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| Abordagem Familiar em Dependéncia Quimica Roperta PayA NEe.IANA Buzi FiGuiE InTRODUGAO impacto de determinada substancia, a hist6ria do uso da droga entre as geracoes, os papéis dos membros familia- res e 0 uso da droga por um dos membros como indicador de que algo nao vai bem dentro do sistema familiar passa- ram a receber atengao dos terapeutas familiares, favorecendo desenvolvimento de novas alternativas para melhor se ex- plorar o tema clinicamente. A exemplo disso, formulagées” (Miter soressacten pautadas em contextos sociais exa- ‘minam basicamente o funcionamento da familia como um sistema em constantes movimento ¢ interacao. ‘Apesar de a instituicao familiar ter uma histéria anti ga, somente a partir da década de 1950 passou a constituir rea de interesse da psicologia, contribuindo para o desen- volvimento da psicoterapia familiar como abordagem de tratamento de problemas!. ‘Abordagens familiares so compreendidas como in- tervengoes com a participacao da familia no processo de tratamento, destacando-se modalidades como a psico- terapia e a orientagao familiar. No que se refere a depen- dencia quimica, o pressuposto basico preconiza que as "pessoas que usam drogas estao dentro de um contexto no _ correspondente as reages que vao ocorrendo com o sujeito que as utiliza’. impacto pode ser descrito em quatro estagios, pelos quais a familia progressiva- 340 m Bases Teoricas Relacionadas & Clinica e ao Tratamento da Dependéncia Quimica cenério direto do enfoque terapéutico. A partir desta breve introducao, o presente capftulo tema finalidade de elucidar oentendimento do sistema familiar quando este esté inserido na complexidade da dependéncia quimica, bem como de apresentar as abordagens terapéuticas que incluem a familia como uma das pegas-chave no tratamento da dependéncia de lcool e drogas. Vale ressaltar que, mesmo tendo conquistado reconhecimento clinico, nenhuma abordagem de terapia familiar tem sido aceita como a mais eficaz no tratamento das familias; daf a necessidade de se investigar mais o tema, bem como de ter conhecimento da ampla gama de possiveis intervengdes com familias. CARACTERISTICAS PRESENTES EM FAMILIAS DE DEPENDENTES Quiticos Oconceito de familia pode ser definido levando-se em consideracao as mlti- plas fungées reguladoras dos papéis familiares, contradigdes de comportamento, afetos, tensdes, conflitos presentes no meio, que, ao mesmo tempo, contribuem para que o sistema permanega vivo, superando uma visao estatica da propriacons- ‘trugio familiar. A familia é um sistema dinamico e em constante transformacao, ‘que cumpre sua funcao social transi ‘O impacto que a familia sofre com o uso de drogas por um de seus membros € Este mente passa sob a influéncia das drogas e do alcool: I. No primeiro estagio, prepondera o mecanismo de negagao: Ocorrem ten= so e desentendimento, e as pessoas deixam de falar o que realmente pen- sam e sentem. 2) No segundo estagio, , bem como as suas conseqiiéncias fisicas ‘emocionais no campo do trabalho e no convivio social, cidades relativas a0 uso abusivo de élcool e drogas instauram u1 A regra € nao falar do assunto, mantendo a lusao de que as een. interpessoais e Sociais). Na TFE a fungao do comporta- podem explicar comportamentos com qua~ Ele 6 um jovem criminoso irresponsavel, nao Beem oe na my; AS Bessoas atendlidas nao dao todas as informagdes relevanten aremse a0 que thes ¢ proeminente. Além disso, podem responder estimulos rrecdacyentes com pouco raciocinio®. Neste processamento automdtige ec me Tacies provenientes dos sentidos sao processadas com rapide, levandls respostas cognitivas comportamentais e emocionais inter. relacionadas sem pensamentos padets dace; Nas familias em confitosos membros podem estar envolvdos cs "om estudos de seguimento de 1 a3 anos. Os »orém, quando chega a adolescéncia, aumentam os comportamentos de distanciam: 1ento. Caberd ao terapeuta mostrar srimper puanciamento ea proximidade sionecessérioseaproptiadosedue cone lescentes delinqUentes reconhecem o pessimismo sobre sua capacidade de nego- Giar diretamente aquilo que desejam de suas familias, e6 por sre cue ‘Sumer tgos me * ’ i ‘Abordagem Familiar em Dependéncia Quimica 351 terapeuta da TFF ajuda a familia a fazer alteragoes cognitivas e compor- famentais. Ajuda, também, os membros da familia a parar com as censuras miituas, Promovendo uma abertura para uma visdo diferente, descobrindo comportamen- os novos, nao-problematicos, que levam as obtengao dos resultados funcionais, desejados de seus antigos comportamentos. Para conduziro tratamento, a TFF € precedida peta fase de avaliagto, seguida de ‘danga de comportamento)/seguida da conchust. ‘tipico que os membros da familia ingressem no tratamento com explicagoes punitivas e acusativas para seus problemas. Requalificar é um método primério de estabelecer novas perspectivas den- tro da familia, descrevendo 0 retrato verbal de um comportamento familiar ou individual ‘negativo” sob uma luz benevolente, descrevendo propriedades “po- sitivas” do comportamento e retratando os membros da familia como vitimas, e nao como perpetradores"* Terapia Familiar Estratégica Breve Esta abordagem foi desenvolvida na Universidade de Miami, em 1975, para ser aplicada em familias de baixa renda, familias de americanos de origem aftica- nae hispanica. A terapia familiar estratégica breve (TFEB) é uma intervencao com base fami- liar que (de 8 a 17 anos), abrangendo o abuso leve de substiincias. Este tipo de abordagem 0 objetivo da terapia € melhorar os problemas comportamentais do jovem que se presume estarem relacionados aos sintomas da crianga,, no caso de abuso de drogas do adoles- Cente e outros problemas de conduta. Os terapeutas procuram diagnosticar as interagdes de mé adaptacao e os pontos fortes da familia e mudar estes padres por meio de treinamento e reestruturacio. Aterapia é uma intervencao de curto prazo focalizada no problema. Uma ses- durante 3 meses. Nos casos mais graves de abuso de substancias por adolescen- tes, o nrimero de sessdes e a extensao do tratamento podem ser dobrados. A TFEB tem sido avaliada em estudos com projetos experimentais, nos quais se verificou, queas abordagens sio eficientes na melhora do comportamento juvenil, reduzindo arecaida de jovens agressores. Quanto as expectativas de uma terapia breve, em geral,espera-se*: *+ Fazer com que as pessoas se sintam. gam belecedores de sua satide mental. 352 m Bases Tebricas Relacionadas & Clinica e a0 Tratamento da Dependéncia Quimica * io estan sempre zangado ou frustrado, podendo falar de seus sentimen- tos, tornando-se mais conscientes de suas reagdes de violéncia, a ponto de poder evité-las. + Nao falar apenas de drogas; manter um didlogo saudével sobre outros as- pectos da vida. | + Trabalhar asensagaodeimpotencia, percebendo que existe a possibilidade | de fazer algo ou aceitar o fato de nao poder fazer nada em determinadas 1 situagdes. i * Tentar fazer o melhor para a familia e para si mesmo, considerando as ne- ! cessidades de todos os envolvidos. + Estarapto @ ouvir, pois este simples fato pode ser terapeutico. Ser capaz de ! Contar aos outros 0 que pode ser feito e nao ficar chateado quando nao ‘ocorrer 0 esperado, * Estimular a capacidade de sair e se divertirsem culpa, tornando as pessoas ‘aptas a realizar atividades fora do lar. Solucado de Problemas Na terapia familiar com dependentes de dleool pode ser usada a abordagem da solugao de problemas, qu 3 ‘om a participacao ativa dos membros da farnilia. Asolucao de problemas ¢uma abordagem clinica genérica, mas em seu con- | tetocomporternt Tanto ‘9s comportamentos iniciais como o reforco que se segue precisam ser identifica- | doa i Os passos a seguir ressaltam os le solucao de problemas: * Definigao clara dos problemas em termos comportamentais que especifi- quem 0 enfoque da mudanca. . ca: 0s p blemas, em sua maioria, so queixas com direcao de culpa, em vez de idéias | de mudanca. £ preferivel para facilitar as negociagoes de mudanga de comportamento. de solugdes envol- ve a ajuda mtitua em seus respectivos esforcos para mudar. . possivel solugao | preci ‘na qualidade do resultado de cada alternativa. . ‘uma combinagao de propostas pode ser formulada com um consenso especifico de mudanga para que os com- de adesao necessérios sejam claros, implementagao da mudanga. neste passo final, a familia deveré ter al- guma experiéncia de éxito ou fracasso na realizago da solucao do proble- ma que concordou em fazer e tera oportunidade d | " \ Hl | aE * Abordagem Familiar em Dependéncia Quimica ® 353 A solucao de problemas é uma abordagem que nao pode ser descrita como sistémica por si s6, poi fa familia para a mudanga -inclui a participagao de todos 0s afetados pelo problema. Como & QUANDO ENCAMINHAR? Comas abordagens descritas, torna-se possivel compreender a versatilidade das diferentes modalidades terapéuticas dentro de uma intervencao familiar. As ai para que o encaminhamento possa ocorrer sao: disponibilidade;com- Inicialmente, a disponibilidade dos membros serd um fator relevante para um bom encaminhamento; no entanto, nem sempre isso é possivel. Por isso, algumas intervengdes que antecedem este processo sao favordveis, como aten- dimentos individuais &s esposas ou aos pais. £ por meio do atendimento familiar que os membros passam a receber atengo para suas anguistias e informagoes, fundamentais para a melhor compreensdo do quadro de dependéncia quimica e, conseqiientemente, a melhora no relacionamento familiar. Uma avaliagao fa- miiliar pode ser grande auxilio no planejamento do tratamento: fornece dados que corroboram com 0 diagnéstico do dependente quimico e funciona como forte indicador do tipo de intervencao mais adequado, tanto paraa familia quanto para o dependente. eet 2polo familar € vill para a reestruturagao do depen- dente quimico; i isso, se faz necessério algum tipo de orientacao de apoio. Por fim, os profissionais necessitam do auxilio de familiares para a recupe- ragao do dependente. Segundo dados de pesquisa”, no caso de pacientes dependentes de alcool, Conforme o local de tratamento, so importantes algumas adaptagdes, que poderao ser mais bem compreendidas a seguir. Melos pe OreRECER ATENDIMENTO FAMILIAR Em termos de objetivos, independentemente da abordagem terapéutica, é ‘+ Identificar o padrao familiar. + Considerar que o sistema familiar, endo apenas omembro usudrio, necessita_ “deajuda. ‘354 m Bases Tedricas Relacionadas & Clinica e ao Tratamento da Dependéncia Quimica . applanetnseiter om profundo respeito a historia familiar presente. * Colocado obstaculo diante do padrao bette ecreerprvon _dades de relacionamento, bem como promover o reconhecimento deou- _ tras competéncias da familia. + Terformagao te6rica, técnica e profissional adequada para lidar com fa- milias. * Propiciar um ambiente que ofereca, ao dependente e a sua familia, con- dig6es de adquirir conhecimentos e ferramentas que proporcionem a re- cuperacao, € nao a criagao, de um cenario de ataque e criticas. Com relagao ao tratamento, familias sadias podem se beneficiar de técnicas “ Psicopedagégicas de modo a receber orientacao basica sobre como lidar com a dependéncia quimica. Por outro lado, familias patologicamente estruturadas ne- cessitam de tratamento mais aprofundado, sendo indicada a psicoterapia familiar. Em termos de modalidades, podemos trabalhar com: + Psicoterapia familiar: abordagem segundo um referencial te6rico de esco- Iha do profissional para a compreensao do padrao familiar ea intervencao. Nesta modalidade, se reinem a familia eo dependente quimico. ‘+ Grupos de pares: nesta modalidade, os membros da familia sao distribuidos em diferentes grupos de pares: dependentes quimicos, pais, maes, irméos, ‘cOnjuges, etc. A interacao entre pares ¢ facilitadora de mudangas, uma vez. el ‘* Grupos de multifamiliares:por meio de um encontro de familias que com- _Partilham damesma problemitica; cria-se um novo espago terapéutico que permite um rico intercambio a partir da solidariedade e da ajuda matua, em que as familias se convocam para ajudar a solucionar o problema de todas, gerando umefeito em rede. Todas as familias sao participantes e des- tinatarias de ajuda”. + Psicoterapia de casal:casais podem ser atendidos individualmente ou em grupos, uma vez que o terapeuta tenha habilidade para conduzir as ses- s0es sem expor particularidades de cada casal que nao sejam adequadas ao tema focado, Vale ressaltar que a diversidade do atendimento familiar também se refere ao proceso, havend 1o diferengas entre as familias que recebem psicoterapia familiar ‘cen ten tase adotada, ¢ possivel conciliar sesses aber- tas com sessbes dirigidas, tanto em grupos como em atendimentos familiares individualizados, com ou sem a presenca do dependente, desde que acordado pre- viamente entre as partes. ‘Torna-se fundamental seguir o bom senso entre a abordagem utilizada eamo- dalidade. No entanto, cada sistema familiar merece receber um programa de tra- tamento adequado as suas necessidades e condigdes. Havendo flexibilidade dos terapeutas, 6 possivel seguir algumas indicagdes: as sess6es normalmente duram I hora e se tornam cada vez mais espacadas ao longo de 6 a 9 meses: semanal- ‘Abordagem Familiar em Dependéncia Quimica ® 355, mente, durante os trés primeiros meses; a cada duas semanas, durante os doi ‘meses seguintes e, por fim, mensalmente, nos trés meses posteriores. Em modal . dades de intervencao breve, o mimero de sessdes deve ser previamente estipulado para organizagao da participacao dos familiares. No entanto, quando falamos de grupos de auto-ajuda, as sessdes sao abertas e a participacao é espontanea. Papet TERAPEUTICO Os terapeutas familiares esperam que a familia produza um contexto de idéias, interacao e formas organizativas diferente do que produziam até o mo- mento da procura da terapia, isto é, que com sua intervengao seja criado um: - contexto diferente, que tenha o efeito de promover condutas distintas daquelas _ que'0s preocupam®. Os terapeutas familiares acreditam que os fenomenos que Certos atributos e comportamentos do terapeuta sao importantes para uma terapia familiar bem-sucedida. Desde o inicio, oterapeuta deve estruturar o trata- ‘mento de modo que 0 controle do abuso de élcool e drogas seja prioridade antes * s terapeutas devem estar aptos a tolerara forte ira nas sessdes iniciais eem momentos de crise tardios e a lidar com ela de modo eficiente. 0 terapeuta pode utilizar a escuta empética para ajudar cada membro da familia a sentir que foi ouvido e insistir que fale apenas uma pessoa por vez. Ajudar a familia a@calmar “sua intensa raiva € muito importante, visto que deixar de o fazer quase sempre leva a maus resultados. ‘Ao mesmo tempo em que ¢ indicado nao perder de vista 0 foco da depen- dénci torna-s fundamental pars o rape clumgaaialinnaadnpatiosiony simaniuandonigane 4 exemplo disso, na pratica, 6 muito favordvel alm daquelas observadas como problemas. CONsIDERAGOES FINAIS Ossintoma da utilizagao de drogas num dos membros da familia denuncia que aquela estrutura familiar est4 comprometida em diversos setores das relagies humanas, seja individual, grupal ou social. Neste aspecto, ¢ importantecompreen- 9. O usutrio é transformado em um problema tinico familiar, em que sao depositadas todas as atengdes, cobrancas e expectativas. £ solicitado a ele que mude de comportamento, porém ele nao tem _iinteresse em fazé-lo. A familia reage culpando-se e, muitas vezes, responsabiliza uae companies plo uss das iroyeAAAtptapsinepestiaedamd=> _Tiares, j4 que, se ele nao usasse drogas, nao haveria problemas. — Estas sdo formas de minimizar ou negar os conflitos familiares e de projetar em um s6 membro a dinamica do sistema como um todo. O dependente quimico, 356 m Bases Teoricas Relacionadas & Clinica e a0 Tratamento da Dependéncia Quimica com seu comportamento, denuncia a falsa harmonia do mito familiare insere sua conduta num sistema social: permanece dependente da familia, 20 mesmotem: po, mostra aparente independéncia. A problematica das terapias familiares com dependentes quimicos tem um caréter muito complexo e se deve compreender que as familias esto sofrendo uma condigao danosa ao proprio bem-estar fisico e emocional e outras perdas". Entdo, oterapeuta deve assumira responsabilidade de expor as mentra que po, ". Estimular a comunicagao entre - Do mesmo modo, o trabalho complementar é fundamental. Conforme o qua- dro familiar presente, é indicado que o paciente dependente receba a sneunaniaeeidanieninmmnaieenntenoonianitehteniiamc, garantindo, assim, a assisténcia a dependéncia quimica. Deve-se, porém, tomar o extremo cuidado de ndo 0 manter num lugar ainda mais problematico. O tempo de um processo familiar acaba sendo lento e, & claro, tera suas varia- ‘goes conforme o enfoque terapéutico seguido. Mas é a familia que sinalizara 0 momento de parar, de acordo com sua necessidade. ‘Ainda que muitas familias que convivam com a presenga do élcool e drogas tenham caracteristicas semelhantes, deve-se considerar a historia de vida de cada uma e suas particularidades. Além disso, _dadevde ua dos menhrofeonto tapi pOAseeROROaercalercleris cia de o terapeuta familiar sempre ter em mente que 0 pedido deve ser dirigido & familia, pois € esta que, de modo direto ou indireto, busca ajuda para o softimento da dependéncia quimica. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 1. SILA, E. A. Abordagens familiares. J. Bras. Dep. Quim., 2supl. 1):21-24, 2001 2. KRUPNICK, L, KRUPNICK, E. Do Desespero & Decisio: como ajudar um dependente quimico {que nao quer ajuda. S30 Bernardo do Campo: Bezerra, 1995, 3. KAUFMANN, KAUFMANN. 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