Você está na página 1de 20

CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU

CURSO DE GRADUAÇÃO DE ENGENHARIA CIVIL

KELVIN DOUGLAS CAVALCANTI ALMEIDA

FISCALIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DE OBRAS


RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO III

RECIFE
2019
KELVIN DOUGLAS CAVALCANTI ALMEIDA

FISCALIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DE OBRAS

Relatório apresentado ao Curso de Graduação


de Engenharia Civil do Centro Universitário
Maurício de Nassau do estado de Pernambuco,
como requisito para obtenção de nota da
disciplina Estágio Supervisionado III, sob
orientação do Professor Fabio Leonardo Freitas
e Souza.

RECIFE
2019
SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO 4
2. OBJETIVOS 5
2.1. Objetivo Geral 5
2.2. Objetivos Específicos 5
3. REFERENCIAL TEÓRICO 6
4- METODOLOGIA 8
4.1. Área de Estudo 8
4.2. Coleta de Informações 9
4.3. Análise de Informações 9
5. ATIVIDADES DESEMVOLVIDAS 10
6. CONCLUSÃO 14
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 15
ANEXO – 16
4

1. INTRODUÇÃO

O presente relatório tem como objetivo apresentar os trabalhos realizados


no Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes, DNIT, sob a
supervisão do Engenheiro Ademilton Fernandes da Silva.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) é uma
autarquia federal vinculada ao Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil,
criado pela lei 10.233, de 5 de junho de 2001. A autarquia tem por objetivo
implementar a política de infraestrutura do Sistema Federal de Viação,
compreendendo sua operação, manutenção, restauração ou reposição,
adequação de capacidade e ampliação mediante construção de novas vias e
terminais. No Estado de Pernambuco, os trabalhos do DNIT são, em sua maioria,
ligados ao modal rodoviário. Além disso possui o cuidado com o patrimônio de
antigas ferrovias.
O transporte rodoviário é um modal muito importante no mundo todo,
porém no Brasil sua representatividade é alarmante. Segundo pesquisa divulgada
pelo IBGE, só para se ter uma ideia, o Brasil transporta 61,1 % de suas cargas
através do modal rodoviário e apenas 21 % seriam transportadas por ferrovias.
No EUA (Estados unidos da América), país com dimensões territoriais
semelhantes as Brasileiras, o transporte ferroviário corresponde à 50 % do
transporte de cargas. Se a modal rodoviário representa 61,1 % quando o assunto
é carga, chega à, incríveis, 96 % quando a referência é o movimento de
passageiros. O Brasil possui aproximadamente 212.000 quilômetros de via
pavimentada, segundo a CNT, em pesquisa realizada em 2016, quase 50 % das
rodovias avaliadas apresentam algum tipo de problema no pavimento e são por
isso avaliadas como regular, ruim ou péssimo.
5

2. OBJETIVOS

2.1. Objetivo Geral

Adquirir experiência e aproximar o conhecimento teórico com a prática.

2.2. Objetivos Específicos

 Desenvolver relatórios.
 Analisar atos normativos e técnicos.
 Acompanhar a execução dos serviços realizados na BR-424.
 Discutir soluções de engenharia rodoviária.
 Comparar o conhecimento teórico com a prática.
6

3. REFERENCIAL TEÓRICO

O Manual de Conservação Rodoviária do DNIT (BRASIL, 2005) estabelece


que “a conservação rodoviária compreende o conjunto de operações rotineiras,
periódicas e de emergência realizadas com o objetivo de preservar as
características técnicas e físico- operacionais do sistema rodoviário e das
instalações fixas, dentro de padrões de serviço estabelecidos”.
Segundo o Manual de Conservação do DNIT (BRASIL, 2005), até 1970 os
serviços de conservação da malha viária, em sua maior extensão eram
executados por Administração Direta – havendo extensões delegadas a
Engenharia Militar e aos Órgãos Rodoviários Estaduais. A partir de 1970 ocorreu
o advento da conserva contratada em razão principalmente do significativo
crescimento da rede pavimentada, da expansão do tráfego e de impedimentos
legais introduzidos na legislação quanto à admissão de pessoal. A participação
da administração Direta foi gradualmente se reduzindo vindo a alcançar em 1989
a extensão da apenas 12% da malha federal e, no caso, contemplando apenas
Rodovias não pavimentadas. No início da década de 90 foi extinta a modalidade
de “Administração Direta” - ficando a conservação no âmbito do DNIT a cargo de
empresas contratadas e mantendo-se, por delegação, a participação da
Engenharia Militar e dos Órgãos Rodoviários Regionais.
Ainda de acordo com o Manual a forma de pagamento mudou, a partir de
1970 e na fase inicial da conserva contratada, o pagamento era efetivado pelo
regime “Cost Plus”, sendo as tarefas remuneradas com base no custo por
homem-hora, por equipamentos-hora e do material, acrescido de um percentual,
a título de bonificação.
A partir de 1982, com a consolidação da Tabela de Preços Unitários dos
Serviços de Conservação, os novos contratos já foram lavrados sob o regime de
“Preços Unitários dos Serviços” – procedimento este que se generalizou a partir
do encerramento, ocorrido em 1986, dos contratos sob regime “Cost Plus”
remanescentes.
Acompanhamento e Fiscalização dos Serviços, com base no Manual de
Conservação Rodoviária, DNIT (BRASIL, 2005):
O acompanhamento e a fiscalização dos serviços são exercidos através das
Unidades Regionais que, como regra geral, tem atuação no âmbito de cada
Estado da Federação. Tais Unidades Regionais, em sua estrutura organizacional,
dispõem de órgãos locais, intitulados Unidades Locais – que se distribuem e/ou
7

se localizam de sorte que cada Unidade Local seja responsável, pela


conservação de, em média, 300 km de rodovias. As Unidades Locais,
devidamente assistidas pela sede da Unidade Regional a qual estão afetas, são
responsáveis diretamente pela programação dos serviços de conservação e
respectiva execução. Para tanto, com o apoio de consultoria quando necessário,
desempenham as seguintes funções principais:
Verificação do atendimento completo das metas físicas determinadas pelo Plano
de Trabalho Anual e pelo Cronograma Físico-financeiro;
Verificação da observância dos padrões de qualidade;
Estudo e aprovação da localização de empréstimos, pedreiras e bota-foras;
Medições dos trabalhos.
A Instrução de Serviço/DG nº 11, de 25 de setembro de 2017 dispões sobre a
rotina de procedimentos relativos à análise dos critérios de vantajosidade nas
prorrogações de prazo para contratos de manutenção rodoviária
(conservação/recuperação).
A Instrução estabelece procedimentos a serem adotados pelo DNIT nos casos de
prorrogação de prazo, assim como os critérios específicos para análise da
questão da vantajosidade nas prorrogações dos contratos administrativos dessa
natureza.
8

4. METODOLOGIA

4.1. Área de estudo


A Unidade Local de Arcoverde é responsável por 524,1 km de rodovias.
Fazem parte de sua malha as rodovias: BR-316: Segmento, km 410,9 – km
434,6. Características principais: trecho terroso. Total: 23,7 km. BR-424:
Segmento, km 0,0 – km 133,9. Características principais: trecho pavimentado,
sem buracos, sinalizado e sem acostamento. Total: 133,9 km. BR-110: Segmento
1, km 95,4 – km 149,1 e km 220,7 – 261,8. Características principais: trecho
pavimentado, sem buracos, sinalizado com acostamento. Total: 94,8 km. BR-110:
Segmento 2, km 149,1 – km 220,7. Características principais: trecho terroso.
Total: 71,6 km. BR-232: Segmento, km 212,4 – km 412,5. Características
principais: trecho pavimentado, sem buracos, sinalizado e com acostamento.
Total: 200,1 km. Os serviços prestados foram na BR-424, trecho demostrado na
figura abaixo.

Figura 1. Localização do trecho


9

4.2. Coleta de Informações

Para o presente estágio foram coletadas informações no campo, através do


acompanhamento de serviços, nos materiais didáticos da faculdade; envolvendo
principalmente as mateiras de pavimentação e mecânica dos solos; diversos
Manuais e Instruções de Serviço do Departamento Nacional de Infraestrutura dos
Transportes (DNIT); leis e outros atos normativos que foram necessários à
compreensão das diversas atividades.

4.3. Análise das Informações

As informações foram analisadas e confrontadas com os normativos legais e


técnicos necessários para a aprovação e qualificação dos serviços.
10

5. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

O engenheiro Ademilton Fernandes da Silva é o supervisor da Unidade Local


do DNIT em Arcoverde-PE, UL-Arcoverde. A cidade de Arcoverde fica à
aproximadamente 250 km da capita de Pernambuco, Recife. Segundo o Instituto
Brasileiro de Geografias e Estatística, em 2014, Arcoverde possuía uma
população estimada em 72 672 habitantes, a cidade faz parte da mesorregião do
Sertão de Pernambuco. A Unidade Local de Arcoverde é responsável por 524,1
km de rodovias. Fazem parte de sua malha as rodovias: BR-316: Segmento, km
410,9 – km 434,6. Características principais: trecho terroso. Total: 23,7 km. BR-
424: Segmento, km 0,0 – km 133,9. Características principais: trecho
pavimentado, sem buracos, sinalizado e sem acostamento. Total: 133,9 km. BR-
110: Segmento 1, km 95,4 – km 149,1 e km 220,7 – 261,8. Características
principais: trecho pavimentado, sem buracos, sinalizado com acostamento. Total:
94,8 km. BR-110: Segmento 2, km 149,1 – km 220,7. Características principais:
trecho terroso. Total: 71,6 km. BR-232: Segmento, km 212,4 – km 412,5.
Características principais: trecho pavimentado, sem buracos, sinalizado e com
acostamento. Total: 200,1 km.
A Unidade Local possui 5 contratos ativos: 04 00561/2017 – Múltipla
Engenharia Industria e Comércio LTDA, responsável por a parte pavimentada da
BR- 110; TED, parceria com o exército para execução da implantação básica
rodoviária no trecho terroso da BR-110 e na BR-316; 04 00098/2017 – ESSE
Eng. Sinal. Serv. Especiais LTDA, responsável pela manutenção da BR-424. 00
00753/2013 – Consórcio ESSE/CLC/ANDRADE GUEDES, responsável pela
restauração e manutenção da BR- 232; 00 01084/2013 – SIRGA – Eng. Controle
de Qualidade, responsável pela sinalização das rodovias pavimentadas.
O trabalho foi realizado no período entre 12 a 25 de setembro de 2018. Na
divisão interna, fiquei responsável por colaborar no modal rodoviário, na BR-424
que possui o contrato de manutenção 04 00098/2017 – ESSE Eng. Sinal. Serv.
Especiais LTDA e recebe os serviços de sinalização do contrato 00 01084/2013 –
SIRGA – Eng. Controle de Qualidade. Durante o período foram desenvolvidas
atividades como: organização de diários de obras, acompanhamento de serviços,
fechamento de medições, solicitação de atuação da empresa, entre outras.
Diante dos contratos expostos fiquei responsável em colaborar na BR-424,
rodovia com 140,9 km de extensão, pavimentada e sem acostamento. Essa
rodovia contava com dois contratos ativos o 098/2017 da Esse Engenharia e o
11

1084/2013 da Sirga. Responsáveis pela manutenção e sinalização


respectivamente.
Primeiro passo, antes da realização de qualquer atividade, conhecer os
contratos ativos. É essencial ter o domínio do contrato: itens de serviços,
quantitativos, saldos, empenho, programação orçamentária, cronograma físico.
Essas informações ficam disponíveis no Sistema de Administração de Contratos
(SIAC). Além disso uma breve passagem por os diários de obras que se
encontravam arquivados, os de meses passados. Esse material traz o
entendimento de como deve se ater a obra. O contrato de manutenção é um
PATO, Plano Anual de Orçamento e Trabalho. Nesse tipo de contrato a empresa
recebe pelo serviço executado, assim era necessário puxar a trena para conferir
os quantitativos apresentado por a empresa. O DNIT possui outros tipos de
contratos.
Assim, por ser o estágio III, havia conhecimento do contrato e do
funcionamento do órgão. Esse fato fez com que o estágio fosse explorado de
forma mais profunda. O contrato 098/2017 foi assinado na data de 02/03/2017;
publicado em 08/03/2017 e teve como início de sua vigência a data de
08/03/2017 com prazo de 1081 dias, o término da vigência seria em 26/02/2019.
Por isso o contrato foi prorrogado por mais 360 dias, passando a ter como fim da
vigência a data de 21/02/2020 A prorrogação do contrato foi executada em um
período muito curto de tempo e apesar de ser aprovada pelo Dnit, foi solicitado
pelo chefe da Unidade Local uma análise da renovação do contrato. Assim como
uma avaliação da nova planilha contratual. Esse serviço foi executado junto à os
outros serviços corriqueiros da Unidade Local. O entendimento das planilhas e do
funcionamento das prorrogações e dos contratos é de extrema importância para
o engenheiro. Visita ao trecho (local onde está sendo executado os serviços), a
visita começa em Arcoverde-PE e vai até Correntes-PE, percorrendo todo o
trecho em um dia. Ao longo do percurso, com um olhar crítico, percebe se a
importância dos serviços de manutenção para a rodovia. Por ser uma rodovia
construída pelo estado a BR-424 não respeita os padrões de rodovias federais,
não apresenta 7 metros de largura e não possui acostamento. Essa peculiaridade
reforça, ainda mais, a importância dos serviços dispostos no contrato. Nas visitas
pode-se acompanhar serviços como: de limpeza dos dispositivos de drenagem,
capina e caiação desobstrução de bueiros, tapa buraco e remendo profundo,
itens que posteriormente comporão a nova medição.
O relatório deve conter a qualidade dos serviços que estão sendo executados,
12

relatando se os serviços atendem as normas e as necessidades da rodovia. O


roço mecanizado é feito por uma máquina, roçadeira, que tem uma grande
produtividade e baixo custo se comparado ao roço manual. Assim o trecho é
roçado mecanizado ficando em quantitativo menor o roço manual, que é aplicado
nos trechos onde não é possível executar com a máquina, trechos em cortes e
com obras de artes ou defensas. A caiação, que é a pintura dos dispositivos de
drenagem (meio-fio, sarjetas, valetas e decidas d’aguas) com cal, é feita de forma
manual. Assim como a caiação, temos a capina e a limpeza dos dispositivos de
drenagem que também são feitos de forma manual. O tapa buraco é a correção
da superfície do revestimento através da retirada e da aplicação de nova massa
asfáltica. O remendo profundo segundo o Dnit é aquele em que há substituição
do revestimento e, eventualmente, de uma ou mais camadas inferiores do
pavimento. Usualmente, apresente forma retangular. Nos locais de execução dos
serviços deve existir sinalização nos dois sentidos, com placas, bandeirinhas. É
extremamente importante a sinalização, pois evita constrangimentos maiores e
protege não só os trabalhadores como os usuários da rodovia.
Além dos serviços de manutenção e conservação da rodovia, fiscalização de
contratos, medições e pagamentos; existem demandas externas. São demandas
externas recorrentes solicitações de lombadas, solicitação de acessos para
empreendimentos (principalmente postos de combustíveis), e solicitação especial
de uso de faixa de domínio.
Analisamos a planilha de renovação do contrato que deve obedecer a várias
determinações. Ao celebrar contratos administrativos para a execução de obras
públicas, a Administração busca obter, em regra, a melhor proposta apresentada
pelos licitantes, dentre as quais se verifica a que oferece o melhor desconto
global.
O desconto global representa a vantagem obtida pela Administração na
comparação entre o Valor de Referência apresentado no edital da licitação e o
Valor da Proposta apresentada pela empresa licitante. Exemplificando: se em
determinada licitação o Valor de Referência apresentado pela administração é de
R$ 100.000,00 (cem mil reais), e o valor da proposta da licitante vencedora é de
R$ 90.000,00 (noventa mil reais), ter-se- á, nesse caso, um desconto global de
10% (dez por cento).
12

___________________________________________________________________________
Nesse caso, de acordo com a legislação vigente, esse percentual do desconto
global obtido deve ser mantido durante toda a vigência contratual, em regra. Isso é,
na celebração dos termos aditivos, em que houver a inclusão de novos serviços ou a
alteração do quantitativo dos serviços já existentes, deve a administração atentar
para a manutenção do desconto global.
O acordão 3302/2014-PLENÁRIO, do TCU veio determinar:
9.2.1. ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – Dnit que
desenvolva estudos para incluir, na sistemática de decisão da vantajosidade da
prorrogação de contratos de serviços continuados como conservação e manutenção
rodoviária, comparações entre o percentual de desconto embutido nos preços
contratados e os descontos médios que estão sendo efetivamente praticados pelo
mercado no momento da renovação do ajuste, de tal forma que a análise dessa
vantajosidade não se restrinja apenas a verificações de compatibilidade entre os
custos unitários pactuados e os previstos no Sicro;
Além da manutenção do desconto, atualmente é exigido pelo TCU que o
desconto ofertado na renovação do contrato seja, além de superior ao desconto
inicial de contrato, também superior média praticada no mercado.
No caso analisado, o desconto da empresa foi de 24,33 % e o desconto médio
do mercado era de 17,82 %. Assim, o desconta inicial da empresa já era superior ao
desconto médio e nesse caso esse desconto poderia ser desconsiderado. Já que a
empresa mantendo o desconto inicial supera o desconto médio regional.
Além de respeitar os descontos acima, a empresa também deve respeitar o
desconto por item. Se ele concedeu 10% de desconto em determinado serviço esse
desconto deve ser mantido.
O contrato inicial foi orçado em 14.450.805,39 com o desconto de 24,33%
chegou à 10.934.666,33. Na renovação esse desconto teria que ser mantido e isso
foi possível. O serviço de micro revestimento tinha um desconto de apenas 4,48% e
o mesmo tem um impacto muito grande no valor do contrato, esse desconto puxava
para baixo o desconto médio de 24,33%. Como esse serviço foi retirado, por motivos
técnicos, o desconto da empresa conseguiu ser mantido. Já que nos outros serviços
os descontos superavam os 24,33% que eram a média.
O micro revestimento foi retirado pois a rodovia tinha recebido no último ano do
contrato 098/2013, que era o que estava sendo prorrogado, a sinalização definitiva
que tem como garantia 2 anos. Como a renovação do contrato era apenas por mais
13

um ano, o micro não poderia ser aplicado em uma sinalização nova, não haveria
tempo para esperar a garantia da sinalização.
O fato do Micro não poder ser aplicado ajudou a renovação conseguir atender ás
normas existentes, pois era um item de expressivo valor que tinha sido ofertando
com pouco desconto. Com a retirada desse item a renovação contratual conseguiu
um desconto superior ao contrato inicial e consequentemente superior ao desconto
médio. Assim foi atendida a parte jurídica e a parte técnica já que o referido item se
fosse contemplado na renovação não poderia ser executado.
14

5. CONCLUSÃO

O estágio apresentou-se como de forma proveitosa e compreensiva, abriu o


conhecimento e desmistificou a atribuição e o dia a dia do Engenheiro. Não só de
atividades difíceis é composta a vida do Engenheiro, mas também de atividades
rotineiras e contínuas que cobram organização e relação pessoal. A engenharia é
um ambiente onde se convivem diversas pessoas de diferentes níveis, sendo
necessário boa interação e grande compreensão.
Ressalto a importância do conhecimento técnico, da humildade e da
compreensão as dificuldades que são impostas a todos nas obras. Aprendi como as
estradas são importantes para as pessoas, para as cidades e para o comércio. E
qualquer interrupção por menor que seja causa transtornos para toda uma região
afetando diretamente o conforto da população e a economia.
Por fim, destaco o como fundamental o entendimento das leis que envolvem a
engenharia e as técnicas normatizadas. A lei de Licitações e Contratos, 8666 de 21
de junho de 1993, assim como os inúmeros acórdãos e instruções normativas
existentes, orientam e são rotineiras nas atividades da engenharia.
15

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BERNUCCI, L. B.; MOTTA, L. M.; CERATTI, J. A. P.; SOARES, J. B..


Pavimentação
Asfáltica: Formação Básica para Engenheiros. 1. ed. Rio de Janeiro, RJ. 2006.

BRASIL. Tribunal de Contas da União. Acórdão nº 3302/2014. Plenário. Relator:


Ministro Marcos Benquerer Sessão de 26/11/2014. Disponível
em:

<https://pesquisa.apps.tcu.gov.br/#/documento/acordao-completo/*/KEY:ACORDAO-
COMPLETO-1335720/DTRELEVANCIA%20desc/0/sinonimos%3Dfalse>. Acesso
em: 01 maio de 2019.

Manual de Conservação Rodoviária. Rio de Janeiro: Ministério dos Transportes,


Departamento Nacional de Infraestruturas de Transportes, 2005. IPR – 710.

Transporte rodoviário: por que os pavimentos das rodovias do Brasil não duram?
Brasília: Confederação Nacional do Transporte - CNT, 2017.

DNIT -Instrução de Serviço/DG Nº 11, 2017. [Consulta 03 de maio de 2017].


16

ANEXOS
17
18
19

Você também pode gostar