Exercícios propostos

Capítulo Unidade C
Capítulo 13  Campos magnéticos
Campo magnético 1
13
os fundamentos
da física 3 Resoluções dos exercícios propostos

P.311 Inicialmente determinamos, pela regra da mão direita

no 1, a direção e o sentido dos vetores indução magnética B1
i1
O
B1 e B2 que i1 e i2 originam no centro O:
i2
µ �7 B2
B1 � 0 � 1 ⇒ B1 � 4π � 10
i 5 ⇒ B � 5 � 10�7 T
� 1
2 R1 2 2π
µ0 i 4π � 10�7 3 ⇒ B � 3 � 10�7 T
B2 � � 2 ⇒ B2 � � 2
2 R2 2 2π
Sendo B1 � B2, concluímos que o vetor indução magnética resultante em O tem
direção perpendicular ao plano das espiras e orientada do observador para o plano
(entrando no plano das espiras).
A intensidade é dada por:

BR � B1 � B2 ⇒ BR � 2 � 10�7 T

P.312 De acordo com a regra da mão direita no 1, os vetores B1

e B2 originados por i1 e i2 em O têm mesma direção e
i2
B1 O B2 sentidos opostos. Para que o vetor indução magnética re-
R1
R2 sultante seja nulo, os módulos de B1 e B2 devem ser iguais:

i1 µ0 i µ i i1 R
B1 � B 2 ⇒ � 1 � 0 � 2 ⇒ � 1
2 R1 2 R2 i2 R2

µ0 i
P.313 De B � N � � , vem:
2 R
�7
2 � 10�3 � 50 � 4π � 10 �
i ⇒ i � 6,4 A
2 0,10

µ0 i
P.314 De B � � , vem:
2π r
�7
B � 4π � 10 �
2 ⇒ B � 4 � 10�7 T
2π 1
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2
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exercícios propostos

P.315 (I) BI �
µ0 i ⇒ B � 4π � 10�7 5 ⇒
� I �
O
2 R 2 5 � 10�2
BI
⇒ BI � 2π � 10�5 T ⇒ BI � 6,3 � 10�5 T
i�5A R � 5 cm

(II) i' � 4 A BII �

µ0 i’ ⇒ B � 4π � 10�7 4 ⇒
� II �
2π r 2π 5 � 10�2

r � 5 cm ⇒ BII � 1,6 � 10�5 T

BII O

(III) i' � 4 A BR � BI � BII ⇒ BR � 4,7 � 10�5 T

R � 5 cm
O
i�5A
BI BII

P.316 a) 1 2 As correntes elétricas que percorrem os condu-

tores 1 e 2 originam no ponto P os vetores in-
i i
dução magnética B1 e B2, cujos sentidos são da-
dos pela regra da mão direita no 1.
B1 P B2
B1 e B2 têm mesma intensidade, pois o ponto P
eq idista dos condutores e as correntes elétricas
0,10 m 0,10 m
têm intensidades iguais. Tendo sentidos opostos,

concluímos que: BR � 0

b) Nesse caso, B1 e B2 têm mesmo sentido.

i i
µ0 i
B1 � B2 � �
2π r
�7
B1 � B2 � 4π � 10 10
B1 P B2
�
2π 0,10
0,10 m 0,10 m B1 � B2 � 2,0 � 10�5 T
Assim:

BR � B1 � B2 ⇒ BR � 4,0 � 10�5 T
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3
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exercícios propostos

P.317 i1 Pela regra da mão direita no 1, determinamos os senti-

i2 1m dos dos vetores campo magnético, B1 e B2, que 1i e i2
originam em P.
10 m O vetor indução magnética resultante em P tem inten-

B1
sidade:
P µ0 i µ i ⇒
B2 BR � B2 � B1 ⇒ BR � � � 0 �
2π r2 2π r1

µ0 � i  1 1
⇒ BR � � �  ⇒
2π  r2 r1 
�7
⇒ BR � 4π � 10 � 100 �  1 � 1  ⇒
2π  10 11
�7
⇒ BR � 4 � 10 � 100 � 11 � 10 ⇒ BR � 1,8 � 10�7 T
2π 110

µ0 i µ
P.318 BA � � � e BB � 0 � 2i �
2π 2r 2π r BB
De � e �, temos: i 2i
2r P r
BB � 4 � BA A B
BA
�6
BB � 4 � 2 � 10 T
�6
BB � 8 � 10 T
BR � BB � BA
BR � 8 � 10�6 T � 2 � 10�6 T

BR � 6 � 10�6 T

A agulha colocada em P se orienta na direção do vetor indução magnética resul-

tante (BR), com polo norte no sentido de BB (pois BB � BA ).
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P.319 a) Aplicando a lei de Pouillet ao circuito, temos: r�1Ω E � 100 V

i
i� E ⇒ i � 100 ⇒ i � 10 A
� �
i i R i
R�r 9�1
Temos: X

T�m O
µ0 � 4π � 10�7
A
N espiras 1.000 espiras
� 10 �
L cm m

De B � µ0 � N � i, vem:
L

B � 4π � 10�7 � 1.000 � 10 ⇒ B � 4π � 10�3 T

b) Para o observador O a corrente elétrica é vista no sentido horário. Logo, X é um

polo sul.
Outro modo seria aplicar a regra da mão direita no 1 e observar que o campo
magnético B (e portanto as linhas de indução) entra pela extremidade X.

P.320 Para que o campo magnético resultante no interior do solenoide seja nulo, o cam-
po magnético terrestre B t deve anular o campo magnético gerado pela corrente
elétrica que percorre o solenoide (Bs). Devemos impor:

Bs � B t ⇒ µ0 � N � i � Bt ⇒ 4π � 10�7 � 500 � i � 8π � 10�6 ⇒

L 0,25
⇒ i � 10 � 10�3 A ⇒ i � 10 mA

P.321 a) Lembrando que as linhas de indução saem do

polo norte e chegam ao polo sul, temos o
seguinte aspecto para as citadas linhas: N
S S
N

b) Cada agulha magnética se orienta na direção

do respectivo vetor indução magnética B e com
o polo norte no sentido de B. Assim, temos:
N
S S
N
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P.322 a) 2R
Pela lei de Pouillet, vem:
R
i � E � 12
A R B
2R i i Fio retilíneo R 3,0
i
e longo
E
2R P i � 4,0 A
d

D C

b) B �
µ0 i ⇒ B � 4π � 10�7 4,0
⇒ B � 8,0 � 10�5 T
� �
2π d 2 π 1,0 � 10�2

P.323 Sejam B1 e B2 os vetores indução magnética que 1 2

as correntes elétricas que percorrem os condu-
i
tores � e � originam em Q. B'1 B'2 B1 B 2

µ0 i �B
B1 � B2 � � P Q
i
2π b b b b
O módulo do vetor indução magnética resul-
tante em Q é dado por:
BQ � B � B ⇒ BQ � 2B �
Analogamente em P, temos:
µ i ⇒ B’ � B
B’1 � � 1
2π b
µ0 i ⇒ B’ � B
B’2 � � 2
2π 3b 3
Logo, o vetor indução magnética resultante em P tem módulo:

BP � B � B ⇒ BP � 2 � B �
3 3
BQ 2B BQ
Dividindo � por �: � ⇒ �3
BP 2B BP
3
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exercícios propostos

P.324 a) As agulhas magnéticas orientam-se na direção dos respectivos vetores indução

magnética B1, B2, B3 e B4. Pela regra da mão direita no 1 concluímos que o
condutor é perpendicular ao plano definido pelos vetores B1, B2, B3 e B4 e a
corrente elétrica está “saindo” desse plano:

B1 B4

B2 B3

b) Se a corrente elétrica cessar de fluir, as agulhas ficam sujeitas apenas ao campo

magnético terrestre e orientam-se na direção norte-sul:

Observação:
No item a desprezamos a ação do campo magnético terrestre, pois a corrente
foi considerada muito intensa.

P.325 a) De U � E � r � i, sendo U � 8,0 V, r � 5,0 Ω e i � 200 mA � 200 � 10�3 A, vem:

8,0 � E � 5,0 � 200 � 10�3 ⇒ E � 9,0 V

N
b) De B � µ 0 � � i , sendo µ0 � 4π � 10�7 T � m/A, N � 200 espiras,
L
L � 20 cm � 0,20 m e i � 200 � 10�3 A, resulta:
200
B � 4π � 10�7 � � 200 � 10�3 ⇒ B � 8π � 10�5 T
0,20
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exercícios propostos

P.326 a) Seja B a intensidade do campo magnético produzido pela bobina e B T a compo-

nente horizontal do campo magnético da Terra.

B resultante
BT
θ0
O L
B

Sendo θ0 � 45°, vem:

B � B T ⇒ B � 0,2 gauss
Mas de B � k � I, com I � I0 � 2 A, resulta:

gauss
0,2 � k � 2 ⇒ k � 0,1
ampère

b) N N

B resultante θ1
BT
θ1 3 θ2
O L θ2
B1
4 θ1
θ2 2
L
3
S

B1 3 B
tg θ1 � ⇒ � 1 ⇒ B1 � 0,15 gauss
BT 4 0, 2

B1 � k � I1 ⇒ 0,15 � 0,1 � I1 ⇒ I1 � 1,5 A

c) Duplicando o número de espiras, duplica a intensidade do campo magnético

produzido pela bobina:
B2 � 2B1 ⇒ B2 � 0,3 gauss
B2 0,3 3
tg θ 2 � ⇒ tg θ 2 � ⇒ tg θ 2 �
BT 0, 2 2
Conhecendo a tangente de θ2, determinamos no esquema apresentado no item b
a nova direção θ2 que a bússola aponta.
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exercícios propostos

P.327 a) O Pela regra da mão direita no 1, obser-

N
vamos que o sentido do campo de
i
indução magnética B, próximo do
Linha de transmissão chão, é de norte para sul.
d
S
L
Solo
B

b) B �
µ0 i ⇒ 5,0 � 10�5 � 4π � 10�7 4.000 ⇒ d � 16 m
� �
2π d 2π d

P.328 Do triângulo indicado, concluímos que: O Vista do observador O

Bb � B h Bobina i Bh
S
µ0 Bh 45°
i N
N� � � Bh Bb Bb
2 R
BR
4π � 10�7 i Bb: campo magnético
10 � � �2
� 2 � 10�5 Plano do meridiano gerado pela
2 5π � 10 magnético bobina

i � 0,5 A

P.329 Pela regra da mão direita no 1, determinamos os sen- 3

tidos dos vetores indução magnética que as corren- i
B2
tes elétricas que percorrem os condutores �, � e a
30°
� originam em P.
O B3
Esses vetores têm a mesma intensidade:
a a
µ0 i 30°
B1 � B2 � B3 � � i i
2π a 1 2
�7
B1
B1 � B2 � B3 � 4π � 10 �
10
2π 2,0 � 10�2
B1 � B2 � B3 � 1,0 � 10�4 T
Na figura ao lado, representamos o campo magnéti- B � B1 � B2 � B3
co de indução B no ponto P.
60° 60° B3
O triângulo destacado é eq ilátero. Logo:
B1 60° B2
B � 1,0 � 10 �4
T � 1,0 � 10 �4
T ⇒ B � 2,0 � 10 �4
T

O sentido de B é o de B3.
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exercícios propostos

P.330
I�4A
A
i2 i1, R1

B1 I�4A
O
B2
B
R2

a) Sendo 8 Ω a resistência total, concluímos que o trecho correspondente a 1 da

4
circunferência tem resistência R1 � 2 Ω e, no outro trecho, R2 � 6 Ω.
R1 � i1 � R2 � i2 ⇒ 2i1 � 6i2 ⇒ i1 � 3i2 �
I � i1 � i2 ⇒ 4 � i1 � i2 �
De � e �, temos:

i1 � 3 A (arco menor) e i2 � 1 A (arco maior)

b) A corrente elétrica i1 origina em O o campo B1, entrando no papel e de intensidade:

1 µ0 i 1 µ0 3
B1 � � � 1 ⇒ B1 � � � �
4 2 R 4 2 R
A corrente elétrica i2 origina em O o campo B2, saindo do papel e de intensidade:
3 µ0 i 3 µ0 1 1 µ0 3
B2 � � � 2 ⇒ B2 � � � ⇒ B2 � � � �
4 2 R 4 2 R 4 2 R

De � e �, concluímos que B1 � B2, portanto: BR � 0

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exercícios propostos

P.331 i1
B2
B
α O
i2
B1

µ0 i 4π � 10�7 4 ⇒ B1 � 4 � 10�5 T
B1 � � 1 ⇒ B1 � � �2
2 R 2 2π � 10
µ0 i 4π � 10�7 3 ⇒ B 2 � 3 � 10�5 T
B2 � � 2 ⇒ B2 � � �2
2 R 2 2π � 10
B 2 � B 21 � B 22 ⇒ B 2 � (4 � 10�5)2 � (3 � 10�5)2 ⇒ B � 5 � 10�5 T

O ângulo α que o vetor B forma com o vetor B1 e, portanto, com o plano horizon-
tal, é dado por:
B
tg α � 2
B1
3 � 10�5
tg α �
4 � 10�5
3
tg α �
4

3
α é o ângulo cuja tangente vale .
4