A Música Popular Brasileira (mais conhecida como MPB) é um gênero musical
brasileiro. A MPB surgiu a partir de 1966. Porém, a música brasileira existe desde muito antes da colonização do Brasil, quando os índios, únicos habitantes do solo brasileiro até então, executavam as melodias cantando e dançando em festas e rituais, com flautas, chocalhos etc. Um dos primeiros registros da música na história do Brasil aconteceu na época em que os jesuítas portugueses chegaram às missões de evangelizações (no século XVI), e começaram a introduzir a música européia aos índios, apresentando então seus instrumentos musicais. Após a vinda dos portugueses, os escravos africanos chegaram ao país trazendo consigo as batidas e os ritmos típicos dos negros, o que contribuiu e muito para o desenvolvimento musical no Brasil. Ao longo dos anos, a música brasileira passou por diversas fases, tendo seu começo no lundu, uma dança de origem afro-brasileira, cujos movimentos eram considerados sensuais demais à época, passando pela modinha e maxixe, ambos derivados do lundu, pelo choro da Chiquinha Gonzaga, pelo samba contagiante da Carmen Miranda, pela bossa nova do Tom Jobim, pela Jovem Guarda do Roberto Carlos e chegando, enfim, às músicas que conhecemos hoje, com diferentes ritmos e batidas para todos os gostos. Atualmente, a MPB abrange outras misturas de ritmos como a do rock, soul e o samba, dando origem a um estilo conhecido como samba-rock, a música pop e o samba.
Jovem Guarda
Foi um movimento surgido na década de 1960, que mesclava música, comportamento e
moda. Surgiu com um programa televisivo brasileiro exibido pela TV Record, a partir de 1965. Ao contrário de muitos movimentos que surgiram na mesma época, a Jovem Guarda não possuía cunho político.
O Rock no Brasil
O primeiro sucesso no cenário do rock brasileiro apareceu na voz de uma cantora.
Celly Campello estourou nas rádios com os sucessos Banho de Lua e Estúpido Cupido, no começo da década de 1960. Em meados desta década, surge a Jovem Guarda com cantores como, por exemplo, Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa. Com letras românticas e ritmo acelerado, começa fazer sucesso entre os jovens. Na década de 1970, surge Raul Seixas e o grupo Secos e Molhados. Na década seguinte, com temas mais urbanos e falando da vida cotidiana, surgem bandas como: Ultraje a Rigor, Legião Urbana, Titãs, Barão Vermelho, Kid Abelha, Engenheiros do Hawaii, Blitz e Os Paralamas do Sucesso. Na década de 1990, fazem sucesso no cenário do rock nacional: Raimundos, Charlie Brown Jr., Jota Quest, Pato Fu, Skank entre outros. Tropicalismo.
Tropicália, Tropicalismo ou Movimento tropicalista foi um movimento cultural
brasileiro que surgiu sob a influência das correntes artísticas da vanguarda e da cultura pop nacional e estrangeira (como o rock 'n roll e o concretismo); misturou manifestações tradicionais da cultura brasileira a inovações estéticas radicais[1]. Tinha objetivos comportamentais, que encontraram eco em boa parte da sociedade, sob a ditadura militar, no final da década de 1960. O movimento manifestou-se principalmente na música (cujos maiores representantes foram Torquato Neto, Caetano Veloso, Gal Costa, Gilberto Gil, Os Mutantes e Tom Zé); manifestações artísticas diversas, como as artes plásticas (destaque para a figura de Hélio Oiticica), o cinema (o movimento sofreu influências e influenciou o Cinema novo de Gláuber Rocha) e o teatro brasileiro (sobretudo nas peças anárquicas de José Celso Martinez Corrêa). Um dos maiores exemplos do movimento tropicalista foi uma das canções de Caetano Veloso, denominada exatamente de "Tropicália". Foi uma forma de se expressar sobre a Ditadura Militar.