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Em resumo, existe uma espécie de indiferença recíproca entre o tempo e seus conteúdos.

A
temporalidade desses conteúdos significa simplesmente que eles são arrastados por uma
corrente contínua que nunca volta atrás e de que, no fundo, cada ponto, embora seja sempre
diferente, contudo e sempre igual a qualquer outro. Nas concepções cientificas mais recentes
–como a de minkowski ou de Einstein – o tempo chega mesmo a perder este caráter. Com
efeito falasse da relatividade do tempo, do tempo como “quarta dimensão do espaço “ e assim
por diante ,o que significa que o tempo se transforma numa ordem matemática ,
absolutamente indiferente aos acontecimentos , que só podem encontrasse num antes em vez
de um depois em função do sistema de referência escolhido.

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Nos últimos tempos da civilização egípcia acentua-se, pelo contrario , o pathos místico e a
imploração: “ Tu es amom , o senhor dos silenciosos, que acorre ao apelo dos pobres” “Eu
grito a ti em meu tormento... na verdade eis tu o salvador. “ O círculo solar egípcio encerra
assim com uma decadência no signos da mãe. Segundo historiadores gregos foi do egito que
tinham chegado aos pelasgos e a seguir aos helenos os cultos principais de tipo demetrico-
ctonico.

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