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INTRODUÇÃO
EXEMPLO
EXEMPLO
DEFINIÇÕES E CONCEITOS
Com a utilização do FMEA, é possível antecipar as falhas sistêmicas (desde as mais leves
às mais críticas), assim como seu efeito sobre o conjunto. Dessa forma, o método
possibilita minimizar a ocorrência de falhas potenciais e por consequência evitar seus
efeitos.
• Para que a implementação de um FMEA seja bem-sucedida, é preciso primeiro que
haja a oportunidade. Deve ser pensado como uma ação “antes-do-evento” e não ao
contrário, assim é de suma importância e contribuição para os resultados do projeto
que a elaboração do FMEA seja feita considerando todas as possibilidades,
principalmente antes da efetivação das falhas;
• As ações decorrentes de um FMEA podem reduzir ou eliminar a chance de se
implementar uma alteração que geraria um problema ainda maior, garantindo que a
falha não se repita e nem se agrave.
Muitas empresas fazem FMEA por fazer, porque o cliente pede, mas qual o
#DICA
sentido disso? Levando em conta que o FMEA ajuda na redução de custos, a
alta direção deveria olhar com mais “carinho” para essa metodologia, sem
contar o impacto na satisfação do cliente.
TIPOS DE FMEA
Ambos são documentos vivos que devem ser retroalimentados ao longo do processo, servindo de fonte de lições aprendidas para a organização.
#DICA
Apesar de se basearem nos mesmos conceitos de elaboração de análise, os FMEAs de PROCESSO e FMEAs de PROJETO, diferenciam-se
principalmente sobre seu objetivo.
Ambos os métodos do FMEA funcionam quando aplicados separadamente, mesmo sendo mais eficazes quando combinados.
Existem três casos em que o uso do FMEA deveria ser aplicado, cada um com um foco diferente, com uma meta diferente, a seguir:
2
CASO EM QUE ALGUMA MODIFICAÇÃO SERÁ FEITA EM UM
PROJETO OU PROCESSO JÁ EXISTENTE.
Nesse caso, o FMEA tem como objetivo focar em possíveis
interações devido a modificação, isso pode incluir alterações
nos requisitos regulatórios.
QUANDO ALGUM PROJETO OU PROCESSO JÁ EXISTENTE SERÁ UTILIZADO EM UM
33
NOVO AMBIENTE, LOCALIZAÇÃO, OU NOVA APLICAÇÃO, PERFIL DE USO,
INCLUINDO CICLO DE TRABALHO.
Assim, o FMEA tem como foco de sua atenção, o impacto que o projeto/processo
causará no novo ambiente, localização, aplicação ou perfil de uso.
IMPLEMENTAÇÃO DO FMEA
Como o FMEA é uma atividade complexa, que atinge todos os setores da empresa, sua implementação deve ser bem planejada. Esse processo de
implementação pode demandar tempo e recursos para atingir a eficácia desejada. Por isso, é importante que:
Não existe uma única forma, um processo uniforme, que sempre deva ser seguido
na elaboração de um FMEA. Basicamente, um FMEA é composto por um conjunto
de entradas (inputs) e saídas (outputs), que visam a identificação e controle das
falhas potenciais do processo, através da experiência da equipe e histórico da
produção.
INPUTS OUTPUTS
Brainstorming
Mapa do Processo Ações preventivas
Histórico do Processo FMEA Ações de detecção
Procedimentos Histórico de ações
Conhecimento tomadas
#DICA
Experiência FMEA é um documento vivo que deve ser retroalimentado ao longo do
processo, servindo de fonte de lições aprendidas para a organização.
ESTRUTURA DE UM FMEA
Mesmo com a inexistência de uma procedimento padrão para a elaboração de FMEA, existem elementos contidos semelhantes entre os desenvolvimentos de
FMEA, procedimentos que estão presentes na maioria das elaborações de FMEA:
INPUTS
DEFINIÇÃO DO OBJETIVO: ESCOPO DE PRODUTO OU PROCESSO
DEFINIÇÃO DO CLIENTE
RESPONSABILIDADE DA DIREÇÃO
CONEXÕES
O FMEA não é um documento isolado, o DFMEA, por exemplo ele pode ser usado como entrada para processos subsequentes de desenvolvimento do
produto, como o próprio PFMEA.
Já no PFMEA, há uma exigência* entre as ligações com o Fluxograma do Processo, e com o Plano de Controle.
*Na indústria automotiva, a inter-relação entre essas atividades é obrigatória. Por isso, é de suma importância que as informações dispostas entre elas
estejam “conversando”, para que assim seja minimizada a possibilidade de Não-Conformidade no processo.
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
Como está indo até aqui? Lembre-se que o FMEA é um método complexo,
#DICA
assim como seu entendimento, portanto não hesite em ler e reler mais de
uma vez esse conteúdo.
#DICA
Baixe esse formulário em Excel, clique aqui!
Como já mencionado, a elaboração de um FMEA conta com uma equipe multifuncional, a qual os membros são responsáveis por possuir toda a informação
necessária sobre o assunto, e devem possuir habilidade na facilitação no processo de elaboração do FMEA. Uma abordagem de equipe é recomendada por ser
amplamente benéfica ao processo de desenvolvimento de FMEA. O líder da equipe deve ser o responsável por selecionar os membros que possuem o
conhecimento e a experiência necessários para a realização da tarefa.
O objetivo é o que vai definir os limites da análise do FMEA, define o que está incluído ou excluído, o que será a base ou qual tipo de FMEA será elaborado.
Antes da elaboração do FMEA, deve-se definir claramente o que será avaliado. O que se exclui da análise pode ser tão importante quanto o que se inclui. O
objetivo do FMEA deve ser bem definido antes do início da elaboração para garantir uma direção correta do FMEA.
* Possui relação direta com a certificação ISO TS 16949 da planta.
DEFINIÇÃO DO CLIENTE
É de grande importância conhecer o cliente para avaliar o impacto do FMEA. Existem quatro tipos de clientes que devem ser avaliados no processo de FMEA, e
todos devem ser avaliados para que o processo possa ocorrer de maneira ideal. São eles:
• FABRICAÇÃO EM MASSA – O cliente (fornecedor) o qual realizará manufatura, montagem e/ou fabricação, onde ocorrerão a produção em massa de peças ou
produtos, a montagem e/ou produção de materiais ou peças de produção.
• MONTAGEM OEM E CENTROS DE FABRICAÇÃO – O cliente que realizará as operações de fabricação e montagem. Para esse cliente, é fundamental, para a
análise do FMEA, de que se trate das interfaces entre o produto e seu processo de montagem.
• REGULADORES – Agências governamentais que definem padrões e monitoram a conformidade com especificações de segurança e ambiente que possam
impactar o produto ou o processo.
• USUÁRIO FINAL – A pessoa/organização que utilizará o produto. A análise do FMEA para este cliente implicaria, por exemplo, na durabilidade do produto.
#DICA
parafusos não causem nenhum descontentamento, em
hipótese alguma.
DEFINIÇÃO DO CLIENTE
O objetivo aqui é definir, de forma clara, o escopo principal do projeto ou do processo. Isto será fundamental para a determinação do modo de falha potencial
de cada atributo ou aspecto da função.
Uma vez admitida a hipótese que o produto ou processo possa falhar, o modo de falha potencial é o que irá definir a forma ou maneira pela qual o produto ou
processo gerará a falha, considerando a hipótese da falha não ocorrer também é válida.
#DICA
I. O parafuso não prender as partes do armário corretamente; Uma boa definição do modo de falha é fundamental para a análise do
FMEA, um alto número de modos de falhas identificados em um único
II. O parafuso sofrer uma ruptura e partir, quebrar, cisalhar;
requisito pode indicar que esse requisito definido não é conciso.
III. O parafuso enferrujar após um curto período de compra do cliente final.
Os efeitos potenciais, são os efeitos gerados pela possível falha que deveria ter sido definida anteriormente no modo de falha potencial, o efeito será o que o
cliente que utilizará o produto sentirá como consequência da falha. Quando determinamos os efeitos potenciais de falha, devemos também analisar as
consequências das falhas e a severidade ou gravidade de tais consequências.
A causa potencial nada mais é do que o que permite, gera, a possibilidade da falha ocorrer. Descrita como algo que possa ser corrigido ou controlado. A causa
potencial de falha indica alguma fragilidade no projeto, o que gerará o modo de falha potencial.
Existe uma relação direta entre a causa e o modo de falha, se o modo de falha ocorre, ocorreu também a causa. O correto desenvolvimento da causa potencial
e o modo de falha, possibilitam a formação de planos de controle e de ação apropriados.
Identificar causa raiz de maneira eficaz ajuda na definição dos controle apropriados.
#DICA
• -Utilização de matéria prima diferente da padrão. componente no âmbito do produto ou da montagem. Componentes ou
III. O parafuso enferrujar após um curto período de compra do cliente final. processos críticos ou relacionados.
• -Não utilização de agente antioxidante na produção do parafuso.
• -Utilização de matéria prima diferente da padrão.
• -Demora em excesso para a entrega dos parafusos.
As atividades responsáveis por prevenir ou detectar causas ou modos de falhas são chamadas de controles. Quando se elabora um controle, é sempre
importante indicar o que está acontecendo de errado, o porquê de estar acontecendo, e como prevenir que isso ocorra ou como se detectar. Controles são
aplicáveis a projeto do produto ou no processo de fabricação, e sempre geram mais retorno quando seu foco está na prevenção de falhas.
#DICA
A entrega dos pedidos deve sempre estar de acordo com as especificações do cliente, em alguns casos, com o auxílio de um SLA, que definirá
as diretrizes de níveis de serviços prestados.
Uma das etapas mais importantes na elaboração do FMEA é a avaliação do risco da falha, e para isso usam-se três variáveis, que são SEVERIDADE, OCORRÊNCIA
e DETECÇÃO, cada uma dessas três variáveis tem seu grau de classificação definido pela organização cliente, e a multiplicação dos três índices resulta no número
de prioridade de risco (NPR), esse número que será o resultado da multiplicação define se existe a necessidade ou não de se elaborar ações recomendadas, se o
NPR ultrapassar o número estabelecido como “aceitável” significa que ações recomendadas são necessárias e obrigatórias.
Dentro do escopo do FMEA individual, este valor pode variar entre 1 e 1000.
Apesar de ser uma prática comum, o uso de um valor limite de NPR não é recomendável para determinar a necessidade de ações de controle. A adoção de
limites arbitrários assume que os NPR mais elevados devem ser os maiores focos de análise, quando na verdade, é mais importante a análise do conjunto dos
fatores, como por exemplo o índice de SEVERIDADE, que por muitas vezes, não resulta no maior NPR do FMEA.
#DICA
O foco inicial da equipe deve ser orientado aos modos de falha com SEVERIDADE mais elevada, levando em consideração que, quando a
severidade for 9 ou 10, é obrigatória a tomada de ação sobre o respectivo modo de falha.
• SEVERIDADE - Avalia o quanto a falha atinge o cliente, o nível de impacto ao cliente. Deverá ser considerado a pontuação mais alta dentro dos critérios.
CRITÉRIO: SEVERIDADE DO EFEITO NO PRODUTO (EFEITO NO CLIENTE) CLASSIFICAÇÃO CRITÉRIO: SEVERIDADE DO EFEITO NO PROCESSO (EFEITO NA FABRICAÇÃO)
Modo de falha afeta a operação segura do veículo e/ou envolve Falha em Falha em Perigoso sem aviso - Índice de gravidade muito alto quando o
NC com regulamentação governamental, sem aviso prévio. atender a 10 atender a modo de falha potencial afeta a segurança sem aviso prévio
Requisitos de Requisitos de
Modo de falha afeta a operação segura do veículo e/ou envolve Segurança e/ou Segurança e/ou Perigoso com aviso - Índice de gravidade muito alto quando o
NC com regulamentação governamental, com aviso prévio. Regulatórios
9 Regulatórios modo de falha potencial afeta a segurança com aviso prévio
Perda de função primária (veículo inoperável, não afeta a Interrupção Perigoso com aviso - Índice de gravidade muito alto quando o
operação segura do veículo).
Perda ou
Degradação da
8 Maior modo de falha potencial afeta a segurança com aviso prévio
Degradação da função primária (veículo operável, mas com um Função Interrupção Perigoso sem aviso - Índice de gravidade muito alto quando o
nível reduzido de desempenho). Primária 7 Insignificante modo de falha potencial afeta a segurança sem aviso prévio
Perda da função secundária (veículo operável, mas as funções de Perigoso com aviso - Índice de gravidade muito alto quando o
conforto/conveniência estão inoperáveis).
Perda ou
Degradação da
6 Interrupção modo de falha potencial afeta a segurança com aviso prévio
Degradação de função secundária (veículo operável, mas as Função Moderada Perigoso com aviso - Índice de gravidade muito alto quando o
funções de conforto/conveniência estão reduzidas). Secundária 5 modo de falha potencial afeta a segurança com aviso prévio
Aparência ou ruído audível, veículo operável, item não conforme Perigoso sem aviso - Índice de gravidade muito alto quando o
e percebido pela maioria dos clientes (mais de 75%). 4 Interrupção modo de falha potencial afeta a segurança sem aviso prévio
Aparência ou ruído audível, veículo operável, item não conforme Moderada Perigoso com aviso - Índice de gravidade muito alto quando o
e percebido por muitos clientes (mais de 55%). Incômodo 3 modo de falha potencial afeta a segurança com aviso prévio
Aparência ou ruído audível, veículo operável, item não conforme Interrupção Perigoso com aviso - Índice de gravidade muito alto quando o
e percebido por clientes observadores (mais de 25%). 2 Menor modo de falha potencial afeta a segurança com aviso prévio
• OCORRÊNCIA - Avalia a frequência de repetição que a causa da falha possui, quantas vezes ocorre durante um determinado tempo.
10 – ≥ 1 em 10 - Muito alta
9 – 1 em 20 - Alta: falhas persistentes
8 – 1 em 50 - Alta: falhas frequentes
7 – 1 em 100 - Alta: falhas frequentes
6 – 1 em 500 - Moderada: falhas ocasionais
5 – 1 em 2.000 - Moderada: falhas ocasionais
4 – 1 em 10.000 - Moderada: falhas ocasionais
3 – 1 em 100.000 - Baixa: relativamente poucas falhas
2 – 1 em 1.000.000 - Baixa: relativamente poucas falhas
1 – Remota: a falha é eliminada através de controle preventivo
• DETECÇÃO - Avalia a eficácia que o controle do produto ou do processo detecta a causa de falha, ou até previne a causa de falha.
CRITÉRIO
10 – Quase impossível – Nenhuma oportunidade de detecção Nenhum controle de processo. Não se pode detectar, ou não está analisado.
9 – Muito remota – Improvável detectar em qualquer estágio Modo de falha não é facilmente detectável (por exemplo, auditorias aleatórias).
8 – Remota – Detecção do Problema Pós-Processamento Detecção pós-processamento, pelo operador, através de meios visuais/táteis/audíveis.
7 – Muito baixa – Detecção do Problema na Origem Na estação, através de meios visuais/táteis/audíveis ou no pós-processamento, através de medição de atributo.
6 – Baixa – Detecção do Problema Pós-Processamento Pós-processamento, através de medição por variável, ou na estação, através de medição de atributo.
5 – Moderada – Detecção do Problema na Origem Na estação, através de uso de medição por variável, por controles automáticos, ou medição no setup.
4 – Moderadamente alta – Detecção do Problema Pós-Processamento Pós-processamento, por controles automáticos que impedirão o processamento subsequente.
3 – Alta – Detecção do Problema na Origem Na estação, por controles automáticos que impedirão o processamento subsequente.
2 – Muito alta – Detecção do Erro e/ou Prevenção do Problema Na estação, por controles automáticos que impedirão o processamento subsequente.
1 – Quase certa – Detecção não aplicável. Prevenção do Erro. Prevenção do erro como resultado do projeto. À prova de erro pelo projeto do processo/produto.
As ações recomendadas são definidas pelo NPR e têm como objetivo reduzir o risco geral, desde a fabricação do produto ou no decorrer do processo, até a
utilização do produto pelo cliente e, além disso, evitar que o modo de falha venha a ocorrer. Geralmente as ações recomendadas tratam de alterações de
severidade, ocorrência e detecção.
Existem ações que podem ser tomadas para evitar que as ações recomendadas de alteração de severidade, ocorrência e detecção sejam necessárias, como:
• Garantir que os requisitos do projeto sejam atingidos;
• Revisar desenhos e especificações de engenharia;
• Confirmar a incorporação em processos;
• Revisar como foram elaborados FMEAs relacionados ou semelhantes ao atual.
O ideal seria que todas as atividades realizadas durante a elaboração do FMEA possuíssem prazos de início e fim. E uma vez que todas as atividades fossem
realizadas, as avaliações atualizadas para severidade, ocorrência e detecção fossem registradas.
#DICA
As ações recomendadas devem reduzir riscos (CONTROLAR) e evitar que a falha ocorra (CORRIGIR), devem reduzir severidade, ocorrência e
detecção.
RESPONSABILIDADE DA DIREÇÃO
A direção por ser a dona do processo de FMEA, tem a responsabilidade de ao final de toda a elaboração, implementar todos os recursos pensados, garantindo
assim, um processo eficaz de gestão de riscos, incluindo a programação temporal.
Cabe a diretoria também o suporte direto à equipe, através de revisões durante todo o processo, se livrando de barreiras que impeçam o desenvolvimento da
produção e incorporando-o às lições aprendidas.
É muito importante a realização de atividades da gestão da qualidade após o FMEA, como os planos de controle e as ações dos operadores, por exemplo.
#DICA
Como o FMEA é elaborado dentro da sua empresa? Certamente é diferente da maneira com que ele é elaborado dentro de outra empresa.
RESULTADO FINAL
BÔNUS
Com o apoio e patrocínio do QualityManager®, gostaríamos de fazer o mesmo exemplo utilizando para isso a ferramenta on-line de gestão de Qualidade (e
elaboração de FMEA) – QualityManager®.
O Software QualityManager, que é uma solução para web desenvolvida pela Cyber1 do Brasil, com o
objetivo de gerenciar, elaborar e armazenar todos os dados requeridos durante o Planejamento
Avançado da Qualidade do Produto (APQP) e, foi desenvolvido com base nos manuais da AIAG,
Automotive Industry Action Group, traduzidos aqui no Brasil pelo Instituto da Qualidade Automotiva,
o IQA.
Além disso, fornece ferramentas que facilitem o andamento do APQP e o controle da qualidade
durante o desenvolvimento dos produtos e dos processos, como FMEA, Plano de Controle, MSA,
PPAP e CEP, garantindo o atendimento das diretrizes normativas previstas na ISO/TS 16949.
QUALITYMANAGER®
Diferentemente de quando elaboramos o FMEA através de uma planilha, no software QualityManager®, existe um procedimento padrão para esta elaboração,
IDENTIFICAÇÃO DE MODOS DE FALHA POTENCIAL
que pode guiar o processo para a garantia do cumprimento das normas do manual (FMEA – 4ª Edição), seguindo o macroprocesso de Inputs e Outputs.
Brainstorming
Mapa do Processo Ações preventivas
IDENTIFICAÇÃO DE FUNÇÕES, REQUISITOS E ESPECIFICAÇÕES IDENTIFICAÇÃO DO RISCO: NÚMERO DE PRIORIDADE DE RISCO (NPR)
IDENTIFICAÇÃO DE MODOS DE FALHA POTENCIAL GESTÃO DOS MAIORES NPR’S E AÇÕES RECOMENDADAS
QUALITYMANAGER®
Ao efetuar o login no sistema, em sua tela inicial, serão mostrados atalhos para facilitar o acesso ao FMEA.
Uma das opções de acesso rápido, é através do ícone APQP, que redireciona para a listagem de peçasIDENTIFICAÇÃO
cadastradas. EmDEseguida,
MODOSbasta
DE FALHA POTENCIAL
selecionar a opção FMEA
de Processo, e ter acesso ao formulário de elaboração de análise de modos e efeitos de falha.
#DICA
No QualityManager® é OBRIGATÓRIA a ligação entre Fluxograma do Processo, PFMEA e Planos de Controle. Desta forma, ao utilizar o sistema, as
possibilidades de ocorrência de não-conformidade são reduzidas ao máximo.
QUALITYMANAGER®
O objetivo do software é trazer comodidade e facilidade a seus usuários, por isso, uma das principais características é a intuitividade dos formulários que o
sistema oferece. Em se tratando do FMEA, o software separa a elaboração em duas etapas: cabeçalho e formulário.
No Cabeçalho, são realizados os inputs de Identificação do Objetivo do cliente e dos envolvidos no processo.
Por ser um documento vivo, o FMEA deve ser revisado constantemente (ou sempre que necessário).
Com este propósito, o QualityManager® disponibiliza a opção de revisão, onde poderão ser geradas e armazenadas todas as revisões do respectivo FMEA.
QUALITYMANAGER®
Já no formulário, são realizadas os inputs de Identificação de funções, requisitos e especificações, assim como a enumeração dos modos e efeitos de cada falha
e por fim suas causas potenciais.
Ainda no formulário, os outputs também são documentados, através dos campos de Controles Atuais do Projeto, NPR e Ações Recomendadas.
#DICA
Quando o modo de falha atinge condições específicas, o sistema destaca a linha, a fim de facilitar a identificação dos itens mais críticos, isso acontece
quando: I) a SEVERIDADE do modo é 9 ou 10; II) o NPR ultrapassa a nota de corte estabelecida no cadastro do cliente.
QUALITYMANAGER®
Por fim, o sistema gera o relatório em PDF das IDENTIFICAÇÃO DE MODOS DE FALHA POTENCIAL
informações colhidas durante o FMEA.
QUALITYMANAGER®
Um dos diferenciais é que o sistema segue um procedimento padrão, de acordo com as normas ISO sobre a
elaboração do FMEA, e por isso, minimiza qualquer possibilidade de ocorrência de falhas dentro do processo
de identificação e análise das falhas potenciais.
QUALITYMANAGER®
REFERÊNCIAS
• ANÁLISE DE MODO E EFEITO DE FALHA. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2016. Disponível em:
<https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=An%C3%A1lise_de_modo_e_efeito_de_falha&oldid=45233676>. Acesso em: 2 abr. 2016.
• Análise de Modo e Efeitos de Falha Potencial (FMEA). Manual de referência. 4. ed. Primeira Edição, Fevereiro de 1993; Segunda Edição, Fevereiro de 1995;
Terceira Edição, Julho de 2001; Quarta Edição, Junho de 2008. Copyright © 1993,© 1995,© 2001,© 2008 – Chrysler LLC, Ford Motor Company, General
Motors Company.
• APQP. Advanced Product Quality Planning ou Planejamento Avançado da Qualidade do Produto. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Disponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Advance_Product_Quality_Planning. Acesso em: 12 Março 2016.
• AUTOMOTIVE INDUSTRY ACTION GROUP (AIAG). Advanced Product Quality Planning and Control Plan, 2ª edição, 2008. EUA.
• Failure mode, effects, and criticality analysis. (2015, December 1). In Wikipedia, The Free Encyclopedia. Retrieved 16:29, December 1, 2015,
from https://en.wikipedia.org/w/index.php?title=Failure_mode,_effects,_and_criticality_analysis&oldid=693287304
• IEC 812 – Analysis Techniques System Reliability Procedure for Failure Mode and Effects Analysis (FMEA)
• IQA - INSTITUTO DA QUALIDADE AUTOMOTIVA. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto (APQP) e Plano de Controle Manual de referência. 2 ed.
Michigan: AIAG, 2008.
• PALADY, P. FMEA: análise dos modos de falha e efeito: prevendo e prevenindo problemas antes que ocorram. 3. ed. São Paulo: IMAM, 2004.
• Procedures for Performing a Failure Mode, Effects and Criticality Analysis. U.S. Department of Defense. 1949. MIL–P–1629.
• QUALITYMANAGER®, Software. Software para gestão da qualidade. Disponível em www.qualitymanafer.com.br, 2016.
• RIBEIRO, Domingos José, Metodologia 2E2S, uma análise crítica do ciclo de vida de um software: Contribuição para a sustentabilidade dos negócios.
Disponível em http://www.2e2smodel.com, São Paulo, 2016.
AUTORES
DOMINGOS J. RIBEIRO
Engenheiro Civil com Master em Engenharia da Qualidade pela USP, Pós-graduado em Pericias em Engenharia, Pós-graduado em Pericia Forense.
ribeiro@domingos.eng.br