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Quarta-feira

30 de outubro

Raquel chorando por seus filhos


Ouviu-se uma voz em Ramá, choro e grande lamentação; é Raquel que chora por seus filhos e recusa
ser consolada, porque já não existem. Mateus 2:18

Eu a observava limpar as lágrimas enquanto elas corriam por seu rosto, uma após a outra. Nós
tínhamos reivindicado a promessa que está em Isaías 43:6: “Direi ao norte ‘Entregue-os! ’ e ao sul
‘Não os retenha’. De longe tragam os Meus filhos, e dos confins da terra as Minhas filhas”.

Fazia apenas um ano que sua filha de dezessete anos apresentara um sermão poderoso na semana
de oração jovem da nossa igreja. Ela havia declarado sua fidelidade a Deus e estava determinada a
ser um exemplo por Cristo entre seus amigos e colegas de escola. Ela era brilhante e forte, ainda
que suave e atenciosa. Tinha muito a oferecer. Aos dezoito anos, seu foco começou a mudar. Ela
expressava o direito de tomar as próprias decisões. Isso era verdade. Mas algumas de suas decisões
preocupavam muito a mãe dela. Por exemplo, o comparecimento e a participação na igreja não
eram as principais prioridades de sua filha; ela tinha outros interesses.

Sua mãe deve ter se perguntado: Onde eu errei? O que eu poderia ter feito de forma
diferente? Muitas mães em todo o mundo estão fazendo as mesmas perguntas. O questionamento
poderia ter começado com Eva quando ela teve que enfrentar o fato de que seu filho primogênito
se tornara um assassino. Na parábola de Cristo, do filho pródigo (Lc 15:11-32), a mãe do garoto
não é mencionada. Suponho que ela deve ter ficado junto à porta enquanto as lágrimas escorriam
pelas bochechas, esperando que seu filho mais novo caminhasse de volta na estrada da verdadeira
liberdade.

Onde foi que eu errei?

Em muitos casos, nenhum grande erro pode ser atribuído às competências dos pais. Às vezes, os
filhos escolhem um caminho não desejável. E há sempre esperança durante a longa espera de
orações respondidas, apesar das noites sem dormir e muitas lágrimas. Como o pai na parábola,
podemos manter nossos olhos na curva da estrada e nossa confiança em Deus. Podemos orar para
que um dia “matemos o bezerro gordo” para celebrar um filho errante que chegou em casa.

E quanto a nós? Temos nos afastado de Deus?

Nosso Salvador foi preparar a mesa de boas-vindas para todos os que escolherem voltar para casa.
Estou animada! E quanto a você?

Sonia Kennedy-Brown

Sábado

02 de novembro

Jesus, nos salve


O Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem terei temor? O Senhor é o meu forte refúgio; de
quem terei medo? Salmo 27:1

Em 2012, meus irmãos e eu decidimos juntar algum dinheiro para construir uma sala de aula na
escola da pequena aldeia que nosso falecido pai frequentou quando era jovem. Nós nos propusemos
a correr meia maratona e ter amigos, familiares e até estranhos patrocinando cada quilômetro que
corríamos. Fizemos a corrida com sucesso e levantamos cerca de 2.000 dólares.

Como parte do preparo da nova sala de aula, meu irmão mais novo e eu decidimos visitar a aldeia
e tornar nossas intenções conhecidas. Nós seguimos para a área com alguns amigos que iriam lá
para visitar a família. Eles tinham um lindo bebê de um ano de idade. Fizemos uma boa viagem e
nos encontramos com os irmãos do meu falecido pai e nossos primos e tias. Conversamos sobre a
ideia de construir a sala de aula, e eles ficaram muito felizes.

Em pouco tempo, era hora de retornarmos a Lusaka. Começamos nossa jornada no início da manhã
porque queríamos estar em casa no fim da tarde. Quando estávamos a cerca de 100 quilômetros do
nosso destino, fizemos uma “parada” final. O motorista do carro estava ansioso para chegar em
casa, e todos estávamos cansados de ficar sentados no carro.

De volta à estrada, não tínhamos andado muito quando ouvimos um estrondo. O carro em que
estávamos virou para a outra pista, em que o trânsito acontecia no sentido contrário. Bem à nossa
frente estava um ônibus cheio de pessoas.
O motorista do nosso veículo tentou desviar do ônibus. De repente, saímos da estrada em direção à
mata ao longo da estrada. Tudo o que pude dizer foi: “Jesus, nos salve!”

O carro capotou e caiu com o teto virado para baixo. Estávamos momentaneamente muito abalados
para nos mover. O choro do bebê nos levou à ação. Lentamente fomos nos arrastando para fora do
carro esmagado.

Milagrosamente, ninguém ficou gravemente ferido. O carro estava em destroços. Agradecemos a


Jesus por ouvir nosso rápido pedido por salvação.

Deus nos assegurou que Ele nos responderá quando chamarmos. Creio que Ele, nossa salvação e
força, fez exatamente isso no dia do acidente, e estou viva para contar.

Encorajo você a invocar o nome de Jesus hoje. Ele também será sua força e salvação.

Mukatimui Kalima-Munalula

Segunda-feira

28 de outubro

Um novo começo
“Venham, vamos refletir juntos”, diz o Senhor. “Embora os seus pecados sejam vermelhos como
escarlate, eles se tornarão brancos como a neve; embora sejam rubros como púrpura, como a lã se
tornarão.” Isaías 1:18

“O que pode lavar meu pecado?” – pergunta o verso de um amado hino antigo. A próxima frase
responde à pergunta: “Nada além do sangue de Jesus”. A linha seguinte pergunta: “O que pode me
tornar puro?” Mais uma vez, a resposta: “Nada além do sangue de Jesus”.

Cada uma de nós em algum momento, se não em muitos pontos em nossa vida, desejou uma nova
oportunidade, um novo começo. Por causa de nossas escolhas, nos sentimos bem confusas, até
mesmo impuras! Desejamos a possibilidade de revisitar nosso passado e fazer algumas mudanças.
Às vezes, desejamos apagar porções inteiras de nosso passado, pois estamos cheias de
arrependimento e constrangimento.

Da mesma forma que o conteúdo de um copo de leite, quando derrubado, não pode ser recolhido
de novo e colocado de volta no recipiente, assim é com muitas das experiências da vida.
Simplesmente não podemos voltar e mudá-las. Tempo e consequências não são recuperáveis. Como
o rei Davi desejou poder mudar suas escolhas do passado! Foi por isso que ele escreveu a oração:
“Cria em mim um coração puro, ó Deus” (Sl 51:10). Ele sabia que somente Deus poderia lidar
permanentemente com o remorso e a culpa do rei caído.

Por meio dessas palavras, Davi também demonstrou que ninguém precisa ser mantido cativo por
suas escolhas passadas. A decisão de Davi de levar seu remorso e sua culpa a Deus nos mostra que
ninguém precisa ficar preso ao passado. Foi feita provisão para nos manter conectados a Deus, pois
Jesus veio nos libertar. Ele nos assegura: “Eu também não a condeno. Agora vá e abandone a sua
vida de pecado” (Jo 8:11). Que alívio, que conforto e segurança temos em Jesus! Isso não faz você
se alegrar? Sim, podemos começar de novo. Um novo começo é possível para todos nós. Deus, por
intermédio de Paulo, nos diz que “se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já
passaram; eis que surgiram coisas novas!” (2Co 5:17).

Jesus é um Salvador perdoador que lança nossos pecados na parte mais profunda do oceano.
Embora Davi tenha estragado tudo, ele encontrou um novo começo ao levar seus fracassos ao
Senhor.

Que esta seja a sua experiência também!

Jacqueline Hope HoShing-Clarke

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