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PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTAREM CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAGAO - CME RESOLUGAO N’ 001, DE 25 DE JANEIRO DE 2019. EMENTA: Cria a categoria Escola Indigena no sistema Municipal de Ensino de Santarém e normatiza 0 funcionamento da Educagéo Escolar Indigena e@ estabelece outras providéncias. 'A Presidente do Conselho Municipal de Edueagio, no uso de suas atribuigdes legais ¢ de acordo com a decisio do Plenétio, em sessdo realizada no dia 25 de janeiro de 2019, ¢ com fundamento no Parecer n° 1 da Comissio Especial Temporéria de Educaglo Escolar (CETEEICME de 31 de outubro de 2018 € do Parecer n° 01 de 20 de dezembro de 2018 da Comisstio Permanente de Legislagao, Normas ¢ Planejamento (CPLNP)/CME e, CONSIDERANDO 0 direito a uma Educagdo Escolar diferenciada para os povos indigenas, assegurado pela Constituiglo Federal de 1988; pela Convengio 169 da Organizagio internacional do Trabalho (OIT) sobre Povos Indigenas e Trias, promulgada no Brasil pelo Decreto n° 5.051/2004; pela Declarac8o Universal dos Direitos Humanos de 1948 da Organizagao das Nagdes Unidas (ONU); pela Declaragdo das Nagdes Unidas sobre os Direitos dos Povos Indigenas de 2007; pela Lei de Diretrizes e Bases da Educagto Nacional - LDB (Lei 9.394/96); pela Lei n® 13.005/2014, que institui o Plano Nacional de Educagio, tem como por outros documentos nacionais e intemacionais que visam assegurar direito & ‘educagdo como um to humano e social CONSIDERANDO as Direttizes Curriculares Nacionais para a Edueaslo Infantil (Parecer CNEICEB n° 20/2009 € Resolugdo CNE/CEB n° 5/2009), as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental (Parecer CNE/CEB n° 11/2010 e Resolugao CNEICEB 1° 7/2010), Resoluggo n° 04 CNE/CEB, de 02 de outubro de 2009, as Diretrizes ‘Nacionais para a Educagtio em Direitos Humanos definidas no Parecer CNE/CP n° 8/2012; CONSIDERANDO as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educagdo Escolar Indigena na Educagdo Basica (Parecer CNE/CEB n° 13/2012 € Resolugdo CNE/CEB n° 5/2012) © a Resolugdo N° 006 de 03 de agosto de 2011 do Conselho Municipal de Educagio de Santarém, que ratificaram as deliberagdes da 1 Conferéncia Nacional de Educagao Escolar Indigena, realizada em novembro de 2009, considerada espaco democratico privilegiado de debates ¢ de decisdes, com 0 intuito de promover e fortalecer a Educagao Escolar Indfgena, assim como, as determinagdes do Decreto n° 6.861/2008, que dispSe sobre a Educago Escolar Indigena © define sua orga .¢d0 em Territ6rios Etnicoeducacionais; CONSIDERANDO as comtribuigées a0 texto desta Resolugdo apresentadas pelos participantes do Semindrio sobre Diretrzes para a Edueaglo Escolar Indigena, realizado nos Polos Escolares nas Aldeias Indigenas, localizados nas Regides do Arapiuns € do Tapajés, no periodo de 09 a 18 de junho de 2015, reunindo os Polos: Cachoeira do Maré, Caruci (Arapiuns) - Povos Borari, Arapyun, Tupait. Tapajés, Jaraki e Muratuba, Vista Alegre do Capixaua (Tapas); - Povo Tupinambé, Cumaruara, Tapuia ¢ no Planalto ‘Santarenc, nos periodos 29 € 30 de junho, no Polo Agaizal; - Povo Munduruku e Apiaké, 28 e 29 de julho de 2015, no Polo Prof. Anténio de Sousa Pedroso, Alter do Chao — Povo Borari, pela Secretaria Municipal de Educagaio ~ SEMED, através da Coordenagao de Educagao Escolar Indigena e das plenérias do Grupo de Estudo Elaboragdo deste documento, com participagao de liderangas indigenas ¢ instituigbes, contemplando a necessidade de consulta previa, livre © informada. RESOLVE: ‘Art. 1°. Revogar a Resolugéo n° 006 de 03 de agosto de 2011 do CME/STM e criar a categoria Escola Indigena no Sistema Municipal de Ensino de Santarém, normatiza © funcionamento da Educagao Escolar Indigena e estabelece outras providencias. Pardgrafo Gnico: Esta Resoluglo esti pautada nos principios da igualdade social, da diferenga, da especificidade, do bilinguismo e da interculturalidade, fundamentos da Educagdo Escolar Indigena. TITULOL DOS OBJETIVOS DA EDUCAGAO ESCOLAR INDIGENA ‘Art. 2°. A Educagao Escolar Indigena destina-se aos povos Indigenas em seus devidos territérios, visando 0 reconhecimento e afirmagio de suas formas de organizagao social, de seu pertencimento étnico, de seus usos linguisticos, de suas relagdes interétnicas, assegurando a revitalizagto de suas memérias historicas; a reafirmagdo de suas identidades éinicas © & valorizagio de suas linguas e saberes étnicos, Parigrafo nico: Nas Aldeias e/ou Comunidades indigenas onde haja manifestagao de interesse em ingressar na escola indigena, o espago escolar deverd estar acessivel, considerando que a Escola é espago democratico e educagao € direito de todos. ‘Art3°. A Educagtio Escolar Indigena deve se constituir num espago de fortalecimento de relagoes interéticas, orientadas para a promogio da diversidade e pluralidade cultural, pelo reconhecimento ¢ fortalecimento de concepgbes pedagégicas que promovam a autonomia dos sujeitos historicos ¢ pela afirmagao dos povos indigenas como sujeitos de direitos. TITULO TI DA ORGANIZACAO DA EDUCAGAO ESCOLAR INDIGENA ‘Art. 4°, O Sistema Municipal de Ensino define os seguintes elementos basicos para @ organizagdo, a estrutura e 0 funcionamento das Escolas Indigenas, reconhecendo-lhe condigio de Escolas, com normas ¢ ordenamentos juridicos proprios ¢ tragando orientagdes para o Ensino Diferenciado Intercultural e Bilingue/Multilingue Indigena. 1 - A centralidade do territério para o bem viver dos povos indigenas e para seus processos formativos €, portanto, a locélizagio das escolas em terras habitadas por Aldeias cou ‘Comunidades indigenas, situadas neste Municipio, independentemente da situagto fundiéria; 11 - A importincia das linguas indigenas ¢ dos registros linguisticas especificos do portugues, para o ensino ministrado nas linguas maternas nas comunidades indigenas, como time das formas de preservagao da realidade sociolinguistica de cada povo; IIL A organizagio escolar propria, nos termos detalhados nesta Resolugso, obedecendo a Legislagao Nacional vigente. IV <0 atendimento escolar as comunidades indigenas deve ser feito preferencialmente pelos professores € profissionais indigenas oriundos das respectivas Aldeias efou Comunidades indigenas, de acordo com a Portaria de Lotagio especffica da Rede Municipal de Ensino, para a Educagao Escolar Indigena. [Art §°. © Municipio em articulago com o Estado € a Unido, deve, de acordo com @ disponibilidade orgament: buscar esforgo no sentido de assegurar as escolas indigenas, cestruturas adequadas as nevessidades dos estudantes e das especificidades pedagdgicas da educagdo diferenciada, garantindo laboratrios, bibliotecas, espagos para atividades esportivas «¢ amtistico-culturais, assim como, equipamentos que garantam a oferta de uma educagdo escolar de qualidade sociocultural ‘Art. 6 A organizagdo das escolas indigenas € das atividades consideradas letivas deve seBuir o regime de ano de acordo com 0 § 1° do Ar.51 do Regimento Escolar Unificado da Rede Piblica Municipal de Ensino, aprovado pela Resolugdo N” 005 de 30 de margo de 2010 do CME/STM, com base na idade, na competEncia ¢ em outros eritérios, ou por forma diversa de organizagio, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim 0 recomendar. §1° Em todos 0s niveis ¢ modalidades da Educagdo Escolar Indigena devem ser garantidos os prineipios da igualdade social no acesso a0s direitos, da diferensa, da especificidade, do bilinguismo/muttilinguismo © da interculturalidade, contando _preferencialmente, com professores € gestores das escolasindigenas, membros da respectiva aldeia e/ou comunidade indigena. §2° O Ensino da Lingua Materna no processo ensino-aprendizagem deve considerar a realidade sociotinguistica de cada aldeia, sendo ministrada por um professor indigena € estudantes indigenas cursando Livenciatura Intercultural Indigena © outras Licenciaturass contribuindo para bem viver em cada aldeia e/ou comunidade indigena, contemplando apes voltadas & manutengdo ¢ preservagio de seus territérios e dos recursos neles existentes, incentivando a pritica constante de produgio e publicaglo de materiis didéticos diferenciados, na lingua indigena em portugues e Bilingue, elaborados pelos professores indigenas e no indigenas em articulagao com os estudantes indigenas com @ colaboragio de pesquisas, com os especialistas indigenas e indigenistas, para todas as éreas de conhecimento. ‘TITULO HI DA EDUCACAO INFANTIL Art. 7°. A Educagio Infantil, primeira etapa da Educagio Basica, que tem como finalidade 0 desenvolvimento integral da crianga até 05 anos ¢ 11 meses, € um direito dos povos indigenas que deve ser garantido e realizado com 0 compromisso de qualidade sociocultural e de respeito aos preceitos da educagao diferenciada e especifica § 190 acesso & Educagao Infantil das oriangas que completem 4 (quatro) anos no ano em au ‘ocorrer a matricula, deve respeitar o Art.4° da Resolugdio N° 10, de 17 de dezembro de 2010, do CME/STM. § 2°0 Sistema Municipal de Ensino deve ofertar a Educaglo Infantil quando houver demanda informada pela comunidade ou aldeia interessada, promovendo consulta a todos os envolvidos com a educagdo das criangas indigenas, tais como pais, maes, avés, “os mais velhos”, professores, gestores escolares e liderangas comunitérias. TITULO IV DO ENSINO FUNDAMENTAL ‘Art. 8°. 0 Ensino Fundamental, aliado & ago educativa da familia € da comunidade, deve se constituir em tempo e espago de formagdo para a cidadania indigena plena, articulada tanto 20 direito & diferenga, quanto ao direito a igualdade. § 1° O Ensino Fundamental deve garantir aos estudantes indigenas condigSes favoraveis a construgo do bem viver em suas aldeias e/ou comunidades indigenas, aliando, em sua formagao escolar, conhecimentos cientfices, conhecimentos tradicionais e prtieas culturais proprias. § 2° O Ensino Fundamental deve promover 0 acesso aos cédigos da leitura e da eseria, 208 conhecimentos ligados a Legislaco ‘Indigena, as ciéncias humanas, da natureza, matematica, Tinguagens, bem como o desenvolvimento das capacidades individuais ¢ coletvas necessérias ao convivio sociocultural em sua aldeia e/ou comunidade indigena e com outras sociedades. § 3° No Ensino Fundamental, as priticas educativas ¢ as praticas do ar so indissociaves, visando 0 pleno atendimento das necessidades dos estudantes indigenas em seus diferentes momentos de vida: infancia, juventude e fase adulta. § 4° A oferta do Ensino Fundamental, como direito pibico subjetivo, € de obrigagao da Secretaria Municipal de Ensino, em colaboragdo com 0 Estado, devendo promover sua universalizagdo nas comunidades indigenas que demandarem essa etapa de escolarizarko TITULOV DA EDUCACAO DE JOVENS E ADULTOS - EJA ‘Art. 9. A Edueagdo de Jovens, Adultos e Idosos € uma modalidade de ensino que atende jovens a partir dos 15 anos de idade, destinada s pessoas que ndo tiveram acesso a Educagto Basica ou que estiio em distorgao de idade § 1° Essa modalidade deve ser atendida conforme 0 censo & & chamada piibica para a efetivagao da matricula ad .da da aldeia ou comunidades indigenas. § 2° A oferta de Educagto de Jovens € Adultos no Ensino Fundamental nfo deve substtuir a oferta regular dessa etapa da Educagdo Bésica na Educago Escolar Indigena, independentemente da idade. § 3° Na Educagao Escolar Indigena a Educacao de Jovens e Adultos deve atender as realidades socioculturais interesses dos indigenas, vinculando-se aos seus projetos de presente e futuro, sendo necesséria a contextualizagio da sua Proposta Pedayégica, de acordo com as suas questdes socioculturais. § 4° Na Educagao Escolar Indigena, as propostas educativas de Educaglo de Jovens © Adultos, numa perspectiva de formagdo ampla, devem favorecer o desenvolvimento da educagdo profissional. que possiblite aos jovens e adultos indigenas atuarem nas atividades socioecondmicas e culturais de suas aldeias e ou comunidades indigenas, com vistas & construgio do protagonismo indigena ¢ da sustentabilidade de seus territérios. TITULO V DA EDUCAGAO ESPECIAL ‘Art. 10. A Educagio Especial é uma modalidade de ensino transversal, que visa assegurar 20S estudantes com deficiéncia, transtornos globais_ do desenvolvimento, _altas habitidades/superdotagio, 0 desenvolvimento das suas potencialidades socioeducacionais em todas as etapas e modalidades da Educagio Bésica nas escolas indigenas, por meio da oferta de Atendimento Educacional Especializado (AEE). §1° 0 municipio, em parceria com o estado e a unido, deve proporcionar no ambito da escola, a estrutura necesséria & acessibilidade aos estudantes indigenas com deficiéncia, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades/superdotagto, por meio do fornecimento de equipamentos, mobilidrios, transporte escolar, recursos humanos ¢ outros mater is adaptados as necessidades desses estudantes, em conformidade com o artigo 2° desta Resolugao: § 2° Os alunos indigenas que apresentarem necessidades diferenciadas de ‘comunicagio, © acesso aos contetidos escolares deve ser garantido por meio da utilizaglo de cédigos ¢ lingua adequados, como o sistema Braille ¢ a Lingua Brasileira de Sinais, sem prejuizo do aprendizado da lingua portuguesa ¢ da lingua indf Jena, facultando-Ihes € as suas familias, @ opgtio pela abordagem pedagogica que julgarem adequadas ouvidos 0s profissionais especializados em eada caso, voltada & garantia da edueagao de qualidade sociocultural como um direito dos povos indigenas; § 3° 0 Sistema Municipal de Ensino em parceria com instituigbes formadoras, devem proporcionar formagao ini jal e continuada especifica aos profissionais de Lingua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e Braile e outros profissionais que atuam na Educagao Escolar Indigena; § 4 As pessoas com defieiéncias (PeD ) indigenas ficardo sob a responsabilidade do setor de Educagdo especial da SEMED, que deveré dar apoio pedagégico através de uma equipe ultiprofissional, com ago conjunta & Coordenagao indigena: § 5° Com base na avaliago diagnéstica do educando, o Sistema Municipal de Ensino deve garantit 0 Atendimento Educacional Especializado (AEE), assegurando a igualdade de condigbes para 0 acesso, permanéncia e conclustio dos estudantes que demandam esse atendimento. TITULO VI DO PROJETO POLITICO PEDAGOGICO ‘Art. 11. 0 Projeto Politico Pedagégico Indigena, ‘expresso da autonomia ¢ da identidade IEGBBIBE, ¢ a referéncia na garantia do direito a uma educagao escolar diferenciada, devendo apresentar os pri ‘os © objetivos da Educagao Escolar Indigena, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nactonais, bem como URSpiRgSESNaOSNinGIRERaS] em relaglo & Educagto Escolar. § 1° Na Educagdo Escolar Indigena, os Projetos Politicos Pedagégicos, dos niveis € modalidades de ensino, ofertados pelo Sistema Municipal de Ensino, deverto ser construidos de forma coletiva, valorizando os saberes, a oralidade e a historia de cada povo, em dialogo ‘com os modos de bem viver dos grupos étnicos em seus terrtérios, devendo estar alicergados nos principios da interculturalidade, bilinguismo e multilinguismo, especi‘icidade, organizagdo social, econdmica, politica territorialidade; §3° As escolas indigenas que ofertam a Educagdo Infantil em seu Projeto Politico devem considerar as priticas de educar ¢ de cuidar jagogico de cada aldeia e/ou comunidade indigena, como parte fundamental da educaglo escolar das criangas, de acordo com seus espagos € tempos socioculturais. ‘Artd2. A Secretaria Municipal de Educagio, em parceria com liderangas indigenas © Instituigges de Ensino Superior, deve elaborar a Proposta Pedagogica da Educagao Escolar Indigena, bem como definit os critérios do exercicio profissional do Notério Saber € cencaminhar ao Conselho Municipal de Educagao. §1° A Proposta Pedagogica deve ser elaborada com a participagao ampla dos professores, liderangas indigenas e Conselhos Escolares; §2° A avaliagdo da aprendizagem e institucional deve constar na Proposta Pedagogica da escola indigena; §3° A Proposta Pedagégica deve seguir as orientagdes da Res. N° 5 de 2012- CNE/CEB, bem ‘como as Normas internas do Sistema Municipal de Educaco. TITULO VIL DO CURRICULO ‘Art. 13. © Curriculo das escolas indigenas, ligado as Concepedes ¢ Praticas que definem © papel sociocultural da escola, diz respeito aos modos de organizago dos tempos ¢ espagos da escola, de suas atividades pedagogicas, das relagdes sociais tecidas no cotidiano escolar, das interagdes do ambiente educacional com a sociedade, das relagbes de poder presentes no fazer educativo e nas formas de conceber € construir conhecimentos escolares, constituindo parte importante dos process0s sociopolticos e culturas, na constugdo de identidades e auronomia. ‘Art. 14. © Curriculo das escolas indigenas deve estar de acordo com o Art.26 da Lei 9,394/96, que estabelece uma Base nacional comum e uma parte diversificada. § 1° Os Curriculos da Educagao Basica na Educagao Escolar Indigena devem ser construidos a partir dos valores e interesses etnopoliticos das comunidades indigenas, em relagdo aos seus projetos de sociedade e de escola, definidos nos Projetos Politico-Pedawogicos: 2° A Base Nacional Comum compreende os estudos da Lingua Portuguesa, Matemética, Historia, Geografia, Ciéncias Naturais, Artes e Educagao Fisica; §3° Na parte diversificada, deve constar na Matriz Curricular, componentes referentes a Lingua Materna da comunidade indigena atendida, 0 Notério Saber que deve ser trabalhado interdisciplinarmente, desde a educagdo infantil aos anos iniciais © finais do Ensino Fundamental, uma Lingua estrangeira e um componente de Estudos Amazénicos a partir do 6° ano; 4° Nos componentes curriculares da Base Comum Nacional, no ensino religioso, Historia, Geografiae Artes, devem constar conte‘idos correspondentes aos habitos, costumes, memoria, cultura, reli io, economia das respectivas comunidades indigenas, os espagos ¢ tempos da escola: de outras instituigdes educativas da aldeia e/ou comunidade indigena e fora dela, que trabathem as particularidades sociolinguistic, histérico-culturais, as manifestagdes aristicas ¢ as préticas despor jivas; §5° Os Curriculos das escolas indigenas devern compor NEMESEESRVERE, tais como: auto - co EE ice

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