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RIO DE JANEIRO
05/2017
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
ENGENHARIA ELÉTRICA
RIO DE JANEIRO
05/2017
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus em primeiro lugar, porque sem Ele eu nada poderia fazer.
Agradeço minha mãe, Maria de Fátima Fernandes dos Santos que não mede
esforços para me ajudar.
RESUMO
Este tipo de geração de energia vem em uma crescente ao longo dos últimos
anos diminuindo o seu custo de produção e aumentando sua eficiência,
fazendo com que esta, esteja compatível ou superior a outros métodos de
geração de energia elétrica.
No Brasil, 1m² recebe em média 150 KWh de energia solar por mês,
equivalente ao consumo médio de uma família. (Portal Solar, 2014)
Com base nestes dados, será feito um estudo de caso para implantação deste
sistema de geração de energia renovável em um condomínio Residencial a fim
de identificar sua viabilidade, eficiência e seu retorno financeiro.
ABSTRACT
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................... 13
1.1 HISTÓRIA DA ENERGIA FOTOVOLTÁICA ...................................... 13
1.2 DEFINIÇÃO DE ENERGIA FOTOVOLTÁICA .................................... 15
1.3 OBJETIVO .......................................................................................... 16
1.4 METODOLOGIA DA MONOGRAFIA ................................................. 16
2. GERAÇÃO DE ENERGIA FOTOVOLTÁICA ............................................ 17
2.1 MÉTODOS DE GERAÇÃO DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA ...... 17
2.2 MÉTODOS DE GERAÇÃO ON-GRID........................................................ 18
2.3 MÉTODOS DE GERAÇÃO OFF-GRID ...................................................... 19
2.4 NORMAS PARA A UTILIZAÇÃO DA ENERGIA FOTOVOLTAICA ......... 20
2.5 INTERAÇÃO COM A CONCESSIONÁRIA ............................................... 22
2.6 APLICAÇÃO DO PROCESSO DE GERAÇÃO ......................................... 24
3. RAZÕES PARA A IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA FOTOVOLTÁICO ..... 25
3.1 CLIMA DA LOCALIDADE ESTUDADA..................................................... 27
3.2 TIPOS DE EQUIPAMENTOS UTILIZADOS .............................................. 29
3.3 CALCULOS DE DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA FOTOVOLTAICO 36
3.4 APLICAÇÃO DOS CÁLCULOS DE DIMENSIONAMENTO. ..................... 39
3.5 CUSTOS DA INSTALAÇÃO ...................................................................... 49
4 ANÁLISE DO RETORNO FINANCEIRO ..................................................... 49
5 CONCLUSÃO .............................................................................................. 50
5.1 Recomendações ....................................................................................... 51
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 52
9
TABELAS
Tabela 1- Vantagens e desvantagens do sistema On-Grid .............................. 19
Tabela 2 - Vantagens e desvantagens do Sistema Off-Grid. ........................... 20
Tabela 3 - Principais mecanismos de incentivo................................................ 21
Tabela 4 – Custo médio de uma instalação ..................................................... 22
Tabela 5 – Interação com a Concessionária .................................................... 23
Tabela 6 – Índice de Temperatura ao longo do ano. ........................................ 28
Tabela 7 – Módulos típicos de sistemas OFF-Grid e ON-Grid ......................... 29
Tabela 8 - Investimento Total ........................................................................... 49
10
ÍNDICE DE FIGURAS
ÍNDICE DE SIGLAS
A Ampère
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
AC Corrente Alternada (AlternateCurrent)
ACL Ambiente de contratação livre
ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica
BT Baixa Tensão
CAMEX Câmara de comercio exterior
CCEE Câmara de comercialização de energia elétrica
CEPEL Centro de pesquisas de energia elétrica
CGH Central geradora hidrelétrica
CO2 Dióxido de carbono
COFINS Contribuição para o financiamento da seguridade social
CONFAZ Conselho nacional de política fazendária
CRESESB Centro de Referência para Energia Solar e Eólica Sergio de Salvo
Brito
DC Corrente Contínua (DirectCurrent)
DOU Diário oficial da união
DPS Dispositivo de Proteção contra Surtos
EPE Empresa de Pesquisas Energéticas
FGTS Fundo de garantia do tempo de serviço
GEE Gases de efeito estufa
GW Giga watt
ICMS Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
INMETRO Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
IPCA Índice nacional de preços ao consumidor amplo
IPCC Painel intergovernamental sobre mudanças climáticas
IPI Imposto sobre produto industrializado
IPTU Imposto predial e territorial urbano
kW Quilo watt
MCTI Ministério da ciência, tecnologia e inovação
MDL Mecanismo de desenvolvimento limpo mm² Milímetro quadrado
MME Ministério de minas e energia 14
12
1. INTRODUÇÃO
De acordo com (Portal Solar, 2014), cada vez mais o assunto do
momento na população mundial é sobre meio ambiente e a utilização correta
dos recursos naturais, não tínhamos a preocupação com a escassez destes
recursos, porém de tempos para cá, a população mundial tem se
conscientizado a respeito do assunto e tem buscado novos meios de geração
de energia, um dos meios mais eficientes encontrados é o de geração de
energia através de painéis fotovoltaicos.
Segundo (Portal Solar, 2014), a energia solar vem com uma fonte de
energia renovável para ajudar a diminuir o grave problema que enfrentamos
com a escassez de recursos naturais, essa instalação de placas solares
fotovoltaicas tem como objetivo a redução dos gastos com energia Elétrica em
longo prazo e consequentemente contribuir com a sustentabilidade.
Muita das coisas que fazemos hoje com naturalidade, como ascender
um fogão, por exemplo, era feito através de luz solar, ao passar do tempo o ser
humano passou a observar mais os efeitos e benefícios que a luz solar poderia
trazer ao avanço da tecnologia, até que em 1839, Alexandre Edmond fez seu
primeiro experimento com célula fotovoltaica, sendo o primeiro a conseguir a
gerar energia através da luz solar (EPE, 2007).
1.3 OBJETIVO
De acordo com (ANEEL, 2012), existe uma resolução normativa que dita
algumas regras para a utilização do sistema On-Grid, esta resolução de N°482
diz que para sistemas de microgeração que produzem até 100 KW existe um
sistema de compensação de energia elétrica, no qual o sistema de
microgeração instalada conectada a rede compense o consumo de energia
elétrica ativa.
De mesmo modo para o sistema de minigeração que produz de 100KW
até 1MW, é concedida através de empréstimo gratuito a concessionária local e
posteriormente compensada com o consumo de energia elétrica ativa da
mesma unidade ou de outra unidade de mesma titularidade, no entanto que
seja a mesma concessionária fornecedora.
De acordo com o Projeto de Lei 4332/201626: dispõe sobre o programa
de incentivo ao uso de energia solar e de outras fontes renováveis em
edificações multifamiliares, comerciais ou mistas e unifamiliares em
condomínios horizontais ou verticais e dá outras providências.
21
do sistema solar, o clima na cidade é tropical, o mês mais quente do ano chega
a temperatura média de 26,3°C.
Ao longo do ano, o mês que registra a menor média de temperatura é
Julho com 20.2°C. Vejamos a Tabela 6 a seguir.
No momento da geração da en
energia,
rgia, a fonte pode obter variação devido
a momentos em que as placas ficam sobre sombras que ocorrem durante o
dia, estes sombreamentos podem causar algumas interrupções no circuito,
para que isso não ocorra, este sistema possui diodos diretamente polarizados
polariz
que dão nome de diodos By-pass.
By pass. Sua função basicamente é de impedir que o
módulo funcione em momentos em que a corrente está circulando no sentido
contrário, ou nos momentos em que não está gerando energia devido a
algumas adversidades, caso contrário
contrário,, de acordo com a (Solarize, 2016)
poderia gerar aquecimento do módulo e possivelmente a queima.
Lembrando que a geração de energia do módulo fotovoltaico está
inversamente proporcional a quantidade de calor recebida, podendo ter uma
perda em média de 0,45%
0,45% / C°.
O módulo selecionado para o projeto será o Canadian CSI CS6P-265P
CS6P 265P
conforme a Figura 7.
Série
Paralelo
Série-Paralelo
Inversor
Caixa de Conexão
Conectores
( )
=
Equação 1
Fonte: CRESESB, 2014
Onde:
37
HSPma = Média Diária anual das HSP incidente no plano do painel (h);
HSP
KWh
h [ ]
m2
HSP = KW
dia [ 2]
m
Equação 2
Fonte: CRESESB, 2014
=
Equação 3
Fonte: CRESESB, 2014
Onde:
Onde:
1
Ilhamento é a alimentação contínua na falta de tensão da rede.
40
2
Condomínio localizado em Duque de Caxias
42
3
http://www.cresesb.cepel.br/index.php?section=sundata
43
= => , h
,
( )
,
= = ,
,
Com os valores de potência do sistema,já podemos dimensionar nossos
módulos fotovoltaicos.
Para isto, nos basearemos na lista do (Inmetro, ) para escolhermos
nosso módulo, devemos considerar a alta credibilidade no mercado.
Para um módulo com garantia de 10 anos, garantia de 25 anos para
perda de eficiência em mais de 20%, De acordo com (Neosolar, 2016) o
módulo Canadian CSI CS6P-265P uma eficiência de 16,47% com o registro no
INMETRO com o número 000581/2016.
Este módulo tem capacidade de geração de 265W, então, para que
possa atender a carga da residência que é de 1600W, serão necessários 7
módulos fotovoltaicos com tensão de cada módulo de 30,6V.
A carga total produzida pela módulo será de 1855W. Vejamos na Figura
20 as características técnicas.
45
= = ,
= , , = ,
Determinamos a seção do condutor através da Equação 5.
=
Equação 5
Fonte: (CRESESB, 2016)
Onde:
,
= = , ²
, ,
4
Análise de retorno do investimento
50
5 CONCLUSÃO
5.1 Recomendações
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Acesso em 12/11/2017