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SALAS DE AULA: O VALOR DE UM PROJETO DE EDIFICAÇÃO ADEQUADO

Cláudia Rocha Rapuano Guidalli, Arq., Wilson Jesuz da Cunha Silveira, Dr.
Email:clauguidalli@gmail.com

Palavras-chave: arquitetura, salas de aula, processo aprendizagem.

Este estudo apresenta uma revisão bibliográfica que aborda conceitos sobre educação para o séc. XXI, espaço
vazio, espacialidade, espaço construído, relação entre o ambiente, o indivíduo e comportamento,
demonstrando a contribuição do espaço físico da sala de aula no processo do aprendizado. O objetivo é avivar
a arquitetura como disciplina transdisciplinar, através do contexto atual de lugar como contribuidor nos
processos de desenvolvimento do indivíduo e de suas atividades, tornando esse conhecimento relevante para
futuros projetos de edificação.

Keywords: architecture, classroom, learning process.

This study presents a literature review that addresses concepts of education for the XXI century; emptiness,
spatiality, building space, the relationship between the environment and individual behavior; learning process,
demonstrating the contribution of the physical space of the classroom in learning process. The goal is to
enliven the architecture as a discipline, disciplinary, through the current context of place as a contributor in
the development processes of individuals and their activities, making such knowledge relevant to future
building projects.

1. INTRODUÇÃO As salas de aula destinam-se a dar suporte às


necessidades do processo de formação, bem como o
Ao analisar o contexto histórico da educação, verifica- meio de implementação deste processo.
se que se iniciou uma transformação no ensino, onde
surgem novas formas de ensinar, um novo paradigma Os ambientes precisam ser projetados e organizados de
de mercado de trabalho, e um novo aspecto a ser forma a contribuir com o desenvolvimento e qualidade
considerado no processo de formação. A tecnologia do ensino e do aluno. A relação do indivíduo com o seu
inova as formas de apresentação de aula; do mercado ambiente necessita ser analisada, uma vez que através
de trabalho surgem novas exigências como habilidade e dela definem-se os comportamentos humanos.
atitude do futuro profissional. Devido a estes fatos, o
desenvolvimento pessoal e o comportamento do A variedade de estilos de aprendizagem exige que o
indivíduo, passam a ocupar lugar de destaque no local destinado a aula seja flexível, estimulante, atrativo
processo de capacitação de novos profissionais. e versátil, atendendo não somente as novas exigências
do ensino, como também as necessidades, expectativas
Parte da capacitação de um profissional acontece nas e aspirações dos alunos.
salas de aula, local que precisa estar adequado para
poder contribuir efetivamente com a aprendizagem. No 2. REFERENCIAL TEÓRICO
entanto, ainda se presencia, nos espaços do ensino
superior, uma predominância do modelo tradicional de 2.1Educação para o século XXI
ensino, no qual o professor atua como detentor e
transmissor de conhecimento, e o aluno tem uma Jacques Delors coordenou um relatório para a
participação passiva no contexto da aula. UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação
para o Século XXI. Este documento teve como objetivo
No novo contexto de ensino que emerge, o modelo é analisar as transformações que deverão ocorrer na
colaborativo e construtivista, onde há a interação entre educação, com novos processos de aprendizagem, que
vários grupos de trabalhos e de pesquisa, no qual o visam orientar e selecionar o volume de informação
aluno se torna um ser ativo dentro do contexto da aula e disponíveis nos meios de comunicação.
o professor assume o papel de mediador e orientador do O relatório organiza a educação sobre quatro pilares:
processo educativo de aprendizagem. 1. aprender a conhecer: adquirir instrumentos da
compreensão;
2. aprender a fazer: poder agir sobre o meio que o evento fazendo lugares. O espaço arquitetônico é a
envolve; espacialização do desejo.
3. aprender a viver juntos: participar e cooperar com os
Para Zevi (1996) a definição mais precisa que se pode
outros em todas as atividades humanas;
dar atualmente da arquitetura é a que tem em conta o
4. aprender a ser: via essencial que integra as três
espaço interior. A arquitetura bela será a arquitetura
precedentes.
que tem um espaço interior que atrai, eleva, subjuga
espiritualmente; a arquitetura feia será aquela que tem
O documento, afirma, que em regra geral, o modelo de
um espaço interior que aborrece e repele.
ensino formal orienta-se, quando não exclusivamente,
para o “aprender a conhecer” e, em menor escala, para
2.3 Espacialidade e Espaço Construído
“o aprender a fazer”.
Para a Comissão cada um dos "quatro pilares do O espaço construído é a concretização de um projeto de
conhecimento" deve ser objeto de atenção igual por edificação, quando este se torna um objeto edificado,
parte do ensino estruturado, a fim de que a educação presente no mundo, com funções práticas e estruturado
apareça como uma experiência global a levar a cabo ao em técnicas construtivas. Para Malard (2006) a gênese
longo de toda a vida, no plano cognitivo e no prático, do espaço arquitetônico decorre da espacialidade
para o indivíduo enquanto pessoa e membro da inerente ao ser humano: a existência humana tem uma
sociedade. dimensão espacial que é parte da própria experiência do
homem no mundo, pois todas as ações humanas
2.2 Vazio ocorrem no espaço.

A visão mecanicista sobre o vazio é uma interpretação A espacialidade é parte integrante da natureza do ser. O
física, apenas um espaço dimensionado para ser ser é espacial. Sendo assim o espaço não é apenas
preenchido pela atividade humana, enquanto que na funcional, racional ou simbólico. Sendo existencial, ele
visão holística o vazio é pleno de vida, cheio de é tudo isso, uma vez que incorpora as necessidades,
significado e, possui grande valor, pois é no vazio, que expectativas e desejos que fazem parte da existência
se vive. Okamoto (2002), relata que costuma-se humana. Malard (2006) afirma que certamente a
entender o espaço como vazio, ou como ausência de origem da arquitetura está na intenção, desejo, corpo e
matéria, e o movimento, como algo separado de sua evento fazendo lugares. O espaço arquitetônico é a
existência no espaço. Afirma, ainda, que no espaço espacialização do desejo.
entre as coisas é que se movimenta, atua-se, e vive-se.
Esse espaço, com sua significação, sua importância e O espaço vivido é o espaço da experiência no mundo,
valor a ele atribuído, conduz à ação e é nele que se são os espaços que fazem as pessoas felizes, ansiosas,
realizam todas as atividades. tristes ou alegres, que trouxeram recompensas ou
sofrimentos, que engrandeceram ou castigaram.
O habitar transcende o valor de “ocupar residência”, é Quando se defronta com tais espaços, ou espaço que
condição essencial humana. Habitar é habitar o mundo, remetem a estes, experimenta-se estas sensações, com
o existir, o ser no mundo, anterior ao surgimento da isso, diz-se que esses espaços são significativos.
arquitetura. O espaço construído é uma resposta a nosso (MALARD, 2006)
habitar.
O espaço não representa somente o lugar de Para Liben (1991, apud Imai e Duarte, 2007), o fato dos
realizações, de elementos construídos e organizados. O indivíduos terem um desenvolvimento físico,
vazio atua como um campo de possibilidades prestes a emocional e cognitivo no decorrer de suas vidas, indica
se concretizar, por corresponder a um lugar do “não que as suas experiências possuem uma grande
realizado”. importância tanto no conhecimento do ambiente real
quanto no desenvolvimento de conceitos abstratos da
A espacialidade é parte integrante da natureza do ser. O espacialidade.
ser é espacial. Sendo assim o espaço não é apenas
funcional, racional ou simbólico. Sendo existencial, ele A importância do espaço construído é mostrada por
é tudo isso, uma vez que incorpora as necessidades, Moser (1998) ao afirmar que o descontentamento do
expectativas e desejos que fazem parte da existência indivíduo com seu ambiente pode facilitar a emergência
humana. Malard (2006) afirma que certamente a de certas doenças, sejam mentais ou físicas.
origem da arquitetura está na intenção, desejo, corpo e
2.4 Relação Ambiente, Indivíduo, Comportamento Uma situação de conflito entre elemento espacial
(forma física) e atividade humana pode ter origem no
A Psicologia Ambiental estuda a transação entre modo como o meio-ambiente é apreendido, pelas suas
indivíduos e seus ambientes físicos. Nestas transações, formas sociais, de modo contraditório, em um conflito
os indivíduos mudam o ambiente e seu comportamento de percepção.
é mudado pelo ambiente. Psicologia Ambiental inclui a
pesquisa e a prática direcionadas para o fazer de 2.5 Ambiente Construído e Aprendizagem
construções mais humanas e para melhoria do
relacionamento com o meio-ambiente natural. A Psicologia Ambiental tem um caráter
(GIFFORD,2007) transcisciplinar, e um dos principais objetos de estudo,
é a avaliação do ambiente construído durante o
Segundo Lee (1977) da mesma forma que o ambiente processo de sua ocupação, a interrelação entre
construído pode ter uma significativa influência no ambiente e comportamento. Como interrelação,
comportamento, nas percepções e nas emoções de um entende-se, relação recíproca, tanto o ambiente
indivíduo, ou grupo de indivíduos, modelando sua influencia o comportamento, como o comportamento
personalidade, as pessoas possuem instrumentos para influencia o ambiente.
modelar o ambiente construído e, de maneira cíclica,
interagir nesse processo. As coisas somente podem Para Holanda e Kohlsdorf (1995), a arquitetura precisa
efetivamente ser algo se estiverem em algum lugar. se tornar uma família de relações com as coisas, mais
precisamente, de certas relações do indivíduo com o
Os indivíduos se comportam diferentemente espaço. Em tais relações, os indivíduos procuram
dependendo do espaço em que estão. Quando estão satisfazer as expectativas que tem com o espaço,
num espaço restrito, pequeno, atuam de maneira expectativas que supostamente têm algo em comum na
diferente de seus modos de agir em um espaço amplo. medida que justificam uma profissão para lidar com
A avaliação e percepção que se tem do espaço também elas e um correspondente campo de conhecimento,
influenciam na maneira de atuação; a interação difere ambos mutantes ao longo do tempo.
de acordo com o local. A história residencial de um
indivíduo faz com que ele construa uma identidade Sendo a atuação das atividades humanas, grande parte,
residencial que vai influenciar a sua percepção e a sua executadas em ambientes construídos, Figueiredo e
avaliação da sua residência atual. (MOSER, 1998) Mont’Alvão (2004) citam que é preciso existir, por
parte dos profissionais, preocupação em proporcionar
Segundo Corraliza (2000), um dos processos mais condições ambientais favoráveis, ou seja, que atendam
relevantes da interação indivíduo-ambiente está às necessidades de seus usuários nos níveis fisiológico
constituído por aquele que, através do qual, o espaço e simbólico, ao exercerem impactos positivos sobre os
físico se converte em espaço significativo para o mesmos, melhor desempenho e maior produtividade.
indivíduo.
A interrelação ambiente/aprendizagem pode ser
positiva, no sentido de contribuir com o
Existem vários estudos e materiais sobre a criatividade,
desenvolvimento e aprendizado do indivíduo, como
que demonstram que através das relações afetivas do
pode ser negativa. Essa avaliação é realizada com a
ser humano e o ambiente desde o início da vida, ocorre
identificação das condições dos elementos físicos e não
o desenvolvimento do sentimento de segurança pessoal
físicos do local da sala de aula.
que ancora o estado de relaxamento, que é fundamental
à possibilidade de emergência do impulso criador.
O espaço construído é tal qual um equipamento para ser
WINNICOTT (apud Sakamoto,2000)
utilizado; é essencialmente para ser habitado pelo
indivíduo. As situações de conflito ocorrem quando
Conforme Rabinovich (2004), tornar próprio é
algum elemento espacial, necessário para a realização
demarcar o espaço; e o si próprio é este espaço,
de um evento, está ausente ou em mau estado, afetando
demarcado, internalizado. A natureza corporal do self
algum atributo de habitabilidade. LEVINAS, SOUZA
se correlaciona, portanto, com a materialidade e
(apud Campos e Ferreira, 2000)
espacialidade do ambiente. A autonomia pode ser vista
como uma apropriação e internalização dos espaços
Definindo o comportamento humano como o conjunto
percorridos pelo corpo/sujeito, onde o próprio
de reações de um sistema dinâmico em face às
movimento instrui o sistema nervoso.
interações e realimentações propiciadas pelo meio que
está inserido. O espaço construído destinado aos ser favorável ou desfavorável para: a integração de
propósitos educacionais exerce sua mais potente alunos e professor; envolvimento e participação do
contribuição sobre o comportamento de um modo aluno; atenção dos alunos; comunicação visual e
indireto, promovendo formas particulares de auditiva em atividades interativas; e aplicação de
organização social. Em nenhum outro local isso é mais metodologias de aprendizado baseadas em trabalho de
evidente, pois o modo como se age sobre o ambiente e equipe.
percebe-se as consequências das ações, são decisivas
para o aprender a conviver e aprender a
ser.(MATAI,2006)

Weinstein(apud Gifford, 2002) afirma que os efeitos do


espaço físico sobre o aprendizado devem ser analisados
sob quatro dimensões: o próprio aprendizado,
sentimentos com relação ao aprendizado, o
comportamento social relacionado ao aprendizado e
estresse do aprendizado. A Psicologia Ambiental
utiliza-se de quatro premissas referentes ao aprendizado
e ao ambiente físico.

Premissas de Weinstein
– Ambiente físico e aprendizagem:

Ø O arranjo físico não influi diretamente, mas Foto 01 – Estudantes em Sala de Aula. Por Elza Fiúza
pode tanto facilitar como dificultar o
aprendizado de forma simbólica e direcionada. Na foto 01, o leiaute é de um arranjo em fileiras,
Por exemplo: ruídos excessivos interferem na favorável a uma aula expositiva. Este arranjo dificulta a
atenção da classe e se a classe está mal interação dos estudantes dos extremos da sala; favorece
organizada, pode repassar aos aprendizes a apenas um setor da sala ( o mais próximo do quadro-
impressão de que o professor e a escola não negro); impede metodologias que trabalhem com
estão preocupados com o seu progresso; equipes.

Ø Os efeitos dos arranjos físicos sobre o


aprendizado não são universais, mas são
regulados pelo contexto social e do programa
acadêmico;

Ø Não existe o melhor arranjo físico para o


aprendizado. Os melhores arranjos são aqueles
coerentes com o conteúdo programático do que
está sendo aprendido, com os objetivos da
classe e com as características dos aprendizes;

Ø O aprendizado é maximizado quando o arranjo


físico é considerado de forma tão cuidadosa
quanto outros aspectos da situação do
aprendizado, como a habilidade do professor e
o currículo do curso. Foto 02 – Sala de Aula. Por Jarba Under

2.6 Leiaute de salas de aula Na foto 02, o arranjo em U, permite maior participação
entre os alunos, metodologias mais dinâmicas, caso o
O leiaute das salas de aula, o arranjo do mobiliário, mobiliário fosse menos limitador. Porém os alunos que
influencia os usuários, tanto o professor quanto ao sentam nos cantos têm a integração prejudicada,
aluno. Forma uma dimensão simbólica que tanto pode podendo criar um “grupinho” dentro do grupo da aula.
sociedade. Ser consciente deste aspecto projetual
significará apoiar a vida em todos os seus níveis.

4. REFERÊNCIAS

CAMPOS, P.M.E.S., FERREIRA, R.C. Imagem


Mental e Representação Social na Arquitetura:
investigação conceitual a partir de um estudo de
caso. Rio V.D., Duarte C.R., Rheingantz P.A. (org.)
Projeto do Lugar. Coleção PROARQ,-RJ, 2002.
CORRALIZA, J.A. Emoción y Ambiente. Aragonés
J.I., Américo M.(org.) Psicología Ambiental. Editora
Pirâmide, Madrid, 2000.
DELORS, J., EUFRAZIO, J.C. Educação Um tesouro
a descobrir: relatório para a UNESCO da Comissão
Internacional. Ed.Cortez, São Paulo, 1998.
Foto 03 – Fonte: Learning Spaces Book
FIGUEIREDO, J., MONT’ALVÃO, C. A Ergonomia
Ambiental no Processo de Composição Cromática
No leiaute apresentado na foto 03, o arranjo circular,
de Locais de Trabalho de Escritório. Moraes A.(org.)
permite uma interação global, com o professor
Ergodesign do Ambiente Construído e Habitado:
integrado. Permite uma metodologia de aula dinâmica.
Ambiente Urbano, Ambiente Público, Ambiente
Laboral. Rio de Janeiro, 2004.
3. CONCLUSÃO
GIFFORD, R., Environmental Psychology, principles
and pratice. Ed.Optimal Bokks, Canadá, 2007.
Após a revisão bibliográfica das pesquisas científicas
HOLANDA, F., KOHLSDORF, G. Arquitetura como
que contém rigor metodológico, apresentadas neste
Situação Relacional. O texto é desenvolvimento do
estudo, verificou-se a relação da subjetividade dos
trabalho “sobre conceito da arquitetura”. Anais do
espaços construídos com os mais diversos e insuspeitos
Seminário Nacional – O Estudo da História na
do agir humano.
Formação do Arquiteto. São Paulo: FAUSP/FAPESP,
1995, p. 196-203.
Emerge nesse novo enfoque, o potencial do ambiente
LEE, T., Psicologia e Meio Ambiente. Ed. Zahar, Rio
construído, visto que, o ambiente, ao proporcionar uma
de Janeiro, 1977.
experiência enriquecedora, possibilita desenvolver no
MALARD, M.L. As Aparências em Arquitetura.
indivíduo a busca pela melhor adequação e equilíbrio
Editora UFMG, Belo Horizonte, 2006.
nos demais ambientes em que atua.
MATAI, P.H.L.S., MATAI, S. Ensino Cooperativo:
Espaço Físico. Anais do XXXIV Congresso Brasileiro
Conclui-se a urgência da comunicação entre diversas
de Ensino de Engenharia. Passo Fundo,2006.
áreas, dando espaço à transdisciplinaridade. A
Disponível em:
arquitetura precisa atuar incorporando a interrelação
http://www.dee.ufma.br/~fsouza/anais/arquivos/1_113_
ambiente/usuário de forma holística. Onde o ambiente
769.pdf Acessado em maio de 2010.
projetado e criado tem participação no
MOSER, G. Psicologia Ambiental¹. Estudos de
desenvolvimento do ser humano.
Psicologia (Natal) vol.3 no.1, Natal jan/june 1998.
Scielo Brasil. Disponível em:
No campo educacional, verificou-se a relevância dos
http://www.scielo.br/pdf/epsic/v3n1/a08v03n1.pdf
locais de ensino para o processo de aprendizagem,
Acesso em maio de 2010.
indicando quanto esses ambientes podem facilitar ou
OKAMOTO, J. Percepção Ambiental e
dificultar o processo.
Comportamento. Visão Holística da Percepção
Ambiental na Arquitetura e na Comunicação. São
Os estudos até agora realizados abrem um amplo
Paulo: Editora Mackenzie, 2002.
campo de pesquisa, e estabelecem um vínculo de
RABINOVICH, E.P. Barra Funda, São Paulo: As
responsabilidade dos profissionais de projeto de
Transformações na Vida das Crianças e na Cidade –
edificação, com o surgimento de uma nova concepção.
um estudo de caso. Günther H., Pinheiro J.Q., Guzzo
Com a contribuição destes ambientes no processo de
R.S.L.(org.) Psicologia Ambiental.Entendendo
desenvolvimento do indivíduo e, consequentemente, da
Relações do Homem com seu Ambiente. Alínea
Editora,Campinas-SP, 2004.
SAKAMOTO, C.K. Criatividade: Uma Visão
Integradora. Psicologia: Teoria e Prática 2000,2(1),
p.50-58.
ZEVI, B. Saber ver a Arquitetura. Editora Wmf
Martins Fontes, São Paulo, 1996.

FOTOS

Foto 01 – Estudantes em Sala de Aula. Fonte: Elza


Fiúza. Disponível em:
http://jangadeiroonline.com.br/nacional/redacoes-do-
enem-vao-ser-corrigidas-por-28-mil-professores-
359381 Acesso em maio de 2010.
Foto 02 – Sala de Aula. Fonte: Jarba Under.
Disponível em:
http://jarbacunha.wordpress.com/2008/06/05/nossa-
sala-de-aula/ Acesso em maio de 2010.
Foto 03 – Fonte: Learning Spaces Book.Disponível
em: http://net.educause/ir/library/pdf/PUB7102.pdf
Acessado em maio de 2010.

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