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OLINDA – FACOTTUR
Dedicatória ....................................................................................................... 02
Resumo ............................................................................................................ 04
Introdução ......................................................................................................... 05
Justificativa ....................................................................................................... 06
Objetivo ............................................................................................................ 06
Metodologia ...................................................................................................... 06
Resumo
O principal objetivo deste artigo é abordar acerca das origens da Psicopedagogia, bem como sua
função de lidar a princípio com as dificuldades no processo de aprendizagem. Também, optou-se por
dissertar acerca do fenômeno de aprendizagem e algumas correntes de pensamento que discutem a
formação do indivíduo, nas esferas biológica, psicológica e social. Para que a tarefa fosse possível, a
pesquisa fundamenta-se numa revisão bibliográfica, na qual utilizou-se os seguintes teóricos:
Chavellard (2013), Ivic (2010), Hoffmann (2012), Libâneo (2012), Araújo (2014), Locke ([1632 – 1704]
1999), Vygotsky ([1896 – 1934] 1991), dentre outros. Optamos por bem, enfatizarmos o viés sócio
interacionista, tendo consciência de que trata-se do caminho mais adequado para o aprimoramento
dos fatores educacionais no âmbito escolar.
Palavras-chave: Psicopedagogia, aprendizagem e interação.
Abstract
The main objective of this article is to discuss the origins of Psychopedagogy, as well as its function of
dealing in principle with the difficulties in the learning process. Also, it was decided to lecture on the
phenomenon of learning and some currents of thought that discuss the formation of the individual, in
the biological, psychological and social spheres. In order to make the task possible, the research is
based on a bibliographic review, in which the following theorists were used: Chavellard (2013), Ivic
(2010), Hoffmann (2012), Libâneo (2012), Araújo (2014), Locke ([1632-1704] 1999), Vygotsky ] 1991),
among others. We have chosen to emphasize the interactionist bias, being aware that this is the most
appropriate way to improve educational factors in the school context.
Keywords: Psychopedagogy, learning and interaction.
5
INTRODUÇÃO
Devemos entender que o ser humano não tem uma mente vazia e que será
preenchida com o passar do tempo, de forma mágica ou transcendente, nem é uma
página em branco (LOCKE [1632 – 1704], 1999). Tal teoria fora derrubada pelo
ambientalismo, cujo pensamento central era a influência do meio sobre o humano. O
que também não é uma total verdade.
JUSTIFICATIVA
OBJETIVO
METODOLOGIA
Outrora, isto era associado com ter ou não ter cultura2, sendo o corpo o elo que
liga a natureza humana com o meio, transformando-o constantemente. Contudo, o ser
humano precisa ser “domesticado”, e desde cedo, a criança é ensinada a obedecer
para que seja aceita e respeitada na sociedade.
1
Tuan, 2005, p. 19.
2
Tuan, 2005, p. 45.
3
Baseado nas informações do dicionário da língua portuguesa Larousse Ática, 2004, pp. 60, 228.
8
4
Termo de Yves Chavellard, 2013. Diz respeito ao conjunto de mecanismos utilizados para
transmissão do conhecimento.
5
Ivic, 2010, p. 74.
6
Termo de Tuan (1980) para designar a interação do humano com o meio ambiente em volta, bem
como a dinâmica deste processo.
9
7
Hoffmann, 2012, p. 13.
8
Luckesi, 2011, 182.
10
9
Libâneo, 2012, p. 337.
10
Freire, 1987, p. 55.
11
Termo usado por Martin Buber, 1987, p. 82.
11
12
Araújo, 2014, pp. 13-24.
13
uma página em branco, preenchida cada dia, pela experiência13. É bem verdade que
o Ambientalismo praticamente derruba o Inatismo, contudo, é também um “tiro no
escuro”, insuficiente para tratar a realidade da aprendizagem.
15
Beuclair, 2008, p. 2.
16
Almeida, 2010, p. 13.
15
O ser humano aprende de acordo com a sua interação com o meio, com os
demais e consigo mesmo. A interação gera a identidade rumo a autonomia, gerada
através do conhecimento alcançado. As dimensões que compõem um ser cognoscível
possuem a razão como fundamento, pois o cérebro é responsável pelo comando do
corpo, contudo, não se pode restringir o mental ao físico nem o físico ao mental.
17
Barbosa, 2007, p. 95.
18
Morin, 2000, p. 20.
17
que a complexidade mencionada nos remete a tese Cassireriana das formas19, que
considera “conteúdo” e “forma” como indissociáveis e simultâneos no processo de
formação do ser.
19
Cassirer, 2001, p. 50.
20
Schopenhauer, 2015, p. 43.
21
Ibid, 2015, p. 117.
18
O que fica claro é que a atenção recai no simples fato do que é assimilado ou
não pelo aluno. É com base na assimilação da criança, que a escola deve trabalhar,
e não o oposto. O simbólico passa a ser mola que alavanca a criança para melhor
absorver o conteúdo transmitido.
22
Jung, 1964, p. 20.
23
Picetti & Marques, 2016, p. 266.
19
5 – REFERÊNCIAS
BUBER, Martin. Sobre comunidade. – Tradução: Newton Aquiles von Zuben. Editora
Perspectiva: São Paulo, 1987.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. – 17. ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.
ILLICH, I. Sociedade sem escola. – Tradução de Lúcia Mhatilde Endlich Orth. 7. ed.
Vozes. Petrópolis: 1985.
21
LUCKESI, C.C. Primeira constatação: a escola pratica mais exames que avaliação.
IN: Avaliação da aprendizagem componente do ato pedagógico. – 1 ed. – São Paulo:
Cortez, 2011.
TUAN, Yi-Fu. Paisagens do medo. – Tradução Lívia de Oliveira. – São Paulo: Editora
UNESP, 2005.