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BERQUE, A. Urbs dat esse homini! La trajectivité des formes urbaines.

IN:
Paisagem e Arte: a invenção da natureza, a evolução do olhar = Landscape and
Art: the invention of nature, the evolution of the eye = Paysage et Art: l'invention
de la nature, l'evolution du regard = Paisaje y arte: la invención de la naturaleza,
la evolución de la mirada. – Heliana Angotti Salgueiro,
Coordenação/Editor/Direction/ Coordenación. – São Paulo: H. Angotti Salgueiro,
2000.

A questão da paisagem começa aquém (abaixo) das formas da cidade: onde ela
não é vista. (p. 41)

A forma da cidade dá-lhe o ser da cidade. Sim, mas é o que dá forma a esta
forma é o ser humano. É, portanto, o ser humano que dá o seu ser à cidade. (p.
41)

Berque diz que a questão da paisagem urbana é um problema ontológico, bem


como técnico, político, ético, etc.

O ecúmeno é a relação do corpo “animal” com o corpo “social”. (p. 45)

[...] não se é humano sem a técnica e sem o símbolo [...]. (p. 45)

[...] a realidade não é inerente às coisas, mas sim ao nosso relacionamento com
elas – no ecúmeno, conjunto de ambientes humanos. (p. 45,46)

A realidade está entre os dois polos teóricos do objetivo e do subjetivo; a


realidade é a trajectivité (trajeção), pois é animada pelas idas e vindas
constantes, movida pelas técnicas, enquanto os sistemas simbólicos repatriam
o mundo dentro de nós, nosso corpo. (p. 46)

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