Loucura: Conceitos históricos

Diversos sintomas existem e são identificados de diversas formas, como quadros clínicos, que
hoje em dias temos como exemplo: Anorexia, neurose, síndrome de pânico, distúrbio
obsessivo compulsivo e etc., mas nem sempre foi assim...

Na idade média os distúrbios mentais eram vistos como possessão demoníaca, distúrbios
geralmente condicionados às mulheres.

No período renascentista (séculos 14 a 16) o indivíduo considerado louco vivia recluso,

expulso das cidades, a loucura era considerada um desvio moral, eram raros os casos de
tratamentos, alguns eram feitos pelos procedimentos como banhos e sangrias.

Nos séculos seguintes (17 e 18) o conceito de loucura ainda não era “médico” e sim uma “lei
moral” geralmente era essa a percepção que a igreja ou família tinham sobre o indivíduo. Só no
final do século 17 foi criado o primeiro Hospital Geral, como era chamado, onde todos aqueles
que não eram “normais” fossem internados: Feiticeiros, Libertinos, Doentes Venéreos (doenças
sexuais) e etc.. Nesse período, iniciava uma busca para construir um conhecimento médico
para a loucura, contudo a medicina da época ainda não conseguia chegar a tal conclusão.

Na segunda metade do século 18 e século 19 começaram as abordagens e reflexões filosóficas

em torno da loucura, situando-a como algo que ocorre no interior do próprio homem e então
se criou instituições destinadas exclusivamente aos doentes mentais: O Asilo ou Hospício
juntamente com a medicação. A ação dos médicos era moral e social, sua função estava
voltada para a normatização do louco que agora, era capaz de se recuperar. Abria-se o caminho
para o surgimento da Psiquiatria.

Psiquiatria Clássica

Na Psiquiatria clássica eram considerados os sintomas da loucura como distúrbios orgânicos

(fisiológico e cerebral) referia-se a alguma lesão de natureza anatômica ou distúrbio fisiológico
cerebral, e, portanto eram tratados com medicamentos, produtos químicos ou ainda o
eletrochoque nos casos mais graves assim como a internação do paciente.