistir a uma mm cs == duiocammabots ——_dalocom tarda stead one caarne ‘ccarin ‘conntare x= a om cbcomnters ——«cocamnde etna nto “iigopwcka -iimopuadowo ——“embace de sre auld pata comrebos echanins auld pad ASME ato com redordo ——_abaud com ala ‘om rondo (80) ‘om boca de se ‘poobecs do sto (noma ASHE RPLASME) Fig. X17 -Topos de varos (Adaptaa de Lukens Sted Company, em Rae, F. Re Baro, M. H., Projet Engineering sf Process Plats. 191 , © 1968, cama permissiode ook Wiley & Sons, Ic) 182 CaPirULO XI dada pressdo 6a Remisférica, mas seu uso restringe-se ao armazenamenty de gases ou liquidos muito voléteis. Nao convém utilizar calot hhemisféricas em vasos usuais de processo, por causa do alto custo fabricagto, que excede o do material. Os mais comuns na indstria do processo quimico so 0 abaulado padrao cont rebordo (F&D), 0. abaul ASME” (F&D ASME) € 0 elitico. Regros préticas Para orientar a escolha do topo adlequado para uma dada situagio re mendamos as seguintes regras praticas™: langues atmosféricos + horizontais ou verticais com menos de 5 m de comprimento na parte cilindrica: abmulado padrio com rebordo (F&D) + verticais com mais de 5 m de comprimento na parte cilindtica, com, pressio hidrostética do liquido inferior a 400 kPa: abaulado ASME (F&D) superior a 400 KPa: elitico 2:1 vasos de press30, + press total (de projeto + hidrostética) superior a 400 kPa ou diimetr até 2 m:abaudado ASME (F&D) + pressio total superior a 400 KPa, ou didmetro superior a 2 me pressio. total acima de 200 kPa: elitico 21 + pressdo inferior a 200 kPa, qualquer diametro: abaulado ASME tanques a vécuo ou sob pressio externa iametro menor do que 25 m: abaulado ASME ou elitico 2:1 + diametro igual ou maior do que 25 m:eltco 21 CAPACIDADE Hi tanques pequenos, sendo os cilindros, botjGes ¢ garrafas de estocagem ‘0s menores. Ha também grandes reservat6rios eapaves de armazenar toda a produgao de incuistrias de grande porte ou que podem receber de uma s6 ‘vez. enormes embarques de matéria prima. No interior de certos tanques de refinarias de petréleo pode-se manobrar um veiculo sem dificuldade. Contudo, na maioria das vezes a capacidade de armazenamento & inter- mediria. © american Society for Mechanical Engineer ARMAZENAMENTO 183 1 fixagto da capacidade obedece a requisites que variam com a fungio esempenhada pelo tanque. Ha pracedimentos especificos para os langues rmntzenamento, ques de normalizagto e vasos de processo propriamente atuagio clo engenheiro de processo nao é isolada e frequentemente nem é decisiva. Para 0 pessoal de operagao os tanques de armazenamento so sempre muito pequenos, enquanto o diretor financeiro acha que eles 540 sempre muito grandes. FEmbora o fluido estocado represente capital, a despesa do armazenamento existe, endo a soma de dois custos - fixo e operacional - que reduzem 08 lucros. Por isso, em regra a capacidade destes tanques devera ser conta, na medida do possivel, devendo apenas superar 0 ménimo possivel sob 0 aspecto operacional, tendo em vista a periodicidade de fornecimento, "_TANQUES DE NORMALIZAGAO Sio caracterizados indiferentemente também como tanques de relencio, langues pulmes ou tanques intermedifros. Eles no tém outa fungio além ddegarantir 0 funcionamento uniforme do processo. 0 volume necessério guarda uma relagdo direta com as capacidades das bombas que o alimentam e que por ele sio alimentadas, conforme previsto no projeto basico. E deve haver reserva suficiente para possibilitar uma agio corretiva em perfodos anormais de operacio. Um tanque de 1 m?, por exemplo, seria inadequado para receber uma alimentacao de 100 m?/h pois, na eventualidade de uma falha no consumo, cle ficaria cheio em menos de ‘um minuto. $6 um estudo eritico do processo por parte do engenheiro quimico Permitira fixar com razodvel confianca 0 tempo de duracao de um colapso ‘no consumo ou na alimentagio para se poder calcular a capacidade de retengéo necesséria. Experiéncia anteriot do engenheiro ou conhecimento Prévio do processo so valiosos para realizar esta tarefa. Programas de computador tém sido elaborados visando faciitar os céleulos, mas infelizmente sua utilidade ¢ limitada pela indisponibilidade de dads para Uilizé-los, na maioria dos casos." OOOO OOOO OOO 00099999999999997999799% 184 CAPITULO XI Para pequenos tanques de armazenamento intermediario no interior da rea de processo, deve-se assegurar um minimo de tempo de retengéa, residencia ou surto para possibilitar 0 controle ou acomodar as deses. tabilizagées e flutuagées do processo, sem comprometer a seguranca de toda a unidade produtiva. Mas esta fungio est mais afeta aos tanque normalizadores da operagio do que 20 armazenamento puro e simple na drea externa, ‘Nomenclatura No que segue estaremos baseaclos na nomenclatura ulilizada na fig, X18 @ dfinida na tabela XL q stn gieov nse a immo sindeptscunee spesatsn| Me Fo. X18 -Nomenclra pnd etn o ds rv de opera Suto ‘Tempo de surto é geralmente entendido como sendo o tempo necessério para esvaziar 0 vaso, se a alimentagio for interrompida. No sentido mais amplo que adotamos, 6 0 tempo de que se dispoe para iniciar a agio corretiva na eventualidade de ocorrer uma alteragao critica de vvazio, ou seja, € 0 tempo necessario para o nivel do liquido variar entre dois pontos definides do vaso, para valores par A tabela XL-2 apresenta tempos de surto recomendados para 0 dimen- sionamento de tanques intermedidrios e para prever os tempos disponiveis para a acto corretiva. Sio valores tipicos apliciveis a tanques verticais ou horizontais operando na auséncia de uma das correntes enquanto se mantém inalterada a outra"®), Esses tempos sio ARMAZENAMENTO 185 afetados pelo desempenho do equipamento a jusante, pelo tipo de Controle de nivel utilizado e, no caso de agao manual, pela qualidade da nao de obra de operacao, conforme indicado na tabela X1-3°. Tabela XI Deffnigdo do tormos 6 unidades ‘into niga vide v ‘volume ii do tanque (capacidade) ™ cn aso de entrada (alimentagie) ls | _vaso deaida consume) w/e Na nivel normal de opera fig, X18) ™ ne | nivetane nivel miximo que o liquide pate atingirem qualquer | mm situagio por falta de demarda Ne | nivelbaixo renee nivel que o liquide pode ating em qualquer ™ ituacie, pr falta deaimentags0 ® tempo deesvaziamento”” intervalo de tempo necessirio para esvezie . ‘completamente o tanque, na eventualidade defalta de alimentagio « tempo de sute ou tempo necessirioparaa altura do ligaido varar entre dois nves definides, para valores particulars das vazes de entrada esaida, com {indices indicativos dos nivel entdos envelvidos (0_,queda de Na para Nin 5 0,, qua de Nn para Nb ,aqueca de Ne para No @ ‘empo dsponive para uma ag cormtiva na eventualdade dealteracdes eins de vaio 5 " Deve-se prever, por exemplo, um tenipo de surto de § minutos para o ido armazenado cair do nivel normal para o nivel baixo sum tanque _ vertical ou horizontal de alimentagio de uma bomba, Num tanque de © cileulo deste tempo 6 fil quando o consumo 6 constants, ras trna-secomplicad quando a vazbo de sada dil & medida que o nivel de guide vai canto ou quando Ms ‘inadas perdcas,Cagos pcos so discus na aplicagho 1 186, CAPITULO XI armazenamento horizontal, 3 minutos s40 normalmente suficientes para nivel subir do valor normal para o nivel alto. ‘Tabela XL2 Tempos de surto (minutos) V vertical, H horizontal 4 Fangio vfelyv[alel[a ‘Alimentagdo de colunas em série ‘Alimentagi de fomos ey . ‘Carga de bombas = pe Tambor de coletaGnock-out drum) [> ]5°15] 2 | 2 | 5 |S Tanque de refxo a6[s-] a [2 [2 [s ‘Tanque de expansio derefrgerante | 3.6] 3-6] 1 | 2 | 2 | 2 (Gash tank) Coluna alimentando outra 5-15 2 5 Armazenamento so[s-6[ 2 [3 [1 [3 ‘Separador de finha Pote de condensado 25 1 2 Potecoletor de liquids imisiveis” Desaerador 8-5 6 5 ‘Tambor de vapor Capacidade de surto ‘Também chamada volume pulmao ou volume de reserva, € 0 volume a ser previsto para permitir que 0s controles do processo se ajustem a alteracio sofrida pela operacao, tornando possivel a agio corretiva numa velocidade menos propicia & propagacio de efeitos adversos sobre o sistema. Ele exerce tuma acio amortecedora entre a alimentagéo e a saida, eliminando assim 0 efeito indesejével de uma vazdo sobre a outra. Por exemplo, se @ bomba de alimentagio de uma coluna for danificada, deve haver capacidade de reserva suficiente para o operador ir até a érea e dar partida na bomba de reserva. Tuto de03 m de diimetro por 4 2 de comprimento, instalido no fundo de um vaso par quantidades de liquids imisciveis, como a gua contida ex produtos de mente inclu indieado de nivel para facia a drenagem manual ARMAZENAMENTO. 187 © Todavia, uma vez que as vazdes variam com 0s requisites. de processo, convém quantificar em termos de tempo € ndo de volume. Por isso as “fabelas estabelecem tempos de surto. A capacidade pulmdo relaciona-se © como tempo de surto especificado e com a vazio. O volume do tanque € 0 produto do tempo de esvaziamento pela vazio de saida: i V=Q5 yy may 760 volume a ser especificado entre os niveis Na e Nb do tangule para que, cessada a alimentacdo, © operador disponha do tempo 04. para iniciar a acto coretiva Tabla XI3"” Ciitétios de Projeto de Acumuladores de Refluxo de Desilacio Tenpo em minutos (fatness ats) Fatr do Inetramento ator de mo-deina Tipe camatame | sematarne | toa | reputr | face FRC 05 1 2]3 [a4 1RC. 10 18 2] 3 [4 TRC 15 2 z]3 [a aloes para UniadesExteras (cs itores so muupiatoos) Cavatertcs de Operagio Fator ‘Controle bom 2 Controle regular 3 Controle frac 4 Alimentaio para (do) amazenamento 125 Estes fatoressupdiem existéncia de um registrador de nivel montado no panel Sete lo for caso, os segtintes fatoresadiconaisdeverio ser aplicados 7 Indiador de nivel no pine 15 Apenas indicador de nivel visual no equipamento 20 OOOO OOOO 0000 0099999999999999999999 188 CAPETULO XI ARMAZENAMENTO: 189 Agéo coretiva © tempo dispontvel para a agéo corretiva visando restabelecer © nivel les de se fixar as medidas do tanque deve-se decidir, com base em depende evidentemente da vazio de alimenlagio durante o reenchimsh Se ela for igual & vazdo de consumo, o nivel permanecerd estabilizado sta, Depois, com base no tempo de surto total e na vazio de Posigio em que se iniciow a correo, isto & se Op = Qs nio estaré ha Pe acto fra-ce um voluine preliminar. Utizando uma relacio reversio do processo que gerou o desbalanceamento. Quando se aumenta 4 Seométrica entre profundidade (ou comprimento) e diametro escolhe-se vazio de alimentagio de um valor AQ; , o tempo 0, da agdo corretiy seccio transversal, para depois se proceder ao célculo das diferencas enquanto se mantém constante a vazd0 Q, de sida, pode ser caleul Betivela cb a parti dos tempos de surto para enchimento entre Ln e facilmente como segue: {a sem consumo e esvaziamento de Ln até Lb sem alimentacao, Para um langue vertical, com base nas tabelas XI-2 XIS fixa-se 0 tempo de Vario 0, , que permite calcular o volume de surto Vj, na auséncia de ons Guisitos de processo ou implantacao, se ele deve ser vertical ou [(@e +4¢)-Qs]0.=Q5 On 4 Ob AQ Qe ‘odenominador € o aumento fracionario da vazao de alimentacio durante ‘ago corretiva. Observa-se que tempo disponivel sera tanto maior quanto menor for 0 aumento fraciondrio da alimentacéo. Suponhamos, poi Vig =r Oe ars) "Com base nesse valor nao sera dificil estabelecer por tentativas 0 volume ‘itil V. Adotando uma relacio L/D entre profundidade e diémetro fixa-se a ‘secgio transversal do tanque em fungio do volume itil assim calculado: cexemplo, que um tanque pulmo de carga de uma boinba tenha. sido) xD? 1 projelado com um tempo de surto 8 de 6 minitos. Se empregarmos un ron vazio 20% superior @ de alimentagSo que se empregava em regime permanente, tempo da agio corretva sed de meia hora: 1 av E (4 Dee L/D cee 10 minutos Se desejarmos normalizar a operagio.em 20 minutos, restabelecenco o nivel [vy (Ean) ao do tanque em 30%: Calculam-se a b com base nos tempos de surto 6,, € @,), fixades com auniio das tabelas XE-2€ XFS: 7 D 2e0u (11-6) 5 5 p= Bede an s A expressio (11-2) vale evidentemente para qualquer surto em que 0 liquido suba ou desga de um nivel para outro. Ha sempre uma condigéo perturbadora do regime permanente, e que 6 a causa do surto, tal como | falta de alimentagao ou demanda, e outra restritiva, como a constincia da otra vazio, Em regime permanente as vazées de entrada ¢ safda slo iguais, mas 0 dimensionamento também pode ser feito com outros valores que venham a ser julgados mais significativos. No caso de tanque horizontal a secgio transversal varia com 0 nivel do Iquido no tongue e 0 cilculo direto se complica, E preferivel, nestas 190 CAPITULO XI situagées, calcular primeiramente 0 volume necessério para acomodar g) surto, para depois se obter os valores de a e b com auxilio de tabelag apropriadas™ ou utilizando diretamente as equagées (11-24) e (11-25). (0s tempos apresentados nas tabelas poderiio ser aumentados ou reduzidos ‘com base em consideragbes de processo, como a necessidade de se preve ‘quebra de emulséo ou espuma, realizar a decantacao de sélidos, separagig de fases e até mesmo o aumento intencional da capacidade de armaze: namento por seguranca ou desconhecimento do processo. O tipo do controle e a qualidade da mio de obra também sio fatores que devem sey levados na devida conta. Por outro lado, hi casos em que se decide reducir um determinado tempo a fim de evitar conflito com outros requisites particulares do processo. £ 0 que se visa, por exemplo, ao conter o volume de refervedores nos quais poderia haver degradacao do produto devido a ‘umaquecimento muito prolongado, TANQUES DE PROCESSO Os tanques de processo propriamente ditos so os reservados para as fungées mais nobres do proceso procdutivo, como a de proporcionar a mistura ou a separagio de fases, dissolucao, aquecimento, neutralizacio, cristalizagio, aeragio ou reacéo quimica, além de serem_ simples acumuladores. Geralmente eles sio equipados com acessérios como chicanas, agitadores, rastelos, bombas de recirculagio e muitos outros que se destinam a diversas finalidades, mas o elemento essencial, sob 0 nosso ponto de vista atual, continua sendo 0 tanque em si, ou seja, sua capacidade. ‘As medidas devem ser fixadas de acordo com a fungdo que exercem, utilizando a equagio de projeto especifica para cada caso. Uma equagio de projeto é a combinacao de um balanco material com a equacio de velocidade do processo envalvido, tal como transferéncia de calor ou ‘massa, reagio quimica ou mistura e agitacao. Seu projeto 6, pode-se dizer, a esséncia do trabalho do engenheiro quimico. Por isso, evidentemente, 0 assunto nio poderia ser iniciado neste ponto ¢, muito menos, esgotado em poucas palavras. Apenas dois exemplos serio apresentados a titulo de ilustragéo. O primeiro porque, por uma razo ou outra, quase nunca este tipo de equipamento & lo. Trata-se dos tanques separadores vapor- liquido. O segundo é o reator tanque agitado. CObvio, mas convém deixar bem claro, &que, num caso destes, a capacidade gguarda uma relagio direta com a maior ou menor rapidez do proceso. PProcessoslentos requerem tanques proporcionalmente maiores © por is0 ARMAZENAMENTO 191 “grande parte do esforco do engenheiro de processo ¢ orientada no sentido SFiercelerar 0 processo visando diminuir o tamanho do vaso, por azdes de ‘separadores vapor iquido [Em geral exercem dupla fungio: separar 0 vapor € 0 liquido transportados ~ conjuntamente pela linha, e funcionar como vasos de aciimulo do liquido geparado. O ctitério bésico de projeto & proporcionar uma velocidade suficientemente baixa do fluicdo no separador para permitir a separacio das “fases, Devese prever também um tempo de surto adequado para o Aiquido. De um modo geral os tanques com grandes volumes de surto devem ser odzontaiz. Eo cago dos acumuladores de liquido para a coluna atmosférica de uma refinaria de petréleo” . Um vaso de coleta interestigio dde um compressor sera um vaso vertical. 0 que se visa como resullado de processo é reduzir o arraste até um réximo de 5%. Para que se possa fixé-lo abaixo de 1%, deve-se instalar um eliminador de névoas’”na saida do separador. ‘A decantagio de uma goticula sob a acio da gravidade ocorre em movimento acelerado até que a forca de atrito fluido sobre a goticula, que ‘cresce A medida que a velocidade aumenta, iguala 0 peso da goticula. A ir dai a decantagio ocorre com velocidad constante 1, denomidada velocidade terminal de decantacao. Para particulas esféricas ela & calculada pela expressio” 8D(Px~Pe) SPL Pch 11-8) Coe (us) a 3 em funcio do diametro D, das densidades do liquido e do gas p,€ Pc »€ do coeficiente de arrasto C, que depende do nimero de Reynolds da particula. Brown e Souders propuseram a seguinte equagio empirica para calcular a velocidade superficial de arrasto u, das goticulas entre as bandejas de colunas de destilagdo, absorgio e stripping” 4=K a9) Pe nocket drm. OOOO OOO ARORA A44999999999979999999F% 192 CAPITULO XI A semelhanca entre as equagies (11-8) ¢ (11-9) revela que esta itima pode ser utilizada para calcular a velocidade terminal de decantagio, coincide com a de arrasto incipiente das goticulas. O valor médio padrio K utilizado para muitos projetos satisfat6rios ¢ 0,0692°%” Separador vertical A velocidade de arrasto 1, permite dimensionar o separador. Utiliza normalmente uma velocidade superficial permissivel v do fluido separador que deverd coincidir com a velocidade de decantagio u adotads para projeto. Trabalha-se com 15% do valor u,, se © separador no ‘equipado com um separador de névoas. Porém, se houver um demister instalado pode-se utilizar diretamente Q xD os = 2 (O volume V do reservatorio de liquido deve ser obtido em funcio da vazio Q, de alimentasio de liquicio e do tempo de surto By (minimo de 5 min): xD V=0, 0, =H 4 wv He an xD’ Isto permite calcular a profundidade H e a altura total L do vaso, que precisa ficar entre 3D e 5D (fig, XI-19). Se 0 volume de liquido for muito equeno, aumenta-se o tempo de surio de modo a resultar L/D > 3. Por outro lado se, para satisfazer 0 tempo de surto, se chegar a L > 5D, deve-se ‘optar por um tanque horizontal. © bocal de alimentacéo do gis 6 dimensionado com uma velocidade vp calculada em fungio da densidade da mistura p,; 46 [Pm <2 <7 Py (una) ‘As demais medidas encontram-se na fig. X19. © © valor 0902 € 0227 02088, em 9.27 0 valor propos 0 para oer 3 velocidade em 1/4 fig. I-52 da volume IV, da ef indica valor acide 0,052 para ‘epacamentoentre bands maiores do que 1 i, que & concordant com orecomendade ARMAZENAMENTO 193 ts 220 io 100) loin 10) Se po ]_ 14 qq a. = L| pre O> 600 pa D800 cdmonsses enn 'b) Seporador vertical com coleter de névoas (comister) Fig. 1-19 -Separodores verticals 104 CAPITULO XI ARMAZENAMENTO 195 “A solugio podera ser obtida por tentativas ou com © auxilio do solve, mas 4s fracoes he f deverio ser definidas previamente. Para uma tentativa pretiminar pode-se localizar 0 nivel do liquide 10 exo do tangue, ou ej, Prmeca-se com t = f= 0,5, Também se pode escolher a relagio L/D. Como guia para se obter um projeto econdmico sugerimos as recomendagies da tabela XI-4® Separador horizontal A maior preocupasdo € especificar uma velocidade suficientemente baixg dda mistura a fim de que as goticulas tenham tempo suficiente para decanta antes de sairem do separador. Adota-se 15% da velocidade terminal de decantagio dada pela expressio de Souders para fins de projeto” A fig. XI-20 mostra a situagio limite para se conseguir desentranhar o Tito do gis, Nigra et iad as fates do imate y eens reso de opeaco £ kta e =1700 3 1700-3500 4 > 3500 5 Se 0 separador incluir separador a velocidade de decantagao das goticulas igual a velocidade terminal u, a0 invés de se utilizar 15% deste valor, como recomendamos”. Sua localizac8o ‘ptoximo a safda do vapor pode ser feita conforme indicamos na fig. X21 Fig. X}20 - Separador hoizontol corresponde a altura da seccio de escoamento e f da secqao transversal que corresponde a essa seccio. A situacao limite é obtida quando os tempos de percurso do gas ao longo do separador e o.de decantacao das goticulas sio iguais, o que permite calcular 0 didmetro do tanque! ig, XI-21 - Separadores horizontals com demister L_w a As vezes & a retengio de liquide que fixa 0 difmetro de um separador a horizontal. Sendo 1 ~f a fragao da secgio transversal ocupada pelo liquido v= velocidade superficial da mistura ao longo do tanque =" 8,0 tempo de surto pode-se escrever x0 2 re (-/) 2 1-0,0, 11= velocidade de decantagio adotada para pr 7 Para projelo onde Q, é a vazio volumétrica de iquido em m?/min € Oy, i L{xD? hb © tempo de surto em minutos. Div iplicando 1° membro por near Qe D chega-se finalmente a 4k Q (14) p= FED ' ate avy D OHO ORO OHARA A94999999999997999999797 2.0351 ‘oquafieas op ovSen raid ap ovdeax eusn wing “ovSeaL Pa) 1p wssout vp Sousa] wo essaadxa 498 apod wupque) apepLoPA y woo Sp (A OP (2) pein ompasl op oyesuoueo wp som, uo epmjop me yroped apeppoma & 2}vaeus|pampoa 9p Some er (u) opSeas wo wwsaiss op auinjoa = ‘ovdear ep ossm2ap ou (4) gp oda) 2p ojearoqut 0 oqesnp eprnpoad (84) ommposd ap esseut = ut (.ry/9 osdeas ap apeppojaa = 1 “ rw mae Supa vjad epruyap oySear ap apeppopA, “ig f9t @ zeynst0> prapod zone] 0 soyfeiap sazoreur exeg -soyeyodun steut soyou09 sop ‘assedas uum sousozey oxnymu oSuajeq o w20> onSeas vp apopoofza 2p ossonbo eP ‘ovSeurqurod ejad epngo ojloid ap onbamha en woo oyay aiduas 9 oTn{29 O ‘ayroueunrad aunfar uo anbuey op waes uigque somnpoid so a ovSeas e ayuemp ayuaurenumuo> sopewaume ops soqu28e0s 50 “enupuod 9 ovSezado ‘puauume epejaynq wp umnjO% © anb eprpaut e aasax> ap: quo> op sapepmoey a OLNAWVNAZVARY pojeiod op 10 - ze-0K ‘ossavoud ap sanbue) ap ojaueuorsuautp ap ojdwaxa opunas win oUl09 paaras seoquugnb soSeas ap ovSeztear v sopeuysap sanbuey ap ofn>|e> sopoyiB0 senbuoy ep ses0j02%) ‘un gop 2nb op soveur 19s 949p rode op ovSo9s vp vane + anbuey op ox op oxteqe 10 soap 801 ap oeu opmnby op jawo + re seueDnYD Jo} woAap OpMbs| op sepIES se + ap seu sep. [papssod ourpoad stew © 1eoy worap epyes a epenua ap ste20q $0. + coord 9p opsped owto> sepeiapysuos sas wapod sagSepuowioros sommes sy nes unefos cp omnoqy> o ered jena sod as-apaooid if ap 20184 0 opexty {9% ap saquaquaauos soropea vied ‘st ‘Soodenba se sequre anb ave sv IxoINavo 961 198 CAPITULO XI ou r=kC Cp estas expresses k 6a velocidade especifica da reno. Balango material A equacio geral pode ser escrita para um determinado reagente em termos das seguintes razées ou taxas R (kg/h): Ra-Re-Re=Re alas)” Ry= razdo de alimentagdo do reagente ao reator R,= razho de safda do reagente considerado do reator c= tazio de conversio (consumo) do reagente no reator p= razio de variagdo de estoque do reagente Equagio de projeto No caso de um tanque operando em batelada nao_hd entrada nem saida, isto 6, Ry= Ry. Portanto -Re=Ry aay) Estes valores podem ser calculados como segue: Roary ae Re=M= co portanto -W,=-M= de Separanclo variéveis e integrando resulta a eguagio de projeto, que permite calcular © tempo necessério para se obter uma conversio especificada x ‘uma batelada de volume V, ,conhecendo a velocidade de reacao: fae om | E também, lembrando que M/V, éa densidade p da batelada ARMAZENAMENTO » % on fof cn20 : conversio do reagente escolhido, no instante 8, isto & fracio da ‘massa total consumida até o instante 8. No inicio da reacio x'=0e,no final, M-= massa da batelada Vg= volume da batelada p= densidade da batelada Muitas vezes prefere-se trabalhar com a fragao x da massa m do reagente {que se alimentou ao reator no inicio da reacio. A relagio entre x ex’ é x= Mx’ ira) ea (11-20) se escreve Lembrando que m/V, €a concentracio inicial C,, do reagente na batelada, pode-se escrever também ec, [> a2 (© tempo assim calculado deve ser combinado com 0 necessério para ev reator, limpar ¢ carregar a nova batclada ¢, a partir da producto desejada, permite finalmente dimensionar o tanque, conforme discutido na aplicacio 7 UQUIDO EM ESTOQUE O volume de liquido pode ser determinado pela medida direta do nivel no langue ou através de boias com indicagio externa. Um método indireto, aplicével inclusive a tanques enterrados ou montadlos em locais de dificil acesso consiste na passagem de ar em vazAo controlada através do liquido e medir a pressio no tubo de injecio, conforme mostrado na fig. XI23. As medidas indicadas sio tipicas © servirio também para 03 eéleulos da aplicagio 8. © volume v armazenado na parte cilindrica, no instante considerado, é uma fragio fdo volume total V da parte clindrica POO OOOO AAAAAAAAAAAAA2A999999999799F Entao ta expresso fol eta para a condigso repesentada liquid abaixo da metade, mas vale igualmente para qualquer valor Quando H = D/2,owalorde Ké zero. reella f= 5-SeH»D/2, 0 val sepunda pore ird somar-e 8 primeirs, resultado 2035. Quando 6 tanque esiver cho CAPITULO XI Fig. X23 - Media Inditeta do nivel de fquido num tanque at 22 na( 2-1) = 28 hag 360° xD r=aren{ 1-212) D, vajv AMEE _ Kn gcosk 180 racio do diémetro que corresponde D profundidade H1 xD <—L 4 (6a parte cilindrica) cheg-e af figura, ou sj, com nivel de eH entre 240 D. te Kerd negtivoe ARMAZENAMENTO 201 0 volume armazenado nos dois topos parcialmente cheios pode ser calculado através da seguinte formula simplificada, vélida para topos cliicos e abaulados abatidos, padres e ASME, com erro inferior a 2%" 1215 H(15D-H) ve (11-28) 0 volume dos dois topos cheios ¢ V= 0,1075D*” . A fracio ocupada resulta jguala 2h(1,5~ CO estoque é a soma v + v', mas também pode ser calculado em funcéo do volume total da parte cilindrica pela expresso ovate(fa pV (a1-29) onde 11-30) ACESSORIOS BOCAIS DE SAIDA Cuidados especiais devem ser tomados ao se calcular 0 diimetro do bocal de saida de um vaso. Se a safda ocorrer por gravidade, 0 bocal poderé nio ser suficiente para dar escoamento a vazio de projeto, quando o nivel de liquido no tanque cair abaixo de um certo valor. Por ‘outro lado, a pressio positiva disponivel na entrada do bocal deveré superar a pressio de vapor do Iiquido, a fim de evitar 0 bloqueio por cavitagdo no bocal. Assim sendo, hé uma altura minima h,, de liquido no vaso que devers ser fixada durante 0 projeto a fim de garantir 0 dimensionamento adequado. A perda de carga, para entrada em canto vivo, é fornecida no apéndice C-5 como sendo meia altura de velacidade. Para fins le projeto trabalharemos com quatro vezes este valo#"® e mais uma altura: para levar em conta a aceleragio, ou seja, com ama altura minima critica de trés alturas de velocidade: v2 3 (407 2g" 2g Dz Chasis ature clita sbakerdarqunbo'se ew opecs; lnunéionsiee 0 bocal: (11-23) 29, (11-25) 12) a2 " Caatogos de abricantes fornecem expresses mais precisa pars os dois tapos ches ataulalo padso 010556 D' ; abaulado ASME 0837 D" ; elitco 21 O1310 D esferico omen" 202 CAPITULO XI (hem m, Qem m/s) Tanto a saida pelo fundo do tanque (reno), como pelo nivel superior do liquido (ladrao), podem nio operar cheios, permitindo a aspiracio de de gas. O didmetro, comprimento © vazio lade de gas aspirado. Para cargas acima da critica @ quantidades consideravel determinam a quar tubo opera a seccdo plena, Valores da carga critica em miltiplos do diametro acham-se na tabela a seguir extraida da referéncia (13) Tabela XLS Volores da carga critica he uD e 10 » | «0 @ = |i arene | oso | os | vm | am | am | 1a teinto | oot | ror | us | rz | aes | az Para cargas menores o liquido redemoinha na entrada do tubo, teérica- ‘mente no sentido horério, aqui no hemisfério sul BOCAS DE VISITA “Tangues precisam ser inspecionacos e limpos ou reparacos periéicamente. 0 pessoal de manutencio tem acesso a0 interior do tanque através de bocas de Visita cujas medidas so fixadas & cofiveniéncia, em cada situacio. Todavia, levandlo-se em conta a possibilidade de algum acidente vir a provocar a retirada de um operério acidentado, através da boca de visita, sera conveniente que esta rio seja especificada com menos do que meio metro ce diametro, Séo fechadas ‘com tampos abaulados e com virola", ou com flanges cegos. Equipamentos de pprocesso, como colunas de destilacao ou absorcio, reatores quimicos e outros também se enquadram na denominagao geral de vasos de pressio e, para este, © dimensionamento das bocas de visita devers seguir a mesma norma, mas convérn levar em conta que, em muitos casos, mais ce uma boca seré necesséria eentao a localizacio também devers ser bem estudada, Além disso, certos equi- pamentos dificultam 0 acesso ao seu interior, devido ao pequeno didmetro ou por serem muito complexos intemamente, caso em que os cinquenta ‘centimetros preconizados pocem nao ser suficientes. Devese lembrar ainda ‘que pela boca de visita deverao passar uma eseada, se necesdrio as ferramentas, (ny ARMAZENAMENTO 203 scabos elétrios ¢ as mangueiras para injogio de ar ou gis inere, Emprogase fr comprimido para eliminar gases txicose resfriar 0 tanque. Devese usa gis jnerte, a0 invés de ar, se os gases ou vapores que estiverem no interior do fanque forem inlamaveis ou explosives. VENTIAGAO E ALIIO Qs tanques de armazenamento devem ter comunicacio direta com a atmosfera, para evilar 0 aumento exagerado da pressio durante 0 enchimento, e que poste até explodir o tanque, e a depressio capaz de causar implosio durante 0 tsvaziamento, No caso mais simples um tubo de ventilagio conhecido como vent”, com a forma de U invertido, & colocado no topo do tanque para dar saida 20s vapores ou permitir a entrada de ar durante o esvaziamento. Permite ainda a “respiracéo” do tanque devido as mudangas de temperatura da noite para o dia, Seo liquido for muito volt, t6xico ow inflamavel devese tomar alguma precaucgo para evilar problemas. Havendo nevessidade, podese instalar um corta-chama para se evitar explosio, ou filtro de carvao ativado destinado a adsorver vapores inflaméveis ou poluentes que seriam langactos na atmosfera. Muitas vezes os vents so ligados a um coletor geral que os conduz a tum tanque ce ventilagio geral a partir do qual os vapores podem ser secuperados. ‘Tanques que trabalham sob pressio deve ser equipades com valvulas de alivio ventilando diretamente para a atmosfera ou para coletores que levam 0s produtos ventilados para um flare ou sistema de tratamento. A norma que se adota para dimensionamento 6a API RP 520. BACIA DE CONTENCAO Todo tanque de armazenamento deve ser circundado por um dique ou parede de contengao que delimita uma bacia com capacidade suficiente para reler o contetido integral do tanque, caso este venha a vazar em decorréncia de qualquer acidente, como vazamento pelo casco, transbor- damento ou quebra da valvula de drenagem. MH @ Fig. XI-24 - Bacia de contengao SAR P OR AAAAAAAAAAAAAAADAAAA7A7777797BIBWMD 204 CAPITULO XI ‘A forma goométrica dessa bucia de contengio, também denominada bacia de segurenge ou digue, independe da forma do tanque e frequentement, acomoda mais de um tanque, desde que os liquidos armazenados seja compativeis. No caso mais simples, um tanque de seccio circular circundado por uma parede de altura stil «, que delimita um anel circu de largura I (lig. XI-24) O fundo da bacia é muitas vezes pavimentado drenado para evitar a contaminagao do lengolfrestico. No caso de bacia circular, os valores de ht e I sio obtidos através di condigéo geométrica que exprime a igualdade do volume do liquido antes depois do vazamento do tanque: (11-32) onde (1133) Admite-se I para calcular 2, ou vice-versa. A melhor combinacio 6 a que ‘minimiza o custo total do dique. Maior largura Faumenta 0 custo da area de implantagio, a0 passo que maior altura encarece a construgio. O balanco econdmico justfica-se quando a instalaglo insdustrial envolve muitos tanques de grande porte. Definindo 0s custos unitérios por metro quadrado Cy da parede do dique C,_ do fundo da bacia mais pavimentacio em torno do tanque” caleulamse os custos totais da parede = n(D+21)aCp n(D+a" xp? da tra creudane [satan cs total centi[Susancys (PF snes] ais) A firagho destes ctor req roseso, que pers optar plo fra dee do fundo para o seu dal, Iyamento euidadoso por parte do eng al sobre ca investimento ou pela vide il da po ARMAZENAMENTO 205, Substituindo a pelo seu valor dado pela eq.(11-32) resulta a fungao C que -Geveré ser derivada em relagdo a r e igualada a zero para se obter 0 custo sminimo do clique: +(P ana] ar 1-35) No caso de tanque circular com didmetro D circundado por uma bacia quadrada de lado D +21 a altura étima do dique seré calculada pelas expressbes aH a 11.38 a2 as) it D ais 7 2H peo? 2) 7 Oasstotole — $Pcy v'[(ren) sles 138) DIMENSIONAMENTO MECANICO Esta atividade extrapola 0 escopo das operagdes unitérias, mas 0 engenheiro de proceso deve ter alguma nogio a respeito e por isso faremos ‘uma breve introduugio sobre o assunto. NORMAS Todo projeto de vasos de pressior deve estar baseado em normas laboradas por especialistas. Os e6digos ASME” sio os mais utilizados em muitos paises, os ingleses seguem o British Standard e a Alemanha adota 0 A.D. Merkblater Code, Os requisitos impostos por essas diversas normas. ASME Unfved Pressure Wesel Cte (American Soity for Mechanica Engine) 206 CAPATULO XI podem causar grandes diferencas no dimensionamento ec mesmo vaso. final de um primeiro cédigo ASME (segio VI igual a um quinto da tensao de ruptu Ps Engineers, 0 baseou-se numa tensio admii . Depois, 0 publicado em ‘American Petroleum Institute e pela American Society for Mechanical ME Code for Unfired Pressure Vessels for the izou 0 fator 4, que foi mantido numa segunda Nova publicagio do ASME Sogo VIII, Di ESPECIFICAGAO E FABRICAGAO O engemheiro. as condicées de equi yue prepara a especificagio mecinica e est exighncias de fabricacio. E costume especificar uma pressio de p temperatura com uma margem razoavel acima da normal de operacio, como por exemplo 30 C. 0 fabricante submete a firma proj fabricagdo e 0 relat6rio com os ci pelo engenheiro responsavel |, Para aprovacdo, os des io do vaso estio de acordo com a norma, porém nio atesta a correcio dos caleulos. Chapas, fundos, soldas, bocais, flanges e demais detalhes estabelecidos pela norma sio to bem examinados. Executam-se radiografas das sodas para se 1 defeites, principalmente nas longitudinais longas e perimetrais de s. As costuras is6es por aquecimento a lo se trata de aco-carbono. Acos pressdo 25% superior a de projeto, mas com a devida corres4o de temperatura, de acordo com 0 ras ame 950 3s de projeto devidamente assinados | ARMAZENAMENTO 207 io 2. A Divisio 1 especifica 1,5 vezes a pressio de projeto. ‘vezes a pressa0 de projeto corrigida pela temperatura. A exigéncia da Divisio 1 é de 1,25 vezes a pressio de projeto. DIMENSIONAMENTO Varios ipos de tensio podem ocorrer: ‘© longitudinal e circunferencial isadas pela pressao interna ic) is causadas por aquecimentos localizadlos (sol + decorrentes de cargas externas, como vento, pressdo externa, impacto, equipamentos auxiliares, neve e gelo * causadas por diferengas de temperatura * outras que poss: surgir em situagdes especificas Embora todos sejam importantes, particulamente a agio do vento, estes esforgos nao serdo abordados aqui. Ficaremos restrtos és tensGes pela presséo interna atuando em tanques cilindricos. Todavia eles deve ser bem avaliados por ocasiao do projeto, ou a seguranga que se espera nio tingida. Geralmente o projeto de tanques de grandes proporcées 6 jado com firmas especializadas. Apesar de todo 0 cuidad algum detalhe escapa a atengio do engenheiro e as consequéi ser dramiticas. A fig. XI-25 6 um atestado deste fato, Fig, XI-25 - Colopso de um lanque de pelea ROAR ORAAAAAAAAAAAAAAAAMAAA7ADBDWMWY 208 CAPITULO XI ARMAZENAMENTO. 209 Vasos de presso As frmulas apresentadas para dimensionar 0 casco e os topos de tanques ssio de uso muito simples, mas 6 conveniente manter em mente as si limitagoes a fim de que 0 resultado seja confidvel. O codigo ASME define ‘ass de parede fina como sendo aqucles cuja espessura do costado & menos da metade do raio interno. Para estes € possivel admitir uma tensio constante ao longo de toda a espessura da chapa. Sejam (fig X1-26) ‘A tensio longitudinal o, € obtida igualando a forca de pressio no topo a0 ‘esforgo de tragio na parede: RY mR, oy =Ph “2 2 Observa-se que, para fins de dimensionamento, 6 0 esforgo circunferencial, por ser maior, precisaré ser levado em conta no edlcuio da espessura da parede, constituindo a chamada tensiio de controle, que representaremos sem 0 indice para simplificar. Assim sendo, para fins de projet, a espessura da parede de tum vaso ciindrico sem descontinuidades decorrentes de soldas poder ser calculada a partir da expresso: PR 6 Fst expressio tem sido confirmada através de ensaios e por isso deve ser comsiderada confidvel. Apesar disso, 03 cédigos ASME® © API-ASME” recomencam que o céleulo de um vaso cilindrico de parede fina seja feito a partir da expresséo (10-39) aperfeicoada mediante a inclusio de um fator E de eficineia de junta e acrescentando uma espessura adicional C para levar em. conta a corrost: (1139) Fig, X126- Eslorcos num cinco relocionades com a pressdo interna tensio circunferencial atuando sobre a tangente A seccio transversal perpendicular ao eixo do vaso e que tende a romper 0 vvaso circunferencialmente, 9, = tensio longitudinal atuando perpendicularmente a0 circulo ‘meridiano da seccfo transversal da parede e que tende a romper 0 vvaso longitudinalmente PR ate (11-40) Neslas expresses R é 0 raio médio do tanque, porém & mais pritico trabalhar como diametro interno D, como segue: iro) distancia medida sobre a perpendicular & linha de centro, entre = aio de curvatura do plano meridiano (ce no caso de um ci esta linha e um ponto sobre 0 casco (0 Taio, no caso de um (Dat) cilindro) 48 aE *C P= pressio manométrica interna de projeto PD, 20E 1 = espessura do casco 2oE-P" 26E-P Den Hartog deduzi a equacio geal entre estas vaiaveis™ gi a poeta n-ne PD 2oE-P 1 = espessura da parede (mm) dismetro interno do casco (mmm) pressio de projeto (MPa) Lensio admissivel = tensio de ruptura dividida pelo fator previsto 1a norma (5,4 ou 3 conforme a norma que se adota) (MPa) E = eficiéncia de solda (fragtio) C= espessura adicional para levar em conta a corrasio (mm) 4.912? ROR +c (180,178) aay Para esferas, R= R= R ¢ ¢,=0)=6,,resultando 210 CAPITULO XI ARMAZENAMENTO 21 - peservatérios clincricos de fundo chato Estes tanques tém geralmente grande capacidade, si abertos para a atmosfera e apoiados no terreno. No pasado eram montados com pparafusos e porcas ou rebites, mas atualmente sio de construcio soldada. | Uma vez que grandes quantidades de produtos de petréleo sio armaze- nadas neste tipo de tanque 0 American Petroleum Institute estabeleceu a Especificacio API 12 C para 0 seu projeto, que também constitui um guia Stl para 0 projeto de tanques para uma variedade de outros fluids, além dos produtos de petroleo, Esta equagio € rigorosa para dimensionar 0 costado de vases com parede de espessura desprezivel (I < 0,178 D). A medida que a pressio e a espes. sura da chapa aumentam, a distribuicao de tensdes ao longo da espessur, deixa de ser uniforme ¢ a teoria da membrana foi modificada empitica ‘mente para aproximé-la da teoria de Lamé”. A equagio recomendada pelo ASME Unfired Pressure Vessel Code, Secao VIII, Divisio 1 é mo. — te 2GE-12P Estas frmulas no levam em conta os esforcos causados pelos pesos proprio e do fltuido, ago do vento, dilatacao térmica e outros, que devem ser considerados em separado. O dimensionamento das calotas depende de sua forma. Um sumério das formulas mais importantes para calcular espessuras de casco e calotas 6 apresentada no apéndice G9 (11-49) ‘0 tinico esforgo que atua sobre a parede é a pressio hidrostitica exercida jo fluido armazenado ou pela égua durante 2 prova hidrostatica, se a densidade do fluido for menor do que a da agua. As tensdes em cada anel so calculadas num ponto situado 0,3048 m (1 ft) acima da junta horizontal jmediatamente inferior, devido ao efe'to entijecedor que a chapa de maior espessura localizada abaixo da chapa em projeto exerce. A pressio hidrostitica exercida pelo fluido de densidade p que enche tanque até a altura H acima da junta do anel que esté sendo calculado, com ane imediatamente inferior & p(H-0,3048). A espessura da chapa seré caleulada em mm através da expressio (11-40), em fungao do diaimetro D e desta pressao hidrostatica. Se uilizaremos a tenséo admissivel em MPa e a accleragio normal da gravidade, resulta finalmente A eficiéncia de solda ¢ igual a 1,0 quando todas as juntas sao radiografadas, ‘Com radiografia em algumas juntas adota-se E=0,85 ¢ se nao for feita qualquer radiografia, E=0,70. A sobre-espessura para corrosio é fixada pelo engenheiro de processo apés a avaliacio cuidadosa da agressividade dos fluidos de processo e do ambiente. Valores de C entre 1,5 e 3,5 mm sio ‘0s mais frequentes para tanques de aco carbono. As chapas acham-se disponiveis nas espessuras padrées indicadas na fabela X16, Tabela x6 peur US Sandor e peso de chapas PPC 05088) 143) 215, BF6E a =[»[s[~["]s[[a][o at eas espesuratmmd | 095 | aan | v27 a7 | 198 | 239 | 277 | ans | 358 p= densidade do fuido (kg/n?) peso tig/m?) Fea? Oe ee wef A ee ee a © = tensio maxima admissivel de projeto (MPa) ‘medida norsinal (pol) 1s | 3n6 | wa | sms | 3/8 | 12 | 5/8 | 34 | 1 E = eficiéncia de junta (fragao) cepenuntom [aie Pare [oxs [ron [oan | Psa [0 [sn Fleet te fier eds iad ssc ee SE D = ditmero do tanque md maton [wf fmt fw fs tele |e Hida meedih aie epenweiom [ 18 [sar [as [oon [ws [rea [eos [ee [ peso tg) 250 | 300 | 350 | 392 | a8 | 596 | 697 | 796 | 1195 TENSOES DE RUPTURA POR TRAGAO * aco mais comumente empregado atualmente na construcao de vasos vertcais longos 6 um ago carbono com silico identficado como ASTM A 212 Gr B, com resistencia 4 ruptura de 482 MPa. Inox, cobre, aluminio e materais plisticos também sio utilizades. As tensdes de ruptura arrendondadas de alguns 'materiais de construcio de vasos so apresentadas na tabela XI-7"9, : D |azsP Formule de Lamé t= 14, 2Vor-P ° PR ‘Aformacorrenteé t=—=—+¢. E06? POO OHAAAAAARAAAAAAAAAAAAADADIBBDD m2 capiruto xt ARMAZENAMENTO 213 ‘Tabela XL APLICAGOES: Tensdes ce upiura (MP0) : = Aylicagiot specie raw Tens de rapa por * Dese-se ealeularo tempo de esvaziamento de um tanque chei incialmente com MPs » guido até a altura h, através de um orifcio de seccSo transversal A e cocficiente de ‘veaibono Er carga C, nos seguintes casos fig XI as a a ga C, nos eeguntes esos lig X27) 5 a” 2) tanquecilindrco vertical com diimetro D a mu ° a 19 targus ctaico de dtmetroD «ingul deaberira 2 é i 5 i © lindico horizontal com diémetro De comprimento Aan é a § = 4) esterico de diametro D Aa 0 ‘nrves00 ry —o ann anc we Asolo ’ 2 4/040 2 (C) ‘Test ra J | apau/aieHi6t Ped ( Aluminio Vaal + ban 10 » i 20 x a Pa ot re ig. 27-Tonques do apeagte 1 he = : eae Calero tempo em ada eso, adtando D=2m, h= 1m, L= Sm, A=0001 ae ae an t5"eC = 061 Bis S010 a Niguel molibnio, Salut a 00 Potineros : Tongue cilinrco vertical FO aa ‘Acoperagio & transiente porque a vazio diminui 8 medida que 0 tanque esvazia. O ee i iene falango material do ftido. durante o intervalo de tempo ® poe ser escrito alae peer pec supondo que a densidade do liquid que sa ena do liguido armazenado fra de vido 2866 F firs nr ne Be sel amianto 143 ¥ as ema irarsineicas a8 a Folate rfordacomn an ~cALfig doo *P* 4) 2* ay ie elnino a 2 (ie de tess at Separando varidvese integrando entre © = 0 (k= f) © 0 = 8, = 0) chega-se 20 Polatone tempo de eovarinmento Tac did oy tindenadade Pd xD ah rolsropicns By “t= rep 3 GCA fig Ih rend 30 24 CAPITULO XI xp vie 6 ecole a Substituindo as variéveis pelo seus valores chega-se a38 min 45s. ARMAZENAMENTO. 215 “Aplicagio? aca uma estimativa do tempo de esvaziamento de um tangue esférico de 5 m de metro interno, cheio com élcool anidro até a altura de 3,5 m, através de um reno constituido de um tubo curto de 100 mm de didmetro interno. by Tanque cénico Fsicto Cocficientes de descarga dependem da forma geométrica da saida, podendose “pdotar 08 seguintes para cilculos aproximades, admitindo que @ fluido seja pevtoniano e escoe em regime turbilhonar: Procedendo da mesma forma ¢ integrando a equacio diferencial obtida, resulta expressio que permite calcular8,; ~ CA, Pgh orificios com aresta viva 061 tubos euros soldados a parede do tanque 080 itan’ orifices com paredes arredondadas 098 sae team pore CA aesed Substituindo na expresso (11-47): Ent wt ( Entio - A145) cals Caleulando com os valores fornecidos resulta um tempo de 33,4 s. 2) Tangue cllndrco horizontal 5 Balanco material faghde=dv — (convém observar que dV <0) (© volume armazenado (V) quando a altura do liguido no tanque é h pode ser caleulado por meio de expressdes como a 6-53, p 6-107 do Perry, Procedenda ‘como anteriormente chega-se expressio® fu *(v-w% 3 cal Com os valores dados resulta um tempo de 1 h 15 min 11 «1146) Aplicasao 3 Expecificagio de um tanque de refluxo de condensado para uma coluna de destlagio que produziré 5 t/h de alcool hidratado. A bomba de reciclo tem ‘apacidade para 12 t/h eo condensado sera resfriado até 35 C (fig. X-28). 4) Tanque esfrico ‘A cpressio final a quese chega 6 Suge Otanqueseré horizontal com relagio L/D =3. mz W(0-%h) 94-2 OB 7) Oliquido armazenado & 0 az2otropo, com 89,43 mol % de etano (5.58% em peso) 3 cals Substituindo valores resulta um tempo de 18 min 5s. ¢ densiade 0,79 t/m’. Portanto vazko volumctia srt 12/09 = 152 oh Fando NR no plano meridian do tambor de reflux eadotand o tempo de sito de 5 min recomendado na tabXI-2 para o nivel car do Ne para Nb, volume de Ido que ocupa mladedo volume do angie se 5 152g; +127 wi SPOOR ORAARAAAAMAAAAAAAAAAAAMAAAMABWW™M 26 capiTULo xt ARMAZENAMENTO. 217 para bombear 0 produto (LRC/externo com alarme) {ator do instrumento 1 {ator da mio de obra (boa) 2 fator extemo (bom controle) 220143) Volume total necessério (tanque cheio pela metade) para o refluxo = 4 min x (0,057) 0,228 mw? para produto = 2x3 min x (0,082) 0192 mw? 0420 AplicasioS Fopecificagdo das medidas geométricas de um tanque horizontal de carga de uma ‘mba com 20 m’/h de eapacidade. Selugdo Dimensionamento preliminar adotando um tempo de surto entre 5 ¢ 15 minutos (bela X12) e L/D = 15. © volume de liquide armazemado nas calotas ser desprezado: Fig. 128 - Rofuxo da coluna A capacidade do tanque é 0 dobro, ou sej, 2,54 me, como L/D D= 10254m ~ 100m e L = 30761 m ~ 310m Alm Aplicagio 4 Da mesma tabela tiram-se 05 tempos de surto 0,, = 2 min © Og =5 min necessrios para calcular 05 volumes de surto correspondentes, que servirdo de base para se obter 08 niveis alto ¢ baixo, Reservaremos um minimo de 0,30 m no topo como ‘spaco para 0 vapor © 0,30 no fundo para garantir a carga de liquido na succio da ‘bombs quando for atingido o nivel baixo. Estes volumes correspondem a 15% cada ‘um, ou s¢ja, 0,50 m? cada. Isto nos leva a um volume total de 4,33 m? na parte cilindriea, esultando Dimensionamento de um acumulador de refluxo para um despropanizador a ser instalado numa grande unidade de processamento de gis de uma refinaria. Q refluxo seré bombeado de retorno para a coluna sob controle de temperatura sem alarme, a razio de 0,057 m/s e simuliancamente 0,032 m’/s de propano produzido ‘serZo alimentados a uma nova unidade de etileno, senco o controle de va7i0_ realizado com mio de obra qualificada por controle de nivel com alarme na tunidade. O tanque funcionara a mela capacidade. D= 154m Solugdo Da tabela X13 tiramse 0s seguintes tempos em minutos: 67 m?(surto de enchimento) para bombear refluxo (TRC sem alarme) 67 m? (surto de esvaziamento) -Ovolume total adima do nivel normal € a soma de Vy com a reserva de topo, ou s+, V,= L22 mo que permite far 0 nivet Ny (fig, X29): fator do instrumento 2 fator da mao de obra (boa) 228 218 CAPITULO XI 123) ol 7 “ vazio volumétrca (Q¢ =21000/1301=161414 msh - Liguito om de ce aaa Fig. 1.29 - Aplicagdos Total 1624.25 m/h = 04512 m/s Isto fixa © nivel normal Nn 1,06 m acima do fundo. Convém verificar se © volume rinimo de surto de esvaziamento érespeitado: Vb, =V—Va-0,50=2,66 m? Velocidade Terminal de decantagio Este valor supera em 60% o minimo previsto, o que equivale a aumentar 0 surto de cesvaziamento para § minutos ou subir o nivel baixo para 0.56 m. De fat: oe j-¥B.omm ——_Ka0204 Aplicagio 6 Deseje-se separar 0 liquide arrastado por uma corrente gasosa de uma refinaria de ppetréleo, comparando um separador vertical com um horizontal. As bases de Drojto sio as seguintes: 2,66~Va= 1,49 mm? 3163 e vvazio de gés (incluindo arraste) 1200 kmol/h ‘massa molecular do gis 5 condigbes de operagio temperatura 150¢ pressio absoluta 1830 kPa {ator de compressibilidade 10 liquide arrastado densidade 890 kg/m? quantidade em peso 3% Solugio Vazies Gis densidad Pama, 7 183025) ARaTaaH| (iso aia) 80! HE Hb=0,36 m De projeto (15%) v= 0,15 (0,5682) = 0,0852 m/s Separador vertical sem demister Ditmetro [s(04512) (140) D> mB} Profundiade econémica L= 4(2,60) = 1040 m. Resereaério de liquid fnpodesuto Simi ino) rune detnuéo veto! 5:78 protntince w= 229-030 (2,60) Dl dent og saxo ; dene do mitre 9, =H rig vende 46 <1 AT ony PRAHA AAAAAAARAAAAAAAAAAMAAADBDABWDWWYD 220 CAPITULO XI ARMAZENAMENTO 221 ‘1 seja, entre 198 €32,7 m/s. Escolhendo 19,8 m/s para projeto: tempo de surto 5 min 5 veons, 40125 isto. DN = 200, série 80, d= 194 am (1.00) Bec de sida d lid ig X30) crt 110m asp 0, =705 LTT 4549 nn 0s)" Separador horizontal sem demister Escolhendo inicialmente L/D =4 e fixando o nivel do liquido no eixo do tanque, 2 6311-13) forece isto & DN=50, série 80 Esquemu: fg. XI-30 (medidas em mm) Fig. X1.31 - Soparador ‘verleal com domister — ‘Uma vez que nio se deve especificar 0 nivel do liquide abaixo do eixo, verifica-se ‘que o tempo de surto resulta exagerado © que acontece & que, na verdade, a quantidade de liquido é pequena para este modelo de separador. Separador horizontal com demister 508 Fig, XI-30 - Separator vertical sem demistor E ‘Tempode surto Vv =05 5050) 269 01963 m? Separador vertical com demister 4 =116 min Este valor € cerca de um quinto do mfnimo necessirio, 0 que nos obriga a Feformular © projeto. O tempo de surto ird fixar o didmetro do separador. Se 22 CAPITULO XL ARMAZENAMENTO. 23 admitirmos f = 0,20 resulta a fragio I~ eq(11-14) fornece 180 para o liquido. Com 8,,=5 min a ‘0 tempo necessério para descarregar, limpar e recatregar o tanque entre duas ‘bateladas consecutivas 6 mea hora Solugio Se 0 ido acttico for representado por A, butanol por Be o éster formado por E, a reagio do processo sera escrita: com a (XL13), lembrando que a 11-25) 254 mm (equagbes 1124 @ APB E+ agua [a O24 08512 020" ¥(0,5689) ‘Admitindo-se uma densidadeda mistura de 750 kg/m, o balango material permite caleular a concentragio inicial do écido. Base de céleulo: 1 kmol de dcido acético 0.6847 m Portanto D = 070 m e L = 2,80 m (s6a parte cilindrica). Contudo, a altura da seco de escoamento do vapor 6178 mim, isto & um valor abaixo do minim de 400 mm recomendado. rmassas em kg 60,00 Adotaremos L/D =4, 0,=7 min e 1~ [=0,55 e dimensionaremos pela retengio 36778 de liquido com 7 min de'tempo de surto: 778 ay) Resulta f= 045 eh = 0,607 m. Dimensionando agora pela decantagao para verificar portato, se este valor satisfaz, tense A concentragio de dcido no instante ® pode ser obtida em fungéo da conversio x de Jcido em ester ea velocidade ce reagao pode ser escria CC, (1-x) «aay Observa-se que 0 didmetro anterior satisfaz com folga, e a altura da sectio de cescoamento do vapor também: 04607 (900)= 415 mn. rak,C3, 0-2 (O tempo necessirio para se obter 60% de conversio é calculado através da equaclo 7 de projeto (11-22): Aplicagio 7” Deve-se projetar um tanque agitado para promover a esterificacio em batelada, do butanol com dcido acético, A relacio molar élcool: gua seré 4,97 e a conversio do. cid acttico desejada 6 de 60%. A reagio sers realizada a 100C na presenga de {cido sulfrico em concentracao de 0,032% para atuar como catalisedor. Desejase produzir 150 kg/h de éster por hora. A reagio é de segunda ordem em relasio a0 Acido: wc, ft a ae mo, J 5G, (3) rkiCh r= velocidade de reagio em kg de dcido consumido/h.m’ * K,= _ velocidade especifica da reacio =0,0174 m’/kg.h (a 1000) c, concentragio de Sido g/m?) e085 “aon e © aaptada dase 196 s9 v8.2] ap ovderado wu radayUOD" rea anb © eee OYSVLIOV d VaNISIN ondexado visou opaurefapour ap apepissmau & 9 apeprejnoned ex “ouptp oypeqen ossou wr sourezran anb ayuauewsod outa up yerorsuoumpnn owaueose ered sso%enbo sep sepezserouas Seu} sy so10204 onb sous} “e-ypmiso exed ‘a yeso8 syeus oeSenns & acopenaug “aHaSUEL) 9 aur 0 “ossmp waye ‘o steuoKsuaumpin ops ayodsuen ap souautouas 50 sopnuasa sogSonp se sepoy wo opequauiaou 9 ewasis 0 o¥Seye v=ajuEANG CORIO OININVONNE “oa ov ovdejar uo opSeurout ed no away e ered sep 1 bu aquowjerper seisodstp sep :sojapous soxspa ap spt ¢ wessedenqn ov anbue} ou opuenb ’ u's /ur og99 zune v ureFayp anb sou apeprojaa ap sayiszpeaS sosuayur soe oprsap a1i090 ems aqua oxtons ap exeUreD eusn wi0> ‘so>tz}uQDu0D STeD0q SIOP LD} OIG (L-TIX “Su saz0yelut s001q sojad voze>01 9 anbuey op apazed eu oxSons 8 Zep eusaIX9 equiOg BUNT] “SIELOPIPEN so10}01 Sop OPdIsod eu sopeEIsUt Soxy soostp ap euajtiod eu 4z e g ap sodruB wo sopezie2o} sosiauqns sit20q ap spaene ogSolur od epempar 9 emis v sozaA seu 4 “opsuadsns no ogsnyos ep epelosopur opdexqua2u09 no aquorqute op oeSmjod reD0x0xd apod epure nad rejosoidoa op wigye ‘onb ovsexodeaa v 9 ayuaIuaauoour C -eHID}SIs ie w sazan sy Sy eu sopensour sezopesne ‘sodn sopeuea syew sop sigue owo> we sepepozua seiy ap sopmnsuo> ‘um anb op sqeur 9 oeu ‘apepioa wut “2nb equ ap sopemisnu 0 9 apeprqrajduso> ia aqumnZas oanisodsip © mx ornyjavo we 24 CAPITULO XI dadeiro quando as propriedades do fiuido mudam drasticamente durante 6 cielo de mistura. Deve-se ir a0 laboratério ¢ extrapolar com seguranca os resultados. Isto aponta para a necessidade de se projetar com 0 auxilio de equagées adimensionais. Um trocador de calor pode ser calculado com toda seguranga sem se recorrer a ensaios praticos. O projeto de um tanque, por maior que seja, também néo necessita de ensaios, mas na agitacio nao se pode trabalhar assim. Como, nesta situagdo geral, & mais _prético trabalhar com equagdes compactas englobando as trés dimensdes, empregaremos a notacio ve- torial, até porque a direcéo da velocidade € to importante quanto sua sgrandeza, durante a ago de mistura, NOMENCLATURA Definiremos a seguir as derivadas, o volume de controle, as tenses e a notagdo vetorial que empregaremos. Para néo haver dtividas, estamos apresentando resumidamente no apéndice E a revisio daquilo que julga- ‘mos necessirio sobre 0 assunto. Derivadias ‘Suponhamos que a concentragdo de um eletrélito dissolvido num liquide agitado esteja sendo medida com © auxilio de um condutivimetro. O aparelho, mantido fixo numa dada posigéo, registrar’ a variagio da concentragéo ¢ com 0 tempo naquela posicdo, isto é, fornecerd a derivnda parcial da concentragio em relagio eo tempo, mantendo-ce constantes. as coordenadas x,y ez. Representaremos por de 0 Suponhames agora que 0 condutivimetro seja_movimentado com velocidades variaveis x, j, 2.em relacio ao tempo, nas direcées dos trés ixos coordenados dx m0" Agora o condutivimetro mede a variagio da concentragio ¢ em relacio a0 tempo, decorrente do movimento do fluido, da passagem do tempo e do deslocamento do instrumento, isto €, ele registra a deriuada total em relagio ao lempo: MISTURA E AGITAGAO 2 (Observa-se claramente que este nvimero reflete agora a variagio de ¢ com @ «também 0 efeito da movimentacao do aparelho. Suponhamos finalmente que, 20 invés de movimentarmos o instrumento fem qualquer direcao e sentido, e com qualquer velocidade, deixemos que cle se desloque flutuando com a velocidade do liquido no tanque. O que ele passard a registrar € um tipo especial de derivada total muito importante chamado derioada substancial ou seguindo 0 movimento Bee Bey 4 By 4 2 Dea ar Tay Ve onde V,, V, e V, s80 as componentes da velocidade local do fluido (7) e que coincide com a velocidade do aparelho de medida. Este tipo de derivaca € 0 que mais nos interessa no momento, pois ele reflete a variacio da concentragio com o tempo, com a posigio e com a movimentagio do fluido no tanque de mistura. Volume de controle Nosso volume de controle seré um elemento de fluido estaconirio com dimensiesinfntesimais c,d, dz. A face perpendicular ao eixo Ore passando pel ponto P de coordenadas x,y, zseré denominada A, ea oposta, que passa peloponto P'(x+dx, y+dy, z+dz),serd A,,4, (fig. XI-2). Pot yey.24e) Tensdes As tenses atuantes no volume de controle serio identificadas com dois indices. © primeiro refere-se ao cixo perpendicular a face onde a tensio POOH POOH AAAARAAAAFA49949999999999999% seyoaqour apodsuen op eiosmndoid eSi0y © ’9 0951 ‘mssod opmy 0 anb x oxbozIp eu ojouTAoU ap apepnuenb ap orvesuaues ep A ossoup eu oqIoIpesd 0 9 epeauop a ‘apepiarsnyp vumn ‘fas no /(6/,tu) a = d/ 9 eanpwoULD apeprsorsta y ary a odwoy ap apeprun Lee) ‘ovSourp eskout oproutvoss op apmta wo mssod opmy o onb x ovSastp eu ‘oquauaow ap apepnuenb ep ‘f ovSemp eu oxny 0 9" apuo ‘onrourlAow ap apepnuenb ap swnsa|our ouodsuen op apeppopa op oxdenbo ouroa epeyardiaut 19s piapod vp “(,€¢-2) “ba ep euTIo} © qos eS sug = EX ‘eonmgup apepisoost 8 39 owoureyesDap BY 22. eaiyapapepun aod eoj = ors =% ‘ig ox 08 xeynoxpuadiod 200) eu opuenye x oxSanp vu opsuay © 9 oxquraur oxzaustad 0 ’so>qug3aU SOUL WE -remmoaqour ayodsuen ap orSenbo eum woo no erugsdur ajuaMTTEDUDSS? ovSejar wun owo> oyuouoquosoppur ersta 108 giopod ‘apeprsoosia ep ‘NOWMAN ap FR] ep (€7-Z) Ovens v anb souLesquIDTar OUMyLOdO 9 [NI B95 ojuewwinow 2p epopyionb ep so;nD=|OU! B1100SUDIL | op £29501 se 0g S198 SomMo SO “sTeULIOU s9gsuN se OFS [eUOReIP ep SONU, SO ee ty ey) ley ey et, ty uy sorout sossap sompo.d ap wos eum 9 anb ‘auemuayap 0 wo oprpuTyso> aos oaap ot anb ofuesie um ‘Soraumu ap opevapso oqunfuos aqumBas ojed opewasoidax aquawiaquataauos 108 apod anb 2 wapio epundos 2. et OYSVLIDY a VUNISIN edoop az yy osuay ezapuea® Pum ap as-eye4y,“eUNIDE p seu soqtauodusos send ‘ojuod wn 2 ou ‘oqaureuy 9 weunxosde as oxSonp | Ype> 9p epIes a epernua ap sade} se “oxdz © wrapUD} ajorOD ap axuN|ON op sogsuaup sv opueng ¢?*y1 "fy? *y) seysodo sapey seu opuenye soupuodwo> se steur 9 ejoqe) eu sepe>rpuT aAou se ‘iaqes ap aumnJoa op soDv} Stas seu opuenye sajaUodwtoD oHOZ0P op 20su3} un 9) aquowesNeMOIE AL SeIHDS9 a40U se Ov SOXIO SOP S90! opsuy Wa 98-2404 “wap: “fo oxta op oanisod opnias ou enauine | f anbiod opeson 428 pionop yeuss © seuady “fv serorpuoduad ouejd 0 augos x opSautp eu opuemre ovsua} e 9 ep eprzmponut E10 eIMePUaMION Yad (opi owaur9] op odo, op A ayueistp cued ou opuenye __‘ojrounaour op x oeSonp eu ayes OpsuD) © opuas ouoD epRayop 1} fi eo Peat, “AP -ppepisoosta 2p seS10j se woo as-ueuopuar ‘spepuaduey sagsuay no “O}MOULEYleSID ap se ojuenbua ‘epiny opssaid v woo as-ureuorsepet steuou soosua sy a = % z oe 6 « 5 4 5 . Vv v v opdoap efi oml "2101009 ap suunjon ou sojuenyo sogeuel Tx epae, “oyuasop op epesaexs ogbenydinoo wun zeyA9 ap uy e"?*y ay) eu peuniou opsiigy va “ya “y “Fy saoey sou soyuenye se eoyHUOpE 98 Seu! aoquo> ap aumnjoa op 208) epeD wo ureMye anb sagsuay sv ex}SOU Z-1X Ay y ojonu0o op oumjor ou urenye anb sagsua} se eNSOUE [1X ¥laqe) Y ‘2oe] v reuoIDen 3s vantsod as-erapisuo.) (zpfp noy ave) 89 0981) x oxi9 08 senoqpuadiad aney wu opuenye jouow opsia) xovtourp eu (zpxp no “y aoey eu: fous (08 renoxpuadiad aDej v argos opuenye onauunypest> ap opsiay ‘ojuougos}9 ap OBSUD) WutN ap ‘OLTENUOD Ose Wo ‘a JoUOU OLSIDY Eun ap 98-2}03) ‘stent u1210} s924put SO ag -oebap e apuodsoss0> opunZas ¢ -enye mcomnyjavo oe 238 cariruto xu MISTURA F AGITAGAO 20 Notagao gnembro para formar a derivada substancial: As equacbes a seguir empregam vetores ¢ operadores vetoriais. Por isso a, a__ (av, , Wav, serd conveniente caracterizar a simbologia que empregaremos, para evitay ae eae 5g be + interferéncia com a do leitor, que poderd ser diferente da nossa’. Um vetor € representado com uma flecha por cima da letra correspondente Dp 7 varidvel™ De De fa lei da conservacio da massa. Descreve a taxa de variacio da densidade registrada por um observador que “flutua” no fico em movimento 22) isto é EQUAGAO DA CONTINUIDADE j A equacio (4-5) poderd ser estendida para © caso geral, sem maiores dificuldades, considerando o volume de controle da fig, XII-2, reproduzido simplificadamente na fig, XII-3. Para a diresao x: Caso particular Fluido com densidade constante entrada - sata = actimulo -pVx7 padivi razio de entrada pela face A, =p V, dy dz A eens ow div =0 (12-3) razio de saida pela face Aye = (ov. 2a siya . BALANCO DE QUANTIDADE DE MOVIMENTO a pay a) ‘Acq, (4-30) do balango de quantidade d ida ratio de ectinuln no-wolimse di | Alecia) eg. (4-30) do balango cle quantidacle de movimento sera estendida para o os netimale ne vole de copirole [ _ 00 ‘aso geral de escoamento tridimensional realizado em regime transiente. : Para 0 mesmo volume de controle da fig. XII-2, reproduzido na fig. XI-4, esereve-se entrada —saida + resullante das forgas externas = aciomulo (12-4) Substituindo, simplificando e trocando os membros resulta ‘@p) __ deve 20), ax : Para as outras duas direcdes resultam, expresses anélogas que, somadas, | conduzem a expressio geral: apv, PV, apy, (iets he) won Por melhor se adaptar ao espirito das operacoes unitéras, interpretaremos, a Iei de Newton como equagio de velocidade de transferéncia de quantidade de movimento. Consideraremos inicialmente a direcao x. A quantidade de movimento nessa direc chega a0 VC pelas faces A,, Ay, Ay @ sai pelas faces opostas por dois tipos de mecanismos: conveccéo (transporte macrosc6pico) e difusdo (transporte molecular). wry 2 dive? (21a) Esta equagdo pode ser _modificada efetuando-se a derivagao indicada no segundo membro e reunindo as deri- vades da densidade no primeiro a Fig. Xi -Equagéo da contnuidade (© Adotameos a convengi oficial da Escola Pliténica da Universidade de So Paulo. Para ‘mais detathesoleitor poderd consular oaptndice Eu as referéncas (1) e (7, (9 Alera cortama emprogar também alta correspondent varvel em negsite, PORE isto difclt escritaet Fig, xil4 - Bolango de quantidade de movimento SAOPOOHOHAAAAAAAAAA9929999999999997% 40 CAPITULO XIL MISTURA E AGITAGAO 2a 1. Transporte por conengto ma dire x razio deentrada peas faces (fig XIL4) 4, pV, dydeV, A, pMdrdev, AL pVadedyy, 4, Soma das forgas externas na diregdo x Das forgas discutidas a p. 127 do cap. IV s6 a pressio fluida e a forca gravitacional sao importantes e devem ser incluidas na equacéo do balanco. Sua resultante na direcao x é ripe -(0o Res itera razio de safda pelas faces opostas ‘ ouseia, (-22 nse «26 Arcus PV; Ayia, + (0Vudyae¥,)te 5. Acimulo considerando apenas adiregiox ApldxdydzV, _ apV, = pp arya (12-7) a Aysay PV) dedaVy taylPvyaeae jy Acsas pV edxdyV, +2 (pV,drdeV, dz = 6, Equagio resultante para a diregio x Substituindo as parcelas (12-5), (12-6) e (12-7) na (12-4), dividindo pelo volume infinitesimal dx dy dz do VC e permutando os membros resulta a equacéo (12-8) do balango, considerando apenas a direcao x: saldo: somando as trés primeiras, subtraindo a soma das trésvltimas simplificando, resulta apV.Vs , AVWVs apV.Ve ar ay a: ay (2, a a fa, se poe ) 2, ay (12-4a) Sov ={2ovy, Sovyv,2euy,} (2 = deytdea} 8, Expressoes semelhantes poderiam ser deduzidas para as outras duas direcdes. Somadas, elas levam a equacio geral do balango de quantidade de movimento que, 10 entanto,ficaré mais compacta se empregarmos notacio vetorial 2. Transporte molecular na dirego x razio deentrada pelas faces A,, A, €A, Tadlydes tydrde Pt. gdtdy 2. Expresso tridimensional razio de saida pelas faces opostas Boba vngiP—vxt—vP gg © 29) 8 cts) any te 2 ae 2 Esta equagdo pode ser remanejada combinando-a com a equagio da continuidade. Desenvolvendo o 1" membro, escreve-se a soma como segue: ay, ap , av, ov (24 PVs, av, saldo por difusto v, 25 pQMe, a0 ae or oy ae ) a. ia {ouster Javdydz 12-40) (2 a pra} indy (12-40) © Convém chamar a atengo sobre o fato de que as duns primeras porcelas do segundo ‘meno nio io dvergentes pros, devido A natureza tensorial de #UV eA iterpretagio fie, noentanto, no se allen: VnpV na (122) € razio de penda de massa (un excl) por Uunidde de wolame e ¥xpV & um vetor que representa a rizao de perda de quantidade de movimento por undade de volume devid 9 econo", Otervese que nn express tem unidade an 43. Total pelos dois mecanismos (12-5) a a a a a a [dovne2onne oun )o(Ssur deere lfm 22 CAPITULO XIL a Oe a tay tae wv, (a a a ) volume de sistema, e que é prépria lei de Newton: av 0 = Vet VP tp massa —forgnde —forgade —_foren vy, 2 0 2 Tg Et VK av, 2 a te exw yy SGP HSH Me 2 og eee av, avy Ty te Hy Oe, avy ave ty etya Wot et Ne tay wee Eg ME Tete SN Oy ae © cap. hp. 263 37 Mas, pela (12-1), 0 tiltimo termo é -V, © e cancela o primeiro: pela (12, a Pr Se PBs Ha expressdes semelhantes para as outras duas diregdes e as trés soma vetorialmente conduzem a expressio final do balango por unidade aciagio Psiade presto. gracional EQUAGAO GERAL DO MOVIMENTO DE UM FLUIDO A expressio geral para se calcular perdas de carga e distribuigées de velocidade no sistema em agitacio sera obtida a partir desta relacionando as diversas tenses com a viscosidade e os gradientes de velocidade. Por serem longas e pouco relevantes as deducées, aceitaremos sem de tragio as expresses que permitem calcular as nove componentes (se independentes) do tensor ~ no caso de um fluido newfoniano™™, Basicamente elas relacionam as componentes cartesianas do tensor com a viscosidade e as componentes da taxa de cisalhamento ou deformaciot: MISTURA E AGITAGAO us ‘A substituicio destas componentes nas trés equagbes escalares da equacio (12-10), seguida de arranjo dos termos e simplificasio, conduz finalmente & equacio de Navier-Stokes em sua forma mais completa, para descrever 0 “movimento de um fluido viscoso newtoniano: (2. Pay avers Levi WP apg 217 ‘Casos particulares cat 1, Fluido newtoniano incompressivel (Quando a densidad & constante a equacio da continuidade (123) é Vx =0 ¢ a anterior conduz & forma comum da equago de Navier-Stokes: ° r= VD YP +p (12-18) 2.Efeitos de viscosidade despreséveis Neste caso particular o termo V7 (ow o termo Vi da 12-10) ¢ desprezivel resulta a equagi de Euler em sua forma geral: a = DY ¥ 7 pp =-vP +g 249) Nossa equacio (4-13) 6 um caso particular. De fato, supondo que 0 (2-t) escoamento ao longo de L seja o movimento na direcio x, a equacio anterior a (4-13) sera escrita Lap av, (av, 21) 12 pcos, Mes Me) p a Searle =e (%] _ (243) . wy, av, ]_ap 7 ouseja, Me) yy, Me) 2P . Al 0 }, or | ax “PS (12.14) ‘ Dv, __ap 4 | istog, Die | ‘ Pipe ae ee 3. Efeitos de viscosidade e gravitacionais desprezfueis bv Pp =-¥P (12:20) [2 Descmova pr Naver em 12 a Fanc com bse na ova moll ds Buide Dati om 90099999% SOOO OOOO OOOO 0099999999999 244 CAPITULO XI ANAUSE DIMENSIONAL Embora a agitagio envolva muitas variveis fisicas, geométricas e de opera podese reduzir consideravelmente 0 seu nimero através da andl dimensional. Tamibém aqui, como em outros campos, identificaremos ‘num sistema agitado. Através deste tipo de andlise chegaremos & forma da: correlagbes priticas que utilizamos para projetar a operacio. Ublizaremos varieeis adimensionais, que sio 0 resullado da divisto di arifcel fin ral por uma quantidade caracerstion envolvida direlamente no problema. As da mistura eagitagio de fluidos sto apresentadas na tabela X12. Tabela XIL2 Quanticades coracteristicas ¢ Variéveis Acimensonais write | quaiidedecarnctertion | sintolo | wilde | ariel alanonsioa! comprimento | diimetodortor | p | m produtodadensidade | pd? [hy Palo eubo do didmeto tempo inverso da rolagio ‘velocdade | ditmetro diviaido pedo | —pw | ame ‘ene dine woe D presto fqunrndo dare edo]. cine | ra ‘iam rei ceeatce envads —[ imerodcunten | 2 | o | Dap substan o Bek Be Teesodeum sat mt = capeaials v w=Dv tpncne | wreodeuma |e | a | venir Substituindo estas varidveis adimensionais nas equagdes (123) da continuidade e (12-18) de Navier Stokes, ambas para fluidos newtonianos incompressiveis, chega-se as formas adimensionais dessas equagoes € que MISTURA E AGITAGAO 245 slo descritivas do estado de agitacao do Iiquido. Substituindo na equngto da ‘ontinuidade (12-3) escreve-se ou vix¥"=0 (12-21) Trabalhando agora com a equacdo de Navier-Stokes (12-18): bv" _ wy, De D DN°p "0" -DN'pV'P’ +8 Dividindo por pDN? resulta finalmente 88 3 it 22 asos limites 1. Efitos de viscosidade desprenteis DV" pst nap 8 1229 Der * Dns eas 2. Efe devscosidadeegrvitacionsdspresines Dv vp (12.26 Grupos acimensionais Niimeros de Reynolds ¢ Froude A equagio adimensional (12-22) revela que os fatores de escala, ou seja, as variaveis que definem o tamanho, velocidade e propriedades fisicas do sistema em agitagao, concentram-se em dois grupus adimensionais: D*Np ( Dv H Re nner de Rey pare apg } cas Fr= mimero de Froude para agitagiio ; 246 CAPITULO XII Sio relagdes entre forcas. O nimero de Reynolds 6 a forca de inércia dividida pela forca viscosa e 0 niimero de Froude é a relacdo entre as forcas de inércia e gravitacional. F [A equacio (12-22) € a relagao basica para se obter as distribuicées de velocidade e pressio num fluido agitado. Para um dado conjunto de condigdes de contomo que pressuponham semelhanca geométrica pode-se cescrever™ V' [x y'.20))=f(Re,Fr) (2.27) P(x y'2'.6')= (Re, Fr) (12.28) Isto significa que se, em dois sistemas, os fatores da escala forem tais que os mimeros de Reynolds e Froude sejam os mesmos, entdo os sistemas serio descritos pelas_mesmas equagdes adimensionais. Se, além disso, as condigées de contorno forem iguais, entdo os dois sistemas também serio ‘matematicamente idénticos, dizendo-se dinamicumente semelhantes. Sea superficie liquida for plana, os efeitos gravitacionais serao desprezives, € as distribuigdes de velocidade e pressao ficam totalmente determinadas apenhas pelo valor do néimero de Reynolds, isto é V(eui2 8')= pte) (12.28) reyes f(Re) (12.30) ‘Niimero de poténcia™ Ba relagio entre e a forca de arrasto imposta pelo fluido ao rotor e a forga (PPD? _(P=Pob Pe" [pD"pN?pbPN* Considerando que a poténcia consumida 0 produto do torque aplicado pela velocidade de rotacio, chega-se facilmente & expresséo de definigdo do rimero de poténcia x DIDN) (23) Np pb Ne ‘A equago (12-28) revela que ele € uma fungio dos nximeros de Reynolds & Froude, Quando os efeitos gravitacionais nao participam, é funcio $6 do MISTURA E AGITAGAO 7 rimero de Reynolds, resultando a equagio que normalmente se utiliza para correlacionar 0s dados sobre poténcia de agitadores: (12-32) | Niimeros de Prandtl, Peclet e Schmidt So adimensionais que se relacionam com os dois outros fenémenos de transporte que patticipam do processo de agitacio: transporte de calor € transporte de massa. As relacbes gerais aplicivels podem ser obtidas pelo mesmo método ora adotado para o transporte de quantidade de movi- mento. Através dos balangos de energia e de massa de cada espécie quimica envolvida, e das equacdes de velocidade de transporte de energia © massa (leis de Fourier e Fick, ambas semelhantes & lei de Newton) chega-se as equagées que descrevem a distribuigio de temperatura e concentragbes das diferentes espécies quimicas do sistema.” Admitindo densidade, capacidade calorifica e condutividade térmica constantes, pode-se escrever a distribuicgéo de temperatura sob a forma dimensional, revelando-se a participagao de mais uim grupo adimensional, © mimero de Peclet, Pe, que € 0 produto dos niimeros de Reynolds ¢ Prana: Dr _ ge Haw T Dee (12-33) Pe= mimero de Peclet = PrRe © mimero de Prandtl! envolve apenas propriedades e representa a relacio entreas difusividades de quantidade de movimento v e térmica a v__wip SH @k/pc, AND Cyt _pC,D'N wok Ok Desprezando efeitos gravitacionais, a equagio (12-33) leva a conclusio de que a distribuicio adimensional de temperatura € fungio apenas dos nimeros de Reynolds e Prandtl Portanto 1 (ea) 2.8)= (Re) (239 desenvolvimento completo deste assuntoexceera ones escopo aul send tratado no volume V desta see SOOOCOOOL OO 000 099999999999999999999% ‘p0p120104 op obo}a1105 - IX". ‘eles no“ v ejotpuodiod vou pod eprprayp oywarseaquiog, 2p apeppedes v jens 9 eIpau apepoojer ep onugasje s0je O canst opiuo 9" expput apeppopea eum v eoyde as wipqusey (62-21) bo 014 9q 0pen8o op opounqueg 2p apoprede ep opnysa ov ayuOUEIONP sepeoyde 495 wopod open8e osea wn apeppojsa ep ojuaueysodusa ov sens s99snou09 SY ‘g.,,buIquRY ap selopeyse sop owtouteaquiog ap apeppedes v o1gos sa0dejasi0> se snajoauasop as ap ommut o woo sepezteas weioy sopeyde seuasts wa apepioojaa ap sepipow seunyy yuouivaquuog 2p oso, -seradsa ap euns oo ‘apeprojar ep owtaure}zodw0> 0 wD o| opuepseng ‘9-1 “Si tu ope>IpUuL OWOD ese epuatuvoqiog ap o42uINH C (eeu) > Culf="o ‘opteynsas ‘opSejansoo ap siaapuiea sv anuap apmunps ap osoumnu o ream v wzo\Ne sou an o ‘S0AKDeAL0D somE,D 80 wo ayaduiop oft va ‘orsiadsip ep jeuy ede v elas ovsnyip w esoquig, ‘ontaqnqany aurfZar ou anb op souaur 9 (euorsuauNpE apeppojea e osoosta aunifar oN “C-IX ‘Sy eu epeoIpuE euO eu} ‘eaino v anb opout ap ‘Spjouday ap oxaumpu op apuadapuy eimpesaduiay ap opSnqunsip v seoberyt ‘ap opSenba ep sepeasgiduns seunzoy sep anied w eistaaid 498 apod 502514 2 onafnqury autor ap soy sose> so exed sopopi2eyea ap ovdinquaisip V Gea) (2s) ="0 ya Mpa (ZE-71) bo va orSen}uaDUOD ep ampuUdep faytive eum sas v essed ovsiodsip ap jevorsuaurmpe oduray 0 anb as-e>quiaa janyzaud -59p 9 teuoppeyiaes owoye 0 opueng “o¥SinYP no soiopedeH ap en} 2p ompene 0 woD oprpaur awvauera8 g “'9 opsiadsyp ap oduay eunuouap 28 anb 9 ewiysis ou apeprutiojrun ap ness opeunusatap um smBasu09 38 ered opanbor odumy © seuopefauios wed aiowranp epeaqde s0s pod esse ap epsugrajsues ep a o1uauntaow op jei08 opSenba vp astute y opsiodsyp ap ody, euoysuownp asypue wu aseq ti0> epnqo ‘20 -2oj sejeoso wo yo108 wus4oy ens ouod aysaur souLIeNsou Bjueliodt 9 SEL ‘soobeiado sesiaatp sep soueyen opuenb sepenrasude ovi9s spjoukoy ap oraumu o 2 opsiadsip ap [euojsuaumpe oda o ‘owaureaquiog ap 2 wpugjed ap sozouspu so ‘Teuorsuaumpe apeproopa & axiuD sogdeyass0> s¥ s0080j109 epmnby_asey eu eonuinb apodso ep apepraisnyip =" N wee eons -SSaoy ‘os _ "6 6 Fa gg 2 ammps 2 em =25 ‘spjouay ap oxoun op 9s apuiadap ‘jeuopeaess F ovape op epugene at “nb ojiaesequag ap acu 0'9 [BoDISUaUNpe 2, ex os’) J =(.0° 2” f° 2)."9 Ae[nD9jou! 9 o}uaLULAoW ap apepyuLnb SapEpIAssnytP se anua ovSejar v opus ‘ewo}s!6 op sopepaudoid jade mpur eisy apruns 9 spjousoy ap sorunu sop oeSunj nb atadsa up osSesytaouo ap [euoIsHaWIpe oPSinquSI ‘MUYPPUIaS OBSHIUOD BUM v as-EBaYD “wssoUL ap vIIH—LA{sUIM] EP OSE) ON aa NGS. #4 end oe oySvilpy a Vans, uxomyavo sre 250 ‘CAPITULO XI Fig. Xll-é- Conelado de nimero de bombeamento O tempo adimensional de dispersio € constante para valores altos e baixos do niimero de Reynolds, sendo os valores para regime laminar maiores do ‘que no regime turbulento. A curva é do tipo indicado na fig. XIL-7. = te Fig. XIL7 - Comtelagao do tempo de aispersdo O miimero de pi geometricamente icia 6 fungdo do nifmero de Reynolds wlhantes, conforme previsto pela eq, jo. As curvas da fig. XIL8 foram obtidas para os quatro tipos de rotores ali representados!", MISTURA E AGITAGAQ_ 251 XK ie aaa roe Fig. Xlh8 - Corelogao do nimero de poténcia No regime viscoso, que vai até Re = 20, 0 mimero de poténcia varia Tinearmente com 0 inverso do ntimero de Reynolds em papel log-log, como se poderia esperar. Para este regime se definir um mimero de poléncia viscoso, que relaciona a forga de arrasto na pi com a forga viscosa ‘obtida através da lei de Newton da viscosi (PF) No= pine —— Lembrandoque (P- Pe r= seutta Finalmente DN Ww Ne Says sido estendese até um nimero de Reynolds de (000, revelando que, na agitacio, 0 interval de tenso clo que no escoamento tipico em tubulagces. © regime de ‘OPERACAO _ Abordaremos principalmente os dispositivos mecénicos destinados a ‘movimentar o fluido pela agio de um rotor e que denominaremos agitador. to niimero de laminas presas com uma 0 eixo. O escoamento provocado pico é0 rotor de laminas planas, axial mais comum. (or pode ser radial ou axial sendo o de laminas inclinadas a 45° 0 OOOH OOO OOOOO SAO OOOAAAADIADADDBIDDIWD® 2582 CAPITULO XIE Escala de operagac” B medida pela quantidade das fases a misturar. A massa é sem divida melhor medida, mas a inckistria costuma trabalhar com o volume. Ps reter a unidade de volume e ainda se trabalhar com um néimero que sej proporcional & massa, empregaremos um volume equiualente vp, que é volume real v do sistema multiplicado pela densidade relativa ol (12-49) Resultado dle proceso clesejado Pode ser uma razéo de transferéncia de calor ou de massa, um tempo de dispersio, 0 grau de mistura desejado, a conversio especificada ou a quantidade de produto a ser obtida por batelada ot em operagio continua, Resposta dindmica desejada Deve ser quantificada através de uma escala de agitacio, que faremos variararbitrariamente de | a 10 para indicar o nivel de resposta desejado na ‘operacao. O mimero pode ser baixo, correspondendo por exemplo, a um ppequeno movimento do fluido para evitar a decantacio de um sélido, ou elevado, como 0 necessério para “quebrar” um gis em bolhas finas e dispersi-las no seio do liquido. A escala varia de um tipo de operacio a outro e o nivel apropriado deveré ser escolhido caso a caso. Equipamento A fig. XIE9 indica a nomenclatura que vamos adotar. Os bocais de entra: e safda nao so mostrados para simplificar @ desenho. Na verdade eles nio pacticipam diretamente da operagio de mistura, estando mais elacionados ‘com a alimentagio e retirada das correntes do processo. Supondo que o volume do tanque tenha sido fixado pelo processo, 0 projeto da agilagio envolvers 0 céleulo de todas estas medidas, ¢ mais o nimero de rotores, 0 ntimero de pis, a rolagdo e 0 consumo de energia, O detalhamento © Grande parte do nasso tabalho ters como base coreagtes de un fi ‘xpecalzada em agitagio (Choniner Ire, P.O. Box 1123, Dayton, Oh. 4 fiabiidade ficou provada durante © projeto bisco que desenva¥eos em corjunto ov 2 firma verbo Fach Enger para a El Lily em 1977/78. Os tabalosoriginasfram-n0s cudides na casio sob a forma de nots de ala de am curso do qual os engenbviros da Fira cliente haviam partiipado. 9 be quantitca a batelada, mas nio s porque adotamos wim pont de vista ma {que 0 intreduzia E segundo proque € uiizdo por essa companhia principalment pare enrar em tabelas de selego’ daboradas com base numa padronizagio da AGMA, que Tamentavelmentenio@wtiizada no Bris {Ho utiizado por nés quanto podria, Pineiro damental em nosso trabalho do que a na MISTURA E AGITAGRO 253 cidard da especificacao do eixo, redutor, mancais, selos e detalhes meciinicos. D imetro do rotor t i =I D,= diémetro do tanque a H = profundidade da batelada L = comprimento total do eixo rie S =espacamento dos rotores, A = largura das pis dos rotores ite F = distancia livre entre a pa | inferior e 0 fundo do tanque C = largura das chicanas © =afastamento entre a chicana ea parede N = rotagio do eixo Fig. XIL9 - Nomenclotura para misturadores de botelada Estudo econdmico ‘Todo equipamento projetado deve ser 0 resultado de um balango inteligente entre desempenho e custo, sem 0 que ele teré um valor limitado, Por isso projelos alternativos deverdo ser feitos e avaliados economicamente em sew conjunto. © conceito de resposta tinica para um dado problema 6, também nesta operacio, incorreto. Diversas combinagdes das variveis poderio levar 20 ‘mesmo resultado fisico, mas uma delas sera mais atraente sob 0 ponto de vista econémico, por minimizar 0 custo do equipamento ou de operacio. Nos tiltimos tempos o prego da energia vem aumentando de modo acelerado, razio pela qual o aspecto energético tem merecido atengio redobrada nos projetos modernos. Nesta operacio em particular, em que 0 objetivo 6 atingido mediante a dissipagio de energia mecinica, deve-se procurar conter 0 desperdicio até onde for possfvel. Dai a importincia de se comparar os diversos projetos accitaveis, nio apenas pelas caracteristicas técnicas © custo de implantagdo, mas também pelo custo total de operagio, sd CAPITULO XII MISTURA E AGITAGAO 255 Fim visado As seis finalidades fundamentais da operacio unitéria de mistura e agitagi slo as seguintes: Yelocidades macicas entre 0,03 ¢ 0,3 m/s si0 normais na maior “aplicagoes desta categoria. Ela deverd ser fixada em fungao dos req de process0, com aunilio da eseala de agitago da tabela XII-3™ + mover ¢ misturar Kiguios + suspender solidos + dispersar gases ‘+ acelerar a transferéncia de calor ‘+ acelerar a transferéncia de massa “ Projeto Para realizar este tipo de operacao utilizam-se turbinas com laminas “ inclinadas a 45%, sendo a largura A das laminas medida na vertical, O riimero de laminas é geralmente seis. A marcha que recomendamos para realizar 05 célculos ¢ indicada a seguir. Pee ‘As medidas geométricas da batelada sio fixadas a partir do volume Revé-las aqui em suas minticias seria resumir a engenharia quimica em poucas palavras. Por isso estaremos restritos a uma breve discussio dos aspectos teéricos envolvidos e forneceremos o endereco dos detalhes, para 0s leitores interessadlos em revé-los. [A relagio H/D, € escolhida em tomo de 1, e isto permite obter jmediatamente as meclidas da batelada. Se houver imposigao do processo quanto a relacio H/Dz, ou de uma das medidas, isto devera ser Ievado em conta, A fig. XII-10) € til para esta finalidade e vale inclusive para os ddemais tipos de operagao que abordaremos MOVER E MISTURAR LIQUIDOS As aplicagies vao desde a movimentacdo de liquidos em tanques de armazenamento nos quais um baixo nivel de agitacio é suficiente, até a agitacao vigorosa de certos reatores quimicos, | O bombeamento efetivo Q écalculado através da equagio de definigio (1238) ¢ seu valor mantém-se fxo durant todo o céleulo QV, 5 $= seegio transversal do tanque © caso mais simples 6 a uniformizagio de liquidos com diferengas de densidade, concentragio, viscosidade ou temperatura entre seus pontos, presentes numa fase e podendo até mesmo ser um liquido puro com essas desuniformidades. Seguem-se os sistemas polifésicos, mas que se comportam como fase tinica, como ¢ o caso das suspensdes contendo muito poutco sélido, efinalmente a mistura de I i Fixa-se 0 difimetro do agitador, escolhendo um valor entre 0,2 € 0,6 Dy. A fig. XI110 facilita a escolha, porém outros requisitos da batelada podem Escala de operagao sugerir um valor mais apropriado, £ medida pelo volume equionlente da batelada definide pela eq, 12-40. Como dissemos, apesar de , quantificar muito bem a batelada, sua utilidade & restrita em nosso meio, dada a falta de uma padronizacio das combinagbes poténcia instalada/rotacio do eixo disponiveis, A rotasio do agitador é calculada com o auxfio da fig. XI-11, obtida a partir de dados da ref. Bla relaciona o muimero de bombeamento Ns com 0 nimero de Reynolds e a relagdo D/Dy : Q Ma DN © célculo devers ser iterativo, pois. rotagio comparece nas. duns coordenadas Resposta dindmica desejado 2:39) [Neste tipo de operagio a resposta dinamica desejada é a relocdade macign V, do fluido na batelada e que caracteriza a distribuigio de velocidade em toto o sistema agitado. A velocidade da ponta das laminas do agitador nao € adequada para este fim por ser muito alta, ao passo que, junto & parede cla é muito baixa para representar a velocidade em todo o tanque. A que vamos utilizar prevalece num ponto situado a dois tergos da altura do tanque a contar do fundo ¢ a meia distancia entre o eixo e a pared. cba! © i Girma Cheminee, que ca eacala, emprega 0 vocsbulo Chemscae para caacterizi O00 000000000 0099990999999999999999% 256 capiruLo xu ‘Tabela XIL-3= Escala de agitagae para mover e misturor ‘sa dengigo ‘riba mace fi is) ecrigio 03 096 Os nives das apliagdes que requerem velacidades rminmas deagtagio pars alingio resultado prevsto no proceso” agladres capazes de atingironivel2 poderao, + unlformizar iquidos misciveis _com| ensidades diferindo em menos de 0, kg/m + uniformizar iquidos miscveis cups viecosidades si0 menos do que 100 vezes ‘uma ds outa + estabelacer controle completa ds bala + produsir uma superficie liquids plana, 2 de agiagiosio eracterstna| 008 on 018 [A maior das ballads agiadas de natin de proceso quince pers ne ives 3a 6 Apiadresoperando no il 6 pate + unlomizar “guides mises com Serenade deat at 0,6 g/m! nforizae Wguidos miscls cos hcosdades exam na proporgio de 1 sta 10000 + suspncer slidos em suspensces com menos 2% em peso, com velosidades de dlecanagi entre 01 602.06 produzir ondulagées superficiais em bateladas de poquena viscosidade oat om on 030 Nivis de agitagio entre 7 «10 caracterizam se aplicagbesindustrais que requorem altos ‘velocidades para atingir 0” resultado deseado: + uniformizar lguidos com diferengas de Aensidade te kg/m? ormizat leuidos miscivels exes viscosidadee este no propergio det ara 100 000. + suspender slidos em suspensio diluida (£2) eajas-velocidades de. decantagio stem entie 0026008 m/s wir ondas em liquides pouco MISTURA E AGITACAO 257 Fg, I-10 Fixagdo do Dye D Procede-se entao a0 célculo da poténcia necesséria, utilizando a curva 4 da correlagio do mimero de poténcia (fig. XII-8). Conhecendo 0 niimero de Reynolds, tre-se da figura o niimero de poténcia Np a ser utilizado para calcular a poténcia necesséria para acionar o agitador com 1 turbinas de —W=nN,pb*n* (24) Se houver turbinas de tamanhos diferentes, trabalha-se com =I, calculando-se separadamente a energia consumida em cada uma, utlizando 6 didmetro correspondente. ‘A tabela XIL4 fornece o valor de n recomendado, em fungi da viscosidade do liquide. A tabela foi adaptada a partir da ref Fatores de correcdo destinados a levar em conta consumos adicionais, como a proximidade das turbinas, teriam que ser considerados, mas foram desprezados por serem de menor importincia. Todavia € necessirio considerar o efeito da viscosidade sobre o tamanho da turbina calculado na {ase inicial do projeto. A tabela XIL-5 fornece o fator de correo C, em 258. CAPITULO XI MISTURA E AGITAGAO 259 - Recomendagdes sobre o uso de chieaas encontram-se na tabela XIL6 | daplada da re®™. Detalhes sobre os cileulos ora descritossio presentados nas aplicagbes 12 fungio do niimero de Reynolds para se obter o didmetro corrigido Tabela XIL6 Recomendagées sobre chicanas para mover & misturar volume debatdde | vscaiade ica ° : = ru, = fester da pared = Pas a 5 4450,.C=01 Dr,e=0015 Dr >s0 25 senha SUSPENDER SOLIDOS EM LIQUIDOS ‘A suspensio por agitagio de s6lidos em liquidos visa evitar a decantacio de particulas solidas que sedimentam com velocidade superior a 0,002 m/s. © problema é tratado pela mesma técnica anteriormente descrita para mover e misturar. O objetivo de processo visado pode ser a dissolucio do sélido, a lixiviagio, a crstalizagio ou a mera suspensio das particulas para manter a homogeneidade do sistema. Fig. XI - Céleuio da otagao ‘Tabela X14 . \Nomero de turbinas paro mover e misturar Valores de F e relacao H/D; méxima vicosidde | mimeo nce tireteofenty | sega inn Um problema comumente encontrado na agitacio de sistemas deste tipo é a 1 turbines - incorporacao de solides secos a batelada. A dificuldade cresce a medida que a umectabilidade das particulas diminui, e com a rapidez de Pas, ” trbina debaixo "| turbine de cima = alimentagio do sélido a superficie liquida. O tipo e 0 estado de agitacio da Es superficie também influem. Se o s6lido for fino, dificil de mothar ou me28 1 z a u alimentado em grandes vazbes, técnicas especiais deverio ser adotadas 2 para se obter operacio satisfat6ria. Por exemplo, a colocagio de uma 625 2 2 turbina adicional de pés inclinadas préximo a superficie do liquido (& & profundidade de metade do diametro da turbina) ou a remogio das - 7 z = 8 chicanas da parte superior do tanque para provocar a formagio do vértice, 235 2 & 2y ue sio de grande auxilio na incorporacao do solide, Outro probleisa diffcil € a re-suspensio de sélides que jé decantaram pelo repouso. Certos sélidos finos, com particulas de grande coesio (fisca ou quimica) e de formas geométricas especiais, decantam muito densamente. A resuspensio requer uma escala bem maior de agitagio do que a de ‘operagio normal e pode ser muito dificil ow até impossivel restaurar 0 nivel I de suspensio. Tabela XII-5 Fator de conegao do didmetro de uma turbina de liminas incinadas a 45° x | 0 | | » | w | 1 | 150 | 20 | 30 | om | soo] 70 [087 [ ons [ 09 | 090 [om [ 9s | 095 | 097 | 09s | one | 1.0 OOOO OO0OO0000000009090909999999999999 260 CAPITULO xi Escala de operagao £ medida pelo volume equivalente definido pela eq, (12-10), ullizando-se, Aensiade relativa da suspensio. MISTURA E AGITAGAO 261 ~ quando 500 < Re < 200 000 0 regime & hidréulico, C= 044 e resulta e lei de Newton (12-45) Dificuldace Mede-se pela velocidade de decantagio das particulas, que depende do tamanho, da diferenca entre as densidades do s6lido ¢ do liquido, e d forma das particulas Partindo do repouso, uma particula isolada na suspensio se acelera durante a primeira fase da decantagio até atingir a velocidade terminal de decantagao u,, quando passa a decantar com velocidade constante. O valor de 1 pode ser calculado a partir da expressio! l2ma(p- (1243) CApp’ | Entre estes dois regimes a decantacio ocorre no chamado regime inter- medisrio, havendo diversas equagies disponiveis para o célculo de Geralmente na regiao viscosa a velocidade de decantacdo da maioria dos sélidos € tio pequena que a suspensio pode ser tratada como sendo uma fase, para fins de projeto. ‘A velocidade de decantacio em suspensdes concentradas difere da caleulada através destas expresses, que servem para a decantagao livre de uma particula isolada. HA diversos métodos para levar em conta o efeito da concentracao™. Um método simples consiste em utilizar o fator de correcio apresentado na tabela XII-7 para se obter a velocidade de projeto up 4 ‘m = massa da particula tp = fy (1246) 4 = aceleracio externa (6 igual a g se for decantacio por gravidade) p= densidade da particula : reece P= densidade do liquido rater Se sore A = rea da seesio transversal da particula, perpendicular & direcio Retief 2} Sf eee eee do movimento [oxo [ose [oar [ano [va0 [120 [v0 [ae [as [70 [as C = cosficiente de arrasto (depende do niimero de Reynolds Re da Resposta dindmica desejada Varia desde niveis baixos, suficientes apenas para movimentar 0 sélido no fando do tangue sob a forma de cordées instaveis, até niveis suficien- temente elevados para manter 0 s6lido uniformemente distribufclo em toca abatelada, coma formagio de turbilhes na massa fluida (fig, XI-12) particula eda forma) Re= nimero de Reynolds da paricila(aleulado com D,) = didmetro da partcula B= viscosidade do liquido No caso de partfculas esféricas decantando sob a agio da gravidade a (12- 43) transforma-se na seguinte: 244) Quando o regime de decantagio € viscaso (Re s 1), 0 valor de C € 24/Re e a velocidade terminal pode ser calculada pela lei de Stokes s0%(p-p) leone tinsbdbtonae ——nbohsdb ano wan tem one Tar Fig, Xil-12- Susponsdo de sétdor 202 CAPITULO XI Escala de agitagao A tabela XIL- apresenta uma escala de Ia 10 semethante a da tabela XIL3, nivel apropriado a uma dada situaco de suspensio de sélidos. ‘Tabela X18" Escala de agitagde para suspender silos em iquicles les descr don 5 densa do dlvemes tes de guia, par fs de oe MISTURAE AGITAGAO 263 ~ Oditmetro do rotor & escothido entre 0,2 ¢ 0,6 Dr €a rotagio do eixo deve ser fxada com auntio da fg, XII-13°, valida para H = Dy, a partir do nivel de | yesposta dindmica selecionado. Obtém-se um coeficiente dimersional § que permite calcularN: : NepRe 4 Nao D7 (247) sts nivelscaacterizam a apliagies de procesta que requerom nics nivel de agitacao para atingiro resultado desde, Agitodores donive 1-2 + produzem movimento das paticuls com a velocidade de projet ‘+ permitem mover os cords de slidos no fad da batelada © ‘que so perodicamente suspensos pela movimeniagio do Mido Calcula-se © consumo da energia por meio da eq, (12-41), cbtendo-se 0 snimero de poténcia a partir da fig, XII. Utilizam-se quatro chicanas a 90° com largura C=0,1Dr e afastamento (Os nives 34S caracterizam a maior parte das aplcagbes de suspensio desis na industrias de proceso quimica So usados tipiamente para disolver slides. ‘Agitadores do nivel 3 serdocapazes de: 35 - 1+ suspender do fundo todas o: sido com a velcidade de proto + produzir suspensio homoginea até pelo menos um seco da altura da batelads “+ pormitira reid dala através de bocsis bates ‘c= 0,015 Dr para evitar 0 actimulo de solidos junto a parede. ‘Tabela XIL-9 [Nomero e localzago das turbinas para suspender sles em iquidos eligi HID; — | mionrodeturtinas cs da rb odo dria infor superior 2 1 HA iS 18 2 pla 2HI3 ‘Nests nives de agtaio a suspensiotora-se unferme. Agitadores no nivel serio capazes de: 6s + vniformizara concénirasS0 do sblidos em 95% da batelda + permit retizada de suspensso até 0% da altura da bela ‘A uniformidade da suspensio tinge 0 mixin valor pritico possivel sci) Nonlve + a uiformiade tinge 985 da altura da batelads + aaa pode ser rtirada pelo vertedor Projeto rotor tipico para este tipo de operacio é a turbina com seis pis inclinadas 245°, Seu niimero e localizagio devem ser fixados em fungéo de H/Dr com auxilio da tabela XIE. cacti gem Fig. xll-13-Fixag0 da rotagao para a suspensio de sidor Convert para usar nossasunidades ( ems", Dem meu em m/s) eremdelada a patir os dadosda ro OOOO OOOO O09 0F909999999999999999997 sep 2 aano™ ‘onSey18e ep ose ony ose (tepyiadns opsua} = i aae™ Jods ogsua} ap 2 TeIazaUT SeBu0y se asia O¥dEjaL e 9 an a s0qaM AP furo> ayuourewsarnxa ops sase ap ovsiadsip opuasjonus sewrajgoid so ‘epmby, asey eu eoruyn o8Sear opuasio50 gu OWIS3yy, ‘oppjesap ossacaid ap opoyinssy ‘ew}sts 9p aumnjoa ap apepsun sod A eaiy © sepoune 9 sagSeiado seisou opdensfe ep redouud op anb smnjouos 2s-apoq “oxo op oudeyo1 & [aassuas ojnu 9 oBu aNaDYOOS ‘onbue op opuny ou 598 op ogtolur ap ojuod ou vinjezaduray 9 ovssaud ¥ as-iajar ovzea y © wd ejuoune ejnoyad ap aquarsyoo> 0 -ovSepie ap nest op ayuapuedapur aquaureaqeid opuss ‘opssaid ep apuadop wiosqndoud viioy e oxSenbo esaNy rz Zen (ezn (p- 22) A ranbur) ou opmquysip ajuauauiostun assoanso +598 0 9s oun ‘essaasuiba opS208 wjad vatigummjon OBZeA v opitpntp wpIqo ‘onbuey ou 59 op jeryiodns apeprooja ead epipous 9 oeSeiado ep anb v vpexedwoo euonbod p98 epeyere4. 2p aumjoa ap apeprim sod esseur ap eouguajsuen op ovzes y “sumIoa ap apepnim sod aseyroqut ap Av voap vad 7y ejnayiad ap ayuarsyso> op omnpord (0 wiod seyjeqen as-eunysoo osst og ‘anka!>ya0D Op ef-predas ap OUIsoU He 9 opeae anbuey umu emeyot easp © sede asssodunt ayuaueoniead 3 ? " op opuny ov owxoud wg _ -i11 qos opeze>0] sooSemyrod o> [sue wn ap space opeialuy 9599 0 opSo1edo op epopnouig weep (2-2o)vt1=°N Oren b> 7 = 8 ope>spuy autiojuoa ‘opmnby op spepIsuap vfad se was oprnby, wipioso 498 apod (26-21) 82 1Y= TY rl gna “epeaap 9 (1) aap] ap aqueysuon jaanyos oaned 9 sy o opuent) op auunyoa 0 opueoycapmr open nb oujoa oad epeaygnuea 3 a opéoiedo ap pjo0s9 (es) Teeysoqut easy ap apepnuenb apuei8 ap oxSuen v auawerprowd Sin epepieg et se op ovsiadsip y -eigoroe oxdequauEnDy sod sHpio%ais> Sooyorqnue ap ovsnpoud v 9 vuudirew senpord ered sopemjesi 30019 P ovbeuaoupry e soyduiaxa ovs ‘wonumb oydeax eum ap SPARE opaUASUOD 9p apuo opmby wun jaanjos oonod sy8 wn soasosqe aquowuteia# 9 opesta 0 ,.opmby{ 0 se o ano esseut ap eouprajSuEN & HAOONd v opeUTSAP 9p o}se3u09 ap oassodsyp wun ayuouneoyseq 9 eUrquTy & saQSEIedo SeISONY sasV9 30 Oyseadsia wz sot OYSV.LIOV a VUNLSIW NX O1NYavo. 1% € u ie ie le € e € 266 CAPITULO XI MISTURA E AGITAGAO 267 Este mimero serve para correlacionar o tamanho das bolhas com as varidveis de operagio. Uma alternativa & fornecida pela teoria turbuléncia, segundo a qual ele é fungao da poténcia aplicada por unida, de volume de batelada. ‘A dea interfacial 6 também uma fungdo da taxa de alimentacio do gis sistema, sendo comum utilizar-se a velocidade superficial definida equagio (12-48) para correlacionar a area interfacial com as condigdes de operagio, a Quando o gés atravessa 0 rotor sem ser disperso, diz se que o sistema ests inundado © (fig. XII-14). O grau minimo de agitacao aceitavel do sistema & ‘0 que evita a inundagio, pois a dispersio num sistema inundado insuficiente para qualquer finalidade. Fig. XI-15 -Ponto de emergéncia da inundagto ‘Acima das curvas ele sera disperso radialmente como indicado na fig, XI-14. Fstes dados prestam-se também para estimativas da inundagio em outros sistemas mas, para previsdes mais rigorasas, dados especiticos so necessirios, rete rcs oho psec ot pent meats Fig X-14- Depend de gases Escala de agitagdo (0 grau de dispersio do gis pode ser enquadrado numa escala de 1 a 10 conforme indicado na tabela XII-10. A escala de agitacéo relaciona-se com 0 ji valor de fay , que é proporcional a poténcia consumida por unidade de Resposta dinamica desejado Yolue, em condgbes afastadas da inundasio. A resposta dinamica desejada neste tipo de operacio ¢ o grau de dispersio a ser obtido apés 0 desaparecimento da inundacdo. A medida que a resposta dindmica aumenta, o tamanho das bolhas vai diminuindo e sua distribuigao torna-se cada vez mais uniforme. A quantidade de gas retida no sistema, conhecida como retengio de gs Re", também aumenta. O ponto de emergéncia da inundagdo numa turbina de seis pés pode ser determinado com o auxilio da fig, XII-15 para o sistema agua-ar, em fungao de D/Dr, da poténcia aplicada por unidade de volume de batelada e da velocidade superficial do gis. Abaixo de cada curva o gis atravessa 0 rotor sem sofrer dispersio. Projeto © agitador recomendado para este tipo de aplicacao ¢ a turbina com seis pis radiais planas, que produz escoamento radial no sistema. Seu niimero localizacao dependem da geometria do sistema, conforme indicado na {abela XIL-11, baseada em dacos adaptados da ref O gis ¢ alimentado no fundo da batelada através de um distribuidor com a forma de anel tubular perfurado ¢ com um diimetro entre 50 e 100% do diametro do rotor inferior. Geralmente utiliza-se 80%, Para garantir uma Aistribuigio uniforme do gis por todo o ane, deve-se espacar igualmente (0 furos e dimensioné-los para uma velocidade superior a trés vezes 8 do {888 no tubo distribuidor. © gasholdup. 7 (7 fed: inundagio = Nénding. SAPO ROHAAAAAAAAAAAAAAA2A99999999999F ete tee we ee ee eee 268 CAPITULO XI Tabela XIF10” Requistes de processo para defini o grau de agitagao na spersdo de gases nfveis desrigin a Rotor inundado, Condicio no recomendada para servigas na Indistria de proceseo quimico. ‘Asgitagio dos nivels 1 e 2 caracterizam aplicagbes nas quais rau de dispersio ndo €crtio, 2 Asgitadorescapazes deatingiro nivel 2 propiciario: + condigies de rotor nao inundade, para seobterdispersio ‘rosscira do gés no liquide + concdigdes pias nas quais a transferéncia de massa nfo controla Caractoristcos das aplicagbes nas quaiso grav de dispersio€ modersdo, (Operando no nivel 5 o agltadorserécapaz de 35 + dirigir o gis em bothas nas paren patede do vaso + promoverarectculagio cas bolhas dispersas de volta para rotor, [Estes nives cracterizam a situagio em reatores ge iquido cexflcos nos quas se requertransferéncia de massa rapid 610 Osagitadores operand no nivel 10: + maximizam a dee interatial ea recirculagio das bolhas Alispersas de volta para rotor. ‘Tabela XIE11 Namero e locatieagdo dos impelidores para dispersao de gases rego Hants — | miner de trbinas istic da turbina o fndo " ‘nner saperir w 1 05D, = 1 2 015, oH MISTURA E AGITAGAO 269 ‘A colocacio de chicanas € essencial para se obler uma boa dispersio do . Recomendamos utilizar quatro a 90° uma da outra, com largura igual a 01 Dye afastamento da parede de 0,015 D. Seu comprimento deve estender-se desde a linha de tangente inferior até o nivel maximo do liquido no tanque. 0 diimetro do rotor deve ser fixado de modo a manter 0 motor a plena carga quando ele estiver funcionando na condigdo de gaseificacao plena, Deve'se levar em conta a reducio da densidade do liquido na regito do rotor devido & presenca do gas. Isto € feito introduzindo um fator de sgaseificacao fz na eq. 12-41 para o céleulo da poténcia consumida, supondo conhecidos o diémetro da turbina e a rotagio do eixo™. O eéleulo 6 feito separadamente para cada rotor, porque a gaseificacao difere de um para o outro, etrabalha-se com n =I na eq, 12-41 =W= fcNppD°N> «2.57 f = fator de gaseificacio de cada rotor -W = poténcia consumida pelo rotor gaseificado -W = _poténcia consumida pelo rotor nio gaseificado O fator de gaseificacao ¢ inferior a um, sendo menor para a turbina inferior. A fig, XI-16 fornece 0 fator de gaseificacio para uma turbina inferior localizada imediatamente acima do anel de distribuigdo, em fungéo de um dimensional Ng chamado ntimero de gaseificacio™: (12-58) Para as turbinas superiores f, ¢ funcdo da retengao de gas no liquido e que pode ser quantificada pelas relagoes Yq alt 412-59) yw ee onde volume de gis no sistema volume de liquido no sistera profundidade do liquido nao gaseificado no tanque AH = aumento de nivel decorrente da gaseificagio 270 Fig. X16 Fator de gosetticagoo A retengio também depende das propriedades do sistema, pi viscosidade tensio superficial, e das variéveis operacionais, como velocidade superficial e nivel de agitacio. Para o caso de sistemas dgua-ar, 1 seguinte equagio podera ser utilizada para prever a retencio necessiria para se calcular 0 diametro do rotor superior”: ayer 5, preci 200 a ca Teno ASME om ona” aa? =m? ‘eat 724008 1 008(L09)=24.794 mt Dificutdade azo de gs no fundo do tanque P= 230000 + 1030 9,81) 407 = 271 124 Pa 2784-99, 101325 Qo= 03 arte 01503 m/s OOOO OOOO 00 099999099999999999799997909% 284 CAPITULO XI Vaca super 52 fO 658 mt a 503 c= NEB gat m/s _Niimero eocalzag dos rotoes uas turbinas sero necessirias, Suas distancias a0 fundlo si (tabela X11) Dy interior 2 )A6T 2H _ 2497) 373 superior 74 m Turbina inferior ‘Admitiremos iniialmente utilizaremos.a fig. XIL-I7: by (oivelde seiasio( 2) = 403)" 0983 ig =0,0244 m/s He)" toons Results : v 24,004 18257 W Uma ver que o fator de gaseificagio ainda & desconhecido, determinaremos a rotasGo por tentaivas, O método foi indicado na p. 276, de modo que apresen- taremes apenas 0s cieulos. 1. Admitiremos iniciahmente N = 2,93 s* 2. Poténcia Equagio (12-41) para uma turbina =W = (Np 1030(0,840)°(2.93)° ‘© niimero de pottacia N, pode ser obtido a partir da fig, XU, curva 2 MISTURA E AGITAGAO 285, 2 2 DINp _(084)°2.951030) og ge Re 10610 # us Np=4 Portanto Wes 341 W | 3, Fatorde gaseifcagio 18257 B27 949 fem pan 4, Niimero de gaseifcagto Ng =Be, =— 258 ND?” 2,93(0,84)° 5. Da fig. XI-16 tira-se 0 mesmo valor que foi admitide para o fator de _gascificagio, o que atesia a correct da tentativa: fo =0a2 Turbina superior valor aproximado da retengo de gis deverd ser obtido a partir da eq. (1259): 18257)" a = 00005 Sm) (o04s)°* = 0.0857 Fator de gating (2-0 1 fe = 09% 109657 Ditto caleulado com a (12-97): 18257 » 0,9563 N, 1020 (2.83) Como nio temos 0 mimero de poténcia, devemos proceder por tenlatvas. Utlizando © mesmo valor Np = 4 utilizado para 0 rotor inferior, ¢ que vale para turbuléncia completa resulta D=0713 m, operandoa 2.935 Confirmagio do nimero de Reynolds: (0137293 1030) 27x10 0,002 ‘A poténcia necessria para acionar as duas turbinas 6 0 dobro da consumida individualmente, ou saja 2( 18257) = 36514 W 286 ‘CAPITULO XIt Convém observar, todavia, que 0 sistema de agitagéo ficaria_severamenie sobrecartegado sea alimenlacio de gis fosse subitamente interrompida, Nesta situagdoa poténca necessiri para giraro rotor inferior, com 040 m de dimeto e. ‘superior com 0713 velocidade de 93s é caleulada como segue: (1030) (oto 2,93) (1030) (07132,98)) 43341W (ou seja, 70% a mais do que os 36514 W instalados. Comensério ‘A boa pritica de projeto em agitagies visando a dispersio de gases consiste em abalhar 2 plena carga com 0s agitadares na condicao gaseificada normal. Se a alimentagio de gis for interrompida, ou mesmo reduaida, uma sobrecarga sétia poder ocorrer. O projeto devers levar este fato em conta, ‘A especificagio de um motor que atenda a situacio de falta de gis $6 & ‘economicamente vidvel no caso de turbinas pequenas. ‘Uma segunda opsio ¢ especificar um motor que possa operar a duas welocidades. O agitador opera a alta velocidade na situagdo de gaseificacéo normal e a baixa velocidade quando 0 gis nio estiver sendo alimentado, Mas isto depend de se fazer uma analise do consumo de energia n0s dois casos. ‘Uma tiltima opeZo consiste em ulilizar um “interlock” da alimentacio de gas com 0 ‘motor, que sera desligado se altar gis. 505 Um Iaboratsrio farmacéutico tonciona utilizar um tanque agitado existent, de ago inox, com 0,60 m de diametro, encerrando um liquido viscoso até a altura de O71 1m, para aquecero liquide de 25 C a 70 C. O tanque ¢ equipado com quatro chicanas ‘ema sexpentina interna feita com tubo inox Deseja-se calcular a capacidade do tanque nas quatro situacdes descitas a seguir, ssugeridas pela equipe técnica da firma, comentando os resultados obtides. 1) Admitindo constante o coeficiente de transferéncia de calor entre fluido de Aaquecimento eo conteido do tanque, com alimentacdo continua do liquido a ser processado, © valor médio do coeficente global a ser caleulado com 35 ppropriedades médias do liquido devers ser utilizado para esta avaliacio. 2) Ulilzando 0 mesmo coeficiente, mas com a alimentagio feta de uma s6 vez até completar 0 volume stl do tanque. O aquecimenio € seguido de esvaziamento & reenchimento com os reagentes para anova batelada. A operacio de descarga e novo ‘carregamento foi cronometrada diversas vezes, consumindo 8 minutes em médit 3) © engenheiro chefe de engenharia da firma critica a hipétese de coeficiente cconstante, por nio ser realista, ¢ acha que a variacio do coeficente de tranaferéncia com a-temperatura deve ser levada em conta nos cleulos. Ele MISTURA E AGITAGAO 287 sugere, €m primeira aproximagio, que se adote uma variagéo linear com a tem- petatura, de acordo com avaliagies que fez, tendo em vista a curva de variagio da viscosidade com a temperatura. Os resultados de seus céleulos constam da tabela de dados e notas a seguir. Com base nesta sugestio, descjase reaveliar capacidade calculada nas hipéteses 1 ¢ 2acima Datos e Notes: Propridads min do Tigi no tered temperatura de peragio ? Gensidade (kg/m?) 1200 Gi capacidadecaofica Heal/kg. 090 condutvidadetézmic (hea. m?- 48 apod anb Doyssaid ap onmauune un vy ‘oredayue wn e ojunt osnodas ov aquaureasnaq epeaay 9 amp wn ap ofuo] ov q ovssoid a A apeprooyoa ¥ opucers vepiny aivauio> eum opueng ~4g opSeuseisa ap oessord wo woe 9s-e[ey OvOvNovisT ‘seppaur se zemayo exed souysss2ou sopepmns so > oySeuseyso & seuade souramnastp ood 9159N srewaurepuny sordouud so woo aquaureyunt “TT ounjoa ou sopynasip 1uieioj of syenb sop sunilpe ‘sosyaurqueur wo en] 9 sogssoid ap epipaut Y OVSSHd “opsuas assou yp 19s z9pod ered opepns2 ‘wag 498 yroaap wafepuyq ap ogni o sey apared e ,uronBiaxua, OB soja anb ap wy v ‘zedowiay op oeSun{ no oxjeunguis9) op oqig 0 42. ssn exIE] OP (quiaepuyg eum sazan seam 809 ‘opipaur 10jes op ayueuoduit ovsej eum sejuasazdos uo ap ody ays9 svzrunurur wav, “sy3 odo:d op & anb op ve eBoup anb apazed ep eamperaduay v stew sypour apod oxjauuguisa) 0 seoupysURDII Sep ‘opuapuadag ‘sp op war emereduimy e soudns 9 epeoypus esnyesadurey v anb opout ap ‘apared ep ogderper sod wiaqurey sew ‘se op o¥iDan op aod seuade ogu ‘soje> aqnoar zedouniy no onpwwgiuio) Wp, ‘oBdeIpes ep sose ap emyeraduray ep vpipour eu our ap ayuewodurt esne> eID oySviave ty aay “elas no 4 4, nt 1 ee basen ia z wate o= :@ 9 @ srouiguad sagSpas se axqua eproide eoranEUpOULIOY vp BLL ep agied e ayiauwjanp ampuos apod as wos ‘oq, op ofue] of aqumsues araueuniad opdeufesa ap vimeradway y (Z L6z OLNAHWVODSa 0G Vala wen he nat “eos no :s'0 ap wop10 ep 9 ‘sowojiod sase3 eied ‘onb A opduuadnaas ap sojy) wn ap apuadop soqea nag “2 2 1 anua ens as anb a pad yp voxpqpe winjnadiuay epeumuiouap “! emyesadwoy vu aBune oqm op eusoyut apssed y (1 :onb as-eazasqo (opefost aniaureyayrad ogni) aatyeqetpe o1uotre0959 ON -Z 21, ap oxteqe way onb soprpour sazoyea e zmpuod anb © 's98 0 aesajave exed wprumsud> 198 apod opuajsuen s0[e> op jaaprsoide oxdeyy eum “opponbe ogm wn op spare vooss se win opuengy °[ sopeaeisop 428 wespord opSeuSyso 9p eamyesaduiny v wioo sopeuomeas s01t) #4), ya. panve as-enys wpigo 28 anb emjezaduray v ‘eBte> ap epsod v optang “mp ofed pepHozan eye © opuearse ses wun ap ose OW auEOduuT B98 eOUDIO,ID & ‘seu ‘opmnby 203 opmy o as aquowedoutid “es;no ep en guOUTEDKE;SqNs ‘waraj1p ogu stumjesadury senp se oyaUrE0D59 ap sOpepEOPA sexteq ¥ 1B} ompeduo| op opuos - aX BH rt etceotonane ede sere Sony sgn) ap spavne tes 9 ou ajuouesnerd apeppoyea pie opens] 9 epuos a exjauad anb sp8 qL-tNiX By eu epensout Ho} wmyei2dwoy 2p vpuos vp Mx O1Navo. 96% | 298 CAPITULO XII vy PsP 4p (33) | Observa-se que ela é a soma da pressio estétca com a presso de velocdade Fig. Xl-2-Estognagéo A medida que a velocidade de escoamento aumenta, a pressio de ‘estagnagio também cresce, mas 0 efeito adicional sé é importante pear inimeros de Mach elevados™*: er vf Ma? ‘Ma? Pp=P+p 1+ 4 (2- yME veh Tee (13.4) ‘Ma = niimero de Mach na corrente livre = © = velocidade do som no uido = RT (1322) Se na posigio do anteparo colocarmos, ao longo do eixo, um tubo fino ligado a um mandmetto, ele indicaré a soma das pressoes estética de velocidade, que constitui a pressio total do fluido naquele ponto, PRESSAO ESTATICA Para medir pressbes estiticas pode-se utilizar esse mesmo tubo, porém orientado perpendicularmente ditesao do esccamento, £0 que s0 denomina tuto estatco. A orientacSo devers ser perfta a fim de se evilar ferros associados com qualquer componente de velocidade normal 3 abertura de tomada de pressio. O ideal seria, mais uma vez, come no c1S0 da temperatura, medir a pressio exercida sobre uma superficie que s¢ move com a velocdade do fluido. Mas hi outros métods igualimente satisfatrios e que so indicados na fig, XI. Os melhores sdo 0s discs planos com orificio central orientados parale- lamente a diresio do escoamento, particularmente 0 primeiro (a), que permite medir a diferenga entre as presses nas duas faces do dispositive. ‘Ao se mudar cuidadosamente 2 orientagio dos discos chega-se 4 uma MEDIDA DO ESCOAMENTO. 209 sigdo em que ela se anula, 0 que indica que no ha componente da vyelocidade normal a qualquer das duas faces. Assim sendo, s6 a pressio cestitica estard sendo medida em qualquer das duas tomadas de pressio. Serd suficiente desconectar um dos ramos do mandmetro em U para se obter diretamente a leitura da presso estitica. E se 0 furo que esté medindo a pressio for orientado perpendicularmente a direcio do escoamento, ele passaré a medir a pressio total (estética mais cinética) do fuido. O tubo com a extremidade de montante arredondada (fig. XIlI-30) € tendo os furas no pescoco também dara bons resultados se for devidamente orientado na direcao do escoamento. A tomada de pressio na parete (figura d) da igualmente resultado satisfatério, desde que o furo nao tenha sebarbas. E este geralmente 0 tipo preferido para a tomada de pressio estética. Outros dispositivos que venham a ser utilizados deverdo ser calibrados, por precaucao. VELOCIDADE TuBO DE POT AA discussio anterior permite concluir que a diferenca entre a pressio total medida por um tubo piezometrico localizado com a abertura perpendicular A diregio de escoamento ¢ orientada para montante, e a pressao estitica medida por um tubo piezométrico com a entrada paralela a direcio de escoamento € a pressio de velocidade. O instrumento utilizado normal mente & 0 tubo de Pitot" que, ligado a um manémetro, permite ler diretamente a diferenca de pressao correspondente & pressio de velociade (fig. XII-4). cailculo da velocidade pode ser feito a partir da pressio de velocidade assim medida, utilizando-se a equagio de Bernoulli(13-4): Devic Henry Pot (1732), POA A AHORA AAAAAAAAAAAAMAA7A77BTDIIIIBWWD MEDIDA DO ESCOAMENTO. 301 -—l0 4-00 __ Fraatmanaat thea eantoa) 300 capiTULO xm V= 2g ah 3.5) 4h € a diferenca de pressio em metros de coluna de fuido em escoamento corres: pondente & pressio de velocidade. A leitura, xno mandmetro com fluido manométrico de densidade p, seré AH tal que = PsP ant 03.6) Fig, Xlled-Tubo de Pot (13-7) onde p' 6a densidade do fluido que esta acima do fluid manométrico e que enche os tubos de ligacto, podendo ser o proprio fluido. em ‘scoamento. Se ele for um gi, sua censidade poderé ser desprezada face A do liquido manométrico ea expressio fica mais simples: ve frePe ant Um coeficiente C deve ser incluido nesta equagio tedrica para levar em conta as incertezas relacionadas principalmente com a medida da pressao estética através das aberturas no pescogo do tubo. Este coeficiente varia com 0 madelo do tubo e deve ser obtido por calibragio: vac 2g? —P ats (38) s principais tubos de Pitot em uso sio apresentados em desenhos simplificados na fig. XIII-5. Os tubos de Pitot-estdtico padrio, Pitot Prandtl © Pitol-esiético Brabbée nio necessitam de calibrago porque seu coeficiente praticamente igual a 1,0. Fig. XII-S- Modelos de ubos de Plot Os inconvenientes do tubo de Pitot sdo o entupimento, se o fluido contiver grande quantidade de pé fino, e 0 pequeno valor da leitura que se obtém quando a velocidade de escoamento € pequena. Abaixo de 5 m/s ela inferiora 1 mmCA. Para resolver este siltimo problema costuma-se recorrer aos mandmetros inclinados e micromanémetros. Outra opsio ¢ utilizar modelos especiais, ‘como 0 Stauscheibe ou tipo S, que chega a multiplicar por dois a leitura, porque a abertura de tomada estitica funciona com depressio, ou Pitot- Venturi indicado na fig. XII. Consta de dois Venturis concéntricos que io posicionados na corrente fluida exatamente como 0 Pitot. Devido & depressio causada pela garganta do Venturi externo, mais fluido passa através do Venturi interno e também pelo espaco anular entre os dois, Isto permite obler diferencas de pressio sete a dez vezes maiores do que as ‘medidas com os tubos dle Pitot convencionais' Sendo impossivel alinhar perfeitamente o pescogo do tubo na diregio do fluxo, ha sempre um erro de desalinhamento. O tubo do National Physical Laboratory tolera um desalinhamento maximo de 7°. O do American Society of Heating and Ventilating Engineers (ASHVE) tolera 12° e, 0 de 1 Prandtl, 19°, com erro maximo de 1% no coeficiente, porque a cabeca | arredondada & menos sensivel ao desalinhamento. DISPOSITIVOS MECANICOS Certos instrumentos medem diretamente a velocidade de gases e iquidos escoando em tubos ¢ canais, através da rotacio de elementos méveis, como hice, conchas ow canecas, presos a um eixo mével igado a umm meca- nismo que permite efetuar a leitura direta da velocidade ee eee ew 302, ‘CAPITULO XUL Fig, Xl - Filot-Ventu Conte a Mt oe ¢ Fig. XII-7 - Anemémetto tubular ANEMOMETRO TUBULAR E feito com um ou dois tubos posconados perpendiclarment & dresSo de esconmento e com aberturas de presto direionadas para montante. AS tomacdas de pressio csttica sho lnlerls ou orientadas para jusante (fg, XIU7). | feita a medida. As vantagens so as seguintes" MEDIDA DO ESCOAMENTO 303 (0s furos devem ter diametro inferior a 1/40 do dimetro do tubo onde sera «+ construgao simples « perda de carga minima (2% da lei «so pouco sensiveis a erros de instalacio + fornecem let .das da queda de pressio iscussio, A diferenca entre as presses de estagnagio -elocidade. Mas a pressio que se mede na tomada € menor do que a pressio estitica, devido & depressio causada pelo escoamento. A fig. XII-8 € uma comprovacio de ‘como varia a pressio em toro de uma esfera (a) ou de um cilindro transversal & diregio do escoamento (b). Observa-se que a diferenca de pressio medida amplifiada relativamente & que corresponde a pressio de velocidade, Os autores mencionados na ref." da qual extraimos a fig. XII-8b, mencionam fatores de amplificagao dos modelos ensaiados entre 2,17 e 328, correspondendo 0 maior ao tipo ¢, com a tomada de pressio estatica orientada na diresao 0=90-12=78", o E at fas rosso (mc) ee ebeseosesse a Tom anes co enceons) ‘ators ent @ posto recto 10) Dar ae aa aT TOOTeTTAOTET IG "DBA 85 BO TOD TOTTI 100 ° o Fig. Xll-8- Veriago da presto em toro de um abslaculo na ojeléia do fido VAZAO © controle da vazio de fluidos industriais é indispensavel para o bom funcionamento do processo. A preciso no carregamento de um reator de batelada de grandes proporcdes, por exemplo, é fundamental. Uma vez feita, uma batelada defeituosa dificilmente poderé ser corrigida. OOOO SHH AAAAAMAAAAAAAAMAAAMAADAAIAMWBWWWY 304 CAPITULO XI A vazio de umn fuido em escoamento pode ser medida através variedade de métodos, sendo mais (cen canes a rece asa ‘Obzivernosempiicamenten partir de valores icados das referencias) €(27) MEDIDA DO ESCOAMENTO Pt a%s avo|+8 A ans SPR Bs s / a | NLT Ba ans '<002D e Bt J Ba po ¢ 0.100, = oF 2 RW 1g Sas aso TPL sons0-Ir4l—sam0 oat? Pas sctwa pac sere ita Votpaate ree hte ay Wd ec enw td nem a tem 2 team a eee Re Fig. XI-112 - Coeficiente C de escoamento em orcios 310 CAPITULO XUL Fluidos compressiveis, Se o escoamento de um gis envolver grandes quedas de pressio ow lade, utilizando um fator de expansfo Y que depence de B, da relacio, i¢p/Mc, entre as capacidades calorificas e da relacdo de presses = P,/P. No caso de gases perfeitos a seguinie equacio aproximada poder ser uilizada 4140.58") asa) Resulta Q=cYA, J2gah 3.3) Orificios critics As considerages feitas no volume II sobre a queda de pressio critica , {que discutiremos com maior detalhe quando tratarmos dos boca, aplicam-se 208 orifcios com bordas arredondadas. A medida que a relagio r= P,/P, diminui, a vazio através do orifcio aumenta até que, atingida uma relacio critica de pressbes 7, ,0 gis passa a esconr pelo orficio com a velocidade s6nica, Se as condigées a montante do orifcio forem mantidas, a vazdo niio mais pocderd auuneniar. Pata un gas ideal e B inferior o 02 a selagSo critica de pressies 6 calculada pela expresso deduzida na p. 146 do cap. IV e que coincide com a (1330: 5 (&) (13.30) O orificio calculado com essa rela¢ao critica é 0 menor que se pode utilizar para garantir 0 escoamento do fluido com a vazd0 pretendida. Seu diimetzo tem o valor eritico d,..Um orificio menor reduzité a vazzio, mesmo {que as condicées a montante sejam mantidas, pois a queda de pressio ndo pode superar a queda de pressao critica P-P,) P(i-r.) (34) Este fato ¢ til para dimensionar orificios destinados a manter a vazio do fluido, independentemente das condigdes a jusante do orificio, desde que as condigdes a montante sejam bem controladas. Perda de carga, Vimos que a queda de pressio experimentada pelo luido ao passar pelo oriicio depende da maior ou menor restricio que ele oferece ao escoamento, Orifcios © Cap.w.p. M6, jdades acima de 60 m/s deve-se levar em conta 0 efeito da compres. | 5. Caleula-se o didmetro do ori MEDIDA DO ESCOAMENTO au de pequeno didmetro causam grandes perdas de pressio, 0 que é desejivel sob 0 ponto de vista da precisio da medida, mas infelizmente a pera de carga permanente também seri grande, porque 86 uma pequena parte da energia cinética do fluido no orificio 6 recuperada. A perda de carga permanente poder ser medida com tomadas de pressiio de tubo e corresponde aproximadamente fracio 1-f* da queda de pressio no orificio”: (1p? Jae (13-15) Dimensionamento ‘As express6es (13-10) e (13-13) utilizadas para se caleular a vazdo através de tum orificio existente prestam-se iguatmente para dimensioné-lo com 0 fim dese medir uma vazao prefixada, O problema pode ser assim resumido: 1. So conhecidos 0 didmetro do tubo D, a vazio Q e as condigoes € propriedades a montante do orificio: T, P, p, we. 2. Aqueda de presséo através do orificio & especificada ou escolhida pelo engenheiro de acordo com a leitura que ele deseja manter no mand- metro, ou coma perda de carga permanente maxima toleravel 3. A equacio (13-13) permite calcular a relagio entre os diémetros do orificio e do tubo. De fato, fazendo A,=BA e lembrando que Q/A=V = velocidade de escoamento no trecho de tubo a montante do orificio, resulta «316 fag ah 0 oeficente de escosmento & dado pela 69. (19-11) 0 ator de expan, pela (1812). No caso de vm liguido ele & igual a 1.-A ‘equacao a ser resolvida para obter f é a (13-17) a seguir: 2 sopip? soste p?*° sr) _v (0ss8p* +001p* -osis p”)[1-(oar+oap")—*] a 4. Calcula-se © niimero de Reynolds nesse trecho para confirmar a aplicabilidade da equagio (13-11). d=pD SPOR OAHAAAAAAAAAAS AAS 999999979999F = as LS eee ee rere 312 CAPITULO XII Bocal uma pega convergentecurla com paredes aerodinimicas euidadosamente desenhadas para evitar a separacao do fluido. Mas também hi bocais com ‘uma parte divergente apés a convergente. As duas se unem na seccio mais estreita, denominada garganta. O perfil arredondado guarda uma relacio direta com a reversibilidade do escoamento. O que se verifica & que, devido a0 escoamento pelo bocal, a pressio diminui no trecho convergente © depois aumenta no trecho divergente (o difusor) desde que 0 escoamento seja sub-sOnico. Em outras palavras, hé uma perda até a garganta e uma recuperagio no difusor. Num bocal bem desenhiado a recuperagio & bem préxima da perda, © perfil exato da pega é obtido por um processo allamente empitico. As paredes podem ser consideradas como arcos de circulo concordantes entre si. A garganta deve ser cilindrica para poder concordar com as duas seccoes. Como instrumento de medida, sua aplicacio tipica é medir a vazdo em linhas que operam a altas presses e capacidades. Pode superar em 60% a vvaz0 méxima possivel de ser medida com um orficio, Em prinefpio, deve- se preferir um bocal quando fn vtog D* pak tit = vazaio em massa (kg/s) D = metro intemo do tubo (a) p= densidade (kg/m?) ‘Ah= queda de pressio no bocal (mCA) F equivocado utilizar boca a0 invés de orfcio com o intulto de reduzir a perda de carga permanente porque, pata mecdir uma dada vazio com a mesma queda de press, deve-se ullzar um bocal com menor difmetro tio que o do orificio, o que resla em igual perda de carga A vantagem do bocal equivalenie reside no menor comprimento do tubo que se precisa instalar a montante,devido ao menor diimetro do boca, pois ele € wm mltiplo do diametro do tubo, O custo de im bocal & superior a0 de wm ‘rfcio, mas € menor do que o de um venturi, em igualdade de capaci dade. Um model tpico € apresentado na fig, I-12, juntamente com & nomenclatura que utilizaremos. Citeulo A vazio € calculada a partir da equagio de Bernoulli, como no caso do orificio, mas agora 0 coeficiente de contragio ¢ igual a 1, pois o jato nio contrai apés a saida de um bocal bem projetado: MEDIDA DO ESCOAMENTO. 313 Q=CA, 12g Ai 13:10) onde C= coeficiente de escoamento 13-18) tematos d pressso Fig. xll-12- Boca! O coeficiente C ¢ tirado da fig. XIII-13™ para bocais VDI (atualmente ISA) (em fungao de fe do ntimero de Reynolds calculado com as condighes a rmontante do bocal. Quando se pretende calcular a vario, no se dispoe do ntimero de Reynolds para obter C, de modo que calcul deve ser iterativo, comegando por se admitir um valor razodvel para Q e ir calculando repetidamente até que a vazao calculada coincida com a admitida, Mas © proto do bocal¢ feito sem tentativa, pois o numero de Reynolds pode ser calculado diretamente a partir da vazo, que agora é conhecida, Compressibilidade Se 0 fluido for compressivel, deve-se empregar um fator de expansio Y idéntico a0 utilizado para orificios e que leva em conta a variagio de densidade durante a expansio adiabstica entre a pressao P no tubo e P, m0 bocal © Seo toca ver um disor, A, rrka sxc da pagans, sondo a segbo de sida agucla so tile dir termi ” Yewin Deutscher Ingeicure (VDD; Instrument Society of America SAD. 4 CAPITULO XIII Peta oe eae 0000-4 Pol Je s0an0 im Fig, Xll-13 -Cooticiente de escoamento O efeito da compressibilidade comeca a ser importante quando o fluido & uum gis escoando com velocidade acima de 60 m/s ou com perda de carga maior do que 1% da pressdo absoluta a montante do bocal © fator de expansio pode ser caleulado em funcio de, ker”: (13-19) equagdo muito simples que obtivemos a partir das referéncias (), 22) e (24), e que conduz a afastamentos médios de 0,2% em relacio aos dados publicados, com um ‘maximo de 1.5%: Perda de carga permanente © balango de quantidade de movimento. feito no bocal, com a hipotese de densidade constante, permite calcular a perda de carga permanente em bbocais operando abaixo da condigio critica, pela expressio aproximada™” =e 320) ep MEDIDA DO ESCOAMENTO. 315 Difusores Certos bocais tém apenas uma seccdo convergenite que termina na garg Outros, denominados convergente-divergentes, incluem um trecho diver- gente jusante da garganta, Como a velocidade maxima que pole ser atingida na garganta é a do som no fluido, conclui-se que © escoamento no trecho convergente do boi fo, apesar da secgao de escoamento aum opera como um boral divergente. A diferenca entre a pressio garganta © a de descarga, se esta for superior 4 pressio critica, seré dissipada logo na entrada desse espaco por um processo de expansio livre altamente irreversivel Se a pressio de descarga for superior & pressio critica, ento a pressio aumentaré ao longo da parte divergente do bocal. Neste caso trecho divergente é um difusor. O projeto de um difusor éaltamente empirico. Para minimizar a irrev lade do escoamento, 0 angulo de divergéncia deverd ser inferior a4 Boca’ citicos Convém retomar a discussdo sobre relagio critica de pressies e sua interpretagio fsica, devido a importancia pratica do assunto no projeto de bocais, venturis eorificios controladores de vazio') ESCOAMENTO COMPRESSIVEL NUM BOCAL Suponhames que o fluido esteja escoanclo com vazo em massa constant fi pela tubulagio, a pressio P, e temperatura T,, com velocidade V, na entrada do bocal. Um bocal convergente provocaré uma queda de pressio PP, até a garganta (que coincide com a saida do bocal) e que diminui & ‘medida que 6 diametro do bocal vai ficando menor. Devido a rapidez com que a pressio bocal, a parede ¢ insuficiente para permit Auido € © meio e, por isso, 0 processo é adiabitico. iucde do pequeno comprimento do bocal, oat insignifcante e, além disso, num bocal bem projetado e construido, a yperatura variam ao longo do ‘Tratese da prosio enon de excouments na gargunta © io deve ser confundila com a yoprilade pressao erie. te asunto foi tratado no vol, coflicce medidores de vazio. 4p. M6, © neste capitulo, quand diseutimes = OOOH OCOOOOAOAAOAAAAAAAAAAAPDBDDDDWDWDND a 316 CAPITULO XI variagio das dimensées & suave ¢ a perda de carga por turbilhonamento também seri desprezivel. Por conseguinte 0 escoamento & reversivel e, sendo também adiabatico, pode-se concluir que o processo realizado pelo fluido 6 isentropico. ONDAS DE SOM ‘As ondas de som decorrem de vibracio mecénica da fonte geradora, sendo na verdade ondas de pressio, Elas sucedentse rapidamente e sua veloc dade éa velocidade do som no fluido a temperatura considerada, 0 deslocamento infinitesimal brusco de um pistio no interior do cilindro de ‘um compressor acarreta um aumento da pressio do fluido logo a frente do pisldo e esta regido pressurizada desloca-se no sentido do movimento com 8 velocidade do som. Ha onde de pressfo ou onda de som. A seccio que separa a onda do fluido nao perturbado é a frente de onda. A velocidade do fiuido nto perturbado adiante da frente de onda nula. Logo atrés da frente de ‘onda o fluido tem uma velocidade infinitesimal dV decorrente do aumento AP de pressio e do consequente aumento dp de densidade. Se o pisto parar depois do movimento inicial, a pressio na frente de onda retorna pra- ticamente a0 valor inicial. VELOCIDADE SONICA Consideremos a onda de pressio decorrente de um pequeno destocamento bbrusco para a direita, do pistio mencionado anteriormente, com a velocidade sOnica c relativa ao fluido que se encontra em repouso além da frente de onda. Antes da frente o fluido se movimenta para a diteita com a velocidade dV, conforme indicado na fig. XIll-l4a, Se o fluido escoar em sentido contrério com a mesma velocidade c, entao, para um observador que se move com a frente de onda, as condigies no fluido parecerao stilicas ea situagio serd a esquematizada na fig, XI-14b. {A equacio da continuidade aplicada ao tubo de corrente de secgio A entre as secqoes © e® permite relacionar c com pe V: (p+dp)(c-av)A=peA e-hav dp A diferencial dV sera caleulada a partir do balango de quantidade de movimento, conduzindo a relagio entre ¢ e as propriedades do fluido. Despreza-se 0 atrto, considera-se , De jf se cancela a press4o atmosférica ra eq.(4-43): MEDIDA DO ESCOAMENTO 37 pealfceav)- ig, Xil-14 - Deslocamento da trente de onda Admitindo que 0 processo seja adiabitico, ele sera também isentrépico, pois néo existe atrito e, assim sendo, a derivada poderé ser calculada diretmente a partir da equagao de estado, o que nos leva & expressao final da velocidade sénica: Pekp! ap AP Boke tatk Fp iP [KP 93-22) p Observa-se que, em qualquer secgdo considerada, a velocidade sénica deperde do quociente entre a pressao e a densidade, No caso de um gis perfeito este quociente varia apenas com a temperatura, resultando ear 13-22) ir -22') Conelai-se que ¢? & proporcional 4 temperatura do gas, ou seja, & sua ‘energia interna. Por outro lado, V? é proporcional & energia cinética e, assim sendo, 0 quadrado do ntimero de Mach sera proporcional a relacio entre a fenergia cinstica e a energia interna do gs. ‘318 CAPETULO XI BOCAL CONVERGENTE-DIVERGENTE [A fig, XIIL-15 mostra um bocal convergente-divergente horizontal por onde fescoa em processo reversivel um fluido compressivel. A anilise do escoamento pelo bocal seri muito facilitada se as relacdes matematicas centre a pressio, temperatura, velocidade e secgao de escoamento estiverem disponiveis. Variagae da velocidade com a drea de escoamento [Em regime permanente a relacio entre a velocidade e a érea de escoamento poderd ser obtida combinando as equacdes de Bernoulli ¢ da continuidade no trecho de extensio infinitesimal dx: (422) (410) isto, € Observa-se que #2 6 uma velocidade e, além disso, uma velocidad critica porque, se a velocidade V do fluido for menor do que este valor eritico em fados os pontos do bocal, entio 0 termo entre parénteses sera positivo e, consequentemente 0 fiuido se acelera no trecho convergente, atinge um ‘méximo na garganta e se desacelera no trecho divergente, exatamente como se fosse incompressivel. Pode-se concluir ainda que a velocidade V deve ser inferior a este valor critico no trecho convergente, sendo |” o maximo que poder ser atingido. Se esta velocidade chegar a ser atingida, o que s6 poderd ocorrer na garganta, entdo no trecho divergente a velocidade munca primeiro caso a velocidade decresce & medida que a area aumenta ¢ esse trecho constitui um difusor suberitico, No caso de escoamento supercritico, a velocidade aumenta A medida que a drea aumenta e o trecho divergente fanciona como um bocal supercitco. Variagdo da pressdo com a seceao de escoamento ‘Através de um volunie de controle de extensio infinitesimal dy localizado MEDIDA DO ESCOAMENTO 319 no interior do bocal da fig. XIIE-I5 ha. variagdes dP, dT, dp, dV e dA (positivas ow negativas) que se relacionam através da equacio da continuidade, da equagdo de estado e da 1* e 2* leis da termodinamica para proceso isentr6pico: ‘equacio da continuidade equacio de estado relagio de propriedades A variacao de temperatura é calculada em fungio da velocidade através da 1 let aplicada ao VC operando em regime permanente na auséncia cle tra- balho, troca de calor e efeito potencial, o que permite obter a segunda parcela procurada: v thd yoMay Portanto Fig.Xil-18 boc convergente-dvergente Substituindo na equacio da continuidade as parcelas ora calculadas obtém-se dirctamente a relagéo pretendida entre a pressio e a drea ap dP dA pv? A ° yo. cap V, p12 ROAR OOOH AA AAAA AAA 9499999999 9979999F OO Se ee oe OSS OD SSD SS SCC CCC OC ee 320 ‘CAPITULO XII ev? a aP= ou seja 013-23) Variagdio da velocidade com a presse £E dada pela {6mmula de Saint Venant™ (3.28) Conctusoes Estas equacoes valem igualmente para difusor, pois nenhuma restricao foi feita a respeito. O bocal destina-se a aumentar a energia cinética 4 custa de uma redugio de pressio. O difusor desempenhta a funcio inversa, aumentando a pressio gragas a desaceleracao do fluido, desde que 0 escoamento nao seja supersOnico. Elas permitem tirar as conclusdes que se acham resumidas na tabela XIL-2 ‘Tabela XIII-2 Pe PL a | stone | = | aint | ama | women teat = | wena | a [ene | ams | oo Sie a | mpentnce | —S= | cinta | umean | amin ESCOAMENTO COMPRESSIVEL NUM BOCAL CONVERGENTE - DIVERGENTE © comportamento do fluido ao escoar pelo bocal deperide de ser, on ni atingida a velocidade sonica na garganta. A definigao das secgbes acka indicada na fig. XII-IS e reproduzida na fig, XII-6: vob ap. 1V, p15, MEDIDA DO ESCOAMENTO a © _condigies na entrada do bocal @ condigoes na garganta © _ seegio de saida do bocal @ _condigoes de descarga no ambiente a jusante do bocal ESCOAMENTO SUBSONICO 1. Quando P, = P, ndo hd escoamento através do bocal. 2. Se P, for ligeitamente menor do que P, , 0 bocal comporta-se quali tivamente como um venturi. A velocidade aumenta e, por isso, a pressio diminui até ser atingida a garganta, Dai em diante hé uma recuperacio de pressio atéa saida, ondea pressdo é P, igual a P,. Os valores extremos de todas as variéveis sio atingidos na garganta, onde dV, dP, dp e dA sao todos rls. 3. Se a pressio P, na entrada do bocal for mantida fixa mas P, diminuir progressivamente, P, também diminuirs, isto é, a relago de presses iri ficando cada vez menor. Mas isto s6 acontece enquanto a pressio na garganta é superior & pressio critica P,, , que provoca escoamento sOnico do fluido a temperatura considerada. Mesmo que a pressio a jusante do bocal continue diminuindo, no bocal ela néo ficaré menor do que o valor axitico, isto 6, a relacio critica de pressdes limita a queda de pressio no bocal e portanto a vazio do fluido. A vaza0 nesta sittiagio & 0 valor méximo Tiga, que poderé escoar pelo bocal, se as condigées a montante forem mantidas. Operando nesta situagio, o bocal dizsse bloqueado. Se o didmetro diminuir ainda mais, a vazio também diminuira, Existe pois, para cada vazao de escoamento e valor de k, um tamanho minimo da garganta que provoca escoamento sénico do fuido, Para condicées fixas.a montante. Quando se adota uma relagio de presses para projetar um bocal, as relacdes entre as diversas dreas do bocal também ficam fixadas. Se ele for operado a uma relagio de pressdes diferente, haverd irreversibilidades sob 8 forma de ondas de choque no interior do bocal ou logo apés, ESCOAMENTO SUPERSONICO A medida que, diminui, a velocidade maxima que € atingida na garganta aumenta, mas este aumento nfo é iimitado. Uma anslse cuidadoss do 322 ‘CAPETULO XU proceso realizado pelo gas revela que a méxima velocitlade que pode ser alingida é a velocidade sOnica. De falo, para que uma variagio de pressio , na saida possa ter qualquer efelo sobre as condigdes a montante, seri nO) mre Fig. Xll-16 -Excoomento compressivel num boca! conivergente-divergente necessario transmiti-la em sentido contrério ao do fluxo gasoso. Mas, como a onda de pressio desloca-se sempre a velocidade sOnica, se a velocidade do gas atingir a velocidade do som em qualquer ponto do bocal, 0 avango da frente de onda de pressao seré interrompido. Como a garganta € a secgo onde a velocidade 6 a maior em todo bocal, conclui-se que a velocidade sOnica € 0 valor maximo que podeprevalecer na garganta, Qualquer redugio posterior da pressio P, abaixo do valor P,, requerido para produzir a velocidade do som na garganta seré incapaz. de aumentar ainda mais a velocidade do gas neste ponto. E, de acordo com a eq, (1322), pode-se concluir também que a pressio P,, , denominada critica, correspon- dente a velocidade c do som no gés (ideal) a temperatura T, € a menor que pode ser atingida pelo gis no interior do bocal Convém esclarecer que a velocidade sénica na garganta € inferior § velocidade sonice na entrada do bocal, pois na garganta o gas esté mais frio, como se podte concluir como auxilio das eq (13-22 e (13-29): ht nnd Ea 0 CE VEST ne MEDIDA DO ESCOAMENTO 323 Isto parece contrariar 0 fato de que a maior velocidade que 0 fluido pode atingir 6 do som na garganta. Embora pareca paradoxal, nio 0 & porque na entrada do bocal ofluidto nao esta escoando a velocidade sonia. Se a pressio P, for trazida até um pouco abaixo do valor P,_, uma onda de choque ocorrerd em alguma seccao a jusante da garganta.") Todavia existe um valor de P,/P, que no causa o choque num bocal bem projetado operando a velocidad sonica na garganta, O escoamento entre a garganta jusante da garganta é maior do qu relagdes deduzidas anteriormente ida 6 isentrépico, e a velocidade a ‘dade do som no bocal. Todas as se ao longo de todo o bocal. Diferentemente daquilo que ocorre quando P, > P,,, isto é, quando r<1,,2 velocidade, densidade e temperatura nao chegam a atingit 0s seus valores No trecho convergente do bocal a velocidade joo valor c na garganta, No trecho divergente a velocidade continua a aumentar e a pressao continuard diminuindo se a pressio de descarga for suficientemente baixa para acarretar escoamento supersénico nesse trecho. Conclui-se que hé um tinico valor de A, , ou seja, 56 existe um bocal para 1 da pressio na garganta no intervalo entre P,, ¢ zero. Ha também para a velocidade que pode ser atingida na saida do bocal, néo importando quanto aumente a area de saida. Esta velocidade ¢ obtida fazendo-se P = 0 na eq, (13-24) y, A variagio da pressio a0 longo do bocal € mostrada na fig, variagao de V, p ¢ A em fungio de P encontra-se na fig. XI-17, Para valores de P, suficientemente altos, capazes de evitar escoamento ico na garganta, a variacio de P ao longo do bocal segue uma curva do tipo 1 (fig, XIII-16). Se ela for reduzida até P,, a velocidade sonica sera atingida na garganta e a variagio de P é a indicada pela curva 2, Quando ela for menor do que P,, mas superior a P,,ocorrerd o choque a jusante da garganta, conforme indicado pela curva 3 e, se atingir 0 valor P,, 0 escoamento serd supersénico a0 longo de todo o trecho divergente, como indica a curva 4. : Encurtando 0 bocal de modo a diminuir a area de saida A,, a pressio de saida ser maior do que P, e, quando todo o difusor tiver sido eliminado, entao o bocal sera apenas convergente e P, = P,,.. Conclui-se portanto que a o ig, XIILI6 6 0 lugar peométrio dos pontos de quebra ou sa hogue ore traced so quando onda ORO R COCOA AA AAA AA999999999999999797 eee ee ee ew ee ne eee eee: 3 CAPITULO XII velocidacle sonica s6 poder ser superada se houver um trecho divergente a jusante da garganta e que opera como bocal divergente. Fig, XlI-17 - Vatiogao de V. 9 @ A.comP ONDA DE CHOQUE Revela a experiéncia que pequenas ondas de choque transversais esta- ciondrias formamse logo apésa saida de um bocal, quando a pressdo P, no ambiente de descarga & um pouco diferente da pressio de saida P’, Estas, condas refletem-se em certos pontos do contorno do jato livre, onde ocorrem descontinuidades de densidade. Quando a pressio de descarga ¢ inferior a PP, a pressio cai ao longo do bocal conforme indicaco na curva 4 e, apos a ssida, 0 gis expande bruscamente até P, por um processo altamente irreversivel, dando origem a ondas de choque do tipo indicado na fig, XIll- 18a. Quando P, é ligeiramente maior do que Po gés € comprimido e as, ‘ondas de choque tém o aspecto mostrado na fig. XII-18 b. Sea pressio de descarga P, continuar aumentando, verifica-se que as ondas de choque deslocam-se progressivamente para montante, isto é, para 0 interior do bocal, onde aparecem ondas de choque obliquas com origem na parede, e varias ondas transversais menores a jusante (fig, XIIF-18 ). A ‘montante das ondas 0 escoamento continua sendo supersdnico, sem sofrer qualquer influéncia da pressio de descarga, Se a pressio de descarga aumentar ainda mais, chegando a ficar ligeiramente inferior a P., 0 distirbio concentra-se cada vez mais, transformando-se numa frente transversal tinica que se move em direcio a garganta (ig. XIL-18 d). Nesta situagio ha muito pouca separacio e o escoamento mantém-se supersonico MEDIDA DO ESCOAMENTO 325 ‘a montante e subsSnico a jusante da onda, no sendo afetado por variagbes, da pressao de descarga. Fig. xlI-17 - Ordos de cheque (Deserts paride floras ras or Proll pelo red Seren) Relacdes entre as propriedades de estagnacao e 0 mimero de Mach Sto titeis para analisar 0 escoamento isentropico de um gas perfeito em bocais. Obteremos as relagées entre as temperaturas, pressdes e densidades ‘em qualquer seccao e os valores corresponcentes na entrada do bocal, onde a velocidade € muito menor do que na seegio considerada, de modo se a poder admiti-la como sendo igual a zero. Assim sendo, as propriedades na entrada serdo propriedades de estagiagio: T,, P,, p, e V,= 0. Na seccio sgenérica s30T, P, pe V. Relagio de temperaturas Acq, (13-1) fornece dirctamente v?_v?M__ VM 2p IMcp 2 kR ka io presenadon ev. “Gas Tables” de Keenan Kaye, 326 CAPITULO XI isto e, 13:26) Pressio A partir da equacio de estado e a anterior obtém-se P(t E (F (representada por), ou seja (3.27) Densidad isto 6, 2 = e 13.28) Relagdescrticns Se o escoamento na garganta for critico, tem-se Ma=1 nas relagées anteriores e resultam as relagoes criticas correspondentes: 13.29) (representada por r,) (13-30) (13-31) Calculo de bocais criticos A dedlugio da eq, (4-57) foi feita supondo velocidade V a montante do bocal € relagio B entre os diimetros do bocal e do tubo iguais a zero". Reformulando, agora com velocidade V, e relacao fi no mula, chega-se com yeu cap IV, aplicagio 2 MEDIDA DO ESCOAMENTO. 37 facilidade a uma equagio (1-57) modificada. Fscrita com a nomenclatura ‘que estamos empregando, essa equagio & (1330) (13-33) «que, para valores baixos cle B (até 0.2), coincide com a apresentada 8 p. 146 do cap. IV ecom a (13-30) 2)\ri (ea) ‘A maxima vazio de fluido que pode escoar peo bocal, com as condigoes impostas a montante, écalculada com a relagao critica 7, na (13-21). Quando B<02chega-sea 13-3) Pode-se observar que o valor da raiz-quadrada, que representaremos pot @, 6 depende da natureza do gas, podendo-se escrever mais simplesmente™ (13-34a) Valores de ¢ sio apresentados na tabela XIII para diversos gases comuns, nos processo9 industriais. Se B for maior do que 0,2 deve-se utilizar diretamente a equacio (13-21), aque & geral, com o valor de r, obtido da (13-2). Cabe observar que essa fequagio serve para qualquer valor de r maior do que r,, mas 0 valor correspondente de rt ndo serd a vazo'méxima tig, As equaches apresentadas valem igualmente para 0 caso de onificios © ‘Venturi 0 dimensionamento toma-se até mais simples porque, no caso Ge oriios, C pode ser obtido analiticamerte em fungio de B, e 0 Covficiente dos venturi €constantea partir de Re> 2 10. POR OOOOH OAAAAAAAAAA999999999999997 328 CAPITULO XII ‘Tabela XII Vaiores de 9 #6 M a é acter 26 1a iz ‘aminis 7 129) 09515, a 2 140) 12788 =ainie 0 ea 13508 beta de droga 265 140 a7 ibsido de earbonn « 128 15266 ‘dvd de ensolre 1 18258 leno 2 1 1972 hao 4 16 05000 droge 2 10 03358 metano 6 126 09155 monde de carbone 2 val 12597 itogénio 8 1a 12866 xiii = 10 1383 Venturi Um Venturi consta de dois’troncos de cone unides pela base menor formando um estrangulamento que constitui a garganta, O cone de entrada é feito com Angulo incluso de mais ou menos 20° e, 0 difusor, com angulo de 7°. As tomndas de pressio so localizadas a montante da seccio convergente de entrada e na garganta. Utilizam-se tomadas simples ou anéis piezométricos. O ‘modelo desenhado na fig. XIII-19 6 0 Venturi tipo Hershel, Fig, X-19 - Medidor Vent tipo Horhet MEDIDA DO ESCOAMENTO 329 Recomenda-se para medir vazies de fluidos muito viscosos ou contendo grandes quantidades de sdlidos em suspensio. A perda de carga permanente é menor do que a causada pelos orificios e bocais, situando-se abaixo de 12%. Prinetpio As presses medidas nas tomadas so pressdes renis, mas a velocidade calculada através da equacio de Bernoulli € a tedrict. Se levarmos em conta as perdas de carga, empregando um coeficiente de velocidade Cy, cchegaremos & velocidade e vazio reais. Na equacio (4-24) o trabalho de teixo e 0 termo geométrico so nulos” e a perda de carga € desprezivel por se tratar de um trecho curto, Portanto a aplicagio da equagio de Bernoulli entre a seccio nio perturbada no tubo a montante e a garganta conditz a0 ‘mesmo resultado obtido para orificios e bocais, ot seja, 43-9) A vazao sera calculada por uma equagao semelhante & (13-10): Q=CA, \2gah (1335) onde ‘oeficiente de escoamento Cy= coeficiente de velocidade Nesta equagio, 4h éa queda de presstio em metros de coluna de fuido em ‘escoamento e que se relaciona com a leitura AH no mandmetro através das densidades p do fluido que esta escoando, p, do fluido manoméirico e p° do fluido que esté acima do manémetro, através da eq. (13-6). O coeficiente de velocidade deve ser determinado por calibragao. A fig, XIIL20 apresentia valores experimentais em fungio do nimero de Reynolds ealculado com as condigBes a montante do Venturi para relagdes B =d/D entre 025 e 0,75. As Tinhas pontilhadas estabelecem as tolerancias sobre os valores apresen- tados". Para Venturi tipo Hershel pode-se adotar C, = 0,984 quando 0 sndmero de Reynolds for superior a2 « 10 Seo fluido for compressivel deve-se introduzir um fator de expansto Y que & ‘© mesmo fornecido pelas equagoes (13-19) ou (15-20) desenvolvidas para Dependend do layout da extago de moi eda densidade do Mido, esta hipstese pote ser acetve.V_ p-ex aplicaio 12. 30 ‘CAP/TULO XU bocais ¢ orificios: Q=cYA, Rear 03.13) ae} ase! 4 oe thy e 32 3486 81S 2 3456 810 % Fig, XlI-20 - Cooticlonle de velocidade para Venturi Como aqueles medidores, também o Venturi pode ser projetado para funcionar com queda de pressio critica, propiciando 0 controle da vazio quando as condigdes a montante sio mantidas fixas.~ Perda de carga Um Venturi tipo Hershel apresenta perda de carga permanente que depende de fe do angulo incluso do difusor. Varia entre 5 10% da queda de pressio Ak na garganta, para Angulos entre 5 ¢ 7°, ¢ de 10 a 30% para ngulos maiores (15°). Os niimeros maiores correspondem aos menores valores de B. Tubos medidores Certos elementos primérios constituidos de pegas cilindricas curtas sio fornecidos pelos fabricantes |4 pronios e calibrados para serem instalados centre flanges nos pontos de medida. Seu projeto visa propiciar quedas de pressio bem maiores do que as obtidas com bocais e venturis de mesmas dimensdes, além de trabalharem com perdas de carga permanentes cuja média fica em torno de 5%. Além de servirem para medir a vazio de fluids limpidos, também se prestam para tubulagdes de esgoto bruto, lamas, lixivia preta, 6leo bruto contendo sélidos, agua bruia e outros fluidos de processo com sélidos em suspensio. Alguns modelos ineorporam até dispositives de lavagem e descarga para desentupir 03 bocais de medida, MEDIDA DO ESCOAMENIO 3 As figuras XII-21 e XIIL-22 apresentam dois modelos comerciais. O tubo Dall, j tradicional, tem uma entrada apresentando redugio brusca de didmetro seguida de uma restricao conica e uma saida divergente. A vazi0 € medida por meio de um medidor convencional, mas hi necessidade de calibragao”, Fig, Xl-22 -Tubo Gentle © tubo Gentile, também utilizado hi muito tempo, 6 um dispositive compacto construfdo com dois grupos’ de bocais medidores de pressio dispostos na periferia interna do elemento, cada um ligado a um anel piezométrico. O grupo de bocais orientado para montante mede a pressio total (estética mais cinética) antes do elemento medidor. O outro, localizado no estrangulamento ¢ orientado para jusante, mede uma pressio total menor do que a pressio estitica, pois hé uma depressio junto ao bocal de medida. Os dois anéis piezométricos sio conectados a0 medidor conven- SOR OR OOF AAAAAAAAAAANS 2999999999999 332, CAPITULO XII cional escolhido, Este dispositive, também conhecido como tubo Beth ou Foster, deve ser calibrado. Pitot ‘Tratamos da utilizagio deste dispositive para medir a velocidade de fluidos cm escoamento. Ele permite calcular a velocidade no ponto em que esti posicionado, Para se medir uma vazio deve-se deslocar 0 Pitot ao longo da seecao transversal do duto a fim de se obter a distribuicio de velocidades, para depois inlegrar graficamente (ig. XIF-23): pp Qs [Vanrdr ° op Q=28 [vrdr® 0320) 2 7 7 Fig, Xl-23 - Célculo da vaxtio porintegragae gic Ao invés de se calcular a velocidade em todos os pontos e proceder a integragao pode-se simplifiear os céleulos utilizando a eq, (13-8), que incl aleitura AH no mandmetro: © Titinsepteca alten decane V8 rt MEDIDA DO ESCOAMENTO 333 py Pm ont lc beta op ancyfag2e [Vatirar 1338) 0 Constréi-se 0 grafico de rVAH em fungio de r para se obler a integral finalmente a vazio. Se a densidade variar de um ponto a outro durante o levantamento dos dados, como acontece na determinagdo da vazdo de gases quentes, sera preferive calcular op } Arar Métodos oficiais americanos, utilizados também no Brasil, permitem calcular a vazdo sem se proceder a integracdo grifica. Divide-se 0 duto sum certo mtimero de reas iguais e mede-se a velocidade em cada uma. A média aritmética dos valores obtidos poderé ser utilizada sem erro aprecidvel para caleular a vazio. O niimero de pontos de medida a utilizar tem dutos circulares ou retangulares é fungio das distincias do ponto de ‘medida até as singularidades mais préximas a montante e jusante do ponto de medida, como indicado no apéndice FS, Se, além de se pretender a vvaza0, uma amostragem para determinar a concentracio de pé tiver que ser realizada simultaneamente, o mtimero de pontos deverd ser maior. Os raios de cada anel de mesma drea em que se deve dividir a seccao transversal de escoamento acham-se tabelados, tendo sido calculados pela expresso a nig. ' reR Yt el 2) 13-390 onde N € o nimero de pontos recomendado pela norma e 1 é mimero do ponto correspondente a0 raio que esta senclo calculado. MEDIDORES COM PERDA DE CARGA FIXA Ao contrério dos medidores até agora descritos, nos quais a queda de pressio através da restricfo de rea fixa do instrumento aumenta com a vazio, nos medidores de rea variével 0 que permanece constante € a queda de pressio, porque a érea de escoamento varia com a vazio na Proporcio necessiria para isso, Um exemplo ¢ a valvula gaveta com haste externa mével, que permite relacionar sia posigéo com a abertura, ¢ com tomadas de pressio estdtica antes e apds a valvula. Mais importantes, todavia, s'.0 medidor de 6rea variével eo rotimetro © Parry od p51 334 CAPITULO XI Medicior de area varidve! Untilza-se para medir a vazao de liquidos pastosos ou pegajosos, como livia preta, alcatrdo ou élco BPF. Consta de um sensor ligado a um transmissor létrico com registrador. O liquido a ser medio entra pela abertura inferior do tampio mével do sensor e sai por uma abertura superior idéntica. A medida {que o tampio sobe quando a vazo aumenta, as das aberturas aumentam na mesma proporgio, de modo que a queda de pressio ndo se altera. O tampio, que & preso a uma mola calbrada, chegard até uma nova posicio de equilbrio mais acima, na qual a forca exercida, e portanto a queda de pressio, ¢ igual 4 anterior. Isto altera a posigio do induzido do transformador, causando um sinal elétrico que serve para medir a vazio. Sea vazio diminuir, tampao ira descer eo sinal elétrico sera no sentido oposto. Curva meaiidora ‘A medida da diferenca de pressio entre as paredes externa e interna de ‘uma curva serve para calcular a vazao de escoamento. Este dispositive é econémico e nao requer trechos retos antes e depois do ponto de medida, ‘mas nio se pode conseguir uma solucio analitica exata para relacionar a vazio coma diferenca de pressio e, por isso, ele requer calibracao. A forma da equagio bisica pode ser obtida a partir da diferenca entre a soma das cargas de pressio e geométrica nos pontos externo é interno, que deve ser proporcional a carga de velocidade (fig. XIlI-24): P, Pe v2 fies} fee) A vazio resulta =vaz fe oovanfa ou seja, Q=cAfar(X-X) 13-40) +(X,-X;) pep oferta horn © valor de C situa-se entre 056 € Fig.xiI-24-Cunamedidoro 0,88", Rotametro Consta de um flutuador que pode subir ou descer livremente pelo interior de ‘um tubo cujo didmetro interno aumenta ligeiramente em direcio a0 topo (ig XIIL25). 0 liquido sobe pelo tubo e, quando sua vazao aumenta, o futuadot também sobe, de modo a propiciar o aumento da érea anular de escoamento, MEDIDA DO ESCOAMENTO ficanclo em equilibrio numa outra posigio, onde se acha indicada, no pr6prio tubo, a_vazao correspondente. Em geral 0 tubo € de vidro, poiestireno,aciico «ou policarbonato e por isso o rotimetro 6 um instrumento de leitura direta, Mas se 0 liquide for opaco, ou quando a pressio ¢ elevada, o tubo costuma ser rmetilice. Neste caso a indicacio seri feta num outro tubo instalado acima do rotimetro, através de um anel magnético que acompanka a haste ligada 20 flutuador em seu movimento para cima ou para baixo, & medida que a vazio varia. Também se costuma utilizar um transmis feito com uma fitahelicoidal leve que gira em tomo de seu eixo quando o flutuacor se movimenta. A fig XIIl-26 apresenta diversos tipos de rotimetros de fabricagio nacional Por uma série de razces o rotimetro tomou-se um dos medidores de vazio mais populares na inddstria de processo quimico, principalmente devido indicagio visual da vazio desejada e que pode ser observada a distancia. A instalacio & muito facil e sua localizagdo ndo requer longos trechos retos de tubo antes ou apés o ponto de medida. A grande precisfo é também uma caracte- ristica muito favoravel. O custo de instalagao dos modelos de menor dimetro é relativamente pequeno, mas aumenta rapidamente com o diametro da linha, Principio de funcionamento Se a vazio aumentar, a perda de carga através do espago anular entre o tubo e o flutuador aumentaré instantaneamente, provocando 0 deslocamento do flutuador até uma nova posicio de equilibrio na dual a érea de passagem teré aumentado de modo a ‘manter constante a velocidade, e portanto a queda de pressdo na secio de escoamento entre 0 tubo © 0 flutuador. Principais tipos © primeiro modelo de instrumento utilizando este principio, inventado por Ewin em 1926, consistia de tama esfera e tim tubo tronco cBnico de vidro. Ha hoje rotimetres com futuadores das mais diversas formas geométricas ¢ materais, predomi-nando os _metlicos com forma cilindrica,com a ponta inferior Orica, e uma aba superior alargada. Para evitar que o flutuador fique se chocando com 0 tubo, ele € muitas vezes perfurado longitudinalmente © ‘montado numa haste localizada no eixo. Outras vvezes hi trés guias periféricas junto a parede Fig. XU-25 -RolGmetro (Com permis de OMEL se iteimeeconcnis, interna do tubo e sobre as quais 0 flutuador ‘So Paul, SP) destiza através de ranhuras, | ) ’ ’ ’ » ’ ’ ) , ) ’ ) ) } » > ’ ! , , 336, CAPITULO XIII { i Fig, X26 - Rtémetos da OMEL {Com prs de OME. S.A nists eConéc, So Pl, SP Para medir 0 escoamento de liguidas turvos ou quase opacos pode-se utilizar tum tipo especial de flutuador cortado transversalmente na parte mediana de modo a permitir pensar um disco transparente que se torna visivel pela parte frontal do instrumento onde se acha gravada a escala, "quando iluminado por {rfs. Também se pode utilizar uma haste longa fixada no topo do fstuador & que se estende até um tubo de medida, antes do qual sai o liquido que foi medio, Este arranjo permite medlr vazdes de liquiclos completamente turvos ‘ou opacos, como asfalto, lamas de cal ou cimento, polpa de celulose e suspensdes muito concentradas. Também ha rotimetros com tubo metalico, porém a vantagem da leitura direta deixa de existr. O movimento do flutuador ‘plo interior do tubo lem que ser convertiid nur respostavistvel fora do tubo, através de um arranj eletromagnético. Faixa de trabatho © intervalo de operagio de um rotémetro é geralmente de 1:10, o que significa que a leitura maxima do instrumento é dez vezes a vazo minima ‘apaz de ser medida com precisao. Isto supera 0 intervalo dos medidores dilerenciais tipicos, que se situa entre 25 e 100% da faixa, com uma relacio entre as leituras extremas igual a 4. Mas é possivel ampliar ainda mais 0 intervalo utiizando varios flutuadores de pesos e materiais diferentes e que podem ser intercambiados sem maiores dificullades: Perda de carga permanente A perda de carga permanente de um rotimetro é bem pequena, da ordem de 5% da pressio a montante do instrumento e que nao aumenta com a raiz, ‘quadrada da vazao, como acontece nos mestidores de dea constante. MEDIDA DO ESCOAMENTO 337 Céleulo da vazto Pode ser feita a partir das consideracdes simplifcadas que seguem, Através do fluido em repouso © flutuador afundaria em regime permanente, com a velocidade de decantagéo dada pela eq, (2) p. 6 do volume i”. Nessa cexpressio, fazendo a aceleracio externa a igual a da gravidade e representando por, a densidade do flutuador, por p a densidade do fluido e por A,a area da seo¢io transversal maxima do flutuador normal a diregio de escoamento temn-se a, = male YL CAypre m= massa do flutuador C= coeficiente de arrasto = f(Re, forma do flutuader) ‘Mas, devido ao escoamento, 0 flutuador nao afunda porque é arrastado pelo fuido que sobe pelo rotimetro ¢ tem a mesma velocidade no ponto onde se chao flutuador. Nesse ponto area de escoamento é A ea vazao resulta au, aw a {28 e-0) eases CAP DAE nf 2-1 0a n( 2) 3.4) CObserva-se que o primeiro fator, que é um comprimento, depende s6 do :nimero de Reynolds e das medidas do tubo e do flutuador, ou sea, ou seja, (Re, geometria do instrumento) A medida que 2 vazio auinenta, a tem que aumentar, pois 0 termo representado pela outra raiz quadrada ¢ constante. Em outras palaras, 0 flutuador seré arrastado para cima alé o ponto onde a nova secqio transversal do tubo satisfaz a0 valor correla dese parametro, Relagao entre vazio e leitura Se um rotametro tiver sido fabricado para funcionar com um gas nas condigies de referencia definidas por Gomi, “Operas Unit vo 238 CAPITULO XU P, = pressio T, = temperatura vazio ‘massa molecular py = densidade 1, = leitura correspondente vazio Q, ‘mas, tiver que operar com um gis de proceso nas condigies de operagio definidas por P, T, M e p, os seguintes problemas deverso ser resolvidos: 1. Calculara vazio Q correspondente a uma letra L 2. Combecer a leitura Laser manta para resultar wna vazio desea Q PressupSe-se que 0 rotametro tenha sido calibrado com o gis de referéncia, isto 6 que a vazio desse gés nas condigoes de referencia tenha sido determinada para diversas leituras na escala do instrumento e que uma relagio do seguinte tipo tenha sido obtida: Qo =a? (13-42) Combinada com a eq, (13-41), esta expresso reveta que, para uma dada posigio do flutuador, ou seja, para uma certa leitura L, estando A fixado, além de C, A, e m, ¢ sendo, além disso, p, >>p por se tratar de um gis, pode-se escrever, independentemente de qualquer outra hipétese o-fef) we Piste Assim sendo, e lembrando que nas condigées em que um rotémetro & normalmente utilizado o gas é perieto, tem-se, para posicio do flutuador, qualquer que seja 0 gas ou as condigdes de escoamento oer Fax fF can Isto permite resolver os problemas propostos. 1. A vazdo Q do gis de processo nas condicies especificadas, correspondente & leitura L, pode ser calculada pela expressio (13-14). Se 0 sis de referéncia estivesse passando pelo mesmo rotimetro e fornecendo a ‘mesma leitura, teriamos MEDIDA DO Dividindo pela anterior tira-se ;COAMENTO 39 tilizando a curva de calibragio (13-42) resulta finalmente molt [EPs Me Qual et (13-45) 2, Desta equagdo tira-se imediatamente a leitura a ser mantida para garantir uma vazao Q do gis de processo: Q a [EP Me IT, PM Utiliza-se um outro rotémetro jé calibrado ou, 0 que é preferivel, um medidor de gas operando a P, ¢ T, com o gis de massa molecular M, ¢ um. crondmetro. A vazio correspondente a cada leitura é calculada dividindo 0 volume que passou pelo medidor, pelo tempo de passagem. Geralmente os 76x10" 0,0195% 10 354 CAPITULO XU (adotamos a viscosidade do ar & temperatura do gis tirada da tabela B-, p. 382, vol Il como senda a viscosidade co gis a essa temperatura). Da ig. V4, p. 16: % 0.8509 portanto 1 =08509(9.9377)=8,4560 m/s Finalmente clcul-se a vazo -x(1.20)" 7 © tulerencontaio experimentarente, com medidas de pressio fctas em 24 pontos lispostos em dos eos ortogonaseutlizando im método de cieulo padronizado para ober a velocidad métli,f01 98518 m/s”, Ha um afastamento de 3% que pode ser atribuidoa vias causas: 8.4560 = 95635 m/s 11) A determinagio experimental envolveu um periodo de 84 minutos, enquanto a 1a no eixo foi instantnea. Durante o ensaio as condicBes de operagio da unidade certamente oscilaram. Assim sendo, a diferenca entre os dois valores rio pode ser atribuida simplesmente a deficéncias do método que acakamos ‘de empregar para obter a vaza0 médi. 2H de fato um erro na letra obtida da fig. V-4, mas ele, soladamente, nio cexplicaa diferenca 3) A hipétese de que a distribuiglo de velocidades no momento da medida seja ‘uma parabola achatada nio é verdadeira, 1) Céleuto rigoroso O cilculo também pode ser feito por integragio grifica. Utilizaremos a eq. (13-38), ‘mas com p,~p’ ao invés de p, sop o=2ecfasla™ faire (Os valores de AH foram originalmente medidas em polegadas de cohura de gua 20 longo de dois diametros ortogonais completo, num total de 24 pontes. Na tab, XII-6 apresentamos os valores médias de AH a0 longo de um tinico diimetro, js converts fem metros. JrJaFfdr=0.01282 (obtido da fig. x38) © ‘servigo de consltoia realizado para CBMM - Companhia Brasileira de Metaluris © Minerasio, Araxé- MG (16d agosto de 99 MEDIDA DO ESCOAMENTO 355) Q=2n(0,8258) [2.81 (001282) 96662 m/s 0 valor experimental obtido segundo o método prevido pela EPA® ¢ 98518 m/s pore, em principio, este que acabamos de ealcular & mais exato. O afastamento entre os resultados éde 19%. Tabela XU-6 f aH Vat ait ° 0083 078 (0000 ‘1600 0051 mm oan 3000 0055 ome oy 387% 0060 ors 59 04808 or) 0768 00354 0596 052 0072 0s 05738 0046 0676 0589 an | or 10,0000 ‘oo Aplicasio3 Deseja-se projetar um orifcio para monitorar o escoamento de gua de resfriamento rum tubo de 50mm de didmetro nominal, sem costura, série 80. A vazio ORO O MAO AAAAAAAAAAAMAMAASDADDAPBDWMWYD ae 2 OO OE BESO HOBBES SEH HSHSSEOBSE 356 ‘CAPITULO XII aproximada a ser medida € de 20 m*/h, desejando-se trabalhar com uma leitura de 200 mmHg, com tomadas de vena contracta. A condicio da égua & a ambiente 20C, {800 mtg). stage Sendoa égua incompressivel poesevilizara (1-10): =A, f2gah Substitindo C dado pela (1-11) chega-se & (13:17), que serve para calcula a relagio ft v gah 0598p? 40,016" +0518 9" 1D =0,0894. (apéndice D1) 0 020 wes Ah=0,2(13,6)=2,72 m y a Subetundo ma (13-17 eeslvendo tn se B= 0.7484 42074844920 = 3688 mem 01924(2,9178)1000 107 =2,9174 m/s 3994 (adimensional) Dimensionamento de uma placa de orificio para medir a vazdo de um gis nas seguintes condicées a montante do ponto de medida pressio P= 1,0535ata temperatura T = 378C vazio normal Q = O135Nm/s massa molecular M = 2892 viscosidade n= O018eP Mey /Mey k= 0 didmetro do tubo D = 116mm Leitura manométrica desejada (tomadas de vena contracts): 100 mmCA. MEDIDA DO ESCOAMENTO 357 8 Salo ‘A exprescio que leva em conta a compresibilidade do gis & (13-13) que, combinada com a (15-11) €a (13-12), condas. a equagio de dimensionamento 13-17 pressioajusante do orifcio ot P= pss Oe 10438 atm eda de pressto 105352892) = yas2(310.8) Tar _ 00092 «6 srep 30:9 ‘elocidade de esoamento 179945 0.8) 83, simero de Reynolds (deve ser maior do que 10°) _ 01016 (17,9945)11955, D1016 (17,9945 )11955 sagas 001810" 2 membzo da expresso (13-17) 0487 ‘tidmetro do orfcio Subst cobter indo na (13-17) e efetuando os cileulos, resulta a expresso que permite 388 capéruto xm (05980? coup sosn9p"*]f_(041+035p*)5570710°] 04897 B= 0770 17770 (101 6) = 78,9427 mm 2 Sogo ‘Com Re= 1.2143 x 10° e §)=0,777 (admitido para iniiar © processo iterativo de 210° trae Cy= 0964 da fig, XI. A diferengo de pressio em metros coluna de melanot & = 69 yy 1000 101,325 103333017 91384 m Substituindo: oe te Monee pI 14934) 307% 10°? m/s n= 6307 x10°(791,7) Verticagio do nimero de Reynolds in 4(4,9953) 7 “SDN” xoowas[o-715107) Re: Portantoo valor correto de Cy 60,983 ea vaziio deverd ser recaleulada,resultando firs 4.9883 ky /s Aplicagio 6 ‘Um medidor venturi instalado num tubo de ago sem costura, série 40, com dimetro nominal 150 mm, mede a vazio de um gis 3 temperatura ambiente de 22 Ce pressao manométrica de 140 kPa em $io Paulo (760 m de altitude). A garganta do venturi foi feta com tubo de aco de dimetro nominal 80, sem costura, série 80 © com 100 mm de comprimento. A leitura to mandmetro cheio com mercirio é 147 mm. Pede-se a vazio do gis nas condides descritas. As propriedades do gis em cscoamento podem ser admitidas como sendo as do ar nas mesmas condigbes. Sotugio Datos neessérios para efetuar os cifewes ligmetro do tubo D=154,06mm SOO RO HAO AAAAARMAAAAABAAMAAADDIDBDIBWWMD 0 carfruto xu ditmetodagorganla = 73,66 n B plas pessto atmosrica (3-23) P,=101325¢ T =temperatura médlia entre o nivel do mar priximo de S30 Paulo € 0 ponto de ‘medida reBt2 ons 2 enti 2, = 92,960 kPa pressio absoluta P =92,9694+140= 232969 kPa densidade om saa ayes g/m queda de pressio 7 ressdo na garganta = 232,969-147 (0.133322) >, ma374 | rT Oe Ler 109159 ia Vezio Q=cvA, ear Supondo inicialmente Re > 210° resulta, da fig. X19: c =0988 Coma 3.20 MEDIDA DO ESCOAMENTO. 361 Fg 13-13) Q- sono sis Oars Pomiasss Q=0.485 m/s fit =0.485(2755)=1.336 ky/s ‘vetfcagio do mimero de Reynolds: 0.485 (015106) 4 0,15406(26,018) 2.755 00210 26,018 m/s. Re: 55x10" > 210° Aplicagao 7 Um reator piloto dle Ieto fuidizado opera a 810 e 130 kPa utilizando diéxido de carbono a uma velocidade supertcial de 0,6 m/s para realizar a fluidizagio. O didmetro interno do leto € 100 man. Antes de chegar ao leto 0 gis é aquecido num trocador de calor desde ~10 C até a temperatura de o2eragio do reator, com uma. perda de carga de 80 kPa. Na entrada do reator hé um rotametro que foi calibrado comar a20 C e 101,325 kPa. Deseja-se conhocer a leitur a ser mantida no rotimetro durante 6 funcionamento do reator. A curva de calibragSo para dar a vazio de at ras condigdes de referencia em fungéo da leitura L é Soto Condigio do CO, no rotimetro Pa i305) T= -10+273=263 K 20580, 258-0106 «7054 cm/s Mont Contes eerie P= 1013 kPa Ta2042734290K Maw 362, CAPITULO XIE Leitura a ser mantida no rotimetro (346) L Aplicagio 8 Uma corrente de ar aquecido a 180) C deve escoar através de um tubo de ago sem. costura de 100 mm de didmetro nominal, série 40,8 vazio maxima de 1,586 kg/s, passando por um orificio que deverd ser dimensionado para limitar a vazao a esse valor. As pressdes absolulas mantidas a montante a jusante do orificio sio respectivamente 345 kPa e 138 kPa. Pede-se o diimetro do orifcio. A viscosidade do ar em escoamento poder ser adotada como sendo 0,025 cP e a relagio entre as capacidades calorificas 6 = 14 I Solugto Convém verficar sea relagio de pressbes no ¢ inferior citica A relagio critica deveré ser calculada através da (13-38) mas, como nio se conhece 0 valor de fi, comegaremos admitindo que ele seja menor do que 0.2 e utilzaremos a (13.30: aye abr) Camoa qua de presto nooo no fod spears, dimensionrenos 0 orificio com este valor. A relagio B sera tirada da (13-17) ¢ 0 valor de r, devers confirmado por meio da eq. (13-33). ) 5288 Para utilizar 9. (13-1 preiamot aka 02° membo: mm, 450) ; RT 8,31439(453) Bet ale Monee) 5213.10" at Fite, Het «1585 a5 m/s pA 2essi(eansx07) NS 10331000 Bh (45-18) re sage TD MEDIDA DO ESCOAMENTO 363 v 726965 __ 994) Peak f2(987914,9 Bq. (13-17), (oss soon asian’ (osroasp)-—t ‘Adotando inicialmente 1, = 05288, tira-se Deve-severifcar se a relagio coincide com o admitido: (1335) Com o valor de f acima calculado, esta equacao fornece uma relagto crt do que adotada: Deve-se entio admitir um novo valor para r,, com 0 qual um outro B sera obtido através da (13-17) e que, por sua vez, levard 2. uma nova relagio critica r,caleulada através da (13-83). Devese prosseguir com as tenlativas até haver concordncia, entre os valores der, admitido ecalculado. Chega-se finalmente a 7,7 05136 enti B= 055844 Portanto 0 didmetro do orficio devers ser d= 0,5848 (101,226) = 591565 mm 28 Solugido Partiremos da eq. (13:32) com r=, para obter a vazio méxima, faremos A, = 1A © utilizaremos o valor de C dado pela (13-11), resultando a eq, (13-32a); FPA?) 145000 Pa, T= 453 K, fn... = (05960? +00np* +05189"*) Fito, =1596 kg/s, A = 8213x109 mm, | M=29 © R=8314,39 Pam?/Kkmol 00762 (0.598) +0018" +0stap*) op (03.323) sta equacio fornecerd B desde que se tenha r,, porém este valor ndo & conhecido. CO cateulo deveri ser iterative: admite-se r,,calcula-se B com esta equagio ¢ levase ‘a (13-33) para se ealcularr, Este valor deve coincidir com o admitido inicialmente SPO AHORA AAAAAARAAAAAAO99999999999% 364 ‘CAPETULO xn is contin rag dever prose. Sabstiuindo k peo seu valor na (133 resulta 1 40,24! a2 (1333) 1,admitido = 05500 eq. (13-328) Peateulado = 6620 (339) 1,caleulado = 05451 Portanto Aplieagio 9 Um bocal VDI com 80 mm de didmetro acha-se instalado numa tubulagio de 1548 ‘mm de ditinetro interno, pela qual circula dgua de processo a 15 C, A leitura no ‘mandmetro em U ligado s tomaclas de pressio indica uma leitura de 26,1 cm de ‘mercirio com os tubos de ligacio cheios com agua. Pedese a vazao nas condigbes, escrtas a pera ce carga permanente causada pelo instnumento, ‘Solugdo Eq. (13410) = CA, figai (008)? : 4, AOL = 00080 wi 36 O09 9 261=3,2922 mCA Admitindo Re> 210°, tirarse da fig. XIIL13, c=1p12 Resulta .012(0,050) (9.5 2922 = 00407 m/s Verifcagio do mimero de Reynolds: 40p sonore) au” {051890001138 =2,94%10° Perda de carga permanente (eq, 13-21): 18)" 1 32922=1,9013 mCA 14(035168) MEDIDA DO ESCOAMENTO. 365 Aplicagio 10 JA saa de uma unidade produtora de soda ciustica anaisa-ze uma certs Guantidade de cloro que escoa pelo duto de saida, constatando-se que ele esté thisturado com 1,6 mal’ de oxigen, Em cerlo pont da inka que trnsporta 0 gis injelamse, em varao controlada, 10 kg de oxigénio em 3 minutos €:3 segundos. (Qual € 3 producio de cloro da unidade se, cerea de dez metros a jusinte do ponto onde se alimentou 0 oxigénio, nova andlise revele que, apds a injesio, a porcentagem molar deste gas atinge 3.5%? Selugio ‘As quantidades escrtas sem unidade sio kmol Base de eculo: 100 kmol de gas na saidla da unidade ‘Tabela XUL? ents eo antonio ‘loro 9840 9840 oxiginio 10 36 ses et 36r total 1.00| 100,07 ‘exigtni inj 207 [Nowe base de eculo:1 minuto de operacio = IR, ‘minuto oxigfnio injetado = 7002 = 0.0548 knal/minut = - loro produzido = Fy 00563 =2.676 ‘mado de loro =2,676 kmol/min = 118 t/1. Aplicagio 1 Darante os trabllos de pesquisa de wan novo processo quimico industrial toro se necessrio deterinar com rezosvel preciso a velocidade média de escoamento de gua desionizadat” numa das tubulagoes. 0 meio mais convenient para isso € © adapta dae. 7, Gomi R, “Maul de Operates Unis”, 2 ig, p68. do duo 991 (7 Begnsepewatzado 0 odo vocibulo deni traduco equivecada de den. Conti a oper cirri isc ta desiorzagt, ied como tela um produto dena, (29) Steams, RF, et al, “ow Measurement with Orifice Meter", D. Van Nostrand Co, New York (951) em Stephens, FA, Che Fg, 29 de novembra de 1982, p68. G0) Stephens, FA, Program Predicts Pressure Drop for Gas Flow Across an Orifice Meter, (Chem Eng, 29 de novembro de 1982, p 6. (G1) Vas, WG, Calculating Flow Through Gas Retaeters, Chem. Eng, 2 de dezembro de 1980, pa. 14 FLUIDOS ESPECIAIS Certs sistemas fos ou fidizads intererem de modo fundamental nos cileulos do projet basic e ra operacio da unidade projelada, 0 caso des Sistas polifsns e dos fides nfoetonanas Milas operagbes industria no atingem a espeicacto de projeto porque sua pesengn ni fi antecipada no ‘momento oportuno, ou 0s céleulos no foram refinados alé © ponlo a que deveriam, Eo superdimensionamento nem sempre Ga solu. Durante 0 projeto de equipamentos como refervedores © condensadores sabe-se que a presenga ce duas fases escoando sera uma realidade e 0 en: genheiro tem ciéneia disso. Mas em certas situagdes inesperadas 0 apart ‘mento de uma outra fase pode resultar em situagGes intolerveis. Perdas de carga excessivas, escoamento intermitente ou interrompido, entupimento, ocorréncia de surtos ou medidas imprecisas poclem ser os sintomas. Em. situagGes mais brandas ocorrem condensagies, arrastes, degasagens e cavi- tagio que podem ser contornadas, mas é sempre um transtorno a mais, durante a operagao. Redobrar a atengio durante o projeto realmente papa dividendos nestes casos. Em cerlas situagdes uma revisio relativamente simples do sistema em operagio pode corrigir 0 problema. Mas se a tinica forga propulsora disponivel para 0 escoamento for a gravidade, entio a corresao podera ser dificil ow até impossivel 386 CAPETULO XIV © caso dos fluidos nao-newtonianos & semelhante. Comumente sabe-se que cles estario sendo processados, até porque cles podem ser a prépria matéria prima ou 0 produto, como nas inciistrias de tintas, colas, cremes e iogurte. Mas as vezes sua presenca nio 6 znitida © nenhum tratamento ‘especial é dado no projeto, o que vem a se tornar um complicacior quando a planta é posta em marcha. Mais uma vez. alertamos que a ocasiéo de se levar em conta o fato é durante o projeto. Nao sera possivel estudar sistematicamente todos esses assuntos neste ponto, até porque nio é esta a nossa finalidade. Iremos objetivamente a0 ponto que nos interessa de perto, que € o dimensionamento das tubulagoes destinadas a dar escoamento a esses sistemas e o célculo da perda de carga AplicacBes como 0 escoamento liquido-vapor, 0 transporie de solidos (minécios ou carvio) por tubovia € 0 escoamento nio-newtoniano serio discutidos sob um ponto de vista pritico orientado para o projeto do processo. O tratamento tedrico ficaré restrito ao necessiio para atingir esse objetivo, SISTEMAS LIQUIDO-GAS REGIMES DE ESCOAMENTO. Seis regimes basicos de escoamento horizontal em correntes paralelas das fases podem ser reconhecidos, embora as linhas de demarcacio entre cles ‘no seja nitida e a nossa apreciacéo possa até ser subjetiva Com baixas vazdes de gis prevalece o regime de escoamento do gis em bothas pequenas em relacéo 20 diénietto do tubo. Este regime, também conhecido como escoamento em espuma, prevalece a velocidades super- ficiais de Kiquido entre 1,5 e 4,5 m/s e de gas entre 0,3 e 3 m/s (fig. XIV-1a). ‘A medida que a vazio de gis aumenta, mais bolhas se formam ¢ a tendéncia é haver o seu coalescimento formando bolhas bem maiores, quase do tamanho do didmetro do tubo e que se desiocam como pistées entre orgies liquidas que sio como que impulsionadas pelo gis a0 longo do tubo. As porcées de gis tém 0 formato de projéteis ou balas de armas de fogo. Este tipo de escoamento, conhecido como empistonado, ocore @ velocidades superficiais de liquido inferiores a 0,5 m/s e de gis abaixo de 1 mm/s (fig. XIV-1b). A medida que as vazGes aumentam, o regime vai-se tomnando instavel ou caético, as bolhas coalescem e a interface fica agitada. Ocscoamento diz-se ugitado ou ondulado, prevalecendo a velocidades de liquido abaixo de 0,3 m/s e de gis em torno de 5 m/s, 0 liquido passa a ‘escoar junto 4 parede do tubo sob a forma de pelicula, enquanto a fase gasosa escoa pela parte central do tubo, caracterizando © escoamento FLUIDOS BSPECIAIS 387 anular (fig, XIV-d), A velocidades do gis acima de 60 m/s praticamente todo 0 liquido se dispersa_ em goliculas —pequenas, formando uma verdadeira névoa ou spray. Este tipo de escoamento é conhecido como disperso (fg. XIV- Je). O tiltimo tipo de escoamento € 0 ‘estratificado: 0 liquido escoa pelo fundo do tubo a menos de 0,15 m/s e © gés por cima, a velocidades superficiis entre 0,6 € 3 m/s. A interface é uniforme. (scsi a6 oe Esses mesmos regimes, com excecio do estraiicado, ocorrem no esco- amento ascendente das fases pelo interior de ur tubo vertical © regime de escoamento de um sistema gis-liquido pole ser caracte- rizado atavés de uma correlacéo proposta por Baker” (fig. XIV-2). Os paimetros so: G= velcidade de massa do gis escaanets estates Kkgism?) Fig.XIV-1-Regimesbésices —L=_velacidade de massa do liquido (kgism?) 2 = (0; 0 (adimensional asy P= densidade relativa do liquido (0 liquido de referéncia é a égua) Pi, = densidade relativa do gas (o gas de referéncia 60 ar) we (42) WL, = viscosidade relativa do liquido co’ = relagio entre as tensdes superficiais do liquido e da agua. ‘As propriedades da agua e do ar devem ser referidas a 20 ¢ 101,325 kPa, PARA AOAAAAAARARAAAAA9299999999999997 388 CAPITULO XIV 2 tro Fig. XIV-2 - Regimes de escoamento PERDA DE CARGA Tubos horizontais A perda de carga para escoamento de gis ¢ liquitlo em paralelo numa tubulagio horizontal pode ser obtida através da correlacio semi-empirica de Lockhart ¢ Martinelli". Consiste em calcular as perdas de carga para 0 ‘escoamento de cada fase isolada pela tubulacio e obter dois fatores Y,e Y,, em fungio do pardimetro X , que é a raiz quadrada das perlas ue carga sin cake culadas. A perda de carga para 0 escoamento bifésico é obtida multipliaando {qualquer uma das perdas calculadas pelo fator Y correspondente: 43) Y00 e Yo(X) sio obtidos da fig. XIV-3 e permitem calcular a perc de ‘carga AP, para escoamento conjunto das fase AP, =, -AP, ro AP, a4 ‘A exatidio do método situa-se entre 20%" e 30%". Geralmente as perdas de carga so referidas 2 unidade de comprimento de tubo, mas qualquer outra base serve. Convém observar também que prevalece a seguinte relagdo entre os fatores Ye Y,: Y= XY, 45) As perdas de carga sio calculadas por meio da equacio de Fanning, com o fator f obtido pelos métodos convencionais. FLUIDOS ESPECIAIS 389 Nao se conhece com seguranga a trnsigio entre os regimes viscoso € turbulento mas, para fins de projelo, pode-se considerar que o regime viscoso termina quando Re=2100, sendo turbulento acima desse valor. E evidente que trés situagées sio possiveis, ou seja, ambas as fases podem escoar em regime turbulento, ambas em regime viscoso ou uma em cada regime, Para escoamento turbulento das fases 08 valores de Yc sto fornecidos 1a tabela XIV-1juntamente com as porosidades © correspondentes (fraga0 vvolumétrica de gas no sistem). Tabela XIV-1 x [001 | 007 | a0 [020 [ 040] a7] 10 | 20 | a0 | 20 | 10 | = | ~ [096 | 095 [ oo [ans | os: [077 | 00 | 060 | 052 | 047 [ 034 ¥¢ | 257 | 292 [342 [ 497 | a0 | v2 | v7e [asa [ona | 07 [206 [ 270 ‘A precisto desta correlacio pode ser melhorada adlotando as modificagies introduzidas por Chisholm e Baroczy® Fig, XIV-3 - Parémettos para calcula @ perda de carga do sistema bitésico Tubos verticals » de Martinelli e suas modificagées tenham sido alo horizontal, elas poderdo ser utilizadas para Muito embora a correla desenvolvidas para escoam 390 CAPITULO XIV escoamento vertical, desde que a contribuigio hidrostitica AP,, sobre a perda de carga seja levada em conta AP, PcsH(l-e)pis (14-6) AP, =¥oARe+ eps +(l-e)ong aan Estas correlagdes sto frequentemente recomendadas para serem utilizacas em qualquer regime de escoamento. Contudo, para os escoamentos em bolha © empistonado na vertical 0 tratamento apresentado por Kay ¢ Nedderman'#" ¢ methor. A correlacio de Martineli fica normalmente restrita aos casos de escoamento ondulado ¢ anlar Escoamento em bolhas A velocidade superficial V. do gas pode ser relacionada com a velocidade miédia Ve de escoamento da fase gasosa e a porosidade e: Veg = 22. s &e es . Veg =€Vg a) Qg= variio de gas SS =secgio transversal do tubo a poresidade = facto om voluneide gis na mistura Chegarfamos,da mesma formaa | Va.=(-e)¥ [A velocidade de escomegamesto das bolhas em relagio ao lguido em cescoamento é 49) Esta velocidade, a seu turno, pode ser relacionada com a velocidade ascensional das bolhas, V,calculada pela lei de Stokes'0%02, V, =V(I-¢)"" (14-10) Nesta expresso n = 2,39 para Re > $00, resultado, V, =V(1- «)'” 411) FLUIDOS ESPECIAIS 301 Observa-se que, sendo em geral € < 0,2, valea relagio mais simples Vev Os valores de € e Vg(velocidade das bolhas) devem ser obtides pela solucio simultanea das equacbes (14-9) e (14-10 Ve(I-e)" Ie M5g~€ Vay (412) ‘A velocidade ascensional das bothas pocte ser calculada a partir da seguinte equacio devida a Davis e Taylor, em fungio do diémetro equivalente da bolhat™ V=071)D, 43) D,= ditmetro equivalente definido como sendo 0 diimetro da esfera de mesmo volume =0876R, onde R é o rao de curvatura da parte frontal da bolha. AAs velocidades superficiais so obtidas a partir das vazoes volumétricas das fases. O mtimero de Reynolds é caleulado e a perda de carga pode ser obtida através da equacao de Fanning, sendo o fator de Fanning fornecido pela equagio de McAdams (5-32) ew Msc *Vax)D [pc e+ ex(l~e)} aaa) He (Vs [Pc €- |-€) apa 2flVse +s Me + pulls) 45) f =0,046 Re? 6-32)114-16) ESCOAMENTO COM RELACAO GAS-LIQUIDO VARIAVEL Em certas aplicagbes a proporcio relativa das fases varia de um ponto a outro da tubulagao. O escoamento com perda de carga elevada em oleodutos pode causar vaporizacéo importante do produto transportado. O mesmo ocorre nas linhas de descarga de reatores pressurizados, nas de alivio © seguranca e nos coletores de condensado apés os purgadores Nestas linhas a vaporizagao pode até levar a uma situagio de escoamento critica do sistema, Também hé linhas nas quais ocorre condensagio durante 0 escoamento, porém as primeiras sio mais frequentes, havendo uma grande quantidade de informagies experimentais disponiveis para o seu calcul. © problema é relacionar as varidveis ao longo do comprimento do tubo, uma vez que varios processos ocorrem simultaneamente durante © escoa- COPPA O RA AA AA AAA 299 9999999999999F 32 CAPITULO XIV mento, a saber: a pressio decresce devido a perda de carga, a temperatura também diminui em decorréncia da queda de pressio, uma parte do liquido vaporiza e 0 escoamento das diuas fases acorre com variagio da relagao entre suas quantidades de um ponto a outro. 0 melhor método de solugio, num caso destes, consiste em resolver por diferengas finitas a exquagio diferencial que leva em conta todas estas variagoes. Partiremos da eq, £23b (p. 187), admitindo que o fluido & compressivel, ‘que 0 escoamento das duas fases € turbulento e uniforme, isto 6, nio hé escorregamento de uma fase em relagio a outra, que os efeitos cinéticos. sio despreziveis ea expansio livre é adiabatica pp 2 aV. FSA vi D Dividindo pelo quadrado da velocidade dle massa ¢ lembrando que V é 0 produto da velocidade de massa pelo volume especifico » da mistura chega-se a (4-236) dP do_2fdb aaa) D(aP dw) - ae aay) ies >) Faremos o célculo para trechos finitesimais AL em cada um dos quais a queda de pressdo ~AP (valor positive) é suficientemente pequena para permitir 0 uso de valores médios das propriedades do sistema. O niimero dos intervalos de pressio deve ser o inaivs pussivel, postin infelizmente isto aumenta o trabalho de célculo. Um mininio de 25 intervalos 6 0 que Fecomendamos se uma calculadora manual for utilizada, e de 50 se 0 cilculo for realizado por computador. A (14-17) ser eserita sob a forma a 4-18) D(a ‘) oo diimetro do tubo fator de Fanning comprimento total (geométrico mais o equivalente) aumento do comprimento total no intervalo de pressio volume especifico médio da mistura no intervalo variagio do volume especifco da mistura no intervalo queda de pressio no intervalo, FLUIDOS ESPECIAIS 393, © volume especifico da mistura pode ser ealeulado a partir das equagbes, fornecidas no Perry ®2: (xP oy 1419) a. 1 12 fp, ae fee x Vu qualidade da mistura (fragdo em peso de vapor na_mistura vapor-liquido) fragio em volume de vapor na mistura 04.20) “rs tips de problemas costumam ser resolvidos: + céleulo da capacidade de uma tubulagao existente + dimensionamento de uma tubulagdo para uma determinada capacidade ¢ extensio + controle da pressio a jusante para garantir a capacidade de uma linha em operagio © método de céleulo que iremos descrever, e que se encontra exemplificado na aplicagao 2, foi extraido de Landis™ Copacidade de uma linha existente ‘Sio conhecidos + ocomprimento total da linha (geométrico mais o equivalente) + odiametro e 0 material do tubo + as presses no comeco e fim da linha + a temperatura inicial do fluido + ofluido transportado e suas propriedades procedimento de céleulo que recomendames é apresentado a seguir. 1. Subdividir o interoalo de pressio em 25 ou 50 trechos iguais, como jf discutimos, 2. Caleular o fator de Fanning pela equacio de Colebrook (5-35) que, para niimero de Reynolds elevado, pode ser simplificada como, segue: 3AG-179721n— 630) 7 D 304 CAPITULO XIV 3, Em cada intervalo de pressio é feilo um cffeulo de expansio adiabtica para se obter os volumes especificos do liquido e do gas, ¥,,€ ue. O volume especifico v da mistura é obtido via equagies (14-19) ¢ (14-20) eo volume especitico médio 7 no intervalo é calculado pela média aritmética dos valores de » nos extremos do. intervalo de pressao. Calcula-se também a variacao Av do volume especifico da mistura. 4. Admite-se um valor vi para a capacidade de linha, 5. Calcula-se o acréscimo AL. de comprimento em cada intervato de press. Observa-se que os valores decrescem sucessivamente de um. intervalo para o seguinte até que num dado ponto ele se anula, indicando escoamento critico, 6. A pressio na qual isto ocorre 6 a pressio de descarga ea soma dos AL. €ocomprimento L da linha calcwlada com base na capacidade admitida Se 0 comprimento assim calculado coincidir com 0 comprimento real, a capacidade tera sido admitida corretamente. Caso contrério os célculos devem ser repetidos até haver concordancia. Se o comprimento real for menor do que 0 calculado, uma vazio maior de fluido deveré ser admitida, € vice-versa. Convém chamar a atengio sobre o fato de que, além do ponto critico, os célculos de AL. produzem niimeros negatives progressivamente ‘maiores, indicando escoamento supercritico, o que é impossivel. Quanto a pressio de descarga calculada, se ela coincidir com a pressio final especificada, entao teré sido obtido o resultado que se esperava, Mas se a pressio no tanque de descarga ou no equipamento a jusante da linha for ‘menor do que a calculada, entdo 0 excesso de pressio seri dissipado por turbulencia na descarga : ‘Um grifico da pressdo de safda em fungao do comprimento da linha é uma familia de curvas, para 0 diametro especificado. Cada curva termina no onto que corresponde ao escoamento critico. O lugar geométrico desses pontos é uma curva, como indicado na fig. XIV-4, Com auxilio do grafico determina-se a real capacidade da linha. A partir da abscissa correspon- dente ao comprimento L. especificado sobe-se até a curva do escoamento critico e a capacidade seré obtida por interpolagio entre as curvas de capacidade constante. Se a pressio a jusante for maior do que a critica, prossegue-se até mais acima, na regito subcritica Se 0 escoamento realmente ocorrer no regime critico, os dados poderio ser utilizados para obter uma ontra curva que facilita ainda mais a determinagéo da vazao procurada, A fig. XIV-5 mostra a curva capacidade vvs comprimento correspondente aos pontos em que ocorre 0 escoamento critico para cada capacidade admitida. De posse do comprimento total calculado, tira-se diretainente do gréfico a capacidade da linha. FLUIDOS ESPECIAIS 395 Fig. XIV-5- Gréflco tn veL pra esecomenloeilico Fig. XIV-4- Cuvasde Ps Dimensionamento para uma dada capacidade e extensao Agora tit € L so conhecidlos. O método de célculo que recomendamos € semelhante a0 descrito, porém 0 encaminhamento difere. Admite-se um diametro D e calcula-se f. Os acréscimos AL. sio calculados como descrito anteriormente e, ao final, obtém-se L pela soma dos Al. Se o resultado for igual ou maior do que o comprimento total L, 0 didmetro teré sido admitido corretamente. Se for menor, deve-se admitir um diimetro maior € repetir 0 eélculo. Mas também se pode aceitar o resultado, desde que 0 superdimensionamento seja razodvel. Sea pressdo calculada for atingida antes de ocorrer 0 escoamento critico € 0 comprimento calculado for inferior ao real, deve-se admitir um novo imelto e repetir os célculos até que 0 comprimento total caleulado seja maior do que o especificado, Controle da pressdo a jusante para garantir a capacidade de uma linha em operagao Agora si, D e L sio especificados. Um grafico do tipo da fig, XIV-4 6 titil para se determinar a pressao maxima a jusante, e que ainda permutira garantir a vazio 1 para um determinado valor de D. Havendlo escoamento ‘ritico, a curva do lugar geométrico dos pontos criticas serve para este fim. Para condigdes subcriticas 0 resultado pode ser obtido a partir da figura, conforme discutimos anteriormente. A aplicagio 2 ilustra 0 procedimento descrito. Linha de retorno de condensado © dimensionamento ¢ cileulo da perda de carga num coletor de condensado na indtstria de processo quimico deve merecer toda a atencao durante 0 projeto bisico, devido a natureza do escoamento. O proce- COPPA R AAA AAAAAAAAAA 2999999999999 eee ee te a a ea ie ae Sa ae ee ae ee eee 396 CAPETULO XIV dimento discutido no parégrafo anterior pode evidentemente ser utilizado para 0 caso de vapor d’égua, e alguma facilidade existiré devido a variedade de cartas ¢ tabelas termodindmicas disponiveis. Todavia hi um método simplificado desenvolvido por Ruskin™ e apresentado por Blackwell para o célculo da perda de carga, © cuja precisio é compardvel & que se obtém através de métodos mais sofisticados qui se utlizam para caleular escoamento bifésico. E, além disso, presta-se muito bem para ser programado até em calculadoras manuais. Ele permite calcular os seguintes parimetros: + quantidade de condensado que vaporiza por expansio em coletores de retorno operando a presses entre 100 e 1000 KPa € pressoes iniciais do vapor entre 300 e 4000 kPa + temperatura da mistura no coletor + perda de carga na linha + velocidade da mistura [As linhas de retorno de condensado sto dimensionadas geralmente para pequenas perda de carga e com praticamente toda vaporizacio por expansio ocorrendo no purgador ou valvula de controle junto a entrada da linha, Na maioria dos casos 0 escoamento 6 do tipo anular, embora também, possa ser disperso ou empistonado (ver carta de Baker fig. XIV-2). Geralmente a quantidade de condensado no ultrapassa 30% do peso da mistura, ‘As equagSes necessérias sio apresentadas a seguir e seu uso é mostrado na aplicaggo 3. As que néo so nossas foram adaptadas para se poder usar unidades SI, estando j& com a nomenclatura ‘que adotamos. Apesar das propriedades poderem ser obtidas diretamente dos apéndices B-1 ¢ B-2, apresentamos a seguir as correlagies que sio iiteis por facilitarem 2 programacio. Perda de carga fli’ ap=o3i33 aay DP AP = perdade carga (Pa) f fator de Fanning tt = vazio da mistura (kg/s) = L+ D_ = dilimetro da linha (mm) de iad da mistura (kg/m°) FLUIDOS ESPECIAIS 397 Para regime turbilhonar” 422) 2344x107 = 0,25] - log — jong 2 Densidade da mistura (0423) onde Ge L sio as vazbes em massa de vapor e condensado respectivamente lkg/s)e pe © py, S80 as densidades (kg/m). Velacidade da mistura Vq = 22a = : aBent 42H Fracio em peso le condensado que vaporiza por expansio™: fn. oa-dngis) -# 4 A=e™ 10 +00088 (14-26) (427 (14228) P= presso absoluta na linha de distribuigio (kPa) P= pressio absoluta no coletor (kPa) Densidade do vapor (kg/mm) Po =52 Pom 7-20) , 6a pressio do vapor no coletor em MPa. Utilizando P, em kPa: i =0,00667 RO 04-29) 398 CAPITULO XIV Densidade do liquide (kg/m) p, = 974,792-0,181, + 1,618% 10 P? ~ 6,358 x10" P> (14-30) P_= pressio no coletor (kPa) ‘Temperatura do vapor expandido (C)"” T=316P™ ~27315, asst) SISTEMAS SOLIDO-LIQUIDO © transporte de séidos por tubovia no é novidadle. Minérios si transporlaclos assim hi muito tempo, mas s6 na titima década as suspensdes de carvdo em ‘gua, leo, metanol ou etanol comesaram a desperiar o inieresse como combustivel em usinas geradoras e para produzir combustiveis sintéticos, determinando grancles avangos nesta ea. Hé diferencas importantes entre bombeamento e 0 transporte destas suspensdes em relagio as operagées com fluidos convencionais. Mais evidentes, siio 0 comportamento reolégico do sistema e sua natureza abrasiva e corrosiva, ‘mas a concentragéo, 0 tamanho das particulas e sua distribuigio granu- lométrica, a forma e a inleragio com o solvente yerando fiuidos. nio- newtonianos como gels ¢ colbides so igualmente fundamentais. Mesmo desprezando grande parte dessas variveis, o efeito das mais importantes sobre a capacidade, rendimento volumétrico, NFSH, velocidade maxima e consumo de energia continua sendio muito dil para as previsdes de projeto. Para qualquer aplicagio o dimensionamento € sempre fundamental, mas 0 pardmetro chave é a perda de carga. J& consideramos o transporte pneumatico dle sélidos e a fluidizagio no volume I. Neste ponto focalizaremas 0 transporte das suspensdes de solidos em liquidos. Consideraremos incialmente 0 caso dle ‘suspensces simples nas quais 0 sdlido nao interage com o solvente, deixando as suspensées mais complicadas para quando tratarmos dos fluidos n0- newtonianos. Utilizaremos correlagies bastante precisas desenvolvidas na ‘iltima década por Molerus e Wellmann® e apresentadas por Lin®, PERDA DE CARGA ‘A perda de carga para realizar 0 transporte hidréulico de sélides pode ser expressa como sendo a soma das contribuigdes do fluido, AP;, e do solido, AP, , ou seja, aP=. P, FAP, (1432) (© Obtda a partir da (7.207% a equagdo dos gases FLUIDOS FSPECIAIS 9 A contribuicio do fluido pode ser calculada pela equagio de Fanning, como se ele escoasse isolado pela linha. Todavia, a velocidade que se deve utilizar, inclusive para calcular o niimero de Reynolds, & a vheidade V,, de esconmento da suespensio, A densidade e a viscosidade so as do fluids 2fLV2p, ap, == oat (14.33) bv, Re=aPe asap Me Qualquer correlagio poders ser empregada para obter o valor do fator de Fanning, Recomendamos atualmente que se utilize diretamente a equacio (6.35) de Colebrook, que é mais exata A contribuigio do sélido, embora mais complicada devido & maior variedade de parimetros envolvidos, pode ser correlacionada de mado bastante convenient utilizando um paramo edimensional de peda de carga 3°: ar, (uy) aE (1435) opal) Cy = fiagio em volume de sélido na suspensio Ha um valor critico Cy, e um valor mximoCy,,: Cag = O40 Quando OscysCy ese 0 1. Os fluids pistices Bingham e psewi-plisticas apresentam » entre 2er0 © um. ( valor de 1 € um indice que mede 0 afastamento do comportamento do fluido em relagio a0 padrio newtoniano, isto 6, ele corresponde ao grau de ndo-newtonianeidade do fluido, se € que assim se pode falar. 0 diimetro e 0 comprimento total clevem ser especificados para que se possa calcular AP. Se a perda de carga e 0 comprimento total forem especi- ficados, a lei de poténcia permitré dimensionar o tubo: wy aL (as) wot) sv)" 4b =x(¥J cass) 7 (5) AP Método de Metzner-Reed {Uma correlag geral que independe das propriedades reolégicas do fuido, desde que ele seja tempo-independente, foi desenvolvida por Metzner & Reed®®, Baseia-se no emprego de uma forma modificada do fator de perda de carga convencional e do diagrama de Moody direto da equacio de Colebrook para obter esse fator, 0 que é mais prético atualmente. O miimero de Reynolds modificado € d ido como segue” 4st) FLUIDOS ESPECIAIS 407 Obtem-se 0 fator de Fanning através da equacio (5:35) de Colebrook e © valor de AP obtido a partir da equagio de Fanning: ap _2fh¥'e D 62) Seo gus dec &o dimeto 0 problema tr qu sr resid por que se estende 36 até Re = 2100", a equacio de Poi utilizada diretamente. (Os valores de XK’ 1’ coincidem com K en respectivamente, se os dados experimentais fornecerem uma reta no grifico PAP ys $Y om escalas aL D Jogaritmicas. Caso contrétio eles deverdo ser obtidos a partir da curva de cescoamento tragando-se tangentes nos pontos de interesse e calculanclo os Coeficientes angulares. Uma equagio de Poiseuille generalizada, aplicével a todo fhtido tempo- Independent pode ser obtida pela combinacio das equagdes (5-2), (5-15) € KLv* AP = 32(8)"" (1455) Escoamento turbulento kotémico Como a maioria dos fluidos niio-newtonianos tem viscosidade elevada, 0 rvimero de Reynolds raramente excede 10°, de sorte que a equacio de Blasius (6-31), valida para o escoamento de fluidos nio-newtonianos em tubos hidraulicamente lisos no intervalo de mimeros de Reynolds entre 5000 ¢ 10°, em sido uilizada com boa aproximacio: f = 0791 Re Contudo, preferimos utilizar a equacao mais simples de McAdams 6-32), valida para 5000 < Re <2 x 108, e que conduz.a resultados de igual pr além de ser mais consistente sob o ponto de vista teérico: f = 0046 Re? A insensibilidade do fator de perda de carga a rugosidade da parede no escoamento de fluides no-nevtonianos, principalmente os plésticos, € ‘enfatizada por Darby e Melsor Substituindo a (5-32) na equagio de Fanning (6.2) resulta COOH AHAAAAAAAAAA2AA9949999999999999F 408 CAPITULO XIV (14-56) Esta equagSo revela que os valores de 2" obiidas a partir das ordenadas dla curva de escoamento, a0 serem multiplicados por D', darao retas com coeficiente angular 1,8 no regime turbulento, quando representados em fungio de V em escalas logaritmicas, para p e 1 constantes. Entdo sera fécil tracar uma rela para cada valor de D, a partir do ponto em que o regime se tora turbulento. Isto permite caleular AP para valores definidos de Qe D. O modo de proceder é apresentado na ref(36). FATOR DE PERDA DE CARGA Vimos que o caleulo da perda de carga no escoamento nfo-nevtoniano pode ser f6to sem se recorrer a um fator de fricgio. Utiizames os Roultades experimentais obidos durante a determinacio da viscosidade, Conforme dicutimos, ou lei de potincia quando el se aplic, (© método de Metzner-Reed foi « inico que empregou um fator de perda de carga. Mas, de um modo geral, ainda ndo hé uma teoria aplicével a todos os regimes de escoamento e que, acima de tudo, seja de uso fécil. Daf a variedadle de métodos utilizados. 0s fluidos plisticos Bingham, de certa forma constituem uma exces. Caracterizamse por apresentarem uma tensio de cisalhamento resistente aque faz com que eles st cumportem como s6lidoo a0 se tentar deferms-lns por cisalhamento, partindo clo repouso (fig. XIV-6). O modelo pode ser expresso indiferentemente através dos parametros le uma curva ou outta: i ou pee {2} cas i t+ "av Tay Me (2-42) @ (2-45) (14-58) dy dy Esta diltima expressio revela que a viscosidade aparente de um plistico Bingham depende da taxa de cisalhamento. FLUIDOSESPECIAIS 409 - 2 fig. XIV-8 - Reogramos de um piaslico Bingham ¢ de um fuide newtoniano Observa-se que fly €a viscosidade limite que s6 sera atingida com taxas de cisalhamento elevadas, situagio em que 0 fluido se comporta como newtoniano com viscosidade 1p. Valores de +, e fly de alguns fluidos ‘encontram-se na tabela XIV-3". Tabel XIV.3 Fite : - va Pas Sangue om ‘as Tints de impresio (ao%eem peso de pigmento em vers) ua os Suspensio de carvi em metanol Ose volume 6 at Galea finamente dvd em ua teem volume) so ons? Chol derstido 400) x» 20 (Sitcom volun) xo 0 O fator de Fanning a ser utilizado no regime tar eulado de Fanti iminar € calculado por uma cxpressio implicta devida a Buckingham® e cup solugho teré que ser conseguida por processo iterativo: jy =f ng ete «Rell GRE ae Re (1459) Dvp Re= nmero de Reynelds de Bingham = (14-60) Ke 410 ‘CAPITULO XIV Dip He = mimero de Hedstrom = 5 461) He © niimero de Reynolds que marca 0 inicio do regime turbulento 6 0 valor citico Re, que deve ser calculado a partir das duas equacdes seguintes™ nenbes = tensio de cisalhamento critica na parede, no fim do regime laminar (14-62) (14-63) ‘Tira-se tp, desta expressio e leva-se pata a primeira, a fim de se obter Re, Para o regime turbulento Hanks e Dadia desenvolveram uma equagio semi-empirica que permite obter o fator de Fanning em fungio de Re e He para ser usado na equacao de Fanning: . fr =10PRe 4-6) o=-137(i+0r6e™""*) 465) Esta equacio nao se aplica quando He < 1000. Para todo o intervalo, seguindo os procedimentos sugeridos por Churchill” e por Churchill e Usagi", Darby e Melson” recomendam combinar as expressbes de f,, € fy, mama tinica: fern ye (14-66) 40000 m= aster ‘A mugosidade da pared do tubo nao comparece nas expressdes, pois 0 fator de friegdo de fluidos nao newtonianos, e particularmente os plisticos, & insensivel a esse fator. FLUIDOS ESPECIAIS a APLICAGOES Aplicagio 1 Pede-se a perda de carga por metro de tubo de 300 mm de diimetzo nominal sem costura, série 40, que transportara 4404 kg/s de gis € 37,79 kg/s de liquido com as seguintes propriedades: densidade dogis 3205 kg/m? doliquido 536 9kg/a viscosidade do gis 10% Pas doliquido —10* Pas Sutugio Perda de carga do gis escoando isoado pelo tubo elostersh aH O30) om nt (D=30328mm apindceD-) aot Yoo = zp ttt = 19.0819 m/s Bosjommay 39 ° 2002909091) 3205 erga? 10" €=0010mm , D=20023 mn yon (69.535 de Colebrood 200002) i at = 2(082)1.0(19.0319)° 32.05 _ 5 oay9 pa Ores Lido escaando stad 3175 soe 1206 ais 503 ; 7 809701969 10 f= o00 2(0,0034)1,0(0,9746)'536,9 p= 21.0084) .0(0.9746 an ee 1962 Pa COSC OCCA AA4OAO4A4 44088 O9999999999 © OB EEO OBESE SSS SOU HHHHONS 412 CAPITULO XIV Eseoumento conjunta das fases 02160 245,012 Yo=5.2124 (por interpolagio na tabela XIV-1) AP, =5,2124(245,0192) = 127.1381 Pa Aplicagio 2 Um vaso de pressio operando a 110 e 4400 kPa é periodicamente purgado para tu tanque de expansio mantid a 400 KPa. A corzente purgada pode ser consid rada como sendo isobutano praticamente puro, etando contaminado tao somente fom payenas quantidades de outros Iidrocarbonetos superiores. A linha de descarga um antigo tubo de niguel sem costura, tecnicamente iso, com dismetro nominal 80, série 4D Se seu comprimento total (geométrico mais 0 equivalent as aulas, cotovels, tse conexdes) é de 80 m, Desea-se conhecer a capacdade da Tinka, para comparé-a coma de projet, que 85 kgs. Solugto Seguiremos o método discatido ns piginas 36 a 309. A press cel de 4400 KPa para 400 KPa e,conforme recomendames, terfamos que dividir esse intervalo em 25, Irechos, porém, visando simplificar a apresentagio dos cileulos, adotaremos apenas II incrementos de pressao de 400 kPa cada um. Os resultados dos {lleulos achamse na tabela XIV-, que é auto-explcaiva. Teés vazBes em torno da ‘xpecificada no projeto foram coasideradas: 50, 75 e 100 kg/s, correspondendo Sevelocidades de massa abaixo: D=7792mm — (apéndiceD2),-S 0 sme? IS7ABKBfsmP © 20971 Ky/sm? Toure = 185 bo as 7 Fator de perda de carga [Em regime turbulento bem desenvolvido © valor-de f independe do imero de Reynolds, por isso utilizaremos a 9. (5-4): We © =0,004 mm (oblido do apéndice C-2, grupo |, por interpolagio) D=77,92mm Portanto fo-0.00235, Os incrementos de comprimento da linha correspondentes aos diversos trechos de decréscimo de pressdo serdo obtidos via eq (14-18): grr. aaa 100877 mt \46—-11372In D Gs FLUIDOS PECIAIS 43 Os dados termodinémicos serio trades da tabela 3-251, p.3199 do Perry". Em cada intervalo de pressio a expansio sera considerada adiabitica, seguindo-se 0 inétedo padrio de céleulo de vaporizagio flash Gisentpca). (0s resultados des célculos sio representados sob a forma P vs L na fig. XIV-9 et ‘vs L (para escoamento critico) na fig. XIV-10. Desta tltima tira-se a capacidade da linha com 80m de comprimento total: hes ‘Observa-se que a capacidade real da linha é 30% inferior & de projeto. Ao fato s6 rio € atribuida maior importancia porque a purga € periddica. De qualquer forma, a linha poderd ser reestudada eliminande-se valvulas ou aumentando 0 diimetro deuma parte do trecho de descarga. Fig, XIVAI0- Gréfco ti vs Lpora escoomento eitico au Tabela XIV-4 CAPITULO XIV, ele aad? eye) $$ § $3 8 F & T é\\le ee @ 2 8 |e 5 8 8 8 2 g a2 alfa] @ a8 2 8 2 & i Reggae § i 2588 8 ge pies 85922 5 6 & | 2 PR § 82 2 2 2 8G 288852 3838 “|BE8 8888558 2222888 22323 »/EEEEEEEEEG 2 e868 8 8 & % $88 & 2228 B.|P EEE ERE EEE E mi 38 8 $28 8 8 s & 2 8g 2:2 & e288 8 8 2888 ‘EEEEGEGLEas ¢aaaeee Ge RE wm le #8 B § 8 § 8 & -£18 298 § 8 8 § & & & FLUIDOS ESPECIAIS 415 Aplicasio 3 Estimativa da perda de carga num coletor de retorno de condensado de 150 mim de ddiimetro nominal, série 40 (diametro interno 154,06 min, para uma vazio total de 4520 lig/h e operand a 101,325 kPa. A pressio do vapor na rede de distribuicio & 79061 kPa. Soto Fragio em peso de condensado que vaporiza 14-25) 01733 (14-28) (426) (427 bat) —ans=019 (3.60%) 7 4530 _ > iE Vacses G+ L= Sao 12SIKg /s= 6 =0,1369(1,2583)=0.1723 kg/s 0860 kg/'s Densidades Apesar de podermos tirar os valores das tabelas de vapor, ilustraremos 0 uso das correlagies apresentadas. (04-29) 9. =0,00667(101,325)° =0,5722 kg/m? (apndice B-1: 05977) (14-20) p= 4,792 0,181(101,325) +1618 10 (101 325)" ~ 685810" (101,325)? 158,047 kg/m? (apéndice B- 2: 957,854) a TB, 10860 05722 * 958.08 14-23) p, 4.1631 kg/m? ORO OOOOH AAAAAARAAAAAAA99999999979997 416 CAPiTULO XIV “Temperatura no coletor T= 316(101 325)" ~273,1 109008 C [Tabela B-2: 100) 431) Velocidade da mistura 4.05722 958,087 16,2144 m/s (<25m/s) 4-24) (015406) zap -025(-g¥ re joa Pes deci ace: L=1 mde comprimeno tia decltor ap opis UPL 2S) 53105 Pa san) (075108) 41681 ‘Aplicagio a Deve-setransportar por uma tubovia de 0,16 m de didmetro interno uma suspensio aquosa com 20% em volume de particulas de carvio com 5,27 mm de diametro. A Temperatura de transporte é a ambiente (20 C), a velocidade da suspensio é de 2 m/s, a densidade do carvao pode ser admitida como sendo 1270 kg/m? e a da ‘gua, tirada do apéndice B-2, 6998 kg/m. A viscosidade da gua a 20 C pode ser adotada igual a 0001 Pass. Solu D Cileulo das perdas de carga por metro de tubo, uilizanco a equacéo de a erences achunrocea ba XV p (6,309 10°) mame AP 2A 19,4162") gas ct L ‘xD* * vo DF Asbeta XIV-12 S ~»lol|efl. | aun m st Pas |" kPa/m wp enmr Paws [os nae os oro eompondenes 80 Hlenfiads com cose 20 dag 2 soda 2 Para completar o diagrama calcularemos as perdas de carga correspondentes 2 outres vavdes € ineluiremos também as linhas de velocidade constante, O frifico serd feito com as perdas de carga em KPs/m, Obteremos pontos Adicionais para cada didimetro nominal, Disimetro nominal 80 av 30 ___20 BY 320 820 ps0 x10" D xD? x(0,07792) a CObtém-se a viscosidade aparente em cada caso para se calcular a perda de carga por metro de tubo. Os resultados esto na tabela XIV-13. 3, Em Pa/m AP ES 1.1053 10,0 v FLUIDOS ESPECIAIS 2 miter —— ata534,0 sa ee ef aay mo layetay Fig, XIV-12-Solugae da aplicagéo S ‘Tabela XIV-13, wig = *, 7 7 ws | st Pas | bra/m 5 wa] 160 | 9008 10 RA 80 50 30s | 122 woo [740 72 Diitmetro nominal 100 (Os resultados acham-se na tabela XIV-14 au 20 Homey OHIO Ta m2 Em Pa/m: Em kPa/m: CAPITULO XIV ap 324,40 Ditetro nominal 150 Em Pa/mw Em kPa/m: AP MAO arps95310 0 L ~ w(0,10226) A -s72596 10 tL ‘Tobela XIV w 0g D H ap a ee [owe [ma asm | om | v6 | oss ae wos [ea | os car [vosome [759 | S080 (Os reads achanse a abla XIV-150. sv : . 8 oams7x10 po 2 Bar am0x0'n,0 2 nsencity T “Tabela XIV-S wv ap va | & | ow we | * mie | | me _| aver spss | me [mm [ams [me | 250 co [uses [we | som v0 | msm [na | ass mo | sro [955 | Baw Velocidades Para colocarmos no grafico PI i 4s velocidades de escoamento, sera mais facil cal par de valores (V, D) e localizar 0 ponto que correspond 20 valor de IL vs Q da fig. XIV-12 as linhas correspondentes lcular a vazio obtida com um Qassim ELUIDOS ESPECIAIS 23 caleulado, sobre a curva do didmetro correspondente. Os valores de Ve Q acham-se na tabela XIV-16, 20 @ 4 Tabela XIVA6 a v Diets nis a 700 1 a a7 | saat 3a | was | oa8 “4 wm [2s | mse m7 za) a8 | amas 08 3 7 | v9 Bi a 1B 7s | imi | mae 20 var | wane | sam 06 DDeseja-secaleular a perda de carga associada com o escoamento de 0,00828 m?/s da solugio de um polimero por uma linha de 78 m de comprimento total e diimetro ‘nominal 150, série 40, sem costura. (s dados obtidos em enseias realizados com um viscosimetro de escoamento so 0s seguintes!? 2 | 5 | 1 | 50 | 100 | 200 | soo tersio de clsathamento ra) | 142 | 221 | 395 | sso [1456 | 2210 [sso | sans Solugao \Veremos iniciaimente se os dados obedecem a uma lei de potincia (eq, 14-51), Pelos iitodos estatisticos convencionsis verificamor que sles ce corrlacionam muito bem através da expressio iy (coeficiente de correlacio av)" sof) ony Dap avy? Der sai PP rasas(Y) © Dados adaptados da ref 5). COOH O OOO AAR AAAAA999994999999999999% 4 CAPETULO XIV © tudo ¢ provavelmente psdo-pistico, porque n<1, Com o uso desta equacio a Sito do problema tase imednta, Do spéndiceD1 tase D-15406 mm. O term oslo itmeto & btido em ungio da ¥aza0 (eq 1-50) ea perda de carga poder sera BV 320, SAO0032) gy ga ‘D xD" (05406) ae A so nasonomy an Aplicagao7 Repetir cileulo anterior seguindo © método de Metzner ¢ Reed, A densidede da solugio de polimero 6727.31 kg/m. Sogo Velocidade 0.00328 2 1760 m/s y= DOES = 01760 mi Namero de Reynolds modificado (eq. 1454): A Ke =149,145 20579 (04546) (ax760)"""!727.31 7 arte Fator de Fanning f 47619 05356 CCleuto da perda de carga pela equagio de Fanning: ap 207628) 78 (0760) 727-3 0.15406 (087 592 Pa = 1087 532 kPa Cileulo aplicando a equagio de Poiseulle generalizada (14-5): aprafey® 22450). gy 755 pa 100755 Ha sa] FLUIDOS ESPECIAIS 25 Aplicagio 80 Una suspensio de carvio esté condo bombeada através de uma tubulagio de didmetro nominal 450, série 20, com costura, a uma vazio de 400 m°/h. As propriedades da suspensio, que se comporta como um plistico Bingham a temperatura de operacio, sio as seguintes: Pa, H,= 0.08 Pa.s, 9 Pede-se ofator de Fanning para estas condigbes. 1500 kg/m? Solugio 400 D=441,20mm, Q= 2% <9 s wm, Q. oni mes Dvp_ 40p _s(0.111)500_ Me RDu, ” (Oasis ~ "60% Dips "3 (0.03 He 8858 1ae58 (64850) «14se) e082 |'* 6(16082) 345 (16032) 1007720 Jasnger® 1007133 Para He > 300 000, o termo exponencial na equacio (14-65) 6 desprezivel, portanto fr =10°*™(16 052)" 1006163 0 valor de fserd obtido através das equagies (14-66) (1467) 40000, m2 mat + 0200. a 959 Fel[oarny™ asus} f~ 0.008050 426 capiruLo xIv Referéncios Bibllograficas (1) ker, Ot Gas 58 (2p, 185.190, 192,195 1980. (2) Balasubramanion, GR, Kogaati SB. e Natarajon,R, Pressure Drop for Gas iquid Flow, (Chon. Eng, 2/6/89, p10 (2) Baroczy, Che Eng, Pre. Symp, Ser 62, p. 2521968). (6) Blackwell, WW, Chem ng, de julio de 1982p. 105. (©) Buckingham E, On Plastic low Though Capillary Tubs, ASTM Prealings 21,1154 920). (6) Chisholn dist [ost and Mas Tramfr, 36, p. 347 (197). () Chutchil, SW. Friction factor Equation Spans All Fuidlow Regimes, Chem. 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Orientaro sistema significa optar por, ter dos sentidas. Escolhe-se como Positive o sentido trigonométrico e o sister lassi orientado & dextrdgieo, indicando-se por (x, 1) ea partir de um pontoP traarmos paras 208 esos coordenads, determinaremes ponies deintersegio Pe Pais que OP, =2¢ OP, = y. HA uma comespondénca Fiunivoca entre os portos P e os pares orderados de mvimeras reais x y, ditos ‘coordenadascartsianas des pontos, eque se represen por Ps 9) Espago de trés dimensoes Fo expaco pontilhado. Tits eixos Ox (das abscissa), (Oy (das ordenadas) € Oz (das cotas) nio compla~ pares e com a mesma origem O formam um triedr0 “orientado. Se os tes planos que compéem 0 triedro, tbservados de dentro do triedro,tiverem orientagio positive, tambéin sia orientagio seri postiva, Indicando-se por Oxy2. Para orientar triedro usa sea regra do saca-olha: 0 sentido positivo do plano ‘Oxy é 6 que corresponde ao deslocamento do saci- rellta,colocado em O, no sentido pesitiv de z (fig. El). Também se pode utilizar rnpra des dedos da into direta: positive, ou dextrgiro, éo tridro que fiver © die Or segundo 0 dedo polegar estendido, o indicador na diregio Oy e o dedo rmédio segundo Oz Sse pelo ponto P conduziemos trés planos parlclos aos planos coordenados efhiremos pontos de interseecio P, , Py € P, sobre os eixos, aos quais Corresponciern coordenadas 3, y © reopedtivamente, Huma correspordénca Diunivoca entre os pontos P do espaco e os ntimeros reais ordenados ¥, y, = que cao suas coordenadas cartesianas, eque se representa por P(x 2. oysya 498 opiua apod 10120 84) soo sop saroan sop 9 sarep9 ssymuodinon sens ap or'ury wa aeananse (2 YA "ayy 9 (2 ‘A ‘zjq soquod sou sopepruriya woo “abedsa op ¥ —d sanbjent) ‘g oquod op sepeuapi00> san seed opruyap ayuausesanuy eo 8 oo} “aqUaUHeStanut 9 fwaBI0 eH orSeonde ap owod ap‘o-a="a ‘hx soquouoduaoo seed opmunuiiap anurespys 9 odeds> op owod opoy, wmosdpar v 9[ea 9 ‘oIpeIR op aon ‘9 wo8uo ap *2 “42 “42 saioiea san ap sqaene apepmfiquie was oppojaqeiss "y 20 ‘fo Ho S0pouapi009 SOx 2p BUPISIS Wi) * 2 9p OBSEWAIO 9 cofSaup © wy anb ear eum augos sesspage sepeopioc> ap 10 ways un 0}9669 12 105104 opo} ‘awwourepoidoy “Oxia op opnuDs 2 oESam © WO “O-[]=2 4osion © auyap ‘7 apepnun oqwod 3 ¢ uno woo ‘x0 opeuspioe ox taf) ViONguae 3a SYISIS seq ap opadidajajered wn tan 9 oysrur ompong °6 “gv Baigos 2 ap osbooud x pends exmye »P TeOI2a omposd opdng “g eh ‘IVRIOLAA O1NDTYD OG aSALNIS ( syod “ener 9 ou sour ‘eannquisp 9 otdeiedo y soared op 9 topuenb no ona 9 siojan sop wn open 9 S99 ao ono pegs gee poxserodoy “ig-3y) q sod psuo om oaigos 2 aponnesasadar CSE ose yee cproue not, o nut, eb Trane org ‘sioyaa sop opauas 2 opSautp Buu ‘ap sepewauo seat seed opeunos g ofnug op 012309 ojad se10}2A SOP SOINPOUE Se opuendnyrus uizygo as anb fear oouigu 0 9 g 9 ap HEED OIpOLE ea tnhatoree ‘opsuarxa sod ‘ss-way sopsuruup 21 2p oSadso uN ES O=V owod © as-sonsuo> oupniaie a aDIGNgaV wep 434 produto vetorial devers resultando ‘ou, simbolicamente, adotando a notacio dos determi -desenvolvendo pelos ‘elementos da primeira linha, segundo a regra: CAMPOS ESCALARES E VETORIAS Certs grandezss dependem do ponto considerado no sistema ou volume de ontelsem esto. A rego de espacodelinitada pela frontera ou superficie de controle conto objeto de nossa tens. Se a cada ponto P dessa regido de espaco estverligado um tnico mimero rel f, medida de ua granderaexalar, di-se que ese mimero 6 uma fang esalar de pnt © que se indica por fO.A regito considrada & o campo de defnsfo de Fingo esalar, sendo oconjnto do pontos Pe dos niimeros fum camp ela! Enermplos sto concentragao de uma epéciequimica ou a temperatura em cada ponto de uma batelada em agitaso. Quando a cada ponto P esiverassoiado um velor @, este seré uma fungfo Setorial do ponto. A reglio dos pontos P'€ 6 campo de definigo da fungio ‘torial eonstituindo os pontos Pe os veores 3 um anmpo wear. Exemplo € a ‘eocidade de um liqldo que et endo agitado ou escoando por um dto. ‘As fangs de ponto podem depender de virios pontos ¢ também de outros ‘rdmatnes A concentralo de tum expécie quimica numa batlada em agitagio Eepende do pont edo tempo, ecrevendo-sec(P.0). A vlocidade num Mido em escoamento depende do ponto edo tempo excrevendove 7 Quando o espaco é referido a um sistema de coordenada: ponto € uma fungio do terno ordenado de nimeros reais x,y, z que se escreve Plt, 9.2) eas fungbes de ponto sfo igualmente funcies desse mesmo terno ordenado. jade o tempo também 6 uma voriavel, cescrevendo-sec(xy2,0)€ 5x, © Camargo, JOM. de, “Céleulo Veto” Eaitora Renascenga S.A. Sto Paulo (1946). ‘SINTESE DO CALCULO VETORIAL 435 (OPERADORES VETORIAIS ‘As fangGes de ponto podem associa-se outs, sendo de particu a {és operadores vetoriais: Paean ee eeeeae sradene——fangto veto de uma fans eealar diergente fungi excalar de uma fungio velo rotaciona” _fungio vetorial de uma fungio vetorial Desivada direcional de uma funioesalar de ponte Focaizemos 10 um segmento orienta no expac plo enor estabelecido um sistema de coordenadasabosas .) sobre 0 qua se tem was 2) 0 pontos P, e P sobre esse segmento: P= P, + ASS 3) os escalaresf(P) ef(P) correspondentes a esses pontos. (Quando se passa de P, a P na dirego e sentido de & , hi um incremento da fungio f. Derivada direconal da fungio em relacdo a P, no ponto P, (ou s,) e segundo a direto 5 €0 limite (que te supoe exiente) da rani incremental quando P af 10)-f,) aes A fGrmula dos actacimos fists permite obter a expresso cartesian da deriv A emul pe ese cartesiana da derivada {e912} Neuvets) ace Lye soep p=[ax|+]ay|+|42] ‘= infnitésimo de mesma ordem de grandeza dep As pojesdesortogonais de As segundo as dieses dos exos & Axa (As-8)x2, , ay=(¢ Substituindo e passando ao limite resulta a derivada direcional de f no pont sgenérico Pls): E aaa 4 a © ext nes ores de ingua ingles. SCPC COFFE ERR AAR ARAAARAMARADAANAAVYAD PO OU BEE Ue YY HE EEE YU YUN EUUUWUUY “6 APENDICEE Gradiente (© vetor entre parénteses & 0 gradiente da fungéo escalar f v0 ponto P , o que porntc curve dervadedeconal emmodo compact: 4 De grad px ops = a Bog Zo Bt Propriedades : 1. As derivadas direcionais de (P) segundo as diregbes e sentidos dos versores (genérico) e (do grad fdiferem entre si tdo somente pelo valor do coseno do Angulo entre o versor correspondente e o gradiente, que é menor ou igual a 1, ro caso genérico, igual a I no segundo caso, 0 que permite concluir-se que # derivada a diegio fi nio €superada pela derivada em qualquer outra dire Lefgraay|cos(.era/) ; ftom © Geralmente, para simplificar, nose ecreveo fndice P ot SINTESE DO CALCULO VETORIAL 437 Este resultado deica caro que Do graiente da fungo eel f & um ee ae wall mente pelo versor # de uma direcio qualquer, fomece + derivada dire: clonal de nessa direo (ig. E-9) + 1 2) 0 mio do vtor gr f 6 a derivada direconal da. fungio f segundo a diregoe sentido do proprio gradente 2 (@iregfo) e na qual a dervada dlecional assume 9 méximo valor possvel em qualquer ponto P- do campo 2. Diep do vetor gradiente © produto da derivada direcional pela diferencial da varidvel independente ds € a diferencial da fungéo escalar P), isto é, of =grad fxd de grad fxdP 44P €odeslocamento do pontoPa pattirde Fy: Fig. =10 Pob,sdP © tugar geométrico dos pontos nos quas a funcSo f€constante é uma superficie de nivel. Qualquer deslocamento sobre o plano tangente & superficie de nivel em qualquer de seus pontos leva forcosamente a df= 0. Assim sendo, a expressio da diferencal de f permite conclir que o vetor gra (e porlanto 0 seu versor ii) € perpendicular a superficie de nod no pont P, uma vex que ds € arbiterio (fig, E10) Nabla © ente matemético V comparece em algumas expressdes como operador e, em. ‘outras, como vetor. Como operador ele comparece na expressio da derivada direcional escrita sob uma forma que evidencia 0 operador 0) esta a forma geral da derivada direcional e que vale inclusive para fungbes vetoriais de ponto &, as ‘A expresso cartesiana do operador é inven, 438 APENDICE E : ag ak 3x¥=5, 245,345, vy "2 Como vetor ele comparece, entre outras, na expresso que define o operador V?, ‘denominado Laplaceano e que se obtém multiplicando excalarmente 0 nabla por si mesmo: ee ae ay? 8 Divergente {Eo produto escalar do nabla por uma funcio vetrial de ponto avin bed Ese peo __ 30, % 90,6 uses, div da Fer Gee {uma funglo esealar do pont cua inerpretago fsica depend da natura € plicagio da fangho velorial 3(P). Na mecinica dos fuids, por exempo, 0 TRremente da velcidade do Muido no ponto Péa velocdadede dilatacio cibica qe endo infutesimal de Quido em toro do. ponto. Na malora das vezss, seals cle sittin expressbes maiores que surgem durante a formulagio de problemas ces. Rotacional £ o proto vetoril do nab por uma fungiovetoral de ponto tse abe Bie oh Resumo da notagao ore Loder yeni Bot df veadiv {<8 produto ela de ¥ por una foto -vetorial de ponto. £ um escalar. Yastet {a8 = produto veto de por uma fungiovetorial de pont. Eum veto. {7 pom fl suprimide da notagho por simplcidede.Aigoseria div, 6 APENDICE. 439 APENDICE F 1 Namero e localzagdo dos pontos de medida para o céiculo do vazd0 ‘em dutos pelo método EPA ‘f= tnca om cametes sant do pote do clin 2s. 10 1s 20 2s ” nine meré pa «| q | l »| ‘| °° + dtanc om ctrctos aaron de arto dette Dita contr da pred de tra) oa ‘ne de ponte no dimetro (2comar da porede ier poi di 7[*>e¢[s [wo fe : us | 67 a | oan 2 sa | 250 az | 67 i wo us | ne 4 3 ng | v7 5 ; u2 | 250 ‘ | 956 | 206 | a | 356 i ws | 74 | wa 8 sa | a4 | 750 9 ais | 23 w 7a | 82 " 3 2 73 SCE CEFF FF FRR RAR AAR A AMARMAAADAAMAANIAD (cau opsoues ered woups3.0) => uo op osm omsBug op ape = lorpeg ansy odo op exmensro op ors =" (una) open op Gizanr oneup = @ (ay oford ap ossaid =a oc é (orde4p ePIOs RP EDUAPH =F € ceayo eystape ops = 5 gpa € wna) apd ep emosndso = 1 (eat € aso € C anc “q coro 9 Ou OHA MHP 1 a i i oe ouagsnUH 4 € ; | C one | € ened NY { ‘ (ra pred € € oon ¢ otra € ee opsonyoo0] € Issepopun € ‘8}Uewoureju sopozinssexd s050A Bp o1NOIPO 0 810d sO;NUUDY 3 é \ senpaurovnse nye oadmecocony spices: € 9 FDIGNgdV : uatelet % ie pone | solaNaav é € « 442 Fungoes de escoamento incompressive! lentropico unidimensional APENDICE APENDICE H ‘para gas perfeito com k=1.4 a eae M M a Pe me 7 7 7 Tams] 180005 | “T0000 cro | onooss | sszis | ogsans | 095502 | 035600 Ga | oztm2 | 2900s | ogras0 | osamr | oss ta | ons | aman | ose | ossie | ose oa | oasisa | 1590 | osnsce | oszean | sees 50 | cssise | 133s | osswa | omesi7 | 09528 tao | cmoiso | tase | o7eo | oors | ose eo | oz | tansy | ozo | ormse | osiors tm | ome | tons | caso | ozo | oans2 iso | corse | 19088 | oseias | asso | oasose oo | te | i000 | oss | oso | osssss Tro | tosrae | vomes | onssas | oss | osnsis 1m | ins | vom | ones | oss | 077640 1a | raat | toast | oso | ose | o7e7ae To | ia | awe | ose | ovsre | o7ise9 YS. | teas | tire | oz | ose | assess Yeo | raze | tase | oaaser | oassra | ossise tm | sass | ane | cao | oss | oss Ym | isso | aso | o17oc | oases | o6oee0 Yoo | rset | tase | ora | case | ossorz Zoo | Yesoo | ter | oreo | oes | osssse Zio | Yer | vase | o1os: | o2nsso | ossias 2 | inm | 200 | case | oxems | ososis Zo | x7 | ais | parr] ors | oasse: Yo | va | aaa | dasa | oreo | oAsies zs | 1905s sass | casio | oasees 2 | ssn oso | oarrer | oazsi7 am | 1386s omss | o10ss7 | oanest amo | 190 tosses | dome | o3ee zo | 19398 soos | cosas | 037285 a0 | 19610 om | anes | o3sne 350 | 206 ovr | mises | 066 too | 23s ooese | oozes | ozo aso | 21906 pose, | ooirs | ossen Soo | 22361 rwsa0 | omnse | 0667 600} 229s ano: | oma | 032195 yoo | 2333 zanor | oom | onmse too | 2350 ioaao | ogo | oor sm | 2372 ‘acy’ | comes | onesie wooo | 23501 aecioy” | oamows | opanee zs | ° ° ° vraida de Keenan JH Kaye; J. “Gs Tables tabla 30, eicfodos autre, Joh Wiley te Sons, In, New York (1948), INDICE REMISSIVO A abaulado (undo ou eat, 181 ‘ASME, 181 ‘com rebordo, 181 ‘chaning, 181 padra, 181 ‘om rebordo, 181 fem boca desno, 181 ras0, 161 revers0, 181 acho coretva, 18 scesbrios de tanques, 201 Adsorvent, filtro, 178 ainidade, leis de, 27,157 sgitact,escala de, 255 agitado,exoamento, 385 agitadores de hice, 233 de velocidad, 128 total, 4, 6,128 | na sexo, 5 no recalque, 5 alvenaria,tanque de, 176 AMCA, 16,168 andlige dimensional, 244 Ancora agitador tipo, 233 andl liquido, compressor de, 70,84 anembmeto| Sea varidvel,medidor de, 304 spiragio, 72,79 ASHRAE, 168 “ASHE, 300 ‘ASME, 116,205,206, 725, 383 atmosfrintanque, 178 ‘aula, anque, 170 axial ‘bombs, 40 smaguina.2 AWWA.78 8 brca de contengio, 203,206 balan de energia, 351 de quaniidade de movimento, 239 material, 239 Beroul, equagio de, 299,307 Bingham, Fido plistico, 402,408 bending. 229 boca de visita, 202, boca 312 bioqueado, 321 convergent, 131 divergent, 318 creo, 315 de entrada, 117 de saa, 201 de vasos, 202 divergent, 132 boas, scoamento em 390 tombs eal 40 centrifuga, 18. ‘dedifuste, 97 ‘de engrenagem 1 de palhetasdelzanes, 3 Huber, 44 ‘mono, reciprocante,9 rotativa, 40 bombeamento ‘eapacidade de agitago), 48 eltivo, 255 rimero de, 249 © cabs Poshal, 343 ‘alot de tanques, 180 came, 40,43, camisa, 272 cal de sald, 539 ‘eapacidade de ‘bomba, 4 bbombeament, 208 compressor 13, curva, 2,45, 122 cearaga 18,18 SRA RRA ERR AR AAA AMAA AAAMAAANAAAADANDD feec 2 CCCP OOS ELS OC COR CCLCC COCO CCC CRS 44 carga, postive liguida disponive, 35 Ae levacio, eco detangue, 180, end, 339 cava, 24 ‘centetugo ‘oma 18 sounprestor, 70.87 apa, espesura de, 210 halo fundo, 181 ‘om bord, 181 ‘om rebord echaming, 181 ChemSene, 55 shane 253, tables, 272,273, lindrada, 12 ‘linia, tanqye, 17,180 delinico, xo, 16 ‘cuathamento ingrama de, 401 tensiode, 26 content politico, 121 tcnfcente de ‘arrast, 191 vita, 64 fontagin, 07 ‘compresitiidade, 21 scars, 38,313, fescoamento, 305,313,314, 529 velocidade, 329 Colebrook, qc de 406 ‘compresso ies, 72 isentropic, 75 ‘sot, 76 lest, 78 ‘io ideal, politica, 75 taxa de,70 compressive do, 310, ‘compresbiidade ‘cocficentede, 121 fator de, 60 continuidade, equagio da 316,319 srierio K, 40 elagio de presses, 321 velocidad, 318 compressor ‘axial, 70 ‘contigo, 70 ‘Se eel liquid, 70,84 ‘eengrenagem, 70,86 ‘de ibs, 7,86 ical, 06 reeiprocante, 70 rottiv, 84 turhocompresor 57 comprimentoeetvo, 152 fenereto tangue de, 175 ‘ondensido, ina de retorno de, 391 ‘one de entrada, 17,328 ‘ongelamento do equi, 75 oni, fro, 1 ‘ontengio, bia de, 205, ‘ont-char, 178 constant rekégico, 406 ‘ontagio, coefcente de, 207 contact, vena, 307 ceitico boca, 315 ii, 310 relagio de presses, 315 ‘corateriten, 22,12 ‘de esoamente 403, ‘sistema, 30,126 rmedidora, 334 Dat ube, 392 Dalto, fel de, 59 eeantago, 191 400 ‘Segnagen 36,68 ‘erste, 192,193,195 sescarga ‘cosficente de, 313 Tinka de, 17 > tive, poate de, 123 Aesenbos defabriegio, 206 derivada parcial, 234 Eeguindo o movimento, 235 substan, 235 total, 236 iofagma, Bomba, 17 fiagrams ‘de cislhamento, 401 de press, 29 entice, 73,112 indica, 72 PxT veal, 72 tsirico,71 isto, bombs de, 97 iso, 19,315,328, to com, 136 (dealt, 136, 187 tata, fai, 403 ‘detangus, 189 tne, 207 dique de conten, 204 alaperso. de gases, 290,264 ‘eluitis, 250 tempo de, 8 isp, escoament 397 distor dep, 257 divergent, 40. duplo 10,15| Durie, 20 dita com disor dest deemed 134 reo 190 si, 133 ficial junta (sold), 209 eer, 40,70, 87 leva. 6 nbota ‘enpntonad, esoaent, 286 asi da, 127 ete or nied tras, 127 pao? fete, 127 cope Toma de, 42 compressor de, 728 sat hdres, 26 ntpioentopadogoma, 19 ‘sire boc 130 putts de 117 erate sah de agit, 25 pera, 252,25 exoamenio. velo, 386 Sepresrve 315,320 exten, 394 curva de, 405 de suspense, 308 opero, 387 femelle, 336 44s emespurna, 386 empistonado, 386 ‘statfieado 397 fendulado, 386 Sinio, 32 substinic, 321 persica, 32 csconeyamento, velocidad, 399 cers nue eric) 174 serial, tangue, 173, espago nocivo(mexto) 70 feito do, 81 expeifcagio Oc) de bombs 33 tanques, 206 ventadores, 119,140 pecs ddechapas, 210 do cascode tanques, 208,210, 43, do topo de tangs 28,210,483 cxptma,escosmento er, 386 sstigio() simples, 79 iplos, 79, 80 stagnagio presto de, 297 temperatura de, 295 ‘stitica, pressio, 238 (sterificari,retor de, 22 ‘toque deiguid em tages, 19 ‘medida dirt, 199 medida indie, 200 eros) ‘experimental nas medidas, 347 meta de propagosio dos, 318 esqagio ‘a contnuidade, 238 sda encria, 26 ‘euler 245, ‘deNavierStobes, 265 ‘de projeto, 17,198 fpemdo movimento de um fuido, 242 cexpansio Trusca lst, 413 fator de, 310, ientlpica, 413, hie, 282 esfiamento po, 375 F fubriagio de tangues, 205 Fanning, equagio de, 388 fatorde 446 sprenimass, 308 ito do sistema, 150, expanse, 310,329 Fanning, 392 sgaselengo, 269 Fecuperagso, 296 R&D, 18 182 fechamento,ponto de, 23,123 Fibrociment,tangues de, 176 fitz adsorvent, 178 Node (rund), 266 flooding inundagio}, 266 fisido abombeat 49 motor 19 peveoniano, 292 futaador (le rotémetro), 337, ‘uta tampo, 179 fro cclnico, 146 fotga,11 frente de cada, 316 Froude, numero de, 265,399 aga), 13,84 ce sargant (de venturi, 328, raf 174 ‘de pusgio, 11 gasefcagio rnimero de, 269 fate de, 209 gasodut, 174 ‘gavel, 10,21 Gentle tubo, 231 eomdtric, altura. 4 radiene, 38 trite, anques de, 177 Srupos adimensionas, 245 Hasteloy, 20, Haves, 20 ice, 232,233 helicoide, dup agitadon, 253 hemieseridal, tnque, 175, Him, el de, $9,265 ideulico (a) maquina, 2 regime, 400 idrosttico, ensaio, 206 horizontal, tanque lindsico, 170,172 ber, bomba, #4 finde de consisttnca, 406 Inject dear comprimide, 46 SA313 150, 16, 168 inspecyo de tanques, 206 instalaggo de ‘bombs, 16 venta, M5 fnterooler, 73 interestigio, 79 intermedi, regime, 400 instrument de medida, 203, intermediro, regime, 400 inundagi, 256 inndado, tr, 256 ‘entice, proceso, 316 fsometric, 8 Joule, 6,127, juste ‘controle de pressio de,395 tomada de presio de, 328, at Lamé, formula de, 210 wis (s de fnidade, 27 Poise, «05 eneraisads 403 liguido em estoque, 199 Isbalos bombs de, 43 compressor de, 84, 85 tava deacoplamento, 21 ” Mach, mero de, 28,317,195 madeira, tanques de, 177 Mcadams, equacio de, 391 Martinelli correlagio de, 388 dbl, 2 rista,2 rmotors,2 radial 2 térmica, 2 mecinica i especificagho (Be) 206, mmecanisme de borbeamento, 3 media, nsrumento de, 293 rmedidor (9, de dea vaiivel, 304, se perda de carga fia, 304,589 de perda de-canga constant, 36 ‘de queda de presto, 301 dle turbina, 304, 344 ‘Thomas, 304, 34,345 miétodo de propagacio dos eros, 318 Metzner Reed, 406 nisturador(e)| ‘stiticos, 275 tipes de, 233 ina, 232 niking, 29 Mollie, diagrara de, 109, ono, bomb, 41 secpio de, 310 tomadas de prssio de, 305 Moody, dingrama de, 406 orto, volume, 72 motora, maquins,2 lietgie, compressio,78 N abla, 38 HACA, 384 Nash, bomb, 84 Naver Stokes, equagio de, 243 Newton, lide, 287,242 400, 03 Ne newtoniano, Mido, 385,386, 401 sewtoniano, fluid, 242, 403, vel deliquio num tanque alto, 185 bio, 165 ‘medida do, 199 ‘media indirets do, 199,200 sormal de opera, 185, roxivo, espago, 70, relaga do, 777,81 ronuplex, ora recfprocant, 1015. ‘onmalizagio,tanques de, 183 NPSH, 15,25, 35, ‘dsponive, 35 recess, 23,36 merode ‘orbeamento, 248, Froude, 245 gaseficagi, 269 Nussel, 273 Peelet, 247 potincia, 26,250, Prandtl, 247 Reynolds, 245, 47 modicado, 406 Schmid 248 Weber, 265 ° leodute 370 coho (de rotor de bombs), 35,36 onda de che, 324,324 se som 316 ‘de press, 316 frentede, 316 ndulad,esconmento, 386 ‘operaio, ponte de.29 cordem dereacio, 197 confi (s) concn, 305 tc 310 excniic, 305, smiles, 388 segmental 305 pile, 232 Palhetas ‘urvadas para frente, 18, 141 de entrada, 117 esizanias,bombs de, (3 “gus, 117 Incinadas para frente, 118 ara tri, 118, 141 radii, 118, 16. parimetro de perda de carga, 399 Pars aha, 313, Peele mero de, 247 perda de carga, 310,311, 314, 336,388, 396, 8 Pitot, 259,332 tic Bebb, 300 tstiico padrio, 300 Prana, 300. tipo, 301 tubo de, 299,332 went 301 plistc,tangues de, 177 Poieuie Tel de (equagao de, 405, 405 ei generalizada de, 403 politico escoament, 386 Sistema, 385 politrpic, coficient, 121 pontode corte, 23 SRO RRO ROR MRA AA 294294495999999999999F ol © SEE SO OHHH SKK HHESSS SSS 448 descargar 12 techni, 123 crease 3.13 pointe comma 6 satin nd igi 6 me, tue Prana ie 27 promo Pio crt 15 Sresuprcte,37 eye deer, 29 dsr, 178 evaporate 32 A veeiade de venta, 20 Slane dewey 29 slic de venti, 38 Cnr 8 ttl de eta 19128 prince depts dor os 18 ropa der eon mets 38 Foam 90 Prodi 02 nia res o quadruples, 10 ‘Tansidade de movimento, 4 ‘quenching. 375 ‘eines 10,15 radingio, 279, 349,350 rads, quia, 2 radiograia de soldas, 206 Racal eid 38 saviodecompressio, 70 Fealor de tongue agit, 19,222,277 rego, veloc de, 197 rebordo, fondo detanque com recalgue altura otal no, 5 reciprocate, toms, 9 compressor, 70 ecuperao de presso esttica, 35, 31 regime idrsulico, 400 Intermedieo, £00 viseeso,400 relagio ‘ica, 310,315, 321,327 ‘de presses, 310, do espago moro (rocve) 12 renimento| debomba, 47 de compressor, 75, (de vetlador, 121 ‘sic, 120 wolumetic, 76 rogram, 401 roi, constant, £06 reopéctico, Huido, 103 restrvatris de fundo chat, 201 respio,valvula de, 178 ‘esposta dinimica desejada, 252,254 tesullad desea de proceso, 252 etengio de gis, 266 reorno decondensdo 395,415 Reyna, aero de, 245, 247 relacio expeccn, 24,26 rida de, 27, 138 rotcional, 30 rotimetro, 34 rotativa, bomb, 40 rotor 18 = bert, 19 ‘de agliador, 259, fechada, 18 seantaberto,19 sida ‘anal, 340 livre, 132 Saint Vena, Grae de, 520, ‘Schuit imero de, 248 segurangs, baci de, 203, 204 selegio de Pombo, 33 ventilador, 140 alo mecanco, 21 semelhanca geomética,28 eparador de nétoss, 192,185,195 Separador vapor liquide, 191 horizontal, 194 ‘om demise, 195, 221 ‘em demise, 195,221 vertical, 192 ‘com demise, 193, 220 ‘an demistr, 195,219 serpentina, 272 Servi, press de, 178 sextupex, 15 shield, 197,349 Sistema, curva do, 124 som onda d,316 enico ta, ‘escounente, 321 ‘vocidade, 317 sonda de temperatura toa, 296 sopragen, tnquede 6 Stauscheibe, 301 tbo de Pitot ip, 301 Steps, 27 Stokes, equngfode Navier, 203, submerginci 46 suberitcn, 315,318, subsdics,escoamento 318, 321 sucgie “dup, 18, Tinka de, 16 simples, 18 tanguede, 35,36 vasode, 16 superficial velocidad, 390 superentig, 315,318 Supersinio,exoamento, 38,321 suo, 1 suspender Tiquidos em gids, 230,254 sdidos em liguidos, 259 suspensbes, escoamento de, 399 tr tamanho,alleragiode, 138 tampoftusnte, 179 tangue(s), ‘2piado, rato de, 196 atmoséic, 178 ausiiar, 170 linc, 170 ‘horizontal, 170 vera 170, de imentaco, 5 alvenara, 176 Aarmazenamento, 170,183 carga, 170 eonereto, 176 {brocimento, 176 ira, 177 normalizagie, 183 presto, 160, pro=sso, 17,190 seguranga, 170 opragem, 46 sees 34 38 transport, 17,175 449 vido 17

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