Você está na página 1de 6

FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA

Engenharia Civil

Jerry Adriano Rodrigues De Castro


Marcela Nery Costa De Oliveira
Marcos Gabriel Barreto Figueiredo
Pedro Henrique Moreira Nogueira
Piti Rodrigues Ruas
Rafaela Alexandra Figueiredo C. Mota

JUNTAS DE DILATAÇÃO x JUNTAS DE CONTROLE

Patologia das Construções


Turma CH

Outubro/2019
Belo Horizonte
● Slide 1
Apresentação do tema do trabalho

● Slide 2 (Piti)
○ Definição: controlar e ou direcionar o percurso das fraturas oriundas de
movimentações de forças externas ou internas.
○ É utilizada em lajes, pisos e alvenaria.
○ Princípio do uso da Junta de Controle, o concreto resiste mais a compressão
que a tração.
○ Forças de tração que são absorvidas pela Junta de Controle.

● Slide 3 (Piti)
○ As juntas de controle, também chamada de junta de contração, recebe este
nome devido ao seu emprego, pois pretende controlar e ou direcionar o
percurso das fraturas oriundas de movimentações de forças externas ou
internas.
○ As juntas de controle são sulcos que feitos em locais que podem sofrer altas
tensões, fragilizam estes locais que podem alojar as rachaduras onde não
criem problemas estruturais ou estéticos. Por outro lado, estes planos de
fragilidade, podem não serem suficientes, e as fraturas podem percorrer
paralelas a junta de controle.

● Slide 4 (Piti)
○ Estas juntas podem possuir parcialmente a armadura da peça ou nenhuma
armadura. A junta de controle é geralmente utilizada em lajes e pisos. Em
quadras poliesportivas, a junta é disposta em forma de tabuleiro, dividindo a
grande área em pequenas áreas menores diminuindo, assim, a possibilidade
de degradação do plano por movimentos normais das peças.
○ O princípio do controle das fraturas das peças é devido ao fato de que o
concreto resiste mais a compressão e menos a tração, a resistência a tração
do concreto armado e pode ser considerada pela NBR 6118 (2003) como 30%
da raiz cúbica da resistência característica à compressão elevada ao
quadrado.

● Slide 5 (Piti)
○ Estas juntas podem possuir parcialmente a armadura da peça ou nenhuma
armadura. A junta de controle é geralmente utilizada em lajes e pisos. Em
quadras poliesportivas, a junta é disposta em forma de tabuleiro, dividindo a
grande área em pequenas áreas menores diminuindo, assim, a possibilidade
de degradação do plano por movimentos normais das peças.
○ O princípio do controle das fraturas das peças é devido ao fato de que o
concreto resiste mais a compressão e menos a tração, a resistência a tração
do concreto armado e pode ser considerada pela NBR 6118 (2003) como 30%
da raiz cúbica da resistência característica à compressão elevada ao
quadrado.

● Slide 6 (Piti)
○ Na prática, o que acontece é a contração do concreto por variação de
temperatura ou cura do concreto, são geradas tensões de tração pela peça.
Na junta ou nas regiões próximas a ela, de menor sessão transversal, a peça
de concreto resiste menos, e encontram neste plano de maior fragilidade de
rompimento.

● Slide 7 (Piti)
○ Na junta ou nas regiões próximas a ela, de menor sessão transversal, a peça
de concreto resiste menos, e encontram neste plano de maior fragilidade de
rompimento. As forças de tração são absorvidas pelas juntas de
controle, conforme figura abaixo.

● Slide 8 (Rafaela)
Nossas estruturas se movimentam o tempo todo devido aos carregamentos
solicitados, variação na umidade dos blocos e mudança de temperatura. Com isso é
bem comum aparecer muitas fissuras devido a umidade e temperatura, por essas e
outras necessidades utilizamos as juntas de controle, para controlar as fissuras e
minorar os esforços que os materiais irão absorver e encaminhar para outro lugar.

● Slide 9 (Rafaela)
Há um enorme risco de fissuras nas alvenarias de bloco cerâmico em grandes vãos
em função das variações de temperatura e umidade nos materiais, pela retração da
argamassa, entre outros. Entao deve-se colocar juntas de controle de acordo com a
largura do bloco e nos trechos apresentados na tabela abaixo.

● Slide 10 (Rafaela)
As juntas de controle podem ser feitas com isopor, perfis de PVC, materiais que
absorvam as movimentações sem que venha a prejudicar as propriedades da
alvenaria como isolação térmica, acústica e estanqueidade de água e finalizando
externamente com uma camada selante flexível à base de silicone ou poliuretano.
Pode se usar também nas juntas de assentamento com ganchos permitindo o
movimento delas.

● Slide 11 (Rafaela)
Nos pisos de Concreto suas juntas são consideradas trincas induzidas e utilizam para aliviar
as tensões de retração do concreto e combater esforços da dilatação térmica do
material. Nas juntas quando serradas sua abertura pode ser de 3mm a 4mm e a uma
profundidade de, no mínimo, 1/3 da espessura do piso e os espaçamentos entre elas
variam de 3 em 3m podendo alterar. O Epóxi semi-rígido é usado quando há mais
carregamento na estrutura, por exemplo com veículos e uso industrial. Ele é mais
resistente e não permite a que as bordas das juntas se rompem.

● Slide 12 (Jerry)
● Slide 13 (Jerry)

● Slide 14 (Marcos)
Fatores que devem ser considerados para se calcular junta de dilatação e
quais profissionais podem fazer este cálculo.

● Slide 15 (Marcos)
Tipos mais comuns de Juntas de Dilatação.
○ Juntas Verticais: Servem para controlar os movimentos dos elementos no sentido
vertical. Muito usadas em muros, fachadas.
○ Juntas Horizontais: Servem para controlar o movimento de elementos no sentido
horizontal. Estes tipos de juntas se fazem necessárias em pisos de concreto e lajes
de edifícios.
○ Juntas Abertas: Indicadas para vão até 65mm, muito utilizada em pontes. Não possui
preenchimento entre uma peça e outra de concreto, havendo possibilidade da
passagem de detritos e água de chuva entre esse espaço. Estas juntas impedem que
as partes de concreto se choquem quando ocorre passagem de veículos evitando
assim um desgaste acelerado do material.
○ Juntas Fechadas: Juntas fechadas são preenchidas por diferentes materiais, como a
cortiça, compostos plásticos ou peças metálicas. Elas são principalmente utilizadas
em pontes e viadutos. Tem como objetivo impedir a passagem de água da chuva para
o interior das construções.

● Slide 16 (Marcos)

● Slide 17 (Pedro)
São apresentadas algumas diferenças entre os dois tipos de junta, visando
exemplificar quais os seus funcionamentos quando submetidas a variações de
temperatura, vento entre outras intempéries. Figuras mostrando onde são aplicadas
na alvenaria.
● Slide 18 e 19 (Pedro)
Os slides apresentam as diferentes terminologias utilizadas ao longo dos anos para
definir as movimentações, que são provenientes da expansão e contração das
estruturas devido às variações de temperaturas, umidade , vento entre outras.

● Slide 20 (Marcela)
Ilustração das patologias:
Fissuras inclinadas em paredes transversais por movimentação térmica da laje;
fissuras verticais por movimentação térmica da laje; fissuras inclinadas por
movimentação térmica da laje.

● Slide 21 (Marcela)
Ilustração das patologias:
Fissuras horizontais em paredes por retração da laje; fissuras verticais por
movimentação térmica da alvenaria; fissuras verticais em paredes por retração da
alvenaria.

● Slide 22 (Marcela)
Ilustração das patologias:
Fissuras verticais por retração da laje; fissura horizontais em platibandas por
deformação da laje de cobertura; fissura vertical por deficiência de amarração.

● Slide 23 (Marcela)
Apresenta a ilustração das camadas constituintes do sistema de revestimento
cerâmico de fachada, o qual é constituído de:
❖ Base: usualmente constituída pela estrutura de concreto e pelas alvenarias de
vedação;
❖ Chapisco: preparo da base para receber o emboço;
❖ Emboço: camada de revestimento de argamassa que recebe a camada de
acabamento;
❖ Camada de fixação: responsável por unir e manter as placas cerâmicas fixas
no emboço. Resiste às tensões de tração e cisalhamento;
❖ Camada de acabamento: é a camada final, constituída pelas placas cerâmicas
e pelas juntas entre as placas, preenchidas por rejunte. Por se encontrar
diretamente exposta à ação das intempéries é a camada do sistema mais
solicitada.

● Slide 24 (Marcela)
Apresenta as tensões e movimentações nos revestimentos de fachada. São eles:
❖ Variação de temperatura: provoca na estrutura uma variação em suas
dimensões, sendo na forma de expansão das camadas quando há aumento
da temperatura, e retração quando reduz. Essas variações geram tensões de
compressão, tração e cisalhamento entre a camada de revestimento e o
substrato;
❖ Umidade: as camadas de revestimento apresentam diversas magnitudes de
contração, de acordo com as características de cada material, quando há uma
perda de água no sistema. Parcela reversível: movimentação higroscópica nos
materiais. Parcela irreversível: a redução volumétrica ocorre na secagem do
material, logo após a sua fabricação úmida;
❖ Deformações do sistema: comportamento intrínseco dos componentes e
elementos do edifício;
❖ Vento: movimentação da estrutura devido cargas de vento.

● Slide 25 (Marcela)
Fachada principal da Escola de Minas: presença de manchas de cor esbranquiçada,
característica do fenômeno de eflorescência.

● Slide 26 (Marcela)
Fachada lateral da Escola de Minas: demonstração do desnivelamento das pastilhas,
aparecimento de manchas e divisória em concreto aparente, presença de manchas e
ocorrência de destacamento de pastilhas e apresentação de manchas
esbranquiçadas.

● Slide 27 (Marcela)
Fachada próxima à biblioteca da Escola de Minas: aparecimento de plantas e
manchas de cor esbranquiçada e estufamento das placas cerâmicas.

● Slide 28 (Marcela)
Fachada da edificação mais recente do prédio da Escola de Minas: destacamento de
peças cerâmicas e ocorrência de manchas claras (esbranquiçadas).

● Slide 29 (Marcela)
Conclusão:
1. A ampla utilização de revestimento cerâmico de fachada em edificações traz
preocupação de ordem técnica e financeira, já que essa camada está
diretamente ligada ao custo do projeto e à imagem da construtora.
2. Como as juntas de dilatação tem a função de aumentar a capacidade de
absorção de tensões e deformações da estrutura, a impermeabilização dessa
camada também deve apresentar estanqueidade, para evitar problemas como
o descolamento de peças cerâmicas, trincas e infiltrações nas fachadas.
3. A variedade de materiais presentes no mercado permite a utilização e a
combinação de materiais, entretanto devem-se conhecer as características e
o desempenho de cada material.
4. Necessidade de normas específicas para os materiais utilizados nos
revestimentos cerâmicos de fachada e para as juntas de dilatação (que ainda
são escassas e generalizadas), visando a padronização mínima de qualidade
e a utilização desse tipo de estrutura.
5. Necessidade de desenvolvimento, ainda na fase de projeto, de uma completa
compreensão dos elementos do meio que interferirão na estrutura. As
características a serem avaliadas atuaram diretamente na movimentação da
edificação e nas tensões que serão geradas.

● Slide 30
Referências bibliográficas.

Você também pode gostar