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Revista38 3 PDF
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2010
ENTREVISTA
ESTRUTURA É A
DA LINGUAGEM??
Alfredo Eidelsztein
REVISTA: Ao longo do tempo, uma das críticas – por vezes, com tom
acusatório –, mais frequentes feitas à psicanálise, principalmente à teorização
lacaniana, é a utilização do estruturalismo francês como ponto de referência e
apoio. Como o senhor entende essa crítica e, qual, em sua opinião, então, a
importância do estruturalismo para a psicanálise?
EIDELSZTEIN: Evidentemente, essa pergunta se refere a Lacan, mas ele
não foi estruturalista, já que não participou da moda intelectual que leva esse
nome. Trabalhou e utilizou uma noção de estrutura apoiada em desenvolvimen-
tos de Claude Lévi-Strauss, muito útil para a teoria e a prática da psicanálise
que sustentou, desde o começo até o fim de seu ensino. A mesma consiste em
postular que todos os elementos com que se opera são “diferenciais últimos” e
seu funcionamento é considerado como regido por leis lógicas e matemáticas
(como na teoria matemática de grupos).
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Alfredo Eidelsztein
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Para maiores esclarecimentos sobre isso remeteos ao livro do autor referido acima.
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Estrutura é a da linguagem
metáfora paterna cumpre a função de distinguir entre “O” e Outro. No campo das
psicoses, essa diferença não foi inscrita e, então, não opera. Assim, a mãe, o pai
ou outro parecem operar como sendo realmente o “O”, assim não se habilita que
outras figuras representem “O”, impedindo-se consequentemente a transferência.
REVISTA: Observa-se que, com a difusão do ensino lacaniano, o termo
“sujeito”, forjado por Lacan, passou a ser empregado indiscriminadamente pelos
psicanalistas em suas abordagens do que tem se chamado de clínica ampliada
(ou aberta) e até mesmo da clínica stricto sensu. Na leitura de sua obra Las
estructuras clínicas a partir de Lacan, tivemos a grata surpresa de encontrar
uma incursão meticulosa na psicanálise, e que, seja na psicanálise em intensão
ou na psicanálise em extensão, não abre mão do rigor no trato da acepção
“sujeito”. No campo do ensino e da transmissão, a importância do cuidado no
emprego desse termo nos parece mais visível. Mas, quando se trata da prática
psicanalítica, quais as consequências do descuido com o uso desse conceito?
EIDELSZTEIN: Ao confundir-se o sujeito com o indivíduo ou a pessoa, a
psicanálise se indistingue, por sua vez, da psicologia, na qual o psicólogo aten-
de um paciente. Na clínica psicanalítica, ao menos como eu a entendo, o sujei-
to se localizará entre psicanalista e psicanalisante, sem coincidir com nenhum
deles.
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Alfredo Eidelsztein
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Rev. Assoc. Psicanal. Porto Alegre, Porto Alegre, n. 38, p. 133-144, jan./jun. 2010
RECORDAR, O PENSAMENTO
REPETIR, ESTRUTURAL: UM MODO
ELABORAR DE INTERPRETAR O MUNDO
Ione Bentz 1
Freud, desde seus primeiros escritos, utilizava a palavra “estrutura” sem maio-
res restrições. Na verdade, nessa época, o significante “estrutura” estava mais
ligado à ideia de que haveria uma armação, um esqueleto que amparava, seja
um edifício, seja um corpo, por exemplo. No caso da psicanálise, sustentava o
que Freud chamou de aparelho psíquico. Mais precisamente, existe uma base
que produz uma série de sintomas mentais que compõem um conjunto de ele-
mentos representativos de determinado arranjo subjetivo, como a histeria ou a
neurose obsessiva.
Mas a psicanálise, como todos sabemos, sofreu uma série de influências de
outros campos de conhecimento, como a filosofia, a linguística e a antropologia.
E, desse modo, vários questionamentos foram aparecendo, inclusive o que exa-
minava a noção de estrutura. Deve-se, principalmente, a Jacques Lacan o esta-
belecimento do debate com o antropólogo Lévi-Strauss a respeito de uma propo-
sição sobre esse tema, e a discussão entre estrutura e estruturalismo. Lévi-
Strauss foi o grande inspirador de Lacan para promover o retorno à noção de
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Pesquisadora e orientadora de teses e dissertações, vinculada à Pós-graduação stricto sensu
da Unisinos. Temática de pesquisa: Significação, Comunicação e Design; Professora nos níveis
de graduação e especialização; Doutora em Linguística e Semiótica pela USP; Pós-doutorado
pela Universidade de Paris-Sorbonne; Atuação em Direção e Coordenação e Pesquisa; Parecerista
de agências e revistas nacionais. E-mail: ioneb@unisinos.br
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Ione Bentz
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O pensamento estrutural...
Piaget, por sua vez, é responsável por uma das formas de apropriação
das teses estruturalistas pela psicologia, com repercussão marcante na área
da educação. Esse processamento resultou da fusão entre as teorias existen-
tes, uma vez que não se alinha nem ao apriorismo, nem ao empirismo como
formas de explicação dos modos de conhecer. A linguagem como instituição
coletiva possui regras que se impõem aos indivíduos, de tal sorte que subme-
tem o próprio pensamento individual. Estabelece-se um diálogo produtivo entre
essa duas dimensões do fazer humano. Busca, assim, explicações para o de-
senvolvimento da inteligência humana, compreendida como um mecanismo de
adaptação do organismo a situações novas, ou seja, como reconhecimento da
existência de um processo de construção contínua de novas estruturas. De
natureza interacionista e dependente de inserções em determinados sistemas
de relações por assimilação e acomodação, a chamada epistemologia genética
sinaliza diálogo com os paradigmas então dominantes.
Também Merleau-Ponty, em releitura fenomenológica, exercita o entendi-
mento da linguagem como sistema de representação e a aplicação do conceito
de estrutura nas ciências humanas. “Ao conhecimento da língua, a fenomenologia
acrescentaria a experiência da língua em nós”. Um equilíbrio dinâmico é estabe-
lecido pela dialética entre a ciência objetiva da linguagem e a fenomenologia da
palavra. As repercussões dessa forma de apropriação aparecem na compreen-
são da sincronia e da diacronia e no sistema de formas de representação, na
corporalidade do significante, na relação entre significante e significado e no
conceito de estrutura, entre outros.
Enfim, é das teorias da linguagem que surge a inspiração que vem animan-
do os debates nas diversas áreas de conhecimento, em busca de “propostas
menos radicais ou redutoras” do que aquelas formuladas pelo estruturalismo
linguístico. Ganham, então, pertinência outros elementos igualmente inscritos na
ordem das realidades percebidas e representadas, e na ordem de práticas sociais
como forma de produção não necessariamente esgotada pelo produto em si.
O conjunto de todo o conhecimento crítico-reflexivo inspirado no paradigma
estrutural recebeu a denominação de pós-estruturalismo, termo suficientemen-
te abrangente para referir esse novo paradigma de diversidade crítica (os vários
estruturalismos).
nante, relevância essa ainda hoje reconhecida. Ainda sobre as aspas duplas:
nas citações intercaladas, são literais e referenciadas; no corpo do texto, são
memória e representação.
Recebido em 10/10/2010.
Aceito em 17/10/2010.
Revisado por Otávio Augusto Winck Nunes
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Rev. Assoc. Psicanal. Porto Alegre, Porto Alegre, n. 38, p. 145-159, jan./jun. 2010
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Psicanalista; Psiquiatra; Professor do Instituto de Medicina Social e pesquisador do Pepas –
Programa de Estudos e Pesquisas do Sujeito e da Ação, na Universidade do Estado do Rio de
Janeiro. E-mail: beniltonjr@gmail.com
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Benilton Bezerra Jr
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O programa “fraco” enfatizaria a pesquisa dos aspectos biológicos presentes nas patologias
neurológicas e psiquiátricas, abdicando de discussões ontológicas ou epistemológicas em prol
da ampliação das formas de intervenção terapêutica.
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Neurociência e psicanálise...
das relações com o ambiente como decisivas para a definição de traços mascu-
linos ou femininos, ela acentua a necessidade de não se tomar o biológico
(mesmo o genético) como autônomo ou determinante, independente da vida de
relação do organismo com o meio. No caso do sujeito, tudo se torna ainda mais
complexo pela incidência decisiva da ordem do desejo e da fantasia. O bebê
humano pode ou não encontrar no olhar, na voz e nos cuidados maternos a
presença daquilo que sirva de garantia do seu ser enquanto sujeito. O que está
em jogo é a afirmação do quanto o sujeito, tanto quanto seu cérebro, se encon-
tram na dependência decisiva do Outro, e abertos à imprevisibilidade. Se, para a
subjetividade, a biologia é requerida, para a biologia humana a subjetividade é
constituinte. Desse modo, tanto a plasticidade quanto a epigênese são concei-
tos que permitem entrever como, contrariamente a toda forma de determinismo,
contingência, diversidade, imprevisibilidade e singularidade são características
inultrapassáveis da experiência subjetiva, quer a abordemos por meio de descri-
ções psicanalíticas, quer por meio de descrições biológicas.
Conclusão
O diálogo entre a psicanálise e as neurociências é mais do que possível,
é inevitável. Não se trata mais de discutir se, mas como esse diálogo deve ser
efetivado. Quando se pode deixar de lado o dualismo que opõe o psiquismo ao
corpo, ou o reducionismo que procura restringir a validade das descrições do
psiquismo a este ou àquele vocabulário, ou ainda à aspiração de produzir uma
perspectiva consiliente3 que subsuma o psíquico e o físico num único vocabulá-
rio, afastamos o maior empecilho a esse diálogo. Podemos procurar congruência
ou compatibilidade entre as descrições neurais e as psicanalíticas sem abrir
mão das diferentes teorias e métodos. O embate epistemológico segue, com as
necessárias interpelações recíprocas, críticas conceituais e demarcações dife-
renciais de objetos, enquanto se constrói, na clínica, um horizonte de interven-
ção articulado com base em um horizonte que pode ser comum: o de se colocar
as ferramentas de ambos os campos a serviço da restauração, preservação ou
ampliação da capacidade normativa psíquica e social dos pacientes, na clínica
tradicional e nos novos campos de atuação – como no caso da clínica psicana-
lítica com pacientes neurológicos (Openheim-Glucksman, 1997; Klautau et alli,
2009).
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Consiliência, termo cunhado em 1840 por William Whewell, tornou-se amplamente conhecido
a partir da publicação em 1998, por Edward O. Wilson, do livro Consilience: the Unity of Kowledge.
No livro, o autor defende a tese de que a ordem do mundo e os eventos e processos que nele
ocorrem (físicos, biológicos e humanos) têm uma base unificada que pode ser explicada por leis
naturais.
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Neurociência e psicanálise...
REFERÊNCIAS
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FEHER-GUREVICH, J. The Moebius strip: biology stars in the other. Journal of European 157
Benilton Bezerra Jr
Recebido em 20/08/2010
Aceito em 17/09/2010
Revisado por Valéria Rilho
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Rev. Assoc. Psicanal. Porto Alegre, Porto Alegre, n. 38, p. 160-170, jan./jun. 2010
VARIAÇÕES
DESABRIGADOS DA PALAVRA1
1
Trabalho apresentado na Jornada de Abertura Ato e transgressão, realizada em Porto Alegre,
abril de 2010.
2
Psicanalista; Membro da APPOA; Coordenadora de Ensino do CAPSi de Novo Hamburgo/RS. E-
mail: iedaps@uol.com.br
3
Centro de atenção psicossocial para a infância e adolescência (CAPSi) de Novo Hamburgo/RS.
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Desabrigados da palavra
e fugas do menino. Como solução, a mãe o envia para passar férias com a avó
paterna, a quem ele não conhecia, numa cidade do interior, com a intenção de que
ele ficasse permanentemente aos cuidados dessa avó. A avó inicialmente o aceita,
mas poucos meses depois ele é mandado embora, por problemas de comporta-
mento. A mãe, desta feita, procura o Conselho Tutelar, entregando o filho “para que
o Conselho Tutelar decidisse sua vida, porque ela não conseguia mais cuidá-lo”.
Ele vai novamente para um abrigo, em nosso município e, logo em segui-
da, para um lar social numa cidade vizinha (uma instituição na qual uma mulher
ou um casal acolhem, numa casa, algumas crianças e se responsabilizam pelo
seu cuidado e tutela). A partir daí, ele perde o (frágil) vínculo com a mãe, e passa
a chamar de mãe a essa cuidadora, intitulada como “mãe social”. Chega para
tratamento um pouco antes de ir para esse lar social. Em função da mudança
de cidade, troca mais uma vez de escola e conseguimos, a custo de muitas
negociações, que se mantenha vindo ao CAPSi. Nada na vida desse menino é
preservado. No entanto, ele se preserva, lutando. Briga em todos os espaços
que frequenta: nas escolas, no CAPSi, nos abrigos e na família, em suas breves
passagens por lá. Tudo na sua vida é plural e descontínuo: mães, avós, mães
sociais (passa por várias, no espaço de alguns meses), professoras, escolas,
abrigos. Menos o pai, que não é plural, tampouco singular. Dele não há rastro. A
não ser pela presença do avô materno, que parece ter exercido um misto das
funções parentais nos seus três primeiros anos de vida, não há referências
paternas em sua história, nem sequer um nome.
Nos diferentes lugares por onde passou, se repete uma euforia inicial,
compartilhada por ele, pelas pessoas que dele cuidam, e até pelos técnicos das
instituições de proteção: as coisas começam muito bem, ele está ótimo, as
pessoas o amam, ele mudou completamente, agora tudo vai dar certo!
A que leva essa idealização apressada e fantasiosa? Ao mais rotundo
fracasso: logo começam as brigas e as queixas em relação a Ronei, seguidas
de uma ameaça explícita: “Se você não melhorar, vai ter que ir para outro lugar”.
Em meio a essa sequência de fracassos anunciados, vamos tentando
trabalhar com ele e com a instituição abrigadora de um lado, e com a mãe, de
outro, na aposta de que uma reaproximação, ou melhor, uma aproximação,
algum tipo de vínculo, alguma possibilidade de resgate da história familiar se
efetive, já que esse é o desejo anunciado insistentemente por ele.
Mais adiante em seu tratamento, numa sessão conjunta entre ele e a
mãe, esta lhe fala pela primeira vez de seu pai: conta-lhe que ele morreu quando
Ronei tinha dois meses de vida, e que este se parece um pouco com o pai. Ele
pergunta então o nome de seu pai, e ela lhe diz. A partir daí, inicia-se um proces-
so de aproximação entre Ronei e a mãe, pois já há um nome que pode ocupar
um lugar terceiro nessa relação.
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Ieda Prates da Silva
3
Esta citação faz parte do um e-mail que circulou no grupo
capsinareforma@yahoogrupos.com.br, em 05/05/2009.
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Desabrigados da palavra
REFERÊNCIAS
COSTA, A. Da interpretação ao ato. Revista da Associação Psicanalítica de Porto
Alegre – Ato e Interpretação, Ano VIII, nº 14, março de 1998. Porto Alegre: APPOA/Artes
e Ofícios. 169
Ieda Prates da Silva
Recebido em 10/09/2010
Aceito em 20/11/2010
Revisado por Sandra D. Torossian
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NORMAS PARA PUBLICAÇÃO
II DIREITOS AUTORAIS
A aprovação dos textos implica a permissão de publicação, sem ônus,
nesta Revista. O autor continuará a deter os direitos autorais para futuras publi-
cações.
IV REFERÊNCIAS E CITAÇÕES
No corpo do texto, a referência a autores deverá ser feita somente menci-
onando o sobrenome (em caixa baixa), acrescido do ano da obra. No caso de
autores cujo ano do texto é relevante, colocá-lo antes do ano da edição utiliza-
da.
Ex: Freud ([1914] 1981).
As citações textuais serão indicadas pelo uso de aspas duplas, acresci-
das dos seguintes dados, entre parênteses: autor, ano da edição, página.
V REFERÊNCIAS
Lista das obras referidas ou citadas no texto. Deve vir no final, em ordem
alfabética pelo último nome do autor, conforme os modelos abaixo:
OBRA NA TOTALIDADE
BLEICHMAR, Hugo. O narcisismo; estudo sobre a enunciação e a gra-
mática inconsciente. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987.
LACAN, Jacques. O seminário, livro 5: as formações do inconsciente
[1957-1958]. Rio de Janeiro: J. Zahar Ed., 1999.
PARTE DE OBRA
CALLIGARIS, Contardo. O grande casamenteiro. In: CALLIGARIS, C. et
al. O laço conjugal. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 1994. p. 11-24.
CHAUI, Marilena. Laços do desejo. In: NOVAES, Adauto (Org). O desejo.
São Paulo: Comp. das Letras, 1993. p. 21-9.
FREUD, Sigmund. El “Moises” de Miguel Angel [1914]. In: ______. Obras
completas. 4. ed. Madrid: Bibl. Nueva, 1981. v. 2.
ARTIGO DE PERIÓDICO
CHEMAMA, Roland. Onde se inventa o Brasil? Cadernos da APPOA,
Porto Alegre, n. 71, p. 12-20, ago. 1999.
HASSOUN, J. Os três tempos da constituição do inconsciente. Revista
da Associação Psicanalítica de Porto Alegre, Porto Alegre, n. 14, p. 43-53, mar.
1998.
ARTIGO DE JORNAL
CARLE, Ricardo. O homem inventou a identidade feminina. Entrevista
com Maria Rita Kehl. Zero Hora, Porto Alegre, 5 dez. 1998. Caderno Cultura, p.
4-5.
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
KARAM, Henriete. Sensorialidade e liminaridade em “Ensaio sobre a
cegueira”, de J. Saramago. 2003. 179 f. Dissertação (Mestrado em Teoria Lite-
rária). Faculdade de Letras, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do
Sul, Porto Alegre. 2003.
TESE DE DOUTORADO
SETTINERI, Francisco Franke. Quando falar é tratar: o funcionamento da
linguagem nas intervenções do psicanalista. 2001. 144 f. Tese (Doutorado em
Lingüística Aplicada). Faculdade de Letras, Pontifícia Universidade Católica do
Rio Grande do Sul, Porto Alegre. 2001.
DOCUMENTO`ELETRÔNICO
VALENTE, Rubens. Governo reforça controle de psicocirurgias. Disponí-
vel em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff01102003 23.htm>. Acesso
em: 25 fev. 2003.
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